André Ventura é jurista e político português que se ergueu como ruptura num país cansado de décadas de promessas falhadas:
Fala como poucos se atrevem, toca nas feridas que o sistema tentou esconder e enfrenta com firmeza a máquina pesada que domina a República desde o fim da Revolução. Fundador do Chega, despertou consciências adormecidas e abriu espaço para temas que o país empurrava há demasiado tempo para o silêncio. Ele próprio tem medo do destino igual ao de Sá Carneiro.
É homem que diz o que pensa sem medo, que leva ao Parlamento a voz das ruas, das aldeias e da emigração espalhada pelo mundo. Para uns é controverso, para outros é esperança, mas ninguém lhe retira a força com que abanou a política portuguesa, trazendo ao debate a exigência de mudança verdadeira. Ventura não é unanimidade, mas é força de natureza. E essa força, num tempo de incerteza, mudou o rumo da história recente. Para o ex pré-candidato da emigração, João Carlos Veloso Gonçalves, Quelhas, Delegado do Chega no Consulado Geral de Portugal em Zurique, apoia na sua desistência André Ventura, porque se vê bem representado, quer pelo candidato presidencial, bem como pelo Deputado pelo Círculo da Europa, José Dias Fernandes.
Apoio a André Ventura:
"Apoio inteiramente o meu candidato André Ventura a Presidente da República Portuguesa e afirmo ao seu lado o compromisso de José Dias Fernandes, eleito pelo Círculo da Europa. Ambos representam a vontade de um país que procura reencontrar o seu norte."
Quelhas une a sua voz a esta causa, certo de que a força da emigração é alma viva da pátria. Assim seguem numa só linha, clara e firme, por um Portugal mais digno e fiel às suas raízes.
A verdade escondida da eleição portuguesa e o papel da comunicação social:
A televisão portuguesa, em especial a TVI, levantou ao colo João Cotrim de Figueiredo e o Almirante Gouveia e Melo, como a SIC levantou ao colo Luís Marques Mendes e empurrou outros candidatos para a sombra, todos os candidatos dos pequenos partidos e independentes. Nunca deram voz aos pré-candidatos para poderem vingar, principalmente a Tim Vieira e Quelhas, que representavam a emigração que está desprotegida. Uma vez que Quelhas é interlocutor de André, funcionarão as dicas dadas sobre as comunidades.
Os média manipularam sondagens, inventaram segundas voltas e tentaram afastar André Ventura do destino que o povo preparava. Há medo onde deveria haver igualdade. Temem Ventura porque ele não pertence às famílias políticas que governam o país desde sempre. André não pertence a este sistema podre e corrupto, liderado pelo PS e PSD e coligações desde o vinte e cinco de Abril de mil novecentos e setenta e quatro.
Mas Ventura ergue-se firme, será para muitos o Presidente fora do sistema, aquele que rompe com a engrenagem velha que decide quem fala e quem é calado. Enquanto uns são carregados ao colo pelos estúdios televisivos, ele enfrenta o vento de frente, com a força de quem sabe que o país precisa de ruptura.
Seguro admite Governo com o Chega:
Rui Tavares criticou António José Seguro por admitir dar posse a um Governo apoiado pelo Chega. Mas Seguro, nesse ponto concreto, afirmou que a democracia deve cumprir-se como é, seja com o Chega ou com qualquer outro Governo escolhido pelo povo. E assim se revelou a força política que tantos tentam esconder, mas que a Constituição não pode ignorar. Estas palavras de acusação entre rivais só trazem pimenta política para captarem votos à custa de André Ventura.
O Chega e o Parlamento no vinte e cinco de Novembro:
Na celebração do vinte e cinco de Novembro, o Governo da Aliança Democrática apresentou rosas brancas ao lado do Chega, que partilha a leitura firme desta data histórica. Surgiu também a figura de Diogo Pacheco de Amorim, Vice-Presidente da Assembleia da República e membro do Chega, homem de raízes profundas nas tensões históricas do país, mostrando que a corrente que hoje anima o movimento tem memória longa e presença firme. A isto quero dizer que André Ventura, sendo Presidente da República Portuguesa, levará consigo as ideias do Chega, as suas ideias, a democracia.
Ventura nos debates televisivos:
Entre os oito candidatos presentes nos grandes debates televisivos ergue-se André Ventura, voz que rompe o tumulto político e desafia o conforto cristalizado das velhas estruturas. Onde os outros repetem discursos decorados, Ventura traz perturbação, força e verdade crua, e é por isso que a sua presença mexe com o país. Para ser sincero, isto não são debates, é circo televisivo. Os debates deveriam ser para expor as ideias de cada candidato e não para ouvir perguntas absurdas, como as que fizeram, perguntando se José Sócrates apoiava Gouveia e Melo, como se estivéssemos no Big Brother.
A desilusão de Quelhas com a estratégia presidencial de Ventura:
Quelhas acreditou que o Chega apoiaria o primeiro candidato verdadeiramente emigrante da história portuguesa, alguém que conhecia a luta da diáspora na pele e não por fotografia. Levou propostas ao Deputado pelo Círculo da Europa, que abriu a porta da esperança e até afirmou que Ventura deveria ser Primeiro-Ministro, não candidato presidencial.
Quando André Ventura decidiu avançar para a Presidência da República, Quelhas sentiu ali um erro estratégico. Num regime semi-presidencialista, Ventura teria sempre limitações fortes para mudar o sistema, e esta corrida tirou força ao caminho que muitos esperavam, o de vê-lo preparar-se para liderar um Governo e transformar o país de raiz.
Para Quelhas, Ventura esqueceu que o movimento é maior do que ele e deixou de aproveitar quem, na diáspora, estava pronto a arriscar e a caminhar pelo Chega com verdade, coragem e mãos limpas. Agora, com um dos melhores a defender a Diáspora na Presidência da República, desistente, resta apoiar o seu ídolo Ventura.
Aqui termino a sequência de ideias relativas a André Ventura e ao Chega, reunindo o retracto pessoal ao apoio político, das eleições às críticas estratégicas, passando pelo papel do Parlamento e dos debates, tudo com rigor, ideias, clareza e lealdade ao melhor candidato presidencial.
A maioria dos Presidentes da República foram, em primeiro lugar, Primeiros-Ministros. André pode ser o contrário, ele é diferente.
autor: Quelhas, escritor Português
Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

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