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domingo, 28 de abril de 2019

Assinalou-se 18 anos da queda da Ponte de Entre-Os-Rios


"Portugal continua a ser só Lisboa”

Assinalou-se 18 anos da queda da Ponte de Entre-Os-Rios


“Na edição anterior de Março anunciamos que a 4 de Março assinala-se o 18º aniversário da queda da Ponte Hintze Ribeiro, que ligava Castelo de Paiva a Entre-os-Rios. Para assinalar esta trágica data, o Dr. Paulo Teixeira, Presidente de Câmara na altura, foi entrevistado na NPC Rádio e TV, pelo Alexandre Faria. A frase do dia foi "Portugal continua a ser só Lisboa, REGIONALIZAÇÃO precisa-se já". Como prometida, aqui vai uma pequena descrição na edição do Repórter X, de Abril 2019.”

Quelhas, Director


Paulo Ramalheira Teixeira, Presidente da Câmara Municipal de Castelo de Paiva, aquando da queda da Ponte, esteve à conversa na NPC Rádio e Tv, com o Alexandre Faria.
No fatídico dia 4 de Março de 2001, saiu de casa, por breves instantes, ficou dias sem voltar para junto da mulher e do filho, com apenas 17 dias. Por Castelo de Paiva, passaram vários Ministros, autarcas e população anónima, todos solidários com a tragédia. Morreram 59 pessoas que faziam a travessia da ponte, a maioria de Castelo de Paiva, que não voltou a ser igual. Paulo Ramalheira Teixeira foi processado, o processo foi arquivado, ninguém foi responsabilizado. Da morte de 59 pessoas resultou a demissão do Ministro do Equipamento Social da altura, Jorge Coelho. Paulo Ramalheira Teixeira alerta que a situação pode não estar plenamente resolvida e a região ainda corre risco de vivenciar outra tragédia; nas palavras do ex-Presidente de Câmara “ainda não foi feita uma cartografia do rio. É preciso fazer o desassoreamento do Douro, sob pena de os barcos encalharem e virarem. Estamos a falar de 600 mil pessoas – turistas e embarcações comerciais – que passam aqui todos os anos. Desde 2003 nunca mais se tirou areia do Douro. Não nos podemos dar ao luxo de ter aqui outra tragédia.”
Revelou-nos que o F.C. Porto é uma grande paixão; foi Vice-Presidente de 2004 a 2009, fazendo actualmente parte do Conselho Superior do clube. Na próxima edição, continuaremos a conhecer este homem arrojado e visionário.

Carla Constantino Neves
Produtora de Conteúdos (TV)

Revisão editorial; Sociólogo político
Dr. José Macedo de Barros

Fotos: Quelhas

Churrasqueira o Galo - Neuchâtel


Neuchâtel
 Churrasqueira o Galo


Olá meus rabanetes temperados com sal e vinagre...! Tudo bem? Preparados para abusar até dia 5 ou 6 de Janeiro? Eu também.

Hoje venho falar de uma churrasqueira bastante conhecida em Neuchâtel, O Galo! Conhecem? Quem mora nestes lados conhece de certeza. Mas vamos a isto:

Localização: 
Este restaurante fica muito bem situado, no coração da cidade de Neuchâtel. O idioma aqui praticado é o suíço-francês. Muito perto d’o Galo existe um parque de estacionamento coberto, é pago, mas o estacionamento é garantido, além de não terem que andar muito tempo à procura de vaga; também não precisam de caminhar muito para regressarem ao carro. Quase que é perceptível o odor ao churrasco no parque, o que se vem a confirmar assim que começamos a caminhar em direção ao restaurante. Portanto, óptima localização, sem problemas de estacionamento e facilmente localizável. 5 estrelas!

Espaço: 
Como aconteceu com o anterior restaurante (Dão Lafões) este também é um espaço pequeno, mas com características muito diferentes. A sala é ampla, existindo apenas uma divisão. A cozinha é aberta e visível a todos, o que é óptimo. Poderão ser contados cerca de 30/35 lugares sentados, mas conseguimos almoçar com conforto e bem-estar, sem problemas de divisão de espaço ou privacidade. Só existe uma casa de banho, unissexo, e que poderia sem dúvida estar melhor. Estava limpa, mas umas obras de remodelação seriam com certeza apreciadas pelos clientes que visitam este espaço. Observei, durante as cerca de 2 horas em que estive dentro do Galo, que existem bastantes clientes a encomendar para levar para casa; pessoas ao balcão e algumas vezes em fila indiana, à espera, é um cenário que esteve sempre presente durante o almoço, portanto deduzo que possuem um bom sistema de grelha e ventilação. De lamentar sãos as televisões que nós, portugueses, insistimos em ter ligadas e com o som bem audível durante as refeições; estraga o ambiente, causa distracção e, por vezes, torna-se bastante incomodativo; é um hábito que devemos começar a mudar! Sendo assim, e como acho que a casa de banho deveria ser mais cuidada e privativa, só posso dar 3,5 estrelas.

