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sábado, 19 de fevereiro de 2022

Realidade Oculta CH, remete carta ao Consulado de Zurique a pedir uma reunião com Sr. Ministro Suíço e Português

Consulado-Geral de Portugal em Zurique

Zeltweg13

8032 Zürich

 

Reunião com caracter de urgência:

As CONDIÇÕES DESUMANAS, que centenas ou mesmo milhares de compatriotas se encontram a viver na Suíça, já do conhecimento de todos e que não pode continuar.

 

Exmo. Sr. Cônsul, Dr. Paulo Maia,

 

1 - Na sequência dos acontecimentos no grupo “Vidas Destroçadas”, e no seguimento do e-mail que lhe enviei a informar que todos os assuntos relacionados a minha pessoa passaram a ser tratados por mim e são da minha responsabilidade, quero reafirmar com esta carta que formamos um novo grupo e não desistimos de procurar uma solução para que seja feita justiça. Não queremos ser representados por outros grupos por motivos de carácter

pessoal.

Apresento-me como um dos representantes do grupo “Realidade Oculta CH”, e queremos uma reunião com carácter de urgência, com os responsáveis governamentais que achar adequados para esta primeira reunião.

 

Os assuntos a tratar na reunião:

Queremos apoio administrativo por parte dos serviços consulares ao nível do território suíço, para recolher todos os casos que queiram testemunhar os abusos cometidos por todas as instituições Suíças para com os cidadãos de nacionalidade portuguesa, os de nacionalidades Lusófonas ou Espanhola devem ser encaminhados para as embaixadas homólogas.

 

2- Queremos apoio jurídico do governo português para as primeiras diligências na apreciação de um processo conjunto no tribunal europeu.

Queremos uma reunião com o Sr. Ministro Português dos negócios estrangeiros e o Sr. Ministro Suíço, responsável por os assuntos Seguros Sociais e Saúde.

Queremos também apoio imediato aos cidadãos que estão no limite das suas capacidades físicas, psicológicas e financeiras, em risco iminente de cometer atos imponderados e irreversíveis. Queremos apoio para os sinalizar e encaminhar para instituições para que tenham o devido apoio.

Gostaríamos de discutir a necessidade de ser criado um gabinete de crise, para garantir que está calamidade social vai ter a atenção necessária em conformidade com os direitos fundamentais de qualquer cidadão no país dos direitos humanos.

Sem outros assuntos de momento,

 

Cordialmente

Os Representantes

 

Realidade Oculta CH

realidadeocultach@hotmail.com

rui_fialho72@icloud.com

 

Zürich, 18 de Fevereiro, 2022


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Bruno de Carvalho acusado por alguma pessoa de mal com a vida!

Claramente que tinham desejo, tesão, como referiu a Liliana e logo é tão normal o comportamento entre dois adultos, pois que ninguém ali foi obrigado a nada, quando os dois consentiam. A Pipoca não deve bater bem da cabeça, não têm de julgar os outros e talvez a denúncia venha da parte dela ou pedida por ela, nomeando à Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género!? Uma instituição que quis fazer mal a um homem livre, pois e assim o Bruno não pode ir contra ninguém. Quanto a jogo, o Bruno foi infeliz e um Caixeiro que para mim o tirou sempre do sério, vi logo de início que os calados são uns papa-moscas. Um tipo armado em cantor que, sim, este usou violência verbal contra o Bruno e ninguém viu!? Jorge na final? Parece-me bem, jogou correcto, não ofendeu ninguém. Que ganhe o melhor. A TVI quer é polêmica, acabou de arrasar a vida de um homem que vinha duma acusação grave no Sporting e, que de verdade não se sabe de verdade nenhuma. Gosto muito da Cristina, mas ela deveria ter outra postura neste caso insólito. O Ministério Público até se deve rir desta anedota e da pessoa que realmente fez esta denuncia, sim pessoa, porque por de traz desta instituição há uma pessoa e quis se vingar de alguém. Tenho vergonha deste país. Portugal, sabe da miséria que os portugueses da Suíça estão a passar na saúde pública a lutar pelos seus direitos e não faz nada e para coisinhas assim como esta, andam a perder tempo. E ah; para mim isto não é violência doméstica, não estavam em sua própria casa, estavam em TV e vigiados por milhões de pessoas. Coisa rara! Dá para rir... 

 

João Gonçalves

Vidas Destroçadas / Lesados na Suíça na saúde contra o sistema suíço

Vidas Destroçadas – Capítulo Nr° 1/1

 

ÚLTIMA HORA:

 


Vidas destroçadas é um grupo criado por vários lesados após acidentes de trabalho, que estão a ser vítimas de erros e injustiças por parte de empresas, seguradoras, médicos e outros intervenientes. Após conhecer a história de alguns membros, a `Revista Repórter X Editora Schweiz´ decidiu dar voz a este grupo, de forma a ajudar a dar visibilidade aos seus casos, para que se comecem a ver desfechos mais positivos do que aqueles que têm acontecido. Na primeira entrevista, João Quelhas questionou os fundadores principais deste grupo, Rui Fialho e João Pedro Antunes, bem como outros dois lesados, de seu nome Fernando Bandeira e Victor Carlos.

