segunda-feira, 2 de maio de 2011

HOMENAGEM: Faleceu um amigo! P. Aquilino Pereira 02 Maio 2011 Sobradelo da Goma

NA CASA DO BENFICA: P. Aquilino a convite de Quelhas benze a casa!
Fiquei exausto. Era um grande amigo que tinha na minha vida... EU senti tudo! No dia que lhe amputaram a perna, falei com o jornalista José Abílio Coelho e, ele disse-me: - João, amputaram a perna ao seu amigo. - Qual? - P. Aquilino Pereira. Respondi; Falei com ele esta semana, nada levava a querer tal coisa! Hoje liguei ao meu amigo Peixoto que está de férias em Portugal! Tal como o Zé, disse-me: O teu amigo faleceu. Pensei para meus botões, foi o P. Aquilino Pereira... E certo, o Peixoto confirmou-me a triste notícia. Cheguei ao PC e depara com a primeira coisa no ecrã na minha frente, o VÍDEO que EU fiz no Verão e, que lhe dedico de coração a meu amigo e respeitado Reverendo Padre Aquilino Pereira. Tinha tudo pensado para lhe fazer uma entrevista nas férias como Padre, como Homem e como Escritor, andei lentamente demais, é tarde, fica este vídeo para lembrança e algumas fotos... Sabem quem escolheu a foto do meu segundo livro? Foi o amigo Aquilino Pereira! Pensei tê-lo também comigo no evento cultural no Verão, à semelhança como o teve noutro evento cultural anterior. P. Aquilino Pereira marcou a minha vida e, da minha família, foi desde muito novo, digo mesmo, desde sempre que tive afecto aquele homem, (embora muitos não gostassem dele!) Baptizou-me e fez outras acções religiosas a minhas filhas. P. Aquilino, desde cedo, (de sempre) adquiriu confiança e amizade para comigo, desde a catequese, confissões, Comunhão Solene, Crisma e, passeios por esse Portugal fora, (devo a ele muitos locais que conheci) desde o Minho ao Algarve. Tanto é que a nossa amizade levou a que o Sr. Padre Aquilino Pereira em Homilia em plena missa de Domingo em 2006, falou aos seus paroquianos do autor Quelhas e do primeiro livro e também do meu avô na passagem da primeira Guerra Mundial em La Lys em França. As três últimas vezes que falamos, foi no funeral do meu Pai, missa do Sétimo Dia, de seguida convidei-o para almoçar com a família e, por último no Verão, quando fiz este lindo vídeo... Devo dizer que o tal telefonema que lhe tinha feito, (as funcionárias do lar sabem que é verdade!) era para fazer a Comunhão Solene e a Crisma às minhas filhas e, ficamos de lhe ligar nesta altura novamente. Mas também senti que algo não estava bem com ele, não desabafou, só sei que quando o chamei demorou pouco tempo, estava com os trabalhadores no Campo e nada levava a querer. Gostaria que sua última morada terrena e, em HOMENAGEM, fosse no jazigo na entrada do cemitério, pois já disse isso publicamente à actual junta de freguesia. Não posso deixar de dizer o seguinte: E, esta vai para a cultura da Póvoa de Lanhoso que, tanto me debati, (embora não seja interessante para o comum dos mortais) Citei entre muitos autores povoenses ou com raízes assentes na vida dos povoense e caso do P. Aquilino Pereira, como autor e escritor, com obra de livro, “Comemoração das Bodas de Ouro Sacerdotais do (P. Aquilino)” (50 anos na Paróquia de Sobradelo da Goma) e tantos artigos nos jornais povoenses que, deveria de ser autor do mês em vivo e não em morto, pois não tinha sentido nenhum, e agora que já não está entre nós, com toda a certeza que não vai apreciar tal virtude!?
O P. Aquilino Pereira nasceu na freguesia de Santa Isabel, concelho de Terras de Bouro, a 9 de Agosto de 1926. Foi ordenado sacerdote no dia 11 de Julho de 1954, na basílica da Póvoa de Varzim. Começou por paroquiar as freguesia de São Miguel do Monte, em Fafe, onde permaneceu dois anos e meio. A 29 de Setembro de 1957 assumiu, como pároco, os destinos de Sobradelo da Goma. Durante estes anos, para além das funções eclesiásticas, assumiu a presidência da Junta de Freguesia durante três mandatos. Entre inúmeras obras, conta-se a reconstrução do salão paroquial e da igreja, a construção da escola primária e de uma capela mortuária, para além da criação de um centro paroquial.
Resta-me dizer que descanse em PAZ.
João Gonçalves “Quelhas”
P. Aquilino para além de um amigo era um cliente na Loja-Inovalar. Sempre me visitava e tomavamos algo num bar ali ao lado!

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