Serviço: 
Aqui tenho que explicar que, como o Takeaway funciona muitíssimo, o serviço ao cliente pareceu-me ser feito de duas maneiras; quem se senta e decide comer no restaurante é atendido pela única empregada de mesa que estava presente, muito despachada, simpática e organizada. Mas nota-se um pouco o stress no atendimento, e isso por vezes pode levar a erros, para não falar no esgotamento e cansaço no fim do dia; quem decide levar para casa pode ser atendido directamente na cozinha, já que esta é aberta e todos os clientes conseguem interagir e ver os 2 cozinheiros que estavam presentes. Portanto, 3 pessoas de serviço.
Quanto a nós, o serviço foi bom, as bebidas vieram rápido e também não demorámos muito a esperar pela comida. A ementa é dada a conhecer oralmente, como antigamente e bem, já que o menu é pequeno e à base de grelhados. 5 estrelas

Refeição: 
Meus amigos, o prato escolhido foi frango de churrasco, claro! Não comemos entradas, e fomos directos para o frango. O frango estava óptimo, bem temperado, bem grelhado, boa pele e não estava demasiado seco, como acontece muitas vezes ao grelhar aves. Os frangos são pequenos, talvez entre 600 a 800 gramas, o que é ideal para o churrasco. A acompanhar vieram batatas fritas caseiras em palito, arroz branco e salada. Não conseguimos comer nem metade das batatas e arroz, porções ENORMES! Mas estava bom, as batatas com pouco óleo e bem fritas, o arroz saboroso e solto. Para sobremesa optei por um Doce do Céu, o tradicional doce que toda a gente conhece, bolacha, natas e ovos. Estava bom, a bolacha podia estar mais húmida e não tão seca; se empapar a bolacha em café, ou em leite e chocolate, desfaz este problema e adiciona um sabor fantástico á sobremesa. Para terminar, um café tipicamente português, curto e forte. Parabéns! 4,5 estrelas

Avaliação Final:
Mais uma vez vos aconselho a reservarem, antes de irem ou mesmo para encomendar para levar para casa, o restaurante tem muito movimento. Em geral gostei desta experiência, fez-me viajar no tempo e por momentos esqueci que estava na Suíça, e como diria Marcel Proust; “A recordação de uma determinada imagem não passa da nostalgia de um determinado momento.” Parabéns e continuação de bom trabalho! 4,5 estrelas


Artigo: Chef Pimentão

Revisão editorial: Sociólogo político
Dr. José Macedo de Barros



Associação dos Originários de Portugal - France - Bezons-Houilles-Sartrouville (AOP-BHS)


France - Bezons-Houilles-Sartrouville (AOP-BHS)