 

Rui Fialho reside na Suíça desde 2009, em Zürich. Em 2011 sofreu um acidente de trabalho, que inicialmente não foi declarado como tal. Continuou a trabalhar e, passadas umas semanas após o acidente, foi ao hospital, onde lhe foi receitada uma medicação e foi administrada uma injecção. As mazelas derivadas de lesões não tratadas começaram a aparecer mais tarde, e em 2015 ocorreu mais um sinistro, em que lhe caiu uma chapa de ferro na cabeça. Esse acidente foi declarado, mas no hospital apenas fizeram avaliações superficiais, não recorrendo ao auxílio da radiologia para fazer o devido diagnóstico. Desse embate resultaram lesões na cervical, que a SUVA não quer assumir e, por isso mesmo, hoje entende que apenas são elaboradas análises superficiais, para que não haja registos de lesões no dia do acidente. Entre 2015 e 2017, as idas ao médico foram constantes e apenas receitavam medicação. Todo este acumular de situações levou a que, em Abril de 2017, fosse obrigado a deixar de trabalhar, e foi aí que começou a perceber que médicos, seguradoras e instituições intervenientes mentem aos lesados, afirmando ter provas desta afirmação, acreditando que existe um “complot” entre estes e até com as próprias empresas, havendo um interesse mútuo de todas estas entidades em defender-se e ignorar os lesados. Afirma que, desde essa data, há um histórico de mentiras, manipulação e ameaças e os relatórios médicos estão repletos de contradições. Foi uma vítima de manipulação tão visível que, para se defender, mesmo sabendo que não é legal, viu-se obrigado a gravar conversas com médicos, pois estes diziam uma coisa e nos relatórios escreviam outra. Para Rui é incrível como a Suíça, estando entre os primeiros países do mundo com melhores condições médicas e hospitalares, age de tal forma incorretamente, levando os queixosos a ter que ir aos seus países de origem fazer exames, para conseguirem perceber os problemas e conseguirem relatórios médicos válidos. Com Rui aconteceu exactamente o mesmo. Durante muito tempo, as suas dores foram consideradas como psicológicas e musculares. Depois de começar a agitar as redes sociais com denúncias, conseguiu uma opinião neutra e, no espaço de 8 meses, fez três operações, o que contradiz as afirmações médicas de dores psicológicas. Foi operado à cervical; o ombro direito tinha tendões rasgados e só em 2020 descobriu uma lesão na lombar. Ao fim de 4 anos e meio, as dores numa perna continuaram, e descobriu que tinha um problema numa anca e foi agendada uma cirurgia para o início deste Outubro. Acontece que a mesma foi desmarcada, pois dizem que a lesão é pequena para uma prótese e grande demais para uma reparação. Depois de todo este desgaste físico, monetário e psicológico, a sensação de pânico voltou, pois está novamente a ser empurrado para a realização de infiltrações, que não quer realizar e sente que está a recomeçar esta mesma luta, e inclusive o seu seguro de advogados rescindiu contrato para não ter que defender a vítima. Rui fez queixa em várias instituições, incluindo ordem dos médicos, advogados, comunicação social, incluindo canais conhecidos que se recusaram a ajudar, levando a criar a ideia de que há uma necessidade de abafar situações como esta que, sendo descobertas, levariam a um escândalo internacional e à descoberta de muitas ilegalidades. Uma delas é a quebra de sigilo profissional, por parte dos médicos, que passam informações para seguradoras e empresas, e manipulam exames que chegam ao médico de família de forma distorcida. Grandes instituições como a IV, investem milhares em publicidade, mas deixam famílias a passar necessidades, a viver de esmola e a implorar pelos seus direitos de sobrevivência. Relativamente aos médicos, primeiro pensava que eram incompetentes, depois percebeu que eram mafiosos. Sente-se uma cobaia nas mãos de médicos estagiários. De momento vive com dor mas, depois das operações, a sua qualidade de vida melhorou em 90%. Ainda tem o problema da anca por resolver, e mesmo não estando inválido, se fizer esforços piora. A SUVA não assume o acidente da cervical e por isso não paga nada. Neste momento está sem salário. Já informou o tribunal de Berna, bem como as autoridades portuguesas, e recusa-se a regressar a Portugal, de mãos a abanar. Tem muitas provas, e gostava que lhe fosse permitido apresentá-las em tribunal. Durante esta caminhada, encontrou pessoas que o tentaram ajudar, e perdeu amigos que não imaginava perder.

