Lidar
com a diferença
Há pessoas antissociais que sentem-se descriminadas quando outra pessoa as
aborda noutra expressão linguística, outro sotaque, ou com um dialecto
malfalado; logo, não sabem lidar com a diferença.
Muitos, por má-fé ou mau-feitio, tentam fazer queixa sobre determinada
pessoa, principalmente a superiores no trabalho, à sua cara-metade, ou outros,
arranjando conflitos onde não os há.
Depois há a Xenofobia, um tipo de preconceito caracterizado pelo repúdio. Este
trata de um problema social baseado na intolerância e/ou discriminação social,
frente a determinadas nacionalidades ou raças humanas.
Posso dar o exemplo de um funcionário fazer queixa de outro por livre
vontade, ou porque foi convidado por um superior a fazê-lo, para que provoque a
mais pequena coisa para poder acusar futilmente. (Pela linguagem. Sujar o que
ficou limpo. Partir o que estava em bom estado. Dizer que disse mal de…).
Quem usa estas artimanhas para humilhar, constranger e agredir moral e
psicologicamente alguém, pela não aceitação das diferenças culturais ou
feitios, formas de ser, porque não sabe lidar com a diferença ou então quer
ganhar pontos em relação a outros. (Subir de posto. Ganhar ordenado maior. Ter
melhor trabalho. Não fazer nada). A xenofobia é um pouco, quanto a mim, aliada
à discriminação social, direi mesmo irracional, e gera demasiada ansiedade a
quem quer ter um lugar de topo, ou tem medo de perder um lugar.
A discriminação mais comum é a social, através da discriminação cultural,
étnica, política, religiosa, sexual ou etária, que podem, por sua vez, levar à
exclusão social. Mas, contudo, acho que o racista é aquele branco ou aquele
preto ou aquele amarelo ou aquele vermelho que se sente discriminado, começa por
aí a descriminação.
Porque não podemos dizer preto quando eles dizem branco? Porque não podemos
dizer que somos incrédulos, quando eles acreditam? Porque tenho de gostar de carne,
enquanto eles são vegetarianos? Temos de chamar as coisas pelos nomes! Temos de
aprender a lidar com a diferença. Se é antissocial, aprenda os usos e costumes
do país que o acolheu, pois lá tem mil e uma raças humana a viver no mesmo Céu.
Se não se adapta, então vá embora para o seu paraíso.
Depois há o preconceito linguístico, como refiro no primeiro parágrafo;
este está associado aos idiomas e ainda, à maneira de falar, desde abreviações,
Expressões, gírias, dialectos, sotaques, calões, dentre outros.
O maior preconceito vem das línguas de expressão portuguesa. Nós falamos a
língua correcta, a língua de Camões (Agora, com o novo Acordo Ortográfico,
estamos a perder para a má linguagem portuguesa abrasileirada).
As várias pessoas, provenientes dos países de língua de expressão
portuguesa de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe,
Timor Lorosae e Brasil, apresentam muito o preconceito linguístico. Mas refiro
da mesma forma as pessoas dos países latino-americanos, que para além da
linguística, são aproveitadores. Muita atenção, não paga o inocente pelo
pecador e até entre as próprias raças há discriminação e inveja. Conhecem a Lei
do MAIOR!?
As pessoas anti-sociais, para mim, são desprezíveis; elas sim são quem são
preconceituosas e querem passar a batata quente à pessoa que é social. Ser
social é ter diálogo na diferença entre cores, raças, religiões, clubes e políticas,
etc. A sociabilidade é ter sentimentos, modos de ser, de estar, de agir e de se
manifestar. Convívio entre diferentes pessoas, com uma causa comum, elo que une
certas pessoas para o alcance de um fim. Saber respeitar da forma que cada um
é; não podemos mudar ninguém instantaneamente naquilo que sempre foi.
Eu apelo um não à desigualdade.
Artigo: João
Gonçalves Quelhas
Revisão editorial: Sociólogo político
Dr. José Macedo de Barros
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