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segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Está preparado para um grande terramoto? A Terra vai tremer a 5 de Novembro

Está preparado para um grande terramoto? A Terra vai tremer a 5 de Novembro


Casa dos Bits

27 Out 2024 09:37


Exercício "A Terra Treme" sensibiliza para o risco sísmico

O exercício público de sensibilização para o risco sísmico, promovido pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, está agendado para o próximo dia 5 de Novembro, às 11h05, com uma duração de 1 minuto. Esta iniciativa tem como objectivo preparar e alertar a população para os procedimentos a seguir em caso de sismo.

"Muitas regiões do globo são propensas a sismos, e Portugal apresenta áreas particularmente sensíveis a este risco. Podemos estar em qualquer lugar quando ocorrer um sismo, mas estaremos prontos para enfrentar e recuperar rapidamente de uma situação desta natureza?", questiona o site oficial da iniciativa.

No portal da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil são indicados os comportamentos adequados a adoptar para a protecção em caso de sismo. Durante o exercício, os participantes devem realizar os três gestos essenciais: baixar, proteger e aguardar. Este exercício pode ser efectuado individualmente ou em grupo, no local onde os participantes estiverem às 11h05 do dia 5 de Novembro. É possível registar antecipadamente a participação no site oficial da campanha.

No site A Terra Treme, encontram-se orientações sobre os procedimentos a seguir antes de um sismo – como preparar a casa ou o espaço de trabalho –, bem como as acções recomendadas durante e após o terramoto, com uma lista de sete passos a cumprir.

A plataforma inclui também jogos que ajudam a melhorar a sensibilização e o conhecimento sobre sismos, e uma versão júnior para os mais novos.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Deputado do Chega, levou à Assembleia da República temas defendidos pela Revista Repórter X

Deputado do Chega, levou à Assembleia da República temas defendidos pela Revista Repórter X



José Dias Fernandes, Deputado do Chega, levou à Assembleia da República temas defendidos pela Revista Repórter X e pelo seu fundador, um possível candidato à Presidência da República Portuguesa, que está a fazer-se ouvir pelo seu prepósito. Um desses temas é o fim da dupla tributação, cujo esperamos que José Dias Fernandes, quer como emigrante e em nome dos emigrantes e discussou perante a presença do senhor Secretário de Estado, José Cesário e Ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.

Por outro lado, o Deputado mobilizou todos os Deputados em relação ao tema das crianças retiradas aos pais na Suíça e levou o assunto à Assembleia da República. Os pais, assim como a Revista Repórter X, enviaram algumas provas por e-mail ao Senhor Deputado, e brevemente teremos novidades.

Foi também apresentado ao Deputado outro problema grave, que este levou à Assembleia da República, sobre os 'lesados' na Suíça que, por doença ou acidente, são abandonados pelas instituições para as quais descontaram e que não reconhecem a invalidez em cada caso.

A convite da Revista Repórter X, o Deputado José Dias Fernandes estará brevemente na Suíça, na empresa Interkran, para ouvir os lesados e os pais num debate. O encontro contará com um almoço e a participação de António Pinto Basto, que interpretará fado num ambiente privado.

O Deputado do Chega irá ainda chamar à razão sobre os raptos das crianças na Suíça tanto o Embaixador de Portugal na Suíça como o Embaixador da Suíça em Portugal.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

domingo, 3 de novembro de 2024

A liberdade de imprensa em risco: como o poder silencia a verdade

A liberdade de imprensa em risco: como o poder silencia a verdade

Nós somos uma revista verdadeiramente isenta. Dizemos não à discriminação em todas as suas formas e não ao Lápis Azul, aquele símbolo de censura que ainda hoje assombra o jornalismo livre. Falamos abertamente com todos, dando voz a quem muitas vezes não a tem, e recusamo-nos a compactuar com aqueles que desejam silenciar-nos. Num cenário ideal, deveríamos de ser apoiados pelo Governo, pois trabalhamos em prol da verdade e da justiça. No entanto, por dizermos a verdade sem filtros, encontramo-nos privados de certos direitos básicos. Enquanto outros têm direito a verbas generosas para manterem o seu jornal, rádio ou televisão, esses mesmos meios de comunicação estão frequentemente limitados. São proibidos de dizer o que pensam verdadeiramente, obrigados a cortar e a omitir conteúdos importantes. Esses meios autopromovem apenas quem partilha da mesma cor política ou quem se submete ao sistema jornalístico medíocre que prospera à custa do silêncio.