     Associação dos Originários de Portugal

Esta associação foi fundada em Aubervillers, no dia 22 de Novembro de 1962, e foi a primeira na Ilhe de France; teve como objectivo reunir um certo número de pessoas, com espírito de Ajuda e Solidariedade aos portugueses.
Mais tarde, em continuidade desta mesma associação, teve várias secções em diversas Vilas:
Boligny, Villejuif,Clermont Ferrand e Corbeil-Essone, Milly la Forêt durante 13 anos.
Em Novembro de 1975, em Bezons, toma posse o Sr. Raymond Maillet, como presidente (visto nessa altura um português não poder ser presidente numa associação). Mais tarde uniram-se as duas vilas, Houilles e Sartrouville.
Em Janeiro de 1976, passados dois meses, a associação fundou um jornal informativo denominado “Elo”, com objectivo de transmitir o máximo de informação aos portugueses (olhando esse tempo não havia os telemóveis e internet).
Como por exemplo:
- Assuntos ligados às leis portuguesas com ligação ao consulado, para assim transmitir os dados dos documentos dos portugueses, para resolver os seus problemas, sem burocracias.
Nas suas permanências tinham ao seu dispor para os sócios:     
- Consultas jurídicas, cooperativa de produtos portugueses, informação sobre a situação social, económica, política e cultural de Portugal.
Anteriormente, esta associação usufruía de várias valências; Ciclismo, Dança Moderna, Grupo de Folclore (Saudades de Portugal), Equipa de Futebol, como também a organização de excursões, bailes, festas, cinema e muito recentemente as Rusgas.
Em 1986 toma posse para esta associação o Sr. Vitor Bento, como presidente (em seguimento dos quatro anteriores), ainda hoje preside, passados 33 anos na luta com a ajuda dos elementos que fazem parte da mesma colectividade, com muito trabalho e dedicação sobretudo a equipa de jovens (palavras do Sr. Vitor Bento).
No dia 9 de Junho de 1996 celebra-se um grande acontecimento entre Paços de Ferreira e Sartrouville, geminação entre estas duas cidades irmãs.
E para vincar esta data, contaram com presença do Sr. Presidente da C M Paços de Ferreira, Sr. Prof. Arménio Pereira, como também os seus vereadores.
E, como não podia deixar de ser, a presença do Sr. Presidente da Câmara de Sartrouville, o Sr. Pierre Fond, notando-se o brilho nos olhos de ambos desta união de dois países.
De Salientar, e ao mesmo tempo, fazer uma singela homenagem o Sr. Tiago Babo Presidente da Junta de Freguesia de Paços de Ferreira, que durante mais de 20 anos foi incansável nesta parceria entre estas duas cidades de Portugal e França ( o agradecimento desta associação da sua nobre generosidade a este Grande Senhor, que assim lhe chamavam “ Homem do Povo”, que já partiu, mas ficará na memória desta Colectividade).
Nesse dia receberam o Rancho de S. Pedro da Raimonda-Paços de Ferreira, para melhor fortificar este grande evento. Passados 10 anos para comemorar esta efeméride, receberam o Rancho Folclórico de Freamunde-Paços Ferreira, o Orfeão Lions Clube e outros grupos.
Em Bezons, no dia 25 de Abril, na Sala Luís Aragon, festeja-se todos os anos a festa da Liberdade “ Viva o 25 de Abril de 1974”, com um juntar dançante, que pode reunir entre 250 a 300 pessoas; no decorrer do evento a convivência com os irmãos portugueses e franceses dançando ao som da música.
No dia 16 de Março, na mesma sala, realizou-se, pela primeira vez, as Rugas com os seguintes grupos:
- Associação os Originários de Portugal -B-H-S
- Casa da Barca de Thoiry
- Lusitanos Unidos de Wissous
- Rancho Folclórico coração do Minho 
- UCPP de Pierrelaye
- Casa de Portugal de Plaisir
- Rancho Folclórico Romarias Portugal de Ivry-sur-Seine
Em Houilles, realizam-se várias vezes jantares dançantes com o objectivo principal de angariação de fundos para a sobrevivência desta mesma colectividade, para comprar roupas para dançarinos do rancho e rusgas, bem como equipamentos para a equipa de futebol.
Em Sartrouville, todos os dois anos no Stade Youri Garine, realiza-se a festa campestre com vários grupos de Folclore, Torneio de futebol e conjuntos musicais.
Actualmente em actividade:
- Grupo Folclórico “Saudades de Portugal”, com várias saídas para França.
- Equipa de Futebol AOP-BHS, que faz parte do campeonato OFSGT de Paris.
- Viagens para os sócios se divertirem e confraternizarem, assim “matando as Saudades de Portugal”.
- Festa de Natal das crianças, dos filhos dos sócios, com entrega de prendas e animação com os jovens desta associação (peça de teatro), palhaços e ilusionismo.
Esta associação também foi solidária na ajuda dos fogos de Pedrogão Grande-Portugal na angariação de roupas.
O Presidente desta Associação, Sr. Vitor Bento, agradece a todos os patrocinadores, colaboradores e restante direcção o apoio que tem recebido; sem isso não seria possível manter esta colectividade viva, e por isso a associação está ao dispor em colaborar com todos, na maneira do possível.