 

Continua Pág. 24

 

Vidas Destroçadas – Capítulo Nr° 1/2

 

Continuação Pág. 10

 

ÚLTIMA HORA:

 

João Pedro Antunes chegou à Suíça em 1999. Em 2006 sofreu o seu primeiro acidente, no Ticino. Foi-lhe concedida a oportunidade de reintegração profissional, fazendo uma formação, de forma a trocar de área, pois inicialmente trabalhava no granito. Na recta final dessa formação, em 2009, teve um segundo acidente, que resultou em mais de 25 operações, recheadas de variados erros médicos, dos quais sofre hoje consequências. Ao início era apoiado pela SUVA. Durante esta reintegração sofreu uma pequena depressão, pois tinha uma família a seu cargo; depressão essa que piorou drasticamente após o segundo acidente. Começou a aperceber-se das injustiças do serviço, mentiras por parte dos médicos e manipulações, e por isso procurou ajuda judicial, junto de advogados. O trabalho dos advogados fez o lesado gastar mais de 60 mil CHF, e não resultou em nada, pois acredita, tal como Rui, que há um “complot” com os serviços. Quando percebeu que estava a ser enganado e manipulado, sendo empurrado para centenas de infiltrações e toma de medicamentos, a sua depressão piorou e esteve internado numa clínica de psiquiatria. Começou a gravar conversas de médicos, mesmo sabendo que era ilegal, pois apercebeu-se que estavam a ser ocultadas informações e exames, e estavam a ser mostrados exames que não eram do seu corpo. Teve que fazer exames fora, para ter acesso a relatórios verdadeiros. A própria SUVA encaminhou-o para psiquiatras, e agora não assume os custos. De momento, tem uma percentagem de invalidez pela AI, reconhecida pelo tribunal, a partir de 2015 e até 2018. Uma vez que o acidente foi em 2009, estão 6 anos de direitos perdidos e uma luta na justiça para ser decidida uma invalidez de 25%. A SUVA, por sua vez, descartou responsabilidades, pois afirma ser doença e não causa de acidente e, por isso mesmo, está a caminho do tribunal Europeu para reclamar os seus direitos. Em Outubro do presente ano, recebeu uma carta onde era convidado a regressar ao seu país, sem direito a nada. João deixa-nos um testemunho de aproveitamento por parte das entidades face às situações, sem pensar nos lesados e suas famílias, levando estes a viver situações de pânico, pois não têm dinheiro para sobreviver. Quando questionado como encara o futuro, afirma que se o presente é difícil; não quer imaginar o futuro. A desgastante luta pelos seus direitos levou-o a tentar o suicídio, algo de que não se orgulha, mas de momento sente-se capaz de continuar a batalha pela sua esposa, o seu grande pilar e que o salvou, e pelos seus 3 filhos. Pensar nas próximas cirurgias é algo que o deixa em pânico, pois os erros médicos são constantes, e mesmo com o grande investimento a nível de cuidados, a Suíça falha com falta de bons profissionais. Também sabe, em contrapartida, que se não for operado, talvez perca a mobilidade. Vive diariamente com dores em várias zonas do corpo, recorrendo a medicamentos como SOS. Tem um apoio de 22% da SUVA (1003 CHF) e 43% da AI (1079 CHF), que quase não chega para a renda de casa.

 

Fernando Bandeira vive na Suíça desde 1990. Em 2013 teve um acidente, caindo de 5 metros de altura. Imediatamente começaram as mentiras, pois os relatórios médicos afirmam que a queda foi de 1.5 m de altura. A sua queda resultou na fractura da tíbia e duas vértebras da coluna, e após a cirurgia foi informado que tinha tudo corrido dentro dos trâmites esperados, o que não se verificou real, pois as dores eram imensas. Depois de mais de uma dezena de operações e dores, durante mais de 2 anos, mudou para outro cantão da Suíça, e procurou um novo médico, sendo detectada uma torção da perna. Após exames radiológicos, verificou-se que a perna estava torta 15 graus, o que contradizia os relatórios do hospital antigo. Deixar a perna torta durante 3 anos, resultou numa destruição da anca, joelho e coluna. Após uma cirurgia, onde partiram a perna, para consertar a lesão, com as consequências de um erro médico que se arrastou durante mais de 3 anos, acarretou mazelas graves e irreversíveis, vivendo há mais de 8 anos com dores constantes. É acompanhado por psiquiatras, por ordem da SUVA, pois apresenta uma depressão profunda. As suas dores não lhe permitem sequer dormir mais de 4h por noite. Durante 7 anos foi ajudado pela SUVA, mas em 2020 recebeu uma carta que informava o corte dessa ajuda e, por isso, está há mais de um ano sem receber nenhum apoio, pois afirmam ser problemas de saúde e não causas do acidente. Com 4 filhos menores, Fernando vê-se obrigado a recorrer a ajudas familiares, para conseguir manter a sua família, estando de momento a criar dívidas, que não sabe se um dia vai poder pagar. Não consegue proporcionar à família a vida que eles merecem, e isso deixa-o frustrado e desanimado. Todo o dinheiro gasto em advogados revelou-se inútil, e mesmo com inúmeras limitações a nível físico, não conseguindo subir ou descer escadas, estar sentado muito tempo ou em pé, entre muitas outras, afirmam que a vítima pode trabalhar. Sente-se envergonhado e nunca pediu nenhum tipo de ajuda à social, pretendendo apenas que sejam reconhecidos os seus direitos, depois de 30 anos de trabalho. Vê um futuro negro à sua frente, se continuar assim sem solução possível. Foi empurrado de médico para médico, muitas vezes estagiários, que não tinham qualquer conhecimento a nível do seu caso. Com 4 filhos e falta de remuneração há 13 meses, vê-se num beco sem saída. Neste Momento já há movimentos, a tentar dar ajuda a esta família.