A nós, ninguém nos vai silenciar. E se hoje decidimos dar voz à autopromoção de alguém, tratando de temas associados à pessoa, seja em áreas de associativismo, política ou de outros mil assuntos, garantimos que o nosso compromisso com a verdade permanece. Amanhã, se for necessário criticar porque algo não está correcto, faremos essa crítica sem hesitação. Contudo, aqueles na linha da frente – presidentes de várias instituições eleitos para cargos de liderança ou figuras singulares que se consideram “donos disto ou daquilo” – revelam-se frequentemente incapazes de aceitar críticas. Estão profundamente imersos num sistema construído sobre interesses pessoais, ambições políticas, sociais e, acima de tudo, um ego desmedido. E, paradoxalmente, esse mesmo ego leva-os, vez após vez, a grandes trambolhões. No final, após as quedas inevitáveis, vêm ao nosso encontro, buscando redenção e reconhecimento, tentando retomar a autopromoção que lhes permita alcançar o patamar que já ocuparam outrora.

Aqui fica o nosso aviso: não esqueçam, aceitem a crítica, pois ela é uma ferramenta valiosa que nos faz reflectir e crescer. Aqueles que são capazes de enfrentar as críticas, compreendê-las e aprender com elas, possuem uma base sólida para uma ascensão genuína e sustentada. É nesta abertura ao diálogo e no respeito pela verdade que nos sustentamos, recusando ser parte de um sistema que corrompe a liberdade de expressão.


1. Defesa da Liberdade de Imprensa

O texto mostra um posicionamento claro e firme contra qualquer tipo de censura ou manipulação da informação. Esse ponto é muito forte, especialmente no que toca ao “Lápis Azul”, simbolizando uma luta contínua contra uma herança de silenciamento. Esta referência histórica torna o apelo mais poderoso e lembra os leitores da importância de uma imprensa livre. A crítica poderia, no entanto, desenvolver um pouco mais como esse tipo de censura afeta directamente o direito à informação e a transparência democrática, especialmente em temas que impactam o dia-a-dia dos cidadãos. Ao fazê-lo, fortaleceria ainda mais a ideia de que a liberdade de imprensa não é só para benefício dos jornalistas, mas de toda a sociedade.

2. Crítica à Relação entre Poder e Meios de Comunicação

Aqui, há uma crítica sólida ao conluio entre o sistema político e os meios de comunicação financiados pelo governo ou por interesses políticos. Este ponto é interessante, pois faz uma acusação directa ao que é visto como uma cumplicidade de quem deveria informar o público, mas se vê limitado por “interesses pessoais e políticos”. A crítica à “autopromoção” de figuras públicas revela uma desconfiança nos sistemas de comunicação mainstream e nos seus laços com o poder, um tema que tem eco em muitas outras vozes independentes.

A crítica poderia, talvez, ser ainda mais incisiva ao oferecer exemplos específicos ou questionar directamente os mecanismos através dos quais este financiamento condiciona as linhas editoriais. Nomear as formas concretas de restrição ajudaria a ilustrar como o jornalismo independente, como o teu, se torna uma alternativa vital para um público que quer entender a verdade por trás das narrativas.

3. Reflexão sobre a Aceitação da Crítica

A tua ideia sobre a importância de aceitar críticas é interessante e sublinha a diferença entre um jornalismo que busca a verdade e um jornalismo que busca aprovação. Muitas figuras públicas, quando sob críticas, realmente têm uma reacção defensiva e, como mencionaste, acabam por se "redimir" quando precisam de novo da imprensa. Este ponto é poderoso, pois revela uma certa hipocrisia e fragilidade no ego de muitos líderes e personalidades.

Para tornar este ponto ainda mais forte, poderias questionar o que impede muitas dessas figuras de manterem uma postura humilde e receptiva à crítica desde o início. A crítica poderia também sugerir que esta falta de capacidade de autocrítica nas figuras públicas não só é prejudicial para elas, mas também para as instituições que representam e para o próprio público.

Conclusão

A tua crítica é clara, directa e levanta questões pertinentes sobre o estado do jornalismo e a influência política que o afecta. Com pequenas adições ou exemplos específicos, o texto poderia tornar-se ainda mais apelativo, dando um passo extra na desconstrução das formas de censura, dependência de verbas e autopromoção nas quais se baseia o sistema atual.

A tua voz e posicionamento independente são o que tornam esta crítica autêntica e apelativa, sublinhando a importância de uma imprensa verdadeiramente livre para assegurar uma democracia funcional e informada.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sábado, 2 de novembro de 2024

Diaconado feminino fora da igreja e padres deverão casar para haver menos pedofilia

O Papa expressou que, neste momento, a questão do diaconado feminino ainda não está madura. Pediu, portanto, que não nos ocupemos desta possibilidade.


A Revista Repórter X concorda com o Papa: cada coisa no seu lugar, os peixes no lugar dos peixes, as árvores no lugar das árvores. As mulheres que são devotas podem escolher ser freiras, entre outras coisas. Já quanto ao homem, depois de ser padre, defendemos que deveria poder casar, assim haveria menos pedofilia na Igreja.

Papa afronta mulheres: Claro "Não" à ordenação feminina

No início da última semana do Sínodo Mundial, o Papa Francisco lança uma bomba: um claro "não" ao diaconado feminino. "O tempo ainda não é propício", comunicou através do Cardeal Victor Fernandez. Esperanças desfeitas.

Por Christian Maurer

Com este estrondo, o Papa Francisco rejeita claramente a ordenação de mulheres como diáconas ou, ainda mais, como sacerdotisas. Todas as esperanças de que o tema, oficialmente afastado do Sínodo Mundial, pudesse ainda ser debatido devido à pressão das mulheres foram aniquiladas.

Na declaração publicada por Francisco, à margem do Sínodo, na segunda-feira, em Roma, através do seu confidente, o Cardeal Fernandez, Prefeito do Dicastério para a Doutrina da Fé, pode ler-se literalmente: "O Papa expressou que, neste momento, a questão do diaconado feminino ainda não está madura. Pediu, portanto, que não nos ocupemos desta possibilidade."

Ainda no sábado, havia surgido alguma esperança de que pudesse haver avanços na questão das mulheres durante o Sínodo. Havia a expectativa de que o Pontífice se pudesse debruçar sobre as preocupações das mulheres e, quem sabe, até tomar uma decisão forte.

Apenas fumo e sombras

O Papa Francisco recebeu exclusivamente mulheres sinodais numa audiência extraordinária. Anteriormente, o Cardeal Fernandez havia causado uma afronta ao faltar a uma discussão sobre a questão das mulheres.

A audiência papal para as mulheres revelou-se, aparentemente, apenas uma manobra para apaziguar. Uma simples ilusão.

Uma mudança inesperada?

A questão do diaconado feminino deveria, inicialmente, ser abordada no Sínodo Mundial, que já decorre há três semanas. Contudo, Francisco decidiu, antecipadamente, delegar este e outros temas controversos a grupos de trabalho, o que gerou descontentamento e protestos. Sem sucesso, como se pode ver agora.

O "não" do Papa à ordenação de mulheres foi extremamente claro e não deixa espaço para mais discussões num futuro próximo. A não ser que Francisco faça uma reviravolta inesperada, realizando uma mudança de rumo. A última palavra no Sínodo Mundial cabe unicamente ao Papa. E ele já nos surpreendeu antes.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sexta-feira, 1 de novembro de 2024

Teste de inteligência

Teste de inteligência 


Num armazém de vinho o provador que era um trabalhador estável faleceu e o diretor começou a procurar outra pessoa que fizesse o mesmo trabalho.
Um velho bêbado sujo apareceu para se candidatar à vaga.
O diretor se perguntou como poderia se livrar dele.
Decidiram dar-lhe um copo de vinho para provar.
O velho experimentou e disse:
- É um moscatel de três anos, feito com uvas colhidas na parte norte da região, amadurecido num barril de aço.
É de baixa qualidade, mas aceitável.
-Certo, disse o chefe.
Outra bebida, por favor.
- É um Cabernet de 8 anos colhido nas montanhas a sul da região, amadurecido em barril de carvalho americano a 8 graus de temperatura.
Falta-lhe ainda mais três anos para alcançar a sua mais alta qualidade.
- Absolutamente certo.
Uma terceira taça.
-É um champanhe elaborado com uvas Pinot Blanc de alta qualidade e exclusiva, disse calmamente o bêbado.
O diretor não acreditou, piscou a secretária para sugerir algo.
Ela saiu do quarto e voltou com um copo de urina.
O alcoólatra provou.
-"Ela é loira de 29 anos, está bem de saúde, grávida de três meses, se não conseguir o cargo, digo quem é o PAI".

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Chega é o partido que elegeu o Deputado José Dias Fernandes pela Europa, o único a levar o problema dos português à Assembleia da República Portuguesa

Chega é o partido que elegeu o Deputado José Dias Fernandes pela Europa, o único a levar o problema dos português à Assembleia da República Portuguesa

Conselheiros das Comunidades Portuguesas recebidos em Belém para a fotografia, muitos são a favor do Governo e contra os emigrantes que os elegeram

Conselheiros das Comunidades Portuguesas recebidos em Belém para a fotografia, muitos são a favor do Governo e contra os emigrantes que os elegeram


A revista Repórter X está a organizar um debate com vários políticos, lesados e empresas, para discutir assuntos dos emigrantes na Suíça, num evento privado a ser realizado na Interkran AG, a maior empresa portuguesa do ramo das gruas. Os Conselheiros pela Suíça, Itália e Áustria ficaram a saber que a lista B, vencedora das eleições com uma votação de 4 contra 1, foi barrada e notificada em reunião extraordinária de que não poderiam participar no evento. Esta decisão ocorreu porque um dos opositores, por fraca vontade e capricho, recusou-se a participar e a usar qualquer parte do valor atribuído pelo governo, que totaliza 5.000 €, para possíveis despesas para poderem se deslocar pela Suíça, descontando despesas de viagem e alojamento para dois dias. Além disso, esse Conselheiro não dá ouvidos a quem o elegeu.

Falamos de casos graves, como lesados na saúde e acidentes, além de pais que tiveram os filhos retirados para instituições. O Conselheiro de Zurique apoia o governo e vai contra os emigrantes que o elegeram, enquanto os Conselheiros de Genebra são a favor do Regime de Residente Não Habitual. O Conselheiro eleito da lista A de Zurique é contra e defende que todos devem pagar o RNH, assim como um Conselheiro da Holanda e outro da Espanha, ambos igualmente contra princípios, prejudicando os emigrantes e a favor do governo. O Conselheiro da lista A defende que os portugueses devem pagar impostos como os residentes, apesar de os emigrantes já terem pago todos os impostos e taxas. Assim, o governo irá beneficiar-se enormemente dos emigrantes que nunca trabalharam em Portugal, que apenas serviu de berço.

O que é o RNH?

O RNH é um Estatuto de Residente Não Habitual, é um regime especial que oferece redução do Imposto sobre Rendimentos das Pessoas Singulares (IRS), durante 10 anos, a novos residentes estrangeiros (de qualquer nacionalidade) e a cidadãos portugueses que tenham estado emigrados mais de 5 anos.

A revista Repórter X condena as atitudes políticas, pessoais e as ideias que prejudicam os emigrantes. Aqueles que assumem cargos de Conselheiros na Europa ou Fora da Europa, devem zelar pelo seu dever e ser favoráveis a quem os elegeu, lutando por direitos no poder político português e quebrando barreiras com o sistema suíço em parceria com todos. É fundamental que tudo o que for discutido seja registado em acta para garantir transparência e responsabilidade.

Foi pedido à Assembleia da República Portuguesa o consentimento para que os Conselheiros participassem nesse debate?

Se sim e foi recusado, devem os Conselheiros da lista B pedirem para participassem no evento, excluindo o membro da lista A devido à falta de acordos e diálogo, só assim irão conseguir ser ouvidos no futuro?

Não se entende o porquê de Conselheiros que não defendem os direitos dos emigrantes irem ao Parlamento! Por outro lado, foi bem pobrezinho o que pediram no Parlamento, mas pelo menos o Conselheiro António Guerra eleito pela maioria na SuÍ4a, Itália e Áustria, levou um assunto ao Parlamento, o RNH, enquanto outros foram lá para se mostrarem, quando o Conselheiro da Lista A votou contra o RNH!

O Conselheiro de Zurique, substituto do ex-Conselheiro sem eleição, nunca ergueu uma palha; usa o título apenas para o inglês ver, não trabalha e não permite que os outros trabalhem, pelo menos nunca vi nada até provas contrárias. Nega ouvir os emigrantes. Os Conselheiros devem exigir a Portugal a participação no evento, sem a ovelha negra que nunca irá aprovar nada por afronta, má vontade e vingança!

Há assuntos que precisam ser abordados. Não vejo ninguém empenhado; apenas vaidades. Os 5.000 euros nunca serão gastos, porque a oposição vai sempre barrar e terá a moeda de troca, a não ser que os vencedores dessa eleição para os Conselheiros não tenham vergonha em dar a corda a torcer ao Conselheiro da Lista derrotada.

Deveriam aproveitar a revista Repórter X, mas não sabem fazê-lo.