Artigo: Fernando Leão

Revisão editorial: Sociólogo político
Dr. José Macedo de Barros



Director da revista repórter X foi a Regensdorf a convite de amigos e teve uma Arca cheia de surpresas


Zürich

Director da revista repórter X foi a Regensdorf a convite de amigos e teve uma Arca cheia de surpresas

Estive em Regensdorf numa festa a convite, no qual fui surpreendido! Tive uma Arca de surpresas! Recebi um novo equipamento da NPC Rádio e TV, Nasci para Cantar, para uma melhor qualidade e menos ruídos nas entrevistas que passam no programa repórter X às Terças-Feiras. Ofertado com dois livros da autora Zezinha Peniche no qual vou retribuir com dois livros meus. Paguei o que consumi à Exploração do restaurante. Dancei o que me apeteceu e com quem me apeteceu. Filmei as pessoas interessadas que me convidaram e o panorama e alguns momentos, tal como muitos fizeram directos na Rede. Falei para quem quis e para quem quis conversar comigo. Felicitei a quem de direito fez anos e coloquei algumas perguntas para publicar na revista.
Propus falar na revista do vencedor das Rifas e do artesão que teve o gosto de me confessar que aquela Arca tinha sido feita por ele no qual apreciei. Conversei com a Sra. da Exploração do restaurante para um possível acordo cultural, embora pago. Mandou-me falar com a Direcção. À posterior foi abordado pela Direcção que disse que para qualquer assunto tinha de informar a direcção; hora eu estava lá a título particular como podem constatar o acima descrito. Claramente se nós revista repórter X quisermos algo com aquela instituição ou outra instituição qualquer, assim o faremos, pois vamos tentar conversar sim senhor. Quando entendermos que queremos falar com a Exploração, pois, certamente não nos dirigimos a mais ninguém.
Achamos que a Exploração e a Associação e, quero dizer isto a nível geral, com todas e quaisquer Associações, que conversem entre elas, eles é que sabem os seus deveres e seus direitos. Porque temos que pedir a uma Organização quando é o Explorador que paga a renda da casa e paga aos artistas e paga a afins? Se tiverem prejuízo a Organização paga? Não! Portanto quero dizer o seguinte; há duas coisas distintas, a primeira é sermos convidados pelas Associações e nada tem a ver com as Explorações e a outra coisa é sermos convidados pela Exploração e nada tem a ver com a Associação. Cada coisa no seu lugar. Não vamos pedir nada a terceiros quando é outrem que paga. Entre eles que se entendam, são situações internas. Distintas.

Temos feito Galas da revista, entre outras festas e sempre falamos com a Exploração das Associações, quem explora é que sabe o trato que tem e eles sim, é que tem de dialogar com a Associação. Quem nos paga e dá refeições aos convidados é a Exploração. Aqui as Associações deitam-se de fora. Porque é que as Associações tem de meter nariz e querer mandar na festa dos outros e no dinheiro dos outros e na vida dos outros? Se for o caso das Associações serem os próprios Exploradores, aí temos conversa, logo muda tudo, porque será a própria Associação a dialogar directo. Ninguém precisa de terceiros, para que se lhes apetecer dizer sim ou não e depois tenhamos de falar na mesma com a Exploração só para lhes dar créditos. As Associações, Organizações, tem de igual direito conversar connosco, caso queiram alguma coisa de nós. Depois diremos se o serviço prestado é pago ou é grátis, dependendo se ele é comercial ou é cultural. A repórter X tenta chegar a todo o lado, mas não queremos e não deixamos que alguém nos descrimine, o nosso nome é uma marca, quem se identifica connosco, agradecemos de coração e a quem nos põe barreiras, que se afaste. Por estes mal entendidos é que nos acusam de ir aqui, ali e acolá, e não ir aos Centros, Clubes ou outros, porque não há entendimento. Querem, convidam e separam a água do vinho! Não querem, não acusem que somos individualistas e que se mantenham no anonimato. Estamos abertos ao diálogo. Não se esqueçam, nós temos as nossas regras também senhores e senhoras das Explorações, das Associações e de privados e singulares. Temos serviço gratuitos e temos serviços pagos…




Continua Pág. 32




Schweiz

Director da revista repórter X foi a Regensdorf a convite de amigos e teve uma Arca cheia de surpresas

02 /03/1974

01 /03/1997


Continuação Pág. 22

Quanto à noite, foi muito agradável e o artista Alexandre Faria, continua a contaminar cada vez mais as pessoas. Ele corre a Suíça e amigos e fãs vão com ele a todos os lugares sem se cansarem. Eles vem de todo o lado da Suíça, de vários Cantões e até de França, Luxemburgo, Liechtenstein, Áustria, Itália, etc… Esta vinda a Regensdorf, região de Zurique, festa de aniversários, uma festa que ao fim e ao cabo não foi privada, porque entrou toda a gente.
O artista foi e é o cantar que mais vem às Comunidades na Suíça. Ele tem o seu estilo musical, dono de uma grande voz e canta quase de tudo, foi o caso de cantar fado e outras paródias de outros artistas no final de ter fechado o pano com o seu espectáculo. As gentes que o artista Alexandre Faria arrasta com ele, vem dar uma grande publicidade às casas onde ele passa. Cantou-se os parabéns aos aniversariantes, Carlos Lima, natural de Lisboa. Vive em Frauenfeld, Cantão de Thurgau. Trabalha na fábrica de Lixa Boch, ex. Sia!
E catou-se também os parabéns à Ana Sofia, natural de Amarante. Vive em Regensdorf, Cantão de Zürich. Trabalha na Psychiatrische Universitätsklinik Zürich, na reabilitação de doentes.