 

Continua Pág. 25

 

 

Vidas Destroçadas – Capítulo Nr° 1/3

 

Continuação Pág. 24

 

ÚLTIMA HORA:

 

Victor Carlos tem 35 anos e vive na Suíça há 13 anos. Sofreu um acidente há um ano, e aparentemente tinha corrido tudo bem. Deixou de ter contacto com os cirurgiões, e apenas esteve com assistentes. Afirmam que vai ser integrado num novo emprego, e não concorda. O primeiro relatório está cheio de erros e mentiras, e tem provas disso. Foi assistido no local por uma paramédica, que viu todo o aparato, e no relatório tudo foi apresentado de forma distorcida, inclusive o objecto com que foi atingido e o peso do mesmo. Continua a receber o ordenado por parte do patrão, e a sua filha nunca recebeu abono desde o acidente, devido a erros com papéis e burocracias. Vê-se privado de muitos aspectos da vida comum, pois vive com dores; não consegue sequer caminhar por muito tempo. Foi pai há pouco tempo; não consegue disfrutar dos primeiros meses de vida da criança como gostaria, e não consegue prever um futuro risonho. Mesmo assim mantém a esperança que surjam novas oportunidades. Saiu de Portugal com sonhos, e desde o acidente vê-se encurralado, a ganhar 80% do seu rendimento. Tem filhos dependentes, a esposa teve que começar a trabalhar para ajudar nas despesas. A SUVA tem tentado afectá-lo psicologicamente, tentando obrigar Victor a regressar a Portugal e deixar de lutar pelos seus direitos. A sua família tem sido um pilar imprescindível nesta situação de vida, e caso não existisse a força que lhe dão, talvez já tivesse regressado a Portugal, deixando os seus direitos para trás. Muitos lesados, cansados de situações e lutas intermináveis a favor dos seus direitos, contra discriminação, abusos de poder, ameaças e manipulação, regressam aos seus países de origem, sem nada. Os seus filhos são vítimas de bullying, e todo o cansaço faz os lesados desistirem dos seus direitos. As vítimas afirmam que os médicos, tribunais, SUVA, IV/ AI, são baseados em sistemas corruptos, que tentam enganar as pessoas e encobrir situações que levam lesados a viver sem possibilidades e sem dignidade. Muitos deixam de lutar por medo de sofrer represálias, e pelas dificuldades que sentem ao tentar chegar aos órgãos responsáveis. Vários membros deste grupo foram para a porta da UNIA, entidade à qual entregaram uma carta escrita, carta essa que também foi entregue às autoridades competentes de Berna e à SUVA, onde pedem para que os seus direitos sejam cumpridos e sejam respeitados.  O objectivo é fazer crescer o grupo e depois criar manifestações, para terem visibilidade.

 

`A revista disponibilizou-se a ajudar no aumento de impacto e visibilidade, bem como conseguir bens de primeira necessidade através doutrem para quem precisar, assim como o grupo tem feito. Esta foi a primeira entrevista, de várias que vamos realizar a diferentes lesados e nesta altura já fizemos 3 palestras com variadíssimas pessoas de várias idades, sexos e profissões, a viver em diversos Cantões pela Suíça (visíveis no Facebook e Youtube). O impacto já é tal, que as pessoas lesadas por este sistema de saúde, já se estão a juntar ao Grupo Vidas Destroçadas, para fazerem a força e a Comunicação Social já está atenta, rádios on-line já falam e fazem programas sobre o “eldorado” na Suíça. Agora estamos a fazer traduções em italiano, francês e alemão, para enviar às respectivas Cumunas/ Gmainds – Câmaras Municipais, Governo helvético e comunicação portuguesa e suíça. ´

 

A RTP1 vem ao repórter X e, se eles me permitirem, irei dar isto a conhecer no programa, que vou reflectir mais tarde.

