Quantos anos eu
tenho?
O que importa isso?
Tenho a idade que
escolho e que sinto!
A idade em que posso
gritar sem temor o que penso,
fazer o que desejo
sem receio de errar,
pois trago comigo a
experiência dos anos vividos
e a força inabalável
das minhas convicções.
Não importa quantos
anos tenho,
não quero saber
disso!
Alguns dizem que
estou velho,
outros afirmam que
estou no auge.
Mas não são os
números que definem a minha vida,
não é o que dizem,
mas sim o que o meu
coração sente
e o que a minha mente
dita.
Tenho os anos
suficientes para gritar minhas verdades,
fazer o que quero,
reconhecer velhos
erros,
corrigir rotas e
valorizar vitórias.
Já não preciso ouvir:
“Você é jovem demais,
não vai conseguir”,
ou “Você está velho
demais, o seu tempo já passou”.
Tenho a idade em que
as coisas são vistas com serenidade,
mas com o desejo
incessante de continuar crescendo.
Tenho os anos em que
os sonhos
podem ser tocados com
os dedos,
e as ilusões se
transformam em esperança.
Tenho os anos em que
o amor,
às vezes, é uma chama
ardente,
ansiosa para se
consumir no fogo de uma paixão.
Outras vezes, é um
porto de paz,
como o pôr do sol que
se reflete nas águas tranquilas do mar.
Quantos anos eu
tenho?
Não preciso contar,
pois os desejos que
alcancei,
os triunfos que
obtive,
e as lágrimas que
derramei pelas ilusões perdidas,
valem mais do que
qualquer número.
O que importa se fiz
cinquenta, sessenta ou mais?
O que realmente
importa é a idade que sinto,
a força que tenho
para viver sem medo,
seguir meu caminho
com a experiência adquirida
e o vigor dos meus
sonhos.
Quantos anos eu
tenho?
Isso não importa!
Tenho os anos
suficientes para não temer mais nada,
e para fazer o que
quero e sinto.
A idade? Não importa
quantos anos ainda tenho,
porque aprendi a
valorizar o essencial
e a carregar comigo
apenas o que realmente importa!
Observação: o texto
costuma a ser erroneamente atribuído a José Saramago, mas atualmente se
desconhece o real autor do texto.
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