Alexandre Faria teve consigo a Zezinha Peniche no palco a falar de medicina popular alternativa A autora vendeu uns livros da sua autoria com Edição da Chiado. Ó cantor citou e agradeceu ainda a colaboração da Dra. Zezinha Peniche e do Director da Revista Repórter X, na Rádio e TV Nasci para Cantar. ´


Alexandre Faria o Rei dos artistas na Suíça

Aniversário Ana Sofia

“Não tenho palavras para descrever a minha festa de aniversário. Somente agradecer a Deus por ter a melhor mãe do mundo, por ter encontrado a melhor amiga do mundo, Ana Filipa Fernandes Oliveira e por ter tantas pessoas que querem meu bem. Obrigada por terem feito parte deste momento da minha vida. Obrigado Alexandre Faria e Christian Salgado por terem cantado para mim. Cristina Salgado a ti obrigada por seres minha amiga e amiga da minha mãe. Obrigado a todos os presentes.”

Ana Sofia

Rui Lima, na foto, pausou para o momento, tal como fizeram e consentiram todos os fotografados. O Rui ganhou o sorteio daquela noite, sorteio esse que reverteu para aquela Associação e não para a Exploração do restaurante. Como sabem as Associações tem Sócios, muitos ou poucos tem e, vivem nalguma dificuldade, tal como nos disseram três Fundadores de uma Associação na Suíça em entrevista no programa Repórter X na Rádio e TV Nasci para Cantar. Não acho justo as políticas das Associações, mandarem e ganharem dinheiro à custa de outros. Eu também contribui, porque não sabia que revertia para a Associação.

Artigo: Quelhas
Revisão editorial: Sociólogo político
Dr. José Macedo de Barros




Feira do Fumeiro - Baião


A Nossa Terra em Festa

Feira do Fumeiro - Baião

1° Programa: A Nossa Terra em Festa transmitiu em directo, na NPC Rádio e TV e na Repórter X

Foi com lotação esgotada, que decorreu a Feira do Fumeiro, do Cozido à Portuguesa e dos Vinhos verdes de Baião, de 8 a 10 de Março. A NPC Rádio e TV e a repórter X acompanharam, em directo, o último dia do certame. A apresentação esteve a cargo da Carla Rodrigues e Élvio Santiago. Pelo público, andou o repórter Rui Gomes e a divertida Mariazinha Paris.
Fado Consentido, D’Alma e Marco Faria, deram música aos milhares de visitantes, que se deliciaram com o cozido à Portuguesa, bons fumeiros e vinhos da região. Doces, compotas e o famoso Doce da Teixeira finalizavam o cardápio dos visitantes.
Não faltaram os bombos, as concertinas e as tradicionais danças da região, com os Ranchos Folclóricos de Baião, Valadares e Santa Cruz do Bispo.
Ficamos com a certeza que vale a pena visitar Baião, em qualquer altura do ano.
Agradecimentos; CM de Baião, Miranda Bengaleiro, Tasca do Valado, Pensão Borges, Restaurante de Tormes, Restaurante Fonte Nova e Doce original da Teixeira.


Artigo; Carla Constantino Neves
Productora de Conteúdos (TV)

Fotos; Câmara Municipal de Baião. Fábio Oliveira. 

Prestação de serviços: Estudantes e idosos trocam favores em Zurique


Prestação de serviços

Estudantes e idosos trocam favores em Zurique


Jovens prestam serviços aos idosos em Zurique, em que os serviços são fazer companhia aos mesmos idosos.

