quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Funcionários consulares na Suíça suspendem greve Paralisação começou há cinco semanas.

Funcionários dão «dois a três meses ao Governo para resolver o problema» Os funcionários consulares na Suíça decidiram suspender a greve que mantinham há cinco semanas e dar "dois a três meses ao Governo para resolver o problema", disse o secretário-geral do sindicato do sector. Em declarações, o secretário-geral do Sindicato dos Funcionários Consulares e Missões Diplomáticas (STCDE), Jorge Veludo, adiantou que os trabalhadores decidiram suspender a greve "por vontade própria" e com a concordância da estrutura sindical, durante reuniões efetuadas durante o fim-de-semana. "A greve foi suspensa por vontade dos trabalhadores e com a concordância do sindicato, depois de cinco semanas em greve sem ganho de causa", disse, explicando que pesou também na decisão "a consideração pela comunidade portuguesa" residente na Suíça, com a qual "os contactos estavam a ser cada vez mais incisivos". Os funcionários consulares decidiram dar "dois a três meses ao Governo português para resolver o problema" e apontam como solução viável a inclusão no Orçamento Retificativo deste ano ou no Orçamento do Estado para 2012 a compensação salarial que pretendem para fazer face à diferença cambial que se registou entre o euro e o franco suíço. Os trabalhadores consulares alegam que perderam 40 por cento do salário devido à diferença cambial entre o euro e o franco suíço e também aos cortes salariais na função pública. Ao longo do processo, o secretário de Estado das Comunidades, José Cesário, recusou ceder às exigências e apelou ao fim da paralisação, afirmando que, "nas atuais circunstâncias, o Governo não tem condições para satisfazer as reivindicações". José Cesário fez questão de frisar que o que está em causa são salários que variam entre os três mil e os 7,5 mil euros por mês.

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