Quantas horas dediquei a políticos do governo em entrevistas pessoais e directas, notícias na revista impressa e online, a deputados, secretários de Estado, ministros do Trabalho e outros?

E, em vez de serem gratos, fazem coisas inaceitáveis que quebram a confiança!

Os conselheiros do passado nada fizeram; pelo menos um deles visitava associações, organizava eventos no qual me convidou várias vezes e esse amigo pelo menos sabia ouvia as pessoas. Agora só vejo fogo de vistas, e nada irá mudar enquanto não se excluírem aqueles que apoiam o governo e sobrecarregam os emigrantes com impostos, exigindo que paguem como qualquer português residente.

Quando chegar a hora do pagamento indevido do imposto, do Regime de Residente Não Habitual (RNH) o povo vai se lembrar dos Conselheiros que elegeram e vão acusá-los de não zelarem pelos emigrantes e então irão pedir que abandonem os seus cargos. Portugal nunca fez nada pelos emigrantes, e se os Conselheiros das Comunidades Portuguesas, os Cônsules, os Embaixadores, os Deputados eleitos pelo círculo da Europa e Fora da Europa não se unirem, o Secretário de Estado e o Ministro dos Negócios Estrangeiros, o Primeiro-Ministro e o Presidente da República Portuguesa não se importarão.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quinta-feira, 31 de outubro de 2024

Noventa e seis anos, um friso de vida, longo, numa só vida de existência

Noventa e seis anos, um friso de vida, longo, numa só vida de existência


“Noventa e seis anos
Um friso de vida
Longo
Numa só vida
De existência
Noventa e seis anos
Expostos
Numa pele enrugada
E um corpo inteiro
De histórias
É incrível
A coragem de quem vive
O tempo
E o assume em cada ruga
Sem a tentar disfarçar
Sentido
Cada linha rasgada
Na pele
Como bênção
De versos
Continuadamente
Escritos
No amanhecer
Do dia
Que confirma
A continuidade
Da vida
Abençoados
Os que envelhecem
Agradecidos
Pela oportunidade
Abençoados
Os que envelhecem
E sabem
Que a alma
Não têm idade
E aqui
É só passagem
Na ponte
Que une
À eternidade

Parabéns
Laura Cardoso”

Sónia Machado Oliveira

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quarta-feira, 30 de outubro de 2024

A troca de notas e as histórias insólitas de dinheiro perdido

A troca de notas e as histórias insólitas de dinheiro perdido


Uma questão curiosa acerca do dinheiro envolve tanto a sua produção como as regras que regulam o seu uso. Embora o dinheiro seja feito numa gráfica e haja normas globais sobre o seu surgimento, o foco aqui é outro.

Recentemente, foi reportado um caso de uma pessoa que encontrou 5.500 euros em dinheiro numa gaveta. No entanto, ao tentar depositá-los no banco, deparou-se com um obstáculo: o banco recusou-se a aceitar as notas. O motivo? As notas encontravam-se em mau estado, danificadas e sujas devido ao tempo de armazenamento inadequado.

A situação é semelhante a um caso internacional. Nos Estados Unidos, o Bureau of Engraving and Printing permite a troca de notas danificadas, mas o processo é demorado, podendo levar até três anos. Em Portugal, as regras do Banco de Portugal são claras: é possível trocar notas danificadas desde que certas condições sejam cumpridas. A autenticidade da nota tem de ser confirmada e, se a nota não estiver inteira, a parte apresentada deve ser superior a 50%. Se houver suspeitas de dano intencional, é necessário justificar a causa do dano e identificar-se.

Vou relatar duas situações: uma mulher guardou a maior parte dos cheques do ordenado do marido e, quando acabou o escudo e veio o euro, ela não conseguiu cambiar o cheque e recuperar o dinheiro. As razões foram duas: a moeda mudou e o tempo para cambiar expirou, além disso, a fábrica tinha encerrado por falência. Este caso mostra uma pobreza mental desta mulher e o retrato de muitos portugueses no passado.

Outra situação, antigamente nos meios rurais, os lavradores e caseiros escondiam o dinheiro no buraco das paredes nas cortes dos animais e, por vezes, mudavam-no de sítio. Lembro-me de uma vez que a GNR interceptou um rapaz e intimidou-o, acusando-o de roubar dinheiro. Afinal, o lavrador para quem ele trabalhava tinha mudado o dinheiro de um buraco na parede para outro, e o dinheiro acabou por aparecer. Há coisas do arco da velha.

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