 

Entrevista; Quelhas, Director Revista repórter X

Entrevistados; Rui Fialho, João Pedro Antunes, Fernando Bandeira, Victor Carlos

Transcrição de Vídeos; Patrícia Antunes

Revisão Editorial; Sociólogo político, Dr. José Macedo de Barros


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

sábado, 12 de fevereiro de 2022

Quelhas, Fundador Revista Repórter X

Fundador

Revista Repórter X

Quelhas

 


Nasceu em Sobradelo da Goma, concelho da Póvoa de Lanhoso. De seu nome, João Carlos Veloso Gonçalves, veio a afirmar-se pela sua intervenção crítica no jornalismo e nas redes sociais. De nome artístico “Quelhas”, herdou-o do seu avô, “Sargento Quelhas” na guerra mundial 1914/ 18, na Batalha de La Lys em França. Embora muitos lhe chamem “O inspirador”, depois de lerem os seus livros, principalmente o “Inspiração do Compositor”. Quelhas é um autor de polémicas, amado por muitos e desprotegido por alguns; por isso faz com que seja, também, mais conhecido, além de que tem vindo a fazer um trabalho cultural exemplar, de informação e divulgação nos jornais, fazendo uma ponte cultural entre a Suíça e Portugal. Chegou à Suíça no ano de 2008; deixou para trás uma vida no comércio ao longo de mais de 20 anos, mas foi em 2012 que lançou a Revista Repórter X. Colaborou com jornais pela Europa. Fez programas Live em rádios e Tv,s. Foi aos canais de TV. Com o projecto da revista tem escrito, mas os livros ficaram na gaveta.  Fez dezenas de eventos. O autor veio combater a censura dos outros meios de comunicação social, que tiram o mérito a muita gente competente e dando a outros o mérito que muitas vezes nem era merecido.

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

MAS requer a repetição de eleições na emigração

MAS requer a repetição de eleições na emigração

 


11 DE FEVEREIRO, 2022 - LEGISLATIVAS 2022

Nos últimos dias, assistimos ao lamentável espectáculo mediático entre PS e PSD por causa dos votos da emigração que não cumpriam os preceitos legais necessários para serem considerados válidos.


PS e PSD comportam-se como os donos disto tudo, em especial, como donos dos votos dos cidadãos. Julgam-se empossados de um qualquer poder divino para decidirem que votos podem, ou não, ser validados.

Se por um lado, o PS instruiu os seus delegados a colocar votos não legalmente válidos nas urnas, por outro, o PSD, chorando lágrimas de crocodilo, fica contente com a anulação de cerca de 80% da votação dos nossos cidadãos emigrantes. Votos que podem mudar o sentido dos resultados eleitorais na emigração.

A forma leviana como colocam a necessidade de começar rapidamente a nova legislatura, desvalorizando e desconsiderando o tal dever democrático que tanto exigem aos cidadãos, demonstra que para eles mais importante que os votos são o poder e o regime.

PS e PSD borrifam-se para os níveis de abstenção e, pior ainda, para os votos dos cidadãos. Transformando a apuração dos resultados dos círculos da Europa e Fora da Europa numa caricatura que serve apenas para completar os lugares no parlamento.

PS e PSD não são donos dos votos. O MAS considera esta situação inqualificável e anti-democrática. Dessa forma, requereu ao Tribunal Constitucional, de acordo com a lei, que sejam repetidas as eleições em todos os Consulados onde foram anuladas mesas de voto na sequência de irregularidades cometidas pela assembleia de escrutínio.

Reproduzimos abaixo o recurso do MAS enviado ao Tribunal Constitucional:

Ao Tribunal Constitucional

Exmo. Senhor Doutor Juiz Presidente do Tribunal Constitucional

Rua de O Século 111 1200-434 Lisboa

O Movimento de Alternativa Socialista – MAS concorrente à eleição para a Assembleia da República nos Círculos da Europa e Fora da Europa vem por este meio e em conformidade com os Artigos 117º e 118º da LEAR requerer a repetição do Acto Eleitoral em todos os Consulados onde foram anuladas mesas de voto na sequência de irregularidades cometidas pela assembleia de escrutínio.

Ao que é público, em diversas mesas de voto foram desrespeitadas as normas legais de validação dos votos, nomeadamente a obrigatoriedade do acompanhar de cópia do BI/Cartão de Cidadão, e pelo facto existiu reclamação e ou protesto no acto do escrutínio.

A posterior anulação das mesas de voto onde irregularmente tinham sido misturados votos válidos e votos inválidos retira o legítimo direito democrático à participação de todos os cidadãos eleitores que tendo cumprido os normativos legais votaram e viram o seu voto injustamente anulado.

Este facto a juntar a uma deficiente organização do processo de votação nas comunidades emigradas, quer na Europa quer Fora da Europa vem quebrar a confiança no processo democrático da eleição junto da emigração.

Nesse sentido, a repetição do Acto Eleitoral nas Mesas de Voto afetadas é, para o Movimento Alternativa Socialista – MAS, o modo democrático de resolução da irregularidade cometida à revelia da Lei e de partidos concorrentes como é o nosso caso.

Solicitando deferimento para o recurso que apresentamos.

 

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Inquérito às eleições no estrangeiro: 44 % dos inquiridos não conseguiu votar

Também somos portugueses

TSP – Também somos portugueses, 8 de fevereiro de 2022

Inquérito às eleições no estrangeiro: 44 % dos inquiridos não conseguiu votar



Inquérito às eleições no estrangeiro: 44 % dos inquiridos não conseguiu votar


No inquérito que a TSP – Também somos portugueses – Associação Cívica Internacional organizou sobre as eleições para a Assembleia da República entre os portugueses no estrangeiro, 44 % dos inquiridos declarou não ter conseguido votar.

O inquérito foi lançado pela TSP em todo o mundo, tendo sido amplamente divulgado nas redes sociais e nos órgãos de comunicação em Portugal e na Diáspora. As respostas chegaram de 56 países, da África do Sul até ao Vietname.


90 % dos inquiridos que conseguiram votar fê-lo sem quaisquer problemas, ou pelo correio ou nos consulados, mas 3 % tiveram de procurar o boletim de voto no sistema de acompanhamento das cartas, uma das inovações positivas destas eleições, e 2 % foram forçados pelos correios locais a comprar um selo, apesar do porte ser pago.

Alguns comentários dos portugueses que votaram:

“Simples”; “Perfeito”; “Funcionou super bem, melhor do que da última vez”.

Mas também foram recebidos outro tipo de comentários:

“No envelope dizia que não era preciso selo mas no Post Office foram explícitos e disseram que a Inglaterra já não estava na EU, portanto tinha que pagar!”;

“Votei na Embaixada mas só tive conhecimento que teria de declarar a preferência por votar presencialmente através de um amigo que me alertou. Não recebi qualquer informação acerca do mesmo.”;

“Não faço ideia se o boletim com o voto chegou a Portugal”.

Dos eleitores que não votaram, 69 % não receberam o boletim de voto (12 % por estarem recenseados em Portugal e 8 % não estarem na sua morada habitual). Os restantes 31 % ou não quiseram votar ou deram outras razões nos comentários:

“Estou recenseada em Portugal porque é muito difícil mudar de morada, e aqui vivo em casas alugadas e mudo frequentemente de morada”;

“Motivo de não votar: O meu boletim de voto postal foi enviado para a minha antiga morada e fui informada que a porteira não aceitou esta carta”;

“Eu e o meu marido renovamos o CC em Portugal em Outubro e sem sabermos na altura fomos marcados como não querendo votar. No dia 30 de Dezembro recebemos uma carta da SGMAI a informar que tal como solicitado tínhamos sido retirados do registo eleitoral. O problema é que nós não solicitamos nada disso,”;

“Não recebi carta e tentei votar na Embaixada e não me foi autorizado”;

“Estou em Portugal nesta altura e não consegui que me autorizassem a votar”.

Quanto ao método de voto preferido, 80 % defendem o voto digital, 40 % o voto presencial nos consulados, e 40 % o voto postal – a escolha não era exclusiva.

66 % dos inquiridos quer o aumento do número de deputados eleitos pela emigração.

A TSP lamenta que tantos cidadãos portugueses tenham sido privados do direito ao voto. Os comentários mostram a frustração e indignação de quem tentou exercer o seu direito de cidadão mas não conseguiu votar. A dificuldade em atualizar a morada parece ser o principal problema, mas não o único.

A TSP enviará uma versão completa deste inquérito à Comissão Nacional de Eleições, à Administração Eleitoral, ao Presidente da República, e aos futuros Governo e Parlamento.

A TSP – Também somos portugueses é uma Associação Cívica internacional que defende os direitos dos milhões de portugueses no estrangeiro. Já está implantada em Portugal, França, Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo, Reino Unido, Alemanha, Brasil e Estados Unidos.


Quelhas, Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Terminado o escrutínio dos votos dos círculos da europa nas recentes Eleições Legislativas

Depois de grande polémica está aparentemente terminado o escrutínio dos votos dos círculos das Comunidades Portuguesas no estrangeiro nas recentes Eleições Legislativas.


No conjunto dos 2 círculos da Europa e Fora da Europa o numero total de votantes subiu significativamente de 158252 para 263029, tendo o PS ficado em primeiro lugar, passando de 41525 votos para 97229 e elegendo 2 Deputados, enquanto o PSD passou de 37060 para 73206, conseguindo eleger o mesmo número de Deputados do PS.
Cumpre ainda registar que em 2019 se verificaram 35331 votos nulos e em 2022, no escrutínio inicial, antes da anulação da votação na maioria das mesas, foram registados apenas 4762.
Especificamente em cada Círculo, o PSD ganhou Fora da Europa, passando de 16806 para 24143, tendo o PS subido a votação de 10163 para 19181.
Por sua vez, na Europa, a vitória foi do Partido Socialista com 78048 votos, depois dos 31362 obtidos há 2 anos, tendo o PSD passado de 20254 para 49063.
Foram assim eleitos os Deputados Ester Vargas e Maló de Abreu, pelo PSD, e Augusto Santos Silva e Paulo Pisco, pelo PS, a quem desejo o maior sucesso neste mandato, muito especialmente aos dois primeiros, do meu Partido, com quem tenho um longo percurso em comum.
Porém, é importante reter um conjunto de dados resultantes destas Eleições para o trabalho a realizar no futuro:
1. O número de votantes nas nossas Comunidades subiu de forma impressionante, sendo hoje equivalente a um dos chamados círculos de média dimensão, o que terá inevitavelmente de obrigar a um aumento do número de eleitos no futuro.
2. O modelo eleitoral necessita de continuar a ser aperfeiçoado depois das alterações já introduzidas em 2018, como o demonstra a polémica agora verificada.
3. O Partido Socialista voltou a ganhar terreno relativamente ao PSD, obtendo mesmo algumas vitórias inéditas em locais como Macau e várias áreas consulares do Canadá, o que deverá implicar um debate sério acerca do modelo de organização do meu Partido nas Comunidades.
4. A votação no Chega, com 25406 no total, é muito relevante, devendo obrigar os principais partidos a uma grande reflexão.
Para terminar, devo também uma palavra muito especial ao Carlos Gonçalves, que me acompanhou nestas duas últimas décadas neste desafio extraordinário em representação das nossas Comunidades, salientando o trabalho extraordinário que realizou e a amizade com que sempre me brindou.
Pela minha parte, fica fechado este ciclo da minha vida, no plano parlamentar, desejando as maiores felicidades ao Maló de Abreu, que ocupará o lugar que foi meu, e à Maria Ester Vargas, velha amiga e companheira, agora eleita pela Europa depois do nosso trabalho em comum em Viseu.
Claro que cá continuarei a acompanhar estas problemáticas, mas agora de uma forma mais descontraída mas igualmente acutilante.

Quelhas, Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Revista Mensal Nº 119 - Fev. 2022 - Ano XI. Tiragem 5.000 Uni

Nota Introdutória:

 

Director/ Chefe de Administração

Ângela Tinoco

 

Apresentamos Cátia Santos, que aceitou entrar na revista, na função de Marketing e já começou a dar sinais na Grande reportagem em Luzerna, junto da SUVA na reportagem ao Grupo Vidas Destroçadas, na Greve de Fome de Daniela Pinto, tendo acompanhado vários elementos do grupo, que se manifestam contra a discriminação social e remuneração a que têm direito, depois de terem tido acidentes de trabalho, e cujas Seguradoras e SVA/ IV dizem que é doença, atirando as pessoas para outro lado, manipulando-as muitas vezes com algum valor que lhes dão. No caso da Daniela, a primeira vez que a receberam, disseram-lhe que tinham o caso dela resolvido e ofereceram-lhe 1 dos 5 meses que não lhe pagavam, para lhe comprar o silêncio e ela não aceitou. Mesmo assim, a SUVA colocou-lhe esse mês, que a Daniela negou, na conta bancária através de transferência bancária; como lhe devem mais meses e devem continuar a pagar até ela poder trabalhar de novo e o médico a mandar trabalhar, não arreda pé da SUVA. Temos connosco a Carla Debby, modelo e figurante, desconhecida para muitos portugueses; saltou para a ribalta e já meio mundo a conhece pela exposição que damos aos artistas. O tema sobre Sobradelo da Goma saiu curto por falta de espaço, mas de grande relevância para todos os povoenses. A nossa querida Lídia Silvestre lá nos continua a escrever temas de vida num passado recente. Chegamos às Bios, em que se retrata muito brevemente artistas e escritores, que se inscreveram para a 10° Gala da Revista. Os nossos Astros; Alex Pereira. Ana Mendes. Alexandre de Deus Monteiro. Amália Braz. Jorge Campos. José Maria Ramada. Quelhas.  Rui Porto. Carlos Santos. José Figueiras. Também demos voz ao José Sebastião e Ângela Tavares do MAS; Movimento Alternativa Socialista. E ao Deputado Paulo Pisco do partido Socialista. E no activo, depois de uma recaída de saúde, Maria Kosemund lá vai expressando-se. Fernando Leão recorda o seu apego à terra Natal. A Patrícia Antunes lá vai transcrevendo vídeos entre os quais; Fundação Jean Pina e a acção solidária na Venezuela. Damos a conhecer O Agora, em Directo, que convida o Quelhas para uma entrevista, que vai passar em muitas rádios FM e Web. O Dr. José Macedo Barros comanda a revisão ortográfica e a Ângela está no Leme! E o Quelhas está em toda a parte, mas não se considera Deus e sim um polivalente, pois sem a criatividade dele, persistência e vontade de ter a melhor revista do Mundo, e isso é iminente, não permaneceria a revista Muito importante foi todos aqueles que ano passado patrocinaram, mas este ano é crucial ajudarem com a mais pequena migalha e migalhas são pão! Por isso agradecemos à publicidade Mãe; Agência César´s AG, com Sede em Zurique e Filial em Basel. E porque através de uma parceria faz-nos poupar muito dinheiro, a Agência de transportes Nunes é um equilíbrio. Outros parceiros; Tom Karaoke. Li Produções. Flávio Silva; FS Grafic.   IPTV que em troca de serviços não gastamos dinheiro. Pequenos e médios patrocinadores; Centro Português Bülach. César Leonardo; Viagens. Mobiliário - J. Gomes da Costa. Cosmetic Center Anabela. Casa Dão Lafões. Miranda bengaleiro.  La Vecchia Cantina. Moto Clube Cavaleiros Voadores. Restaurante ChurrasQuim. Garage Birrento. Luso Fermetures. Mutel’s Produtos Alimentares. Les Freres. Planete Fleurie. JotaP Cantor. Carrosserie Clemenceau. Les Couleurs D’Amarante. Decofete Concept. Restaurante Bifanas. Renov´ Plus. Obrigado a todos!

 

Não nos deixem morrer; incentive o seu filho à leitura. Leia quando viaja, nas suas horas vagas e nas férias. Pague uma simples assinatura e não espere pela edição grátis no site ou na Rede Social ou na casa de um amigo ou num estabelecimento. Ajude a ajudar, pagando uma pequena fatia dos custos gerais, muito elevados para uma revista cultural de Luxo, que outros países gostariam de ter e NÃO têm. Aproveite esta oportunidade, porque ela existe perto de si e é eminente; Suíça, Liechtenstein, França, Alemanha e Portugal!  Temos uma palavra de apreço para com todos; GRATIDÃO!

 

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Cartões de visita. Autocolantes. Banner´s. Caixas. Panfletos. Envelopes. Catálogos. Posters. Fita. Jornais. Livros. Folhetos. Agendas. Bordagem. Calendários. Capas. Chapéus. Coletes. Sacolas. T-Shirts. Outdoors. Facturas. Canetas. Cd´s. Outros. Peça já o seu orçamento grátis!

 

Nota; Moras na Suíça e és artista, escritor ?

 

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Quelhas, Presidente, Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

O DESENTENDIMENTO ENTRE QUEM SOFRE AS SITUAÇÕES E QUEM NÃO AS CONHECE

O DESENTENDIMENTO ENTRE QUEM SOFRE AS SITUAÇÕES E QUEM NÃO AS CONHECE

 

A Revista Repórter X, nesta sua rúbrica de vertente social, em que se divulgam casos de dificuldade dos nossos emigrantes, seja no plano profissional, seja no plano financeiro, seja no plano familiar, ou de inserção psicológica no meio e relacional com as comunidades, pretende criar um espaço onde estes vários problemas possam ser comunicados e dar a conhecer aos leitores, ao mesmo tempo que se promovem entrevistas com responsáveis políticos e autoridades diplomáticas, para os fazer constatar destes problemas.

A título de exemplo, demos voz a pessoas que diziam sofrer de violência doméstica, viver na rua sem-abrigo, serem vigarizados pelas seguradoras face a acidentes de trabalho, perderem a guarda dos filhos face a dificuldade económica, etc. E mantemo-nos abertos a ouvir os nossos compatriotas, que queiram fazer-se ouvir no mundo mediático.

Depois de termos relatado vários casos na primeira pessoa, fomos ouvir os representantes políticos e candidatos a representarem os emigrantes pela Europa.

Curiosamente, o representante eleito pelo PS, novamente candidato, mostrou desconhecimento das situações, relevando-se que há aqui uma comunicação deficiente entre as autoridades portuguesas no círculo diplomático e da Europa. Contudo, certos candidatos reconhecem que as situações comunicadas são reais e entendem que há uma certa apatia por parte de quem foi eleito pela Europa apenas para ir aos bailes e festas da embaixada e consulados, tal o dinheiro que gastam nessas recepções e convívios!

Os queixosos manifestam que as autoridades diplomáticas, consulados e embaixadas, não dão resposta às situações; ou há demasiada pressão e/ ou falta de meios, ou não existe um protocolo de comunicação dos casos a quem deve intervir a qualquer nível, em função do exposto. O que é facto, é que os políticos eleitos pela Europa desconhecem os casos, questionando se foram comunicados! Mesmo nos casos em que as autoridades diplomáticas recebem as queixas, o que fazem para as resolver e que mecanismos têm ao dispor? O que se definiu para o âmbito da sua acção? Porque não dão conhecimento aos deputados eleitos? Ou será que fazem ouvidos de mercador às queixas, pois que o problema não é com eles, nem com a família? Ou será que os queixosos também deturpam a situação, para obter algum benefício, o que descredibiliza as próprias queixas, como se todos tivessem o mesmo procedimento?

Nós, enquanto parte do lado dos problemas de quem sofre realmente, interessa-nos averiguar, começando por ouvir e confrontar, para consciencializar as autoridades e pressionar para resolver. E, como sabemos, há tanto vício e problema em Portugal, ligados aos hábitos de novo riquismo das elites, que só se resolvem, quando começa a ser público o problema, que tentam esconder por baixo do protocolo.

Portanto, estaremos sempre do lado da investigação da verdade, ouvindo e confrontando quem quiser pronunciar-se! No fim aprenderemos muito da forma como funcionamos como sociedade e somos psicologicamente como pessoas!

 

José Macedo Barros

Sociólogo político, revisor e conselheiro da
Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial