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quinta-feira, 10 de março de 2022

A Repórter X e as “Vidas Destroçadas”


A Repórter X e as “Vidas Destroçadas”

 

Ao começar a trabalhar este tema não posso deixar de fazer uma pequena viagem pelas vidas, todas as vidas, daqueles portugueses que um dia deixaram as suas vilas ou aldeias, ficando para trás pais, e por vezes filhos, amigos de infância, lugares e costumes que compõem a vida de qualquer um…

 

Em regra, este mudar de vida para longes terras, fundava-se na falta de perspectivas profissionais, e não raro nos parcos salários que eram pagos no comércio ou amanho das terras…

 

Esta triste realidade levava a que os nossos homens, na sua melhor idade, partissem, na convicção de que uns anos bastariam para, à custa de uma vida paupérrima, e com dois ou três empregos, amealhar o suficiente para o regresso às origens, comprar ou construir uma habitação digna, e na mesma instalar um comércio que lhe permitisse uma vida tranquila, para si e para os seus.

 

Esta a regra geral, mas há excepções, poucas, mas existem.

 

E, o melhor exemplo dessa excepção é o director e fundador da Revista Repórter X…

 

Alguém, que para além da sua vida profissional normal, e a tempo inteiro, para além do seu gosto pela escrita, autor de diversas obras, sente, porque à sua volta olha e vê, que é preciso mais, que a língua e cultura portuguesa carecem de mais atenção, e porque há muitos portugueses que não só não conhecem a língua do país de acolhimento, nem tão pouco a sua própria língua, nem as regras legais por que se pautam quer um, quer outro.

 

Vai daí, cria uma Editora, lança uma Revista, regista-a, e divulga-a tanto quanto possível junto de todos os falantes da língua de Camões.                

 

Junto dos emigrantes, espalhados pelos diversos países, encontra colaboradores, que trazem para a revista, as vivências, as dificuldades bem como os sucessos dos emigrantes portugueses…

 

Não é novidade para ninguém que os 48 anos de obscurantismo deixaram marcas profundas na população portuguesa… a falta de cultura, bem como a falta de interesse pelas normais legais que nos regem quer em Portugal, quer nos diversos países para onde se deslocam, é a todos os níveis gritante…

 

Não raro, e a propósito de tudo e de nada, ouvimos a célebre frase – eu não ligo a política! - como se não fossem os políticos que “fazem” ou mandam fazer, mas aprovam as leis, sob as quais vivemos no nosso rotineiro dia a dia… não saber de política, é igual a ficar na bendita ignorância, não conhecendo os seus direitos de cidadania, e muito menos os direitos, que o país onde escolheu viver lhe atribuí, ou nega…

 

De todo o exposto, resulta que muitos emigrantes na Suíça se deparam com dificuldades enormes, na sequência de  acidentes de trabalho, não reconhecidos como tal, o sistema de saúde da Suíça não é, de perto nem de longe semelhante ao português, que não sendo uma maravilha, não nega tratamento a ninguém, a juntar às dificuldades linguísticas, o monopólio das seguradoras sempre com o fito de maior lucro em função da menor despesa, e ainda o facto dos sindicatos estarem programados para o trabalhador nacional…

Nestas situações como noutras, a Repórter X dá o que tem: as suas páginas, o seu site, e permite que os portugueses digam de sua justiça, e contem aos leitores as maldades que o sistema Helvético lhes fez à saúde e á sua vida…

 

A verdade é que nestes 10 anos de existência sempre a Repórter X, deu voz a quem se sentia injustiçado.

Para além de permitir o uso da revista para divulgar as dificuldades e os problemas com que se debatem os emigrantes portugueses, pelas mais diversas razões, a Repórter X deu a cara e o nome, e organizou quer angariação de fundos, de géneros alimentícios, nas mais variadas formas, desde que o resultado fosse ajudar quem precisava.

 

Foi com esse espírito de ajuda a conterrâneos seus, que a Repórter X iniciou a publicação de um conjunto de entrevistas, a membros de um grupo nascido nas redes sociais, e que se auto-denominaram  “ Vidas Destroçadas”, tendo todos como denominador comum, e segundo os seus próprios testemunhos a negligência, a mentira, e até erros médicos… em resumo parece existir um complô entre seguradoras, serviços de saúde e até os próprios médicos, de forma a ignorar as verdadeiras repercussões dos acidentes de trabalho, antes fazendo os tratamentos á base de vulgares analgésicos ou antipiréticos, que ao camuflar a dor, permitam o desempenho das funções pelo acidentado, sem contudo resolver o problema médico, que se manterá até que um novo episódio ou recidiva o torne tão evidente, que permita aos médicos alegar que se trata de causa natural…

 

Foi o espírito de solidariedade que levou a revista a publicar no site, e na revista impressa, através do Twint a propor uma forma de ajuda solidária à Repórter X, a todos os leitores e seguidores da Suíça e de toda a diáspora, bem como aqueles que estavam com problemas com os serviços de saúde Helvéticos, um 1CHF/€, a quem quisesse doar, em troca teria publicações grátis na revista. Do resultado, e com o dito, poder-se-iam intentar acções, pagar consultas a advogados, custear deslocações para reuniões com entidades oficiais, nomeadamente consulados, ou outras, nos diversos cantões… É do conhecimento público que a Repórter X nunca se furtou a movimentos solidários em prol de quem viva momentos difíceis… nem sempre é bem entendida, e no caso bem tratada por aqueles a quem pretendia ajudar.

 

Porém, este apelo à solidariedade foi criticado, como se a revista se quisesse apenas promover… quando há má fé, o julgador por si se julga…

 

Foi o que aconteceu com o grupo “Vidas destroçadas”! o grupo desmembrou-se em quatro, desentenderam-se e nascem as acusações entre eles! e a Repórter X apanha por tabela!

 

Um dos grupos dissidente, utilizou o símbolo do Twint da Repórter X numa carta para o Consulado Português em Zurique, numa perfeita acção de usurpação de nome e logotipo, e que em última análise configura, para além da ilegalidade de violação de marca ou distintivo, um verdadeiro crime de difamação…

 

Esta crónica, onde se reflete sobre a verdadeira natureza humana, visa tornar público, algo semelhante à velha história do idoso que mostra aos filhos que conseguem partir os 10 vimes um a um, mas nunca conseguem parti-los se estiverem juntos.

 

Os portugueses, em momentos de aflição unem-se com um objectivo comum – pugnar pelo reconhecimento de direitos que consideram lesados …, porém basta que um atinja parte do almejado, para que comecem as divergências, desentendimentos, querendo cada um de per si arcar os louros devidos, e nascem uma infinidade de mini grupos, em tudo semelhantes, com algumas indecifráveis diferenças, que nunca chegarão a lado nenhum tornando-se praticamente invisíveis.

 

De uma ideia a todos os títulos meritória, porque os seus membros reuniam as mesmas queixas dos serviços helvéticos, uma união que tinha pernas para andar e podia, pela sua divulgação, pela denúncia das diversas situações vir mesmo a beliscar o funcionamento, ou mau funcionamento dos serviços, beneficiando os ora queixosos, tornou-se apenas um nome, retirando a credibilidade aos seus membros e mais grave a sua actuação ao pautar-se pela difamação,  entra na ilegalidade e comete o crime de difamação contra quem, de boa fé, só queria solidarizar-se com as suas causas.

 

Assim, o comportamento de pelo menos três grupos dos, vidas destroçadas, não mostram à sociedade ter um comportamento diferente daqueles que acusam. Se a si não lhe foram reconhecidos direitos, pelas seguradoras, se os serviços de saúde não lhe deram o tratamento que tinham direito, eles os grupos dos destroçados, usam marcas que não lhes pertencem, criticam de forma vil a Repórter X que só pretendia levar mais longe as suas queixas.

 

À Repórter X, e na qualidade de representante em Portugal, resta-me deixar o meu lamento e manifestar a minha tristeza, bem como um alerta – antes de abrir as páginas ou o site da revista em acções de solidariedade, talvez seja conveniente analisar um pouco melhor aqueles a quem damos a mão, não vá a mesma regressar “mordida”, como aconteceu, no caso sub Júdice.

 

Sines, 4 de março de 2022    

                  

Lídia Silvestre

Jurista

 

quarta-feira, 9 de março de 2022

O DESENTENDIMENTO ENTRE QUEM SOFRE AS SITUAÇÕES E QUEM NÃO AS CONHECE

O DESENTENDIMENTO ENTRE QUEM SOFRE AS SITUAÇÕES E QUEM NÃO AS CONHECE

 


A Revista Repórter X, nesta sua rúbrica de vertente social, em que se divulgam casos de dificuldade dos nossos emigrantes, seja no plano profissional, seja no plano financeiro, seja no plano familiar, ou de inserção psicológica no meio e relacional com as comunidades, pretende criar um espaço onde estes vários problemas possam ser comunicados e dar a conhecer aos leitores, ao mesmo tempo que se promovem entrevistas com responsáveis políticos e autoridades diplomáticas, para os fazer constatar destes problemas.

A título de exemplo, demos voz a pessoas que diziam sofrer de violência doméstica, viver na rua sem-abrigo, serem vigarizados pelas seguradoras face a acidentes de trabalho, perderem a guarda dos filhos face a dificuldade económica, etc. E mantemo-nos abertos a ouvir os nossos compatriotas, que queiram fazer-se ouvir no mundo mediático.

Depois de termos relatado vários casos na primeira pessoa, fomos ouvir os representantes políticos e candidatos a representarem os emigrantes pela Europa.

Curiosamente, o representante eleito pelo PS, novamente candidato, mostrou desconhecimento das situações, relevando-se que há aqui uma comunicação deficiente entre as autoridades portuguesas no círculo diplomático e da Europa. Contudo, certos candidatos reconhecem que as situações comunicadas são reais e entendem que há uma certa apatia por parte de quem foi eleito pela Europa apenas para ir aos bailes e festas da embaixada e consulados, tal o dinheiro que gastam nessas recepções e convívios!

Os queixosos manifestam que as autoridades diplomáticas, consulados e embaixadas, não dão resposta às situações; ou há demasiada pressão e/ ou falta de meios, ou não existe um protocolo de comunicação dos casos a quem deve intervir a qualquer nível, em função do exposto. O que é facto, é que os políticos eleitos pela Europa desconhecem os casos, questionando se foram comunicados! Mesmo nos casos em que as autoridades diplomáticas recebem as queixas, o que fazem para as resolver e que mecanismos têm ao dispor? O que se definiu para o âmbito da sua acção? Porque não dão conhecimento aos deputados eleitos? Ou será que fazem ouvidos de mercador às queixas, pois que o problema não é com eles, nem com a família? Ou será que os queixosos também deturpam a situação, para obter algum benefício, o que descredibiliza as próprias queixas, como se todos tivessem o mesmo procedimento?

Nós, enquanto parte do lado dos problemas de quem sofre realmente, interessa-nos averiguar, começando por ouvir e confrontar, para consciencializar as autoridades e pressionar para resolver.

E, como sabemos, há tanto vício e problema em Portugal, ligados aos hábitos de novo riquismo das elites, que só se resolvem, quando começa a ser público o problema, que tentam esconder por baixo do protocolo.

Portanto, estaremos sempre do lado da investigação da verdade, ouvindo e confrontando quem quiser pronunciar-se! No fim aprenderemos muito da forma como funcionamos como sociedade e somos psicologicamente como pessoas!

 

José Macedo Barros

Sociólogo político, revisor e conselheiro da revista repórter X

 

 

 

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

terça-feira, 8 de março de 2022

Muito me honra chegar com a revista ao 10° ano consecutivo, entre muitas lutas por vezes mal compreendidas

Nota Introdutória:

 

Director/ Chefe de Administração

Ângela Tinoco

 


Muito me honra chegar com a revista ao 10° ano consecutivo, em que sempre estive envolvida mas, por timidez e agora porque também sou uma profissional, não posso aparecer, pois que há sempre temas mal entendidos, por pessoas conflituosas e outras incultas, como diz o João Carlos `Quelhas´. Logo, tenho de preservar o meu direito à privacidade.

 

Esta edição especial, Revista Mensal Nº 120/ 1 - Mar/ Abr 2022 - Ano XI, para mim, e com certeza para muitos de vocês, já é um ícone na vida cultural e informativa da Suíça para toda a Diáspora de língua e expressão portuguesa, que se estende ao Liechtenstein, França, Alemanha e Portugal, em papel, e para todo o mundo digital e Live, para todas as pessoas que falam a língua de expressão portuguesa, tal como nasceu a Primeira revista, “Jornal Cultura de Expressão Portuguesa” - Periódico Mensal N° 01 - Abril 2012 - Ano I.

 

O 10° ano marca o início de uma nova fase na informação, na culturalidade, que agora terá 28 páginas, pós-pandemia, para conseguir equilibrar as contas e continuará vinculada em periodicidade mensal, melhor 10 edições por ano; se verificar, esta é a primeira edição do ano em duas, Mar/ Abr 2022.

 

Com este novo formato, que vem ao longo dos tempos a mudar significativamente em termos de paginação, conteúdos, novas caras, será possível explorar melhor os temas de maior relevância para o participante, mantendo a qualidade de sempre no conteúdo. O visual também está de cara nova, com um conceito mais moderno e adequado aos novos tempos.

 

A capa destaca os 10 anos da Repórter X, que serão completados no próximo dia 01 de Abril e festejado no dia 02 de Abril em Glarus, no Club Amigos do Gândara.

 

A Revista chega a esta marca, contabilizando conquistas e números expressivos, mas o mais importante, ajudando a construir o futuro de milhares de pessoas ao longo do ano, que gostam de ler e, para aqueles que vivem na solidão, ter aqui um amigo sincero e fiel na revista Repórter X, quer na revista física ou “on line” em diversas redes sociais, desde o visual ao impresso e digital e “Lives” para as Redes Sociais.

 

No artigo das páginas 14, 15, 16 e 17 você fica a saber mais sobre o mentor deste projecto, o Quelhas, e da revista em si.

 

Tudo isso e muito mais para você ficar em dia sobre as novidades da Repórter X. Esperamos do fundo do coração que a satisfação seja maior que o desejo e, pegando nesta frase, dizer que os leitores sem livros ou livros sem leitores não se completam e a revista Repórter X é o livro da sua vida, que multiplica-se centenas de vezes e, neste caso em concreto, até aos dias de hoje multiplicou-se, nem mais e nem menos que 120 vezes.

 

O que faz o sucesso?

É ser imparcial com todos, tem regras e deveres. Muitas vezes somos acusados por sermos parciais; sim, somos parciais com parceiros ou parcerias menos razoáveis, mas no contexto da entrevista somos imparciais. No debate temos o direito de opinar e despertar, para o debate ser mais consistente. Em regra, somos imparciais como trabalhamos na logística da revista, como cobramos valores de serviços, como tratamos as pessoas no diálogo, como damos direitos de igualdade. Somos Repórter X, um nome de marca que toda a gente fala para o bem e para o mal. Não agradamos a todos e o jornalismo é assim. O pior de tudo num Órgão de Comunicação Social, como o nosso, uma revista cultural sem fins lucrativos, uma revista do povo, é ficar em desvantagem sobre os grandes animais da comunicação, principalmente os conflituosos, pois que ninguém sabe quem é quem e a quem directamente reclamar ou agradecer. Nós, na repórter X, expomo-nos muito e por isso, acabando como comecei, sou formada na minha profissão, para a qual estudei e estagiei, para ter um ordenado digno e, por esse motivo, dificilmente darei a cara; fico por uma fotografia na revista, um vídeo de vez em quando, um clipe de voz ou uma resposta rápida no e-mail ou no “WhatsApp”, pois o meu papel é as letras e as traduções linguísticas, a contabilidade e principalmente a administração desta revista, a que tanto me honra pertencer e poder ajudar; caso a Repórter X precise, logo passarei de anónima a Directora Geral, tendo o Quelhas acima de tudo e de todos, com a posição do Dr. Barros como revisor e conselheiro da revista Repórter X. Gratidão.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

segunda-feira, 7 de março de 2022

Gala do 10 Aniv. Revista Repórter X Editora Schweiz, Oficial


Gala 10° aniversário Revista Repórter X Editora Schweiz

Carta; Resposta da embaixada


Resposta da embaixada:

Exmo. Senhor Rui Fialho,

 

Boa tarde. Agradecendo as suas anteriores mensagens que teve a amabilidade de endereçar à Embaixada, e tendo presente a reunião que solicitou com os Serviços desta Embaixada, informo que a mesma poderá ocorrer na próxima quarta-feira, dia 2 de março de 2022, pelas 16H30, coincidindo com o facto de V. Exa. se encontrar na cidade de Berna. Essa reunião decorrerá com o signatário e não com o Senhor Embaixador de Portugal na Suíça, por motivos de agenda.

De igual modo, informo que a reunião em apreço será apenas com o Senhor Rui Fialho e sem quaisquer outros elementos do Grupo que representa ou o acompanham e a duração da mesma será limitada a 1 hora, não sendo permitida a utilização de equipamentos de gravação e registo de imagem ou som nas instalações da Embaixada. Por último, informo que nas instalações da Embaixada e na reunião em apreço será obrigatório o uso de máscara de proteção facial.

Agradeço antecipadamente que possa confirmar os seguintes elementos:

 

(i)                  Confirmação da sua presença na data e hora indicada nas instalações da Embaixada

(ii)                Indicação do(s) assunto(s) que pretende abordar na reunião

 

Com os melhores cumprimentos

Rui Martinot Correia

 

Ministro Conselheiro

e Encarregado da Secção Consular


Embaixada de Portugal na Confederação Suíça

Weltpoststrasse 20

3015 Bern


Telf. (+41) 31 352 86 68

Email: embassyportugal.berna@mne.pt

Cartas; Presidência da República



Presidência da República:

Exmos. (as). Senhores(as), 

Como conversa telefónica com a Srª. Ana Mateus, com este e-mail queremos solicitar uma reunião com o Sr. Presidente da República, Dr. Marcelo Rebelo de Sousa, no dia 23 do corrente mês. 

Representantes presentes na reunião: 
Revista Repórter X, João Carlo `Quelhas´
Realidade Oculta CH, Rui Fialho 

Os assuntos a tratar, estão relacionados com inúmeros problemas envolvendo a Comunidade Portuguesa na Suíça.

Já foram contactados inúmeras instituições governamentais Portuguesas e Suíças, que não deram até ao momento a atenção necessária a estes assuntos. 

Estes problemas não podem continuar a ser ignorados. Muitas pessoas já tentaram o suicídio, tendo algumas conseguido meter termo à vida sem que ninguém pode-se fazer nada para os impedir. Muitos são obrigados a regressar a Portugal sem nada, depois de descontarem uma vida aqui na Suíça, e cumprindo todos os deveres sem que os seus direitos sejam assegurados.

Somos centenas de pessoas afectadas por este sistema, que não pode continuar impune. 

Agradeço antecipadamente em nome de todos os membros do grupo, “Realidade Oculta CH”, e de todos os lesados por este sistema.

Anexo a este e-mail, as últimas cartas enviadas para os serviços diplomáticos Portugueses na Suíça.

Obs: 
Gostaríamos que a reunião fosse no período da tarde, pelo motivo de nos deslocarmos de Zurique, já com compromissos marcados para o período da manhã. 

Com os melhores cumprimentos,

Rui Fialho 
João Quelhas 

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Decisão Nacional; eleições para o Circulo da Europa

Decisão Nacional: Nova Votação para Círculo da Europa - Os portugueses residentes na Europa vão ser chamados novamente a votar. A mistura de votos com e sem identificação...

A polémica das eleições para o Circulo da Europa:
Eu, João Carlos, venho me manifestar em nome pessoal sobre as eleições na Diáspora, no entanto há pessoas que por má intenção ou parque estão desatentas, ligam tudo o que faço à Revista Repórter X e mal, porque eu sou uma pessoa humana e a revista é um objecto físico, impresso e online!  Portanto, eu tenho direito a opinar, mas digo com tanta tristeza que estamos num mundo medíocre que não se pode dizer nada, não se pode fazer nada e não se pode escrever nada! Para mim é igual ao litro, gostam, tudo bem e não gostam metam no lado do prato. Estou-me nas tintas. É uma vergonha repetir novas eleições para a eleição da Assembleia da República na Europa. Já se gastaram milhões de euros para eleger quatro de oito Deputados. Dois dos Candidatos a Deputados entrevistados na Repórter X, não sabiam dos últimos problemas na emigração na Suíça sobre mães que perdem filhos para as instituições e pessoas que lutam contra o sistema de saúde. (ouçam os vídeos). Pergunto, como vão eles, sendo eleitos, tentar resolver problemas dos portugueses pelo mundo e refiro também aos deputados Fora da Europa?! Deixavam estar como está! O Dr. Pisco e a Dra. Ester Vargas ganharam com a contagem dos votos que não foram para o lixo ou acham que agora numa segunda votação vai haver milagres? Sabem o que vai haver? Vai haver abstenção ao voto! Muita gente não vai votar nem presencial nos consulados e nem por carta. Vote quem votar, vai dar mais do mesmo, nenhum outro partido, senão os mesmos do costume, excepto caras novas, vai entrar na corrida para o Círculo da Europa… O Governo podia poupar milhões de euros, que davam para ajudar a Revista Repórter X e outros jornais!? O, MAS reclamou e com seu direito e falo neste pequeno partido, porque foi um dos entrevistados, assim como o PS, no entanto acho despropositada esta reclamação, embora o MAS cante victória, o que quero dizer é que o MAS nunca vai ter hipótese, digo eu! Autopromoveu-se! Quanto à forma de votar é tamanha estupidez, a documentação eleitoral já começou a ser enviada para os eleitores recenseados pelo círculo da Europa e que votam por via postal para repetirem a votação na eleição da Assembleia da República, sabemos que muitas pessoas não receberam e sabemos que muitas pessoas não foram buscar os registos de boletim de voto ao correio e ainda sabemos que houve pessoas que votaram pelos familiares e como disse numa das entrevistas, foram votos válidos, mas não de acordo. “eu posso em minha casa votar pelos meus pais, filhos, netos e avós”. Os votos serão considerados válidos, quando sejam acompanhados por cópia do Cartão de Cidadão ou Bilhete de Identidade, colocada fora do envelope verde, que contém apenas o boletim de voto, e dentro do envelope branco de retorno. Despropositado! Os votos já trazem os dados do eleitor, o porquê de obrigarem a colocar a cópia de um documento, quando muito português não tem fotocopiadora em casa e ou tem dificuldades em tirar cópias por exemplo nas fotocopiadoras dos correios e por outro lado, não tem tempo e agora muito menos interesse de ir buscar os respectivos cadernos de voto ao correio e depois voltar ao correio para tirar cópias de documentos e votar como a Comissão de Eleições ou Ministério dos Negócios Estrangeiros e Ministério da Administração Interna pretendem! O porquê de não simplificarem as coisas, coisas que foram as que originaram os votos a ir para o LIXO na mesa de voto, pois que podiam vir apenas com dois envelopes, o envelope verde para conter o boletim de voto e o envelope branco para inserir o envelope verde. Reparem, depois de ter frisado o que atrás é prescrito, querem que os boletins de voto sejam remetidos com a maior brevidade possível. Com prazos até ao dia 23 de Março, quando hoje, dia 22 de Fevereiro de 2022, ainda ninguém recebeu! Para caçar votos disponibiliza-se para atender telefonemas na Administração Eleitoral, da Secretária-geral do Ministério da Administração Interna, mas para ouvir relatos sobre a pobreza extrema na Suíça e no mundo não estão lá? Quanto ao facto dos eleitores que optaram por se inscrever para votar presencialmente na eleição de 30 de Janeiro, foram poucos e agora vai ser muito reduzido, aliás, ninguém acreditou no aumento de eleitorado na emigração. Marketing! 

Terminando como comecei, é triste e é uma vergonha repetir novas eleições para a eleição da Assembleia da República na Europa. Já se gastaram milhões de euros para eleger dois de quatro Deputados para a Europa. A repetição da votação no círculo eleitoral da Europa, que resulta da declaração de nulidade da primeira votação por parte do Tribunal Constitucional, impondo que o universo eleitoral seja o mesmo da primeira votação, no qual não acredito e vai ser uma derrota do António Costa. 

Suíça, 22 de Fevereiro de 2022

NOTA À COMUNICAÇÃO SOCIAL

“Assim, só os cidadãos inscritos no recenseamento eleitoral a 5 de dezembro de 2021 — data em que foi suspensa a atualização dos cadernos eleitorais — podem voltar a exercer o direito de voto no círculo da Europa, presencialmente ou por via postal.”

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Repetição da votação na Europa para a eleição da Assembleia da República

Comunicado conjunto do Ministério dos Negócios Estrangeiros e do Ministério da Administração Interna.

 

NOTA À COMUNICAÇÃO SOCIAL/Revista Repórter X 


Repetição da votação na Europa para a eleição da Assembleia da República

 

A documentação eleitoral já começou a ser enviada para os eleitores recenseados pelo círculo da Europa e que votam por via postal para repetirem a votação na eleição da Assembleia da República.

A referida documentação inclui um folheto com instruções sobre o processo de votação, o boletim de voto, um envelope verde e um envelope de retorno branco com indicação de porte pago.

Sublinha-se que só serão considerados válidos os votos que sejam acompanhados por cópia do Cartão de Cidadão ou Bilhete de Identidade, colocada fora do envelope verde, que contém apenas o boletim de voto, e dentro do envelope branco de retorno.

Os boletins de voto devem ser remetidos com a maior brevidade possível. Somente serão considerados os votos recebidos em Portugal até ao dia 23 de março.

Os eleitores podem acompanhar o percurso dos respetivos boletins de voto através do Portal euEleitor. Se não conseguirem identificar o número de registo da carta de envio, a mesma página online indica o número de contacto telefónico e o endereço de email através dos quais podem contactar a Administração Eleitoral, da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.

Note-se que não é possível à Administração Eleitoral indicar qual o período máximo de tempo para as cartas chegarem às caixas de correio dos eleitores no estrangeiro, ou para a notificação da respetiva tentativa de entrega, pois tal depende dos operadores de correio local.

Chama-se a atenção para o facto de que só os eleitores que optaram por se inscrever para votar presencialmente na eleição de 30 de janeiro poderão votar, igualmente, de modo presencial nas Embaixadas e postos consulares nos dias 12 e 13 de março, entre as 08h00 e as 19h00 locais.

A lista dos locais de voto no estrangeiro está disponível na página da Comissão Nacional de Eleições. Recorda-se que a repetição da votação no círculo eleitoral da Europa resulta da declaração de nulidade da primeira votação por parte do Tribunal Constitucional, impondo que o universo eleitoral seja o mesmo da primeira votação.

Assim, só os cidadãos inscritos no recenseamento eleitoral a 5 de dezembro de 2021 — data em que foi suspensa a atualização dos cadernos eleitorais — podem voltar a exercer o direito de voto no círculo da Europa, presencialmente ou por via postal.

Daqui decorre, igualmente, que não poderá haver qualquer alteração nas moradas dos eleitores constantes dos cadernos eleitorais à data da suspensão do recenseamento eleitoral (que ocorreu a 5 de dezembro), pelo que a documentação eleitoral para o exercício do direito de voto por via postal será enviada por correio registado para os mesmos endereços da primeira votação.

Lisboa, 22 de fevereiro de 2022


segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Valerá a pena votar novamente para as legislativas pelos emigrantes na Europa?


Valerá a pena votar novamente para as legislativas pelos emigrantes na Europa?
Há muito tempo que não votava e votei nestas últimas eleições para o Círculo da Europa,  depois de não poder votar nas Autárquicas, em que fui candidato à Assembleia Municipal da Póvoa de Lanhoso. As eleições legislativas foram anuladas no círculo da Europa, pelo que terão de ser repetidas, conforme o parecer do Tribunal Constitucional. Este círculo elege dois deputados (antes desta decisão, tinham sido eleitos um para o PS, Paulo Pisco e outro para o PSD, Maria Ester Vargas). O Estado gastou milhões nestas eleições e não estou de acordo que hajam novas eleições; penso que vai ser mais do mesmo. Por isso, em vez de se gastar numa confirmação, poupava-se dinheiro para reforçar a dotação para a cultura! Talvez valesse a pena votar, se houvesse novas ideias e até novos partidos, a assumirem outra representação pela Europa, dado que os actuais representantes pouco fizeram e pouca ou nenhuma força têm nos seus Partidos.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Comunicado; Muito grave, anónimos acusarem a revista de quem lhes deu tudo, até a fama!

A revista repórter X é um órgão oficial na Suíça de Comunicação Social sem fins lucrativos, imparcial, isento na informação, no debate tem direito a opinar seja no que for. Há grupos que lutam com o sistema de saúde na Suíça, que tem elementos dentro com o intuito de prejudicar terceiros. Começou por um grupo, hoje é um polvo com muitas pernas, pois já são meus dúzia de grupos, logo se vê que em vez da União, andam em conflito entre eles, em vez de resolverem os seus próprios problemas. Perdem tempo com coscuvilhices e mentiras e mais mentiras entre eles, grupos e desta feita atingiram também a revista repórter X! A Revista Repórter X Editora Schweiz postou um pedido de ajuda pelo TWINT, mas fá-lo com o NIB, fá-lo com pedidos de mensagens e telefonemas, fá-lo por escrito na própria capa da revista, sempre em troca de serviços. Vimo-nos difamados por anónimos dentro de grupos onde todos entram e ninguém assume nada, que nem os próprios, que pertencem a esses grupos sabe quem escreveu a falsa mentira. É uma falta de respeito estar a associar um pedido de ajuda no Twint que a Repórter X fez, a uma angariação, FALSA, ENGANOSA, juntando uma das pessoas que saiu desse grupo á revista Repórter X, quando nada tem a ver esse post do Twint com um post duma carta escrita por esse autor, dirigida ao consulado. Lamentamos a falta de civismo, em vez de perderem tempo com coisas boas, cuidem da vossa saúde corporal e psicológica.




Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sábado, 19 de fevereiro de 2022

Realidade Oculta CH, remete carta ao Consulado de Zurique a pedir uma reunião com Sr. Ministro Suíço e Português

Consulado-Geral de Portugal em Zurique

Zeltweg13

8032 Zürich

 

Reunião com caracter de urgência:

As CONDIÇÕES DESUMANAS, que centenas ou mesmo milhares de compatriotas se encontram a viver na Suíça, já do conhecimento de todos e que não pode continuar.

 

Exmo. Sr. Cônsul, Dr. Paulo Maia,

 

1 - Na sequência dos acontecimentos no grupo “Vidas Destroçadas”, e no seguimento do e-mail que lhe enviei a informar que todos os assuntos relacionados a minha pessoa passaram a ser tratados por mim e são da minha responsabilidade, quero reafirmar com esta carta que formamos um novo grupo e não desistimos de procurar uma solução para que seja feita justiça. Não queremos ser representados por outros grupos por motivos de carácter

pessoal.

Apresento-me como um dos representantes do grupo “Realidade Oculta CH”, e queremos uma reunião com carácter de urgência, com os responsáveis governamentais que achar adequados para esta primeira reunião.

 

Os assuntos a tratar na reunião:

Queremos apoio administrativo por parte dos serviços consulares ao nível do território suíço, para recolher todos os casos que queiram testemunhar os abusos cometidos por todas as instituições Suíças para com os cidadãos de nacionalidade portuguesa, os de nacionalidades Lusófonas ou Espanhola devem ser encaminhados para as embaixadas homólogas.

 

2- Queremos apoio jurídico do governo português para as primeiras diligências na apreciação de um processo conjunto no tribunal europeu.

Queremos uma reunião com o Sr. Ministro Português dos negócios estrangeiros e o Sr. Ministro Suíço, responsável por os assuntos Seguros Sociais e Saúde.

Queremos também apoio imediato aos cidadãos que estão no limite das suas capacidades físicas, psicológicas e financeiras, em risco iminente de cometer atos imponderados e irreversíveis. Queremos apoio para os sinalizar e encaminhar para instituições para que tenham o devido apoio.

Gostaríamos de discutir a necessidade de ser criado um gabinete de crise, para garantir que está calamidade social vai ter a atenção necessária em conformidade com os direitos fundamentais de qualquer cidadão no país dos direitos humanos.

Sem outros assuntos de momento,

 

Cordialmente

Os Representantes

 

Realidade Oculta CH

realidadeocultach@hotmail.com

rui_fialho72@icloud.com

 

Zürich, 18 de Fevereiro, 2022


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Bruno de Carvalho acusado por alguma pessoa de mal com a vida!

Claramente que tinham desejo, tesão, como referiu a Liliana e logo é tão normal o comportamento entre dois adultos, pois que ninguém ali foi obrigado a nada, quando os dois consentiam. A Pipoca não deve bater bem da cabeça, não têm de julgar os outros e talvez a denúncia venha da parte dela ou pedida por ela, nomeando à Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género!? Uma instituição que quis fazer mal a um homem livre, pois e assim o Bruno não pode ir contra ninguém. Quanto a jogo, o Bruno foi infeliz e um Caixeiro que para mim o tirou sempre do sério, vi logo de início que os calados são uns papa-moscas. Um tipo armado em cantor que, sim, este usou violência verbal contra o Bruno e ninguém viu!? Jorge na final? Parece-me bem, jogou correcto, não ofendeu ninguém. Que ganhe o melhor. A TVI quer é polêmica, acabou de arrasar a vida de um homem que vinha duma acusação grave no Sporting e, que de verdade não se sabe de verdade nenhuma. Gosto muito da Cristina, mas ela deveria ter outra postura neste caso insólito. O Ministério Público até se deve rir desta anedota e da pessoa que realmente fez esta denuncia, sim pessoa, porque por de traz desta instituição há uma pessoa e quis se vingar de alguém. Tenho vergonha deste país. Portugal, sabe da miséria que os portugueses da Suíça estão a passar na saúde pública a lutar pelos seus direitos e não faz nada e para coisinhas assim como esta, andam a perder tempo. E ah; para mim isto não é violência doméstica, não estavam em sua própria casa, estavam em TV e vigiados por milhões de pessoas. Coisa rara! Dá para rir... 

 

João Gonçalves

Vidas Destroçadas / Lesados na Suíça na saúde contra o sistema suíço

Vidas Destroçadas – Capítulo Nr° 1/1

 

ÚLTIMA HORA:

 


Vidas destroçadas é um grupo criado por vários lesados após acidentes de trabalho, que estão a ser vítimas de erros e injustiças por parte de empresas, seguradoras, médicos e outros intervenientes. Após conhecer a história de alguns membros, a `Revista Repórter X Editora Schweiz´ decidiu dar voz a este grupo, de forma a ajudar a dar visibilidade aos seus casos, para que se comecem a ver desfechos mais positivos do que aqueles que têm acontecido. Na primeira entrevista, João Quelhas questionou os fundadores principais deste grupo, Rui Fialho e João Pedro Antunes, bem como outros dois lesados, de seu nome Fernando Bandeira e Victor Carlos.

 

Rui Fialho reside na Suíça desde 2009, em Zürich. Em 2011 sofreu um acidente de trabalho, que inicialmente não foi declarado como tal. Continuou a trabalhar e, passadas umas semanas após o acidente, foi ao hospital, onde lhe foi receitada uma medicação e foi administrada uma injecção. As mazelas derivadas de lesões não tratadas começaram a aparecer mais tarde, e em 2015 ocorreu mais um sinistro, em que lhe caiu uma chapa de ferro na cabeça. Esse acidente foi declarado, mas no hospital apenas fizeram avaliações superficiais, não recorrendo ao auxílio da radiologia para fazer o devido diagnóstico. Desse embate resultaram lesões na cervical, que a SUVA não quer assumir e, por isso mesmo, hoje entende que apenas são elaboradas análises superficiais, para que não haja registos de lesões no dia do acidente. Entre 2015 e 2017, as idas ao médico foram constantes e apenas receitavam medicação. Todo este acumular de situações levou a que, em Abril de 2017, fosse obrigado a deixar de trabalhar, e foi aí que começou a perceber que médicos, seguradoras e instituições intervenientes mentem aos lesados, afirmando ter provas desta afirmação, acreditando que existe um “complot” entre estes e até com as próprias empresas, havendo um interesse mútuo de todas estas entidades em defender-se e ignorar os lesados. Afirma que, desde essa data, há um histórico de mentiras, manipulação e ameaças e os relatórios médicos estão repletos de contradições. Foi uma vítima de manipulação tão visível que, para se defender, mesmo sabendo que não é legal, viu-se obrigado a gravar conversas com médicos, pois estes diziam uma coisa e nos relatórios escreviam outra. Para Rui é incrível como a Suíça, estando entre os primeiros países do mundo com melhores condições médicas e hospitalares, age de tal forma incorretamente, levando os queixosos a ter que ir aos seus países de origem fazer exames, para conseguirem perceber os problemas e conseguirem relatórios médicos válidos. Com Rui aconteceu exactamente o mesmo. Durante muito tempo, as suas dores foram consideradas como psicológicas e musculares. Depois de começar a agitar as redes sociais com denúncias, conseguiu uma opinião neutra e, no espaço de 8 meses, fez três operações, o que contradiz as afirmações médicas de dores psicológicas. Foi operado à cervical; o ombro direito tinha tendões rasgados e só em 2020 descobriu uma lesão na lombar. Ao fim de 4 anos e meio, as dores numa perna continuaram, e descobriu que tinha um problema numa anca e foi agendada uma cirurgia para o início deste Outubro. Acontece que a mesma foi desmarcada, pois dizem que a lesão é pequena para uma prótese e grande demais para uma reparação. Depois de todo este desgaste físico, monetário e psicológico, a sensação de pânico voltou, pois está novamente a ser empurrado para a realização de infiltrações, que não quer realizar e sente que está a recomeçar esta mesma luta, e inclusive o seu seguro de advogados rescindiu contrato para não ter que defender a vítima. Rui fez queixa em várias instituições, incluindo ordem dos médicos, advogados, comunicação social, incluindo canais conhecidos que se recusaram a ajudar, levando a criar a ideia de que há uma necessidade de abafar situações como esta que, sendo descobertas, levariam a um escândalo internacional e à descoberta de muitas ilegalidades. Uma delas é a quebra de sigilo profissional, por parte dos médicos, que passam informações para seguradoras e empresas, e manipulam exames que chegam ao médico de família de forma distorcida. Grandes instituições como a IV, investem milhares em publicidade, mas deixam famílias a passar necessidades, a viver de esmola e a implorar pelos seus direitos de sobrevivência. Relativamente aos médicos, primeiro pensava que eram incompetentes, depois percebeu que eram mafiosos. Sente-se uma cobaia nas mãos de médicos estagiários. De momento vive com dor mas, depois das operações, a sua qualidade de vida melhorou em 90%. Ainda tem o problema da anca por resolver, e mesmo não estando inválido, se fizer esforços piora. A SUVA não assume o acidente da cervical e por isso não paga nada. Neste momento está sem salário. Já informou o tribunal de Berna, bem como as autoridades portuguesas, e recusa-se a regressar a Portugal, de mãos a abanar. Tem muitas provas, e gostava que lhe fosse permitido apresentá-las em tribunal. Durante esta caminhada, encontrou pessoas que o tentaram ajudar, e perdeu amigos que não imaginava perder.

 

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Vidas Destroçadas – Capítulo Nr° 1/2

 

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ÚLTIMA HORA:

 

João Pedro Antunes chegou à Suíça em 1999. Em 2006 sofreu o seu primeiro acidente, no Ticino. Foi-lhe concedida a oportunidade de reintegração profissional, fazendo uma formação, de forma a trocar de área, pois inicialmente trabalhava no granito. Na recta final dessa formação, em 2009, teve um segundo acidente, que resultou em mais de 25 operações, recheadas de variados erros médicos, dos quais sofre hoje consequências. Ao início era apoiado pela SUVA. Durante esta reintegração sofreu uma pequena depressão, pois tinha uma família a seu cargo; depressão essa que piorou drasticamente após o segundo acidente. Começou a aperceber-se das injustiças do serviço, mentiras por parte dos médicos e manipulações, e por isso procurou ajuda judicial, junto de advogados. O trabalho dos advogados fez o lesado gastar mais de 60 mil CHF, e não resultou em nada, pois acredita, tal como Rui, que há um “complot” com os serviços. Quando percebeu que estava a ser enganado e manipulado, sendo empurrado para centenas de infiltrações e toma de medicamentos, a sua depressão piorou e esteve internado numa clínica de psiquiatria. Começou a gravar conversas de médicos, mesmo sabendo que era ilegal, pois apercebeu-se que estavam a ser ocultadas informações e exames, e estavam a ser mostrados exames que não eram do seu corpo. Teve que fazer exames fora, para ter acesso a relatórios verdadeiros. A própria SUVA encaminhou-o para psiquiatras, e agora não assume os custos. De momento, tem uma percentagem de invalidez pela AI, reconhecida pelo tribunal, a partir de 2015 e até 2018. Uma vez que o acidente foi em 2009, estão 6 anos de direitos perdidos e uma luta na justiça para ser decidida uma invalidez de 25%. A SUVA, por sua vez, descartou responsabilidades, pois afirma ser doença e não causa de acidente e, por isso mesmo, está a caminho do tribunal Europeu para reclamar os seus direitos. Em Outubro do presente ano, recebeu uma carta onde era convidado a regressar ao seu país, sem direito a nada. João deixa-nos um testemunho de aproveitamento por parte das entidades face às situações, sem pensar nos lesados e suas famílias, levando estes a viver situações de pânico, pois não têm dinheiro para sobreviver. Quando questionado como encara o futuro, afirma que se o presente é difícil; não quer imaginar o futuro. A desgastante luta pelos seus direitos levou-o a tentar o suicídio, algo de que não se orgulha, mas de momento sente-se capaz de continuar a batalha pela sua esposa, o seu grande pilar e que o salvou, e pelos seus 3 filhos. Pensar nas próximas cirurgias é algo que o deixa em pânico, pois os erros médicos são constantes, e mesmo com o grande investimento a nível de cuidados, a Suíça falha com falta de bons profissionais. Também sabe, em contrapartida, que se não for operado, talvez perca a mobilidade. Vive diariamente com dores em várias zonas do corpo, recorrendo a medicamentos como SOS. Tem um apoio de 22% da SUVA (1003 CHF) e 43% da AI (1079 CHF), que quase não chega para a renda de casa.

 

Fernando Bandeira vive na Suíça desde 1990. Em 2013 teve um acidente, caindo de 5 metros de altura. Imediatamente começaram as mentiras, pois os relatórios médicos afirmam que a queda foi de 1.5 m de altura. A sua queda resultou na fractura da tíbia e duas vértebras da coluna, e após a cirurgia foi informado que tinha tudo corrido dentro dos trâmites esperados, o que não se verificou real, pois as dores eram imensas. Depois de mais de uma dezena de operações e dores, durante mais de 2 anos, mudou para outro cantão da Suíça, e procurou um novo médico, sendo detectada uma torção da perna. Após exames radiológicos, verificou-se que a perna estava torta 15 graus, o que contradizia os relatórios do hospital antigo. Deixar a perna torta durante 3 anos, resultou numa destruição da anca, joelho e coluna. Após uma cirurgia, onde partiram a perna, para consertar a lesão, com as consequências de um erro médico que se arrastou durante mais de 3 anos, acarretou mazelas graves e irreversíveis, vivendo há mais de 8 anos com dores constantes. É acompanhado por psiquiatras, por ordem da SUVA, pois apresenta uma depressão profunda. As suas dores não lhe permitem sequer dormir mais de 4h por noite. Durante 7 anos foi ajudado pela SUVA, mas em 2020 recebeu uma carta que informava o corte dessa ajuda e, por isso, está há mais de um ano sem receber nenhum apoio, pois afirmam ser problemas de saúde e não causas do acidente. Com 4 filhos menores, Fernando vê-se obrigado a recorrer a ajudas familiares, para conseguir manter a sua família, estando de momento a criar dívidas, que não sabe se um dia vai poder pagar. Não consegue proporcionar à família a vida que eles merecem, e isso deixa-o frustrado e desanimado. Todo o dinheiro gasto em advogados revelou-se inútil, e mesmo com inúmeras limitações a nível físico, não conseguindo subir ou descer escadas, estar sentado muito tempo ou em pé, entre muitas outras, afirmam que a vítima pode trabalhar. Sente-se envergonhado e nunca pediu nenhum tipo de ajuda à social, pretendendo apenas que sejam reconhecidos os seus direitos, depois de 30 anos de trabalho. Vê um futuro negro à sua frente, se continuar assim sem solução possível. Foi empurrado de médico para médico, muitas vezes estagiários, que não tinham qualquer conhecimento a nível do seu caso. Com 4 filhos e falta de remuneração há 13 meses, vê-se num beco sem saída. Neste Momento já há movimentos, a tentar dar ajuda a esta família.

 

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Vidas Destroçadas – Capítulo Nr° 1/3

 

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ÚLTIMA HORA:

 

Victor Carlos tem 35 anos e vive na Suíça há 13 anos. Sofreu um acidente há um ano, e aparentemente tinha corrido tudo bem. Deixou de ter contacto com os cirurgiões, e apenas esteve com assistentes. Afirmam que vai ser integrado num novo emprego, e não concorda. O primeiro relatório está cheio de erros e mentiras, e tem provas disso. Foi assistido no local por uma paramédica, que viu todo o aparato, e no relatório tudo foi apresentado de forma distorcida, inclusive o objecto com que foi atingido e o peso do mesmo. Continua a receber o ordenado por parte do patrão, e a sua filha nunca recebeu abono desde o acidente, devido a erros com papéis e burocracias. Vê-se privado de muitos aspectos da vida comum, pois vive com dores; não consegue sequer caminhar por muito tempo. Foi pai há pouco tempo; não consegue disfrutar dos primeiros meses de vida da criança como gostaria, e não consegue prever um futuro risonho. Mesmo assim mantém a esperança que surjam novas oportunidades. Saiu de Portugal com sonhos, e desde o acidente vê-se encurralado, a ganhar 80% do seu rendimento. Tem filhos dependentes, a esposa teve que começar a trabalhar para ajudar nas despesas. A SUVA tem tentado afectá-lo psicologicamente, tentando obrigar Victor a regressar a Portugal e deixar de lutar pelos seus direitos. A sua família tem sido um pilar imprescindível nesta situação de vida, e caso não existisse a força que lhe dão, talvez já tivesse regressado a Portugal, deixando os seus direitos para trás. Muitos lesados, cansados de situações e lutas intermináveis a favor dos seus direitos, contra discriminação, abusos de poder, ameaças e manipulação, regressam aos seus países de origem, sem nada. Os seus filhos são vítimas de bullying, e todo o cansaço faz os lesados desistirem dos seus direitos. As vítimas afirmam que os médicos, tribunais, SUVA, IV/ AI, são baseados em sistemas corruptos, que tentam enganar as pessoas e encobrir situações que levam lesados a viver sem possibilidades e sem dignidade. Muitos deixam de lutar por medo de sofrer represálias, e pelas dificuldades que sentem ao tentar chegar aos órgãos responsáveis. Vários membros deste grupo foram para a porta da UNIA, entidade à qual entregaram uma carta escrita, carta essa que também foi entregue às autoridades competentes de Berna e à SUVA, onde pedem para que os seus direitos sejam cumpridos e sejam respeitados.  O objectivo é fazer crescer o grupo e depois criar manifestações, para terem visibilidade.

 

`A revista disponibilizou-se a ajudar no aumento de impacto e visibilidade, bem como conseguir bens de primeira necessidade através doutrem para quem precisar, assim como o grupo tem feito. Esta foi a primeira entrevista, de várias que vamos realizar a diferentes lesados e nesta altura já fizemos 3 palestras com variadíssimas pessoas de várias idades, sexos e profissões, a viver em diversos Cantões pela Suíça (visíveis no Facebook e Youtube). O impacto já é tal, que as pessoas lesadas por este sistema de saúde, já se estão a juntar ao Grupo Vidas Destroçadas, para fazerem a força e a Comunicação Social já está atenta, rádios on-line já falam e fazem programas sobre o “eldorado” na Suíça. Agora estamos a fazer traduções em italiano, francês e alemão, para enviar às respectivas Cumunas/ Gmainds – Câmaras Municipais, Governo helvético e comunicação portuguesa e suíça. ´

 

A RTP1 vem ao repórter X e, se eles me permitirem, irei dar isto a conhecer no programa, que vou reflectir mais tarde.

 

Entrevista; Quelhas, Director Revista repórter X

Entrevistados; Rui Fialho, João Pedro Antunes, Fernando Bandeira, Victor Carlos

Transcrição de Vídeos; Patrícia Antunes

Revisão Editorial; Sociólogo político, Dr. José Macedo de Barros


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial