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quinta-feira, 18 de junho de 2020

Condecoração; José Maria Ramada



















José Maria Ramada

Nasceu a 2 Setembro 1958, em Medelo, concelho de Fafe, primeiro de 4 filhos duma família humilde. Sempre teve uma queda especial pela escrita, escrevia poesia e alguns textos, apenas pelo simples prazer de o fazer. Estudou até ao 11º ano, porém com a morte do pai, teve de começar a trabalhar, concluindo anos mais tarde o curso geral dos liceus. Como quase todos os jovens daquela época, cumpriu o serviço militar. De regresso a Medelo, sua terra natal, iniciou um novo trabalho, mas sempre com o sonho de trabalhar como cozinheiro, algo que já ia fazendo nas suas actividades de escuteiro.
Emigrou para a Suíça em 1981 para trabalhar na restauração, onde as portas se lhe abriram, pôde então tirar o curso de chefe de cozinha e posteriormente o de formador, cursos que até hoje abraça com toda a dedicação. Escondia o sonho de um dia editar um livro de poesia, conseguiu realizar o grande sonho, fruto de alguns anos, “Vagueando em Sonhos”, primeiro livro de Poesia, em 2014, com Edições Vieira da Silva. Seguindo do Caderno “Flauta Partida” uma História Infantil, com 5° edição 2012/2014, com Edição de Autor. Depois, “A Viagem” Narrativa, com 2° edição 2014/16, a 1° Edição de Autor e a 2° Edições Vieira da Silva e, “45 Anos de História” Bibliografia do Agrupamento de Escuteiros de Medelo, em 2018. Tendo igualmente a participação em 15 antologias poéticas e antologias de contos. O livro poético, Nostalgia; Sinto a tua ausência, com a Repórter Editora Schweiz, em 2020.
A poesia é a revelação de um sentimento que o poeta acredita estar a viver, mas que acaba por ser um sonho muitas vezes ausente.
O leitor acaba por sonhar através dos sonhos de outrem… do poeta, muitas vezes sentindo a ausência de alguém, sentindo a nostalgia de quem já partiu ou não está presente naquele momento.
As palavras, o poema, os sonhos, só se transformam se tiverem eco, recepção de quem os lê, sentindo, vivendo na nostalgia o momento daqueles que estão ausentes.

A minha poesia, mais uma vez através deste livro, foi o juntar de palavras, de rabiscos e poemas á alguns anos guardados que hoje quis espalhar ao vento.



Bibliografia

Edições do Autor:

“Flauta Partida”, 2012/2014
Caderno; História Infanto-Juvenil - Edição de Autor

“Vagueando em Sonhos” 2014
Poesia - Edições Vieira da Silva

“A Viagem – O que olhos viram e os corações sentiram”, 2014/16
Narrativa de uma viagem de voluntariado e solidariedade
1° Edição de Autor – 2° Edições Vieira da Silva

“45 Anos de História” 2018
Bibliografia do Agrupamento de Escuteiros de Medelo - Edição de Autor

“Nostalgia; Sinto a tua ausência” 2020 - Repórter Editora Schweiz



Participações em Antologias de Poesia:
Entre o Sono e o Sonho, 2014 – Chiado Editora
Essência do Amor, 2014 – Edições Vieira da Silva
Intemporal, 2015 – Incógnita Editores
Ecos de Apolo, 2016 – Edições Vieira da Silva
Dê Coração de Natal, 2017 – Edições Vieira da Silva
Mais Mulher, 2017 – Edições Hórus
1ª Antologia Cultive, 2017 – Cultive Suisse – Editora Bortolinni
1º Concurso de Contos EVS, 2017 – Edições Vieira da Silva
Entre o sono e o Sonho, 2017 – Chiado Editora
Mãe & Pai, 2018 – A P P – Associação Portuguesa de Poetas
Colectânea de Poesia da Lusitânia POEM’ART, 2018 – Edições Declamador
Natal em Palavras, 2018 – Chiado Editora
Vozes Portuguesas, 2019 – Edições Literartee/ NALAP
Elos da Língua Portuguesa, 2019 – Edições HNEditora
Temas livres; Revista Repórter X, 2020 – Repórter X Veloso Gonçalves



Participações em Palestras e Eventos Culturais

Flauta Partida, foi o ponto de partida para a acção de voluntariado e de solidariedade em Invinha - Moçambique em 2012. As divulgações e apresentações do projecto foi em Fafe, Póvoa Lanhoso, Braga e Lisboa a Escuteiros.

Em Fevereiro de 2014, durante a Feira do livro da Engadina na Suíça, foi convidado a expor os seus livros e fazer uma palestra para a comunidade Portuguesa local, “Escutismo um estilo de vida, ao serviço do próximo”.

Foi orador na Palestra “Voluntariado Internacional” em Maio 2014 do mesmo ano no Funchal – Madeira a convite da Junta Regional da Madeira do Corpo Nacional de Escutas, com ampla cobertura na RTP Madeira.

Em Junho 2014, participou em mais uma palestra a convite da comunidade Escolar da zona consular de Zurique, sobre o tema “Falta de sensibilidade dos jovens de hoje para o tema Voluntariado e Solidariedade”.
Participando igualmente ao longo do ano em diversas, sessões de autógrafos e divulgações das suas obras.

Em Março de 2015, participa na “noite da poesia” uma parceria entre a editora Vieira da Silva e a livraria Barata em Lisboa, no mesmo mês é o convidado de honra, do evento, “Café Literário” uma organização da Câmara Municipal da Covilhã.

Em Junho de 2016, participou na Feira do livro de Lisboa a convite da Editora Vieira da Silva, e na Feira do livro do Funchal a convite da Fundação Livraria Esperança, em sessão de divulgação das suas obras e apresentação da 2ª edição do livro “a Viagem”.

Em Outubro, convidado pela Junta de freguesia de Guilhofrei, participa no “Dia do livro” com outros autores locais em Vieira do Minho.

Faz o lançamento da 2ª edição do Livro “A Viagem” em Medelo - Fafe e em Genebra na Suíça no mês de Novembro 2016.



Em 2017, participa no Salão Internacional do Livro de Genebra na Suíça, a convite da Associação Cultive / Academia das Artes e Letras Luso Brasileiro em Abril.
Convidado pela Rota do Livro e Fundação Esperança, participa na Feira do livro do Funchal pela segunda vez em Maio 2017.

Convidado pelo Centro Lusitano de Zurique na Suíça, participa como convidado no Festival 6 Continentes (Festival mundial da lusofonia) em todo o Mundo no mesmo fim-de-semana em Outubro 2017

Em Abril de 2018, a convite da UNITRE (Universidades das três línguas, Italiano, Espanhol, Português), é convidado na exposição das artes e letras latinas, com uma palestra sobre a sua vida e obras.

Presente na Feira do Livro de Sierre – Suíça, a convite da APS – Associação de Pais da Escola Portuguesa de Sierre em Maio 2018.

Em Maio 2018 do mesmo ano faz a apresentação do seu 4º Livro, Biografia do Agrupamento de Escuteiros de Medelo, “45 Anos de história”, em Medelo – Fafe.

Em Agosto 2018, faz a apresentação do seu 4º Livro e divulgação das suas obras e antologias nas quais participou no Hipermercado E. Leclerc em Fafe.

Em 2019, não esteve presente em eventos. Por razões pessoais.

No ano 2020 começou uma nova era como Colaborador da Revista Repórter X Schweiz.

Condecoração; Dra. Marília Mendes

Autobiografia de Marília Mendes
Uma vida migrante

Venho de uma pequena aldeia da freguesia de Alfeizerão. Aos nove anos emigrei pela primeira vez. O meu pai vivia e trabalhava na altura no país que mais tarde veio a ser o Zimbabwe. Também esta é uma experiência comum das famílias portuguesas: o pai no estrangeiro, a mãe em casa com os filhos e todas as outras responsabilidades – a casa, as terras para cultivar e a restante família a quem dar apoio. As mulheres de Portugal conhecem bem essa experiência, porque desde sempre os homens partiram, deixando-as com o peso de manter a casa e o país a funcionar.

A chegada à Rodésia, assim se chamava então o país onde o meu pai vivia, não foi fácil. Os emigrantes conhecem as barreiras: outra língua, outros hábitos, comida tão diferente! São as coisas do dia-a-dia que nos fazem sentir estranhos num outro país. Mas há experiências deixam marcas mais profundas. O racismo, a xenofobia… A Rodésia era um país com apartheid. Embora nós portugueses, enquanto brancos, nos pudéssemos mexer-nos livremente – o que os africanos não podiam fazer, o acesso a autocarros, lojas, supermercados, parques, escolas, etc. para brancos era-lhes vedado –, não deixávamos de ser vistos como inferiores e erámos com frequência confrontados com atitudes racistas por parte da sociedade maioritária. Também esta não é uma experiência só minha, partilho-a com uma grande maioria de migrantes.

Aos quinze anos regressei a Portugal. O 25 de Abril tinha acontecido uns anos antes e a sociedade portuguesa tinha mudado. Até na minha aldeia sopravam ventos mais abertos e livres. Foi aí que tomei consciência de como uma sociedade baseada na segregação racista é desumana e injusta e como uma sociedade aberta, onde todos coabitam em paz, é a única que nos respeita a todos como indivíduos, que garante efectivamente os nossos direitos. Uma sociedade onde a xenofobia não tem espaço é mais livre e mais feliz.

Em Portugal completei a escolaridade secundária nas Caldas da Rainha e aos vinte anos fui para Lisboa. Também aqui era, como a maioria dos lisboetas, migrante – muitos vivem em Lisboa, mas têm a sua “terrinha”. Fui trabalhadora-estudante, um excelente estatuto introduzido depois do 25 de Abril: permitia, a quem não tinha dinheiro suficiente para ser só estudante, trabalhar para financiar os estudos. Foi assim que tirei a minha licenciatura e fiz a formação de professora na Faculdade de Letras de Lisboa na área de Línguas e Literaturas Modernas – variante português e alemão. O meu futuro ficou traçado, sendo a relação com o alemão programa para a minha vida.

Vivi de seguida dois anos na Alemanha, um como estudante com uma bolsa de estudantes de um instituto alemão (o melhor ano da minha vida de estudante!), o outro a trabalhar como tradutora-intérprete numa pequena empresa de traduções. Foi quando estava na Alemanha que conheci o homem que se tornou mais tarde meu marido. E aqui ficou traçada a segunda parte do meu futuro. Candidatei-me a um posto de Leitora de Português na Universidade de Zurique. Era a minha última escolha, mas foi o posto que me foi atribuído. Aceitei. Como o meu marido é suíço, era com certeza meu destino vir para a Suíça.

O posto de Leitora de Português na universidade é limitado a seis anos. No final deste período, tentámos, já com a nossa filha, ir viver para Portugal. O meu marido é um lisboeta de coração, mas não conseguiu arranjar lá emprego. Por isso voltámos para a Suíça. E, desta vez, a minha experiência assemelhou-se a tantas outras: como estrangeiros, mesmo se falamos bem a língua, estamos quase sempre em situação desfavorecida em termos laborais. A precariedade é parte integrante da nossa história migratória, também da minha. Tive muitos pequenos empregos precários como professora de português língua estrangeira, como tradutora, intérprete, revisora de textos… A minha situação profissional só se estabilizou quando em 2011 comecei a trabalhar para o sindicato Unia como secretária para a migração.
Trabalhar na área da migração, embora seja um desvio da minha carreira profissional, faz sentido na minha vida. Devido ao meu passado, mas acima de tudo porque me apercebi, quando a minha filha nasceu, da discriminação a que, também na Suíça, os estrangeiros, e em especial a comunidade portuguesa, estão sujeitos. A discriminação é mais subtil, não é o apartheid aberto da minha infância. Mas o facto de ser escondido torna-o muitas vezes mais difícil de identificar e combater. Antes de chegar ao Unia, eu já tinha trabalhado voluntariamente em projectos ligados à migração, sobretudo na área da educação de crianças e jovens. E por isso criei, com dois colegas, uma associação que tem por objectivo apoiar pais de jovens que têm problemas relacionados com a aprendizagem. Porque temos de valorizar a nossas crianças e os nossos jovens, por um futuro melhor para todos.

O meu trabalho no Unia consiste, em grande parte, na defesa dos direitos dos trabalhadores migrantes, particularmente dos portugueses. Os migrantes são os trabalhadores mais vulneráveis – muitas vezes não falam a língua e poucos sabem como fazer valer os seus direitos. Além disso, a xenofobia suíça, “escondida”, aparece regularmente à tona nas muitas iniciativas e no omnipresente discurso contra os estrangeiros. Em Setembro deste ano será votada mais uma tal iniciativa. Um dos aspectos mais significativos do meu trabalho é participar na luta contra estes ataques aos estrangeiros. Desde a infância que conheço discriminações, injustiças, espezinhamento dos direitos das pessoas. Isto apesar de todos termos os mesmos direitos humanos, independentemente da nossa origem, cor, sexo ou convicções políticas. Defender os direitos humanos dá sentido ao percurso da minha vida.


 

domingo, 14 de junho de 2020

Restaurante Dona Olimpia, Luzern, Kantonsstrasse 8, 6253 Uffikon

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Mercearia, Snack Bar, Toca do Javali, Via Caguils 12, 7013 Domat/Ems

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sábado, 13 de junho de 2020

Casa Boteco, mercearia portuguesa reportagem de Filipa da Silva na Repór...

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Entrevista Agência César´s AG Basel e Zurique

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sábado, 6 de junho de 2020

Mercearia Luso Helvti Lebensmittel Quartierlädeli

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terça-feira, 2 de junho de 2020

Reportagem; Mercearia Luso Helvti com Vitor Ramos na Repórter X

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Dra. Ana Maria Pica do Sindicato Unia na Revista Repórter X

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sábado, 30 de maio de 2020

Entrevista; Vitor Ramos, Mercearia Luso Helvti

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quarta-feira, 27 de maio de 2020

Revista Mensal Nº 99/100 - Jun/Jul 2020 - Ano IX. Tiragem 5.000 Uni.

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Ficha Técnica:
Propriedade; Repórter X Editora - Administrativos. Fundador e Director; "Quelhas" João Carlos Veloso Gonçalves. Revisão editorial; Sociólogo político Dr. José Macedo de Barros. Correspondentes; Alemanha, Maria Kosemund. França; Fernando Leão. Portugal; Dra. Lídia Silvestre. Patrícia Antunes. Açores; João Domingues. Impressão; UDTFDPDUHV/GD. Depósito Legal: 407455/16. ISBN: 978-989-20-6498-7 Registo; CH-020.1.073.125-8. Tiragem; 5.000. Assinaturas Anuais. Distribuição na Suíça e Liechtenstein. Europa - França. Alemanha. Distribuição em Portugal e Ilhas. 

terça-feira, 26 de maio de 2020

O Director do Gazeta Lusófona parte para a reforma e o Jornal mensal chega ao FIM!



O Director do Gazeta Lusófona parte para a reforma e o Jornal mensal chega ao FIM!

O Gazeta Lusófona nasceu no mês de Setembro de 1998, com Manuel Araújo e Adelino Sá, e à posteriori Adelino Sá tomou o pulso ao Jornal até aos dias de hoje e agora chegou o FIM 














(à esquerda, Adelino Sá, e á direita, Ministro do trabalho, José Vieira da Silva, na Embaixada em Berna.)!


O Director do Jornal  Gazeta Lusófona despede-se assim com estas palavras e um POEMA:

Esta é a minha última publicação. Foi um prazer partilhar momentos e emoções com todos. Não o podia fazer de outra forma, do que num poema, e é um modo singelo de vos agradecer toda a amizade disponibilizada ao longo dos anos. Fiquem bem!


Partida

Sou poeira nesta viagem do tempo
Escrevi histórias no livro das memórias
Escuto a bondade de um momento
Sinto a vida em versões contraditórias

Palavras sentidas sem rosto de pranto
E nem sempre a prece é ouvida
As letras são refúgio e o meu manto
Sem a força de contrariar a partida

Sou vida e sou lamento nesta corrida
Amordaço a paixão contida na emoção
Nas lágrimas perdidas da despedida

Sou o espelho de martírios de um fim
Abraço o tempo no regresso a casa
Num percurso em que dei o melhor de mim

Autor; Adelino Sá












(Foto; Festival de folclore, Rancho As Lavradeiras do Minho de Hinwil)







Jornalismo


Cheguei à conclusão, há muito, muito tempo, que a maioria dos portugueses emigrados não mereciam ter rádios, TV, jornais e revistas on-line e impresso! Uns porque confundem tudo que é internet com jornalismo no terreno, passo a passo, pessoa a pessoa. Outros porque cada vez mais lêem menos, por falta de tempo para ler, mas tendo tempo para outras coisas. Também, em vez de incentivar os filhos a ler para falar melhor, incutem-lhes somente a cultura local, e depois nas férias nem português falam para os avós. Alguns, em vez de ajudar, criticam. Quando devem louvar calam-se e quando é para criticar são os primeiros. Quem fala em jornalismo, fala em livros! Os próprios agentes de livrarias são os primeiros a incutir um livro de Saramago, ou duma qualquer figura pública da TV, e nunca anunciam os autores locais, pois os outros não precisam de propaganda. As rádios on-line para a canção veio dar valor aos pequenos cantores, mas muitos não saem disso; o dia tem 24 horas e podiam ir mais longe para além disso; a cultura da maioria dos apresentadores não deixa que isso seja eminente. Então ficam pelo entretenimento. Para muitos, na emigração, cultura é o folclore, futebol, política e novelas. No folclore é onde tem mais analfabetos; atenção, falo isto com todo o respeito, friso uma geração que veio para o estrangeiro na altura que deveriam estudar em Portugal e quando esta geração não existir, os seguidores desistem. No futebol, quem ganha milhões são eles que fazem parte do jogo; isso para nós não é cultura, é desporto! Na política nem se fala, criam crises económicas!
Sem o jornalismo nada rolava, não viam bola, não ouviam músicas, não viam concertos. Nada. Aqueles que estudaram e se formaram no estrangeiro, grande parte são escravos do português, quando cada vez mais há estrangeiros com interesse na nossa língua! Estou atento a tudo e observo e testemunho que nós, Revista Repórter X, temos bastantes assinantes de vários países e porquê? Um bom exemplo de interesse pela língua de Camões e da cultura lusa, que afinal ainda é a 7ª língua mais falada no mundo e está a perder-se pelos portugueses que a deturpam! Muito triste. A maior parte das empresas, diria todas as empresas podiam ajudar o jornalismo; o jornalismo fica caro, envolve o recurso humano, material e imaterial. Há muitas formas de ajudar.




(Foto; instalações, Grupo Raízes do Minho de Zurique).




Se algumas empresas têm muitos clientes e muito dinheiro, há outros que têm menos e há serviços para todos, várias escolhas, várias opções. Embaixadas e Consulados, Instituto de Camões, Ministério dos Negócios Estrangeiros, Secretário de Estado, Governo e Presidência da República; têm uma grande culpa da situação precária do jornalismo. Não há apoios remunerados, nem ajuda no marketing, etc.
Dou mais um ano, dois ou três anos, para acabar a maior parte dos jornais de língua nacional fora de Portugal e podemos agradecer aos portugueses em geral pela falta de apoio. Está aqui o exemplo de um jornal que deu o que podia dar aos portugueses e termina com dignidade e nem sempre o seu Director foi compreendido. Tantas e tantas vezes o tentaram jogar contra outros com enredos. Quantas horas conduziu e quantos Km fez na estrada fora de horas! Quantas horas esteve sentado à frente de um PC a escrever notícias! Quantas vezes foi abaixo e nunca desistiu por si. Tudo tem um limite e o Gazeta actual, agora passa à história.



(Foto; Salão da Igreja de São Félix e Santa Regula, num diálogo com o Secretário de Estado das Comunidades, Dr. José Luís Carneiro e comitiva).



Conheci o Adelino Sá através dos meus Lançamentos de livros. Foi a alguns eventos! Acompanhei-o algumas vezes e encontramo-nos algumas vezes ao acaso. Escreveu uma Nota num dos meus livros. Tivemos bons momentos!

O Director da Revista Repórter X deixa uma palavra de apreço ao seu amigo, Adelino Sá, por tudo que deu aos Portugueses na Suíça, pois quem dá o que pode, perdoa-se-lhe todos os equívocos!

 Texto e Fotos, Quelhas



Emergência Alimentar: é preciso ajudar, agora.

Exmo. Senhor João Carlos Veloso Gonçalves,
O BPI associa-se ao apelo de Isabel Jonet, Presidente da Federação Portuguesa dos Bancos Alimentares Contra a Fome, para responder a uma realidade muito concreta do momento que vivemos: a "Emergência Alimentar".
O objetivo desta ação solidária é responder, de forma excecional, à emergência social que resulta da crise sanitária, além de permitir evitar uma previsível rutura de stocks nos Bancos Alimentares, que não podem realizar em maio a habitual campanha de recolha de alimentos em supermercados.
Antes da crise pandémica, os Banco Alimentares, presentes em 22 pontos do país, angariavam alimentos para mais de 2.600 instituições, que por sua vez apoiavam 420 mil pessoas, ou seja, 4% da população portuguesa. Apenas no último mês, mais de 10 mil famílias já pediram apoio direto ao Banco Alimentar.
Como pode ajudar?

BPI Net e BPI App
Aceda ao BPI Net e à BPI App e contribua com um ou mais cabazes de € 5,40 ou faça um donativo de qualquer valor.
IBAN
Faça transferência bancária para a Conta BPI - PT50 0010 0000 3642 8270 0032 2
MB Way ou chamada de valor acrescentado
Pode ainda optar por contribuir por MBWay para o número 922 20 19 19 ou por chamada de valor acrescentado (€ 1 + IVA) para o número 761 20 19 19. 

Mais informações:


sexta-feira, 15 de maio de 2020

Alaialuz Lucia Leite terapias Holísticas e Chinesas, Modelo; Pica Ana Ma...

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segunda-feira, 4 de maio de 2020

Concerto; Revista Repórter X desde casa!

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