Seguindo o raciocínio, e até porque sei deste fenómeno há muito tempo e não é só na cidade mais cultural do mundo que este fenómeno acontece, principalmente nos Centros Urbanos, a ideia mostra que existem soluções para resolver o problema da solidão dos mais idosos, vivendo gratuitamente com idosos em troca da prestação de pequenos serviços, tais como casa grátis e algumas comodidades domésticas, para além da companhia e boas palavras.
No fim da velhice do marido ou da mulher, as casas tornam-se grandes demais. Os filhos foram para a sua vida, um ou outro falece e acaba por ficar apenas uma pessoa idosa a viver em casa. Os quartos ficam completamente vazios e a casa torna-se cada vez maior!
Por outro lado, os jovens e grande parte deles estudantes, têm cada vez mais dificuldade para encontrar uma casa nas grandes metrópoles, como é o caso de Zurique. Há falta de casas, mas também os valores dos alugueres são altíssimos; os valores mínimos rondam os 800 Francos por um quarto com cozinha e casa de banho separada para várias pessoas, e cerca de 2,000 Francos por Apartamentos com 2 a 3 quartos, dependendo na região que ficam e a idade do Apartamento, com ou sem garagem.
A ideia é simples; os idosos oferecem o espaço não utilizado nas suas casas para estudantes com necessidade e, em troca, estes realizam pequenos serviços e ajudam no dia-a-dia.
As pessoas idosas têm nas suas casas muitas recordações de uma vida. Para eles é importante que uma organização lhes dê apoio na altura que abrem as portas dos seus lares para pessoas estranhas. À partida um estudante sabe o que quer, sabe estar e tem formação para tal; acredito que nos primeiros tempos será mais difícil, caso não haja logo química.
Os serviços prestados consistem mais ou menos num metro quadrado do espaço que receberam para viver por uma hora de trabalho mensal e assim ficam isentos de pagarem aluguer. Só que muitos deles, como no caso de meninas, ajudam para além do suposto.


Os serviços dos estudantes podem ser diversos; passear com os cachorros, ajudar a fazer compras, preparar uma refeição, guardar a casa na ausências do dono, fazer trabalhos de limpeza, no jardim, acompanhar os idosos ao teatro ou cinema, entre outros, manejar o computador, etc.
Quando apresentados, o jovem e o idoso, fazem um género de contrato com regras a cumprir. Quando há uma boa amizade e colaboração, ficam os dois lados com benefícios e ganham todos com a situação.
Este projecto foi, sem sombra de dúvidas, a pensar na solidão e qualidade de vida do idoso e não na pena do estudante; e digo isto porque a Suíça não tem pena do estudante. Acredito que não!

"Tanto os estudantes como os idosos devem ter a capacidade de dizer 'não' para desejos adicionais, que não estejam descritos no acordo." Como refiro acima, se acharem que devem fazer mais que aquilo que acordaram, muito bem (pode ser que tenham sorte acrescida).

Nesta peça estou a falar de jovens estudantes, mas já me deparei com pessoas com mais idade, pessoas casadas e com filhos, que procuram casas habitadas a troco de preencher a solidão de quem precisa; oferecem-se para coabitar por um serviço, recebendo um ordenado mais pequeno, mas tendo regalias de partilha de alimentos, dormida e outros.


Artigo; João Gonçalves Quelhas

Revisão editorial; Sociólogo político
Dr. José Macedo de Barros




Lidar com a diferença


Lidar com a diferença

Há pessoas antissociais que sentem-se descriminadas quando outra pessoa as aborda noutra expressão linguística, outro sotaque, ou com um dialecto malfalado; logo, não sabem lidar com a diferença.

Muitos, por má-fé ou mau-feitio, tentam fazer queixa sobre determinada pessoa, principalmente a superiores no trabalho, à sua cara-metade, ou outros, arranjando conflitos onde não os há.

Depois há a Xenofobia, um tipo de preconceito caracterizado pelo repúdio. Este trata de um problema social baseado na intolerância e/ou discriminação social, frente a determinadas nacionalidades ou raças humanas.

Posso dar o exemplo de um funcionário fazer queixa de outro por livre vontade, ou porque foi convidado por um superior a fazê-lo, para que provoque a mais pequena coisa para poder acusar futilmente. (Pela linguagem. Sujar o que ficou limpo. Partir o que estava em bom estado. Dizer que disse mal de…).

Quem usa estas artimanhas para humilhar, constranger e agredir moral e psicologicamente alguém, pela não aceitação das diferenças culturais ou feitios, formas de ser, porque não sabe lidar com a diferença ou então quer ganhar pontos em relação a outros. (Subir de posto. Ganhar ordenado maior. Ter melhor trabalho. Não fazer nada). A xenofobia é um pouco, quanto a mim, aliada à discriminação social, direi mesmo irracional, e gera demasiada ansiedade a quem quer ter um lugar de topo, ou tem medo de perder um lugar.

A discriminação mais comum é a social, através da discriminação cultural, étnica, política, religiosa, sexual ou etária, que podem, por sua vez, levar à exclusão social. Mas, contudo, acho que o racista é aquele branco ou aquele preto ou aquele amarelo ou aquele vermelho que se sente discriminado, começa por aí a descriminação.

Porque não podemos dizer preto quando eles dizem branco? Porque não podemos dizer que somos incrédulos, quando eles acreditam? Porque tenho de gostar de carne, enquanto eles são vegetarianos? Temos de chamar as coisas pelos nomes! Temos de aprender a lidar com a diferença. Se é antissocial, aprenda os usos e costumes do país que o acolheu, pois lá tem mil e uma raças humana a viver no mesmo Céu. Se não se adapta, então vá embora para o seu paraíso.

Depois há o preconceito linguístico, como refiro no primeiro parágrafo; este está associado aos idiomas e ainda, à maneira de falar, desde abreviações, Expressões, gírias, dialectos, sotaques, calões, dentre outros.

O maior preconceito vem das línguas de expressão portuguesa. Nós falamos a língua correcta, a língua de Camões (Agora, com o novo Acordo Ortográfico, estamos a perder para a má linguagem portuguesa abrasileirada).

As várias pessoas, provenientes dos países de língua de expressão portuguesa de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Timor Lorosae e Brasil, apresentam muito o preconceito linguístico. Mas refiro da mesma forma as pessoas dos países latino-americanos, que para além da linguística, são aproveitadores. Muita atenção, não paga o inocente pelo pecador e até entre as próprias raças há discriminação e inveja. Conhecem a Lei do MAIOR!?

As pessoas anti-sociais, para mim, são desprezíveis; elas sim são quem são preconceituosas e querem passar a batata quente à pessoa que é social. Ser social é ter diálogo na diferença entre cores, raças, religiões, clubes e políticas, etc. A sociabilidade é ter sentimentos, modos de ser, de estar, de agir e de se manifestar. Convívio entre diferentes pessoas, com uma causa comum, elo que une certas pessoas para o alcance de um fim. Saber respeitar da forma que cada um é; não podemos mudar ninguém instantaneamente naquilo que sempre foi.

Eu apelo um não à desigualdade.

Artigo: João Gonçalves Quelhas

Revisão editorial: Sociólogo político
Dr. José Macedo de Barros

Restaurante Dão Lafões, Schlieren, cantão Zurique


Schlieren, cantão Zurique

Restaurante Dão Lafões

Foto: Arquivo RX

Olá minhas courgettezinhas recheadas com ovos e bacon...! Estão bons? Como vos tinha prometido, cá estou eu para vos trazer os prós e contras da nossa magnífica cozinha portuguesa, que a todos deixa a babar...!
Como já repararam, decidi começar pelo famoso restaurante Dão Lafões em Schlieren. E porquê? Porque quis começar com uma boa referência, positiva no mínimo! E como foi muito bem recomendada e bem falada, juntando o facto de eu gostar muito da especialidade da casa, nem pensei duas vezes.

Mas o melhor é começar:

Localização
O restaurante, como já referi, fica situado na cidade de Schlieren, cantão de Zurique na Suíça central. O idioma aqui falado é o suíço-alemão. A avenida principal (assim parece) está a sofrer obras de renovação, mas mesmo assim de fácil acesso. O restaurante fica nesta estrada principal, saí da auto-estrada, depois de Zurique, e segui sempre em frente cerca de 2 ou 3 quilómetros, fácil! Está bem visível, bom trabalho publicitário no exterior, não dá para enganar...; cheguei à primeira! O único problema é o estacionamento, pouquíssimos! Estacionei numa parte traseira que não faz parte do restaurante e que, sinceramente, não sei se é permitido estacionar... ; não houve nenhum problema, mas durante a semana será certamente mais complicado. Portanto, por causa deste último factor, vou dar 4 estrelas.

Espaço
O Dão Lafões possui uma esplanada logo à entrada do restaurante, estava fora de serviço por causa do frio e, apesar de a esplanada estar tapada e com resguardos laterais, seria certamente impossível apreciar uma refeição nessas condições. Outro problema (ou não!) será no Verão, visto que a esplanada fica a poucos metros da estrada e é bastante movimentada, mas espero que não seja tão “agitada” e barulhenta como aparenta ser...! O interior do local é pequeno, penso que tem uma capacidade de entre 25 a 30 pessoas sentadas, pouco mais ou menos. Torna-se, por isso, um local onde as pessoas facilmente falam entre si e convivem, mas quem quiser jantar ou almoçar com mais privacidade, pode esquecer, não é de todo o restaurante mais adequado! Apesar de tudo, as mesas estavam bem organizadas para a movimentação, tanto do serviço como da clientela. As casas de banho ficam na cave e, mesmo o restaurante estando cheio e sempre a chegarem mais clientes, estavam impecavelmente limpas (a dos homens, a das senhoras não vi!). Não consegui ver a cozinha, mas tudo me leva a crer que estão bem equipados, porque o serviço foi feito de forma eficiente.
Existe também, à entrada, um pequeno balcão para as encomendas Take-Away, já que este pequeno restaurante assa leitões (e não só) para quem quiser encomendar e levar para comer em casa, festas, etc. Sendo assim, e por causa do tamanho, que pode ser um pouco constrangedor para quem não se sente bem em espaços apertados, não posso atribuir mais do que 4 estrelas!

Serviço
Aqui vou começar por dizer que são 5 estrelas garantidas. Desde que entrei no restaurante, até que saí, fui tratado “nas palminhas”, e não fui o único; todos tiveram tratamento igual ou idêntico. As três pessoas que estão no contacto ao cliente são eficientes, simpáticas e sem dúvida tornam o ambiente mais descontraído. Sempre com boa disposição, apesar do imenso trabalho e “stress” do almoço, sempre dispostos e bastante atenciosos. Quanto ao “staff” na cozinha vislumbrei um ou outro empregado, mas foi impossível tirar qualquer observação mais profunda, mas funcionam de forma organizada e eficiente; os pratos iam saindo naturalmente a par dos pedidos. Boa equipa! Parabéns!

Comida
Bom, chegámos ao mais importante, não é? No fim, o que realmente interessa é se ficámos satisfeitos ou não, se vale a pena voltar a gastar dinheiro aqui ou não. Iniciemos então. Quando nos sentámos fomos brindados com umas entradas (que afinal foram incluídas na conta, à boa maneira portuguesa!) que sabem sempre bem antes do prato principal. As entradas foram Camarão com alho e molho de vinho branco, Moelas, Amêijoa à Bulhão Pato. Nada a dizer das amêijoas e moelas, bem temperadas e confeccionadas. O camarão nem por isso, o molho ainda estava bastante líquido e com um forte sabor ao vinho. Deveriam ter regado os camarões com menos vinho e acrescentado mais manteiga e limão ou lima, depois tem que ficar no lume (o molho) até apurar, para não ficar tão líquido. A acompanhar as entradas veio pão de trigo e broa de milho, o que foi uma mais-valia, já que é tão raro encontrar o nosso rico pão de milho. Para prato principal a escolha foi óbvia, leitão! Apesar de a ementa ser bastante convidativa a experimentar outras iguarias (vi passar Polvo á Lagareiro e Frango de Churrasco com um aspecto fabuloso) tive que optar pelo prato que fez e faz o nome desta casa. O leitão estava ótimo, pele crocante, bem assado e um aroma de fazer crescer água na boca, até ao mais extremo dos vegetarianos. O molho do leitão estava um pouco líquido e com pouco paladar, gosto do molho de pimenta mais forte e mais espesso para “cortar” toda aquela gordura do porco. As batatas que serviram de acompanhamento estavam igualmente boas, batata Pala caseira e frita na perfeição. Da salada nada tenho a acrescentar. Para terminar, pedi uma Mousse de Lima. Não estava má, mas podia estar melhor; um pouco de açúcar a mais e líquido no fundo da taça, o que pode indicar algumas causas, por exemplo, as claras não foram bem batidas ou misturadas correctamente no preparado, o frigorífico pode não estar na temperatura ideal, etc, etc. Não pude ir embora sem beber um café, tipicamente português, quente e harmonioso. Oferta da casa “by the way”! Obrigado! Posto isto, e tendo em conta o camarão e a mousse de lima, vou dar apenas 4 estrelas. Digo “apenas” porque o leitão merecia, sem dúvida, a pontuação máxima; mas uma refeição não é composta apenas por um prato!

Avaliação Final
Meus caros, antes da nota final quero-vos dizer que recomendo o Dão Lafões, mas reservem antes de irem porque podem não ter lugar e ficarem assim desiludidos. Recomenda-se e voltarei com certeza, talvez no Verão para poder desfrutar da esplanada (A pontuação final é de 4,25 estrelas, muito positivo! Parabéns!

Chef Pimentão