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domingo, 28 de abril de 2019

Lidar com a diferença


Lidar com a diferença

Há pessoas antissociais que sentem-se descriminadas quando outra pessoa as aborda noutra expressão linguística, outro sotaque, ou com um dialecto malfalado; logo, não sabem lidar com a diferença.

Muitos, por má-fé ou mau-feitio, tentam fazer queixa sobre determinada pessoa, principalmente a superiores no trabalho, à sua cara-metade, ou outros, arranjando conflitos onde não os há.

Depois há a Xenofobia, um tipo de preconceito caracterizado pelo repúdio. Este trata de um problema social baseado na intolerância e/ou discriminação social, frente a determinadas nacionalidades ou raças humanas.

Posso dar o exemplo de um funcionário fazer queixa de outro por livre vontade, ou porque foi convidado por um superior a fazê-lo, para que provoque a mais pequena coisa para poder acusar futilmente. (Pela linguagem. Sujar o que ficou limpo. Partir o que estava em bom estado. Dizer que disse mal de…).

Quem usa estas artimanhas para humilhar, constranger e agredir moral e psicologicamente alguém, pela não aceitação das diferenças culturais ou feitios, formas de ser, porque não sabe lidar com a diferença ou então quer ganhar pontos em relação a outros. (Subir de posto. Ganhar ordenado maior. Ter melhor trabalho. Não fazer nada). A xenofobia é um pouco, quanto a mim, aliada à discriminação social, direi mesmo irracional, e gera demasiada ansiedade a quem quer ter um lugar de topo, ou tem medo de perder um lugar.

A discriminação mais comum é a social, através da discriminação cultural, étnica, política, religiosa, sexual ou etária, que podem, por sua vez, levar à exclusão social. Mas, contudo, acho que o racista é aquele branco ou aquele preto ou aquele amarelo ou aquele vermelho que se sente discriminado, começa por aí a descriminação.

Porque não podemos dizer preto quando eles dizem branco? Porque não podemos dizer que somos incrédulos, quando eles acreditam? Porque tenho de gostar de carne, enquanto eles são vegetarianos? Temos de chamar as coisas pelos nomes! Temos de aprender a lidar com a diferença. Se é antissocial, aprenda os usos e costumes do país que o acolheu, pois lá tem mil e uma raças humana a viver no mesmo Céu. Se não se adapta, então vá embora para o seu paraíso.

Depois há o preconceito linguístico, como refiro no primeiro parágrafo; este está associado aos idiomas e ainda, à maneira de falar, desde abreviações, Expressões, gírias, dialectos, sotaques, calões, dentre outros.

O maior preconceito vem das línguas de expressão portuguesa. Nós falamos a língua correcta, a língua de Camões (Agora, com o novo Acordo Ortográfico, estamos a perder para a má linguagem portuguesa abrasileirada).

As várias pessoas, provenientes dos países de língua de expressão portuguesa de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Timor Lorosae e Brasil, apresentam muito o preconceito linguístico. Mas refiro da mesma forma as pessoas dos países latino-americanos, que para além da linguística, são aproveitadores. Muita atenção, não paga o inocente pelo pecador e até entre as próprias raças há discriminação e inveja. Conhecem a Lei do MAIOR!?

As pessoas anti-sociais, para mim, são desprezíveis; elas sim são quem são preconceituosas e querem passar a batata quente à pessoa que é social. Ser social é ter diálogo na diferença entre cores, raças, religiões, clubes e políticas, etc. A sociabilidade é ter sentimentos, modos de ser, de estar, de agir e de se manifestar. Convívio entre diferentes pessoas, com uma causa comum, elo que une certas pessoas para o alcance de um fim. Saber respeitar da forma que cada um é; não podemos mudar ninguém instantaneamente naquilo que sempre foi.

Eu apelo um não à desigualdade.

Artigo: João Gonçalves Quelhas

Revisão editorial: Sociólogo político
Dr. José Macedo de Barros

Restaurante Dão Lafões, Schlieren, cantão Zurique


Schlieren, cantão Zurique

Restaurante Dão Lafões

Foto: Arquivo RX

Olá minhas courgettezinhas recheadas com ovos e bacon...! Estão bons? Como vos tinha prometido, cá estou eu para vos trazer os prós e contras da nossa magnífica cozinha portuguesa, que a todos deixa a babar...!
Como já repararam, decidi começar pelo famoso restaurante Dão Lafões em Schlieren. E porquê? Porque quis começar com uma boa referência, positiva no mínimo! E como foi muito bem recomendada e bem falada, juntando o facto de eu gostar muito da especialidade da casa, nem pensei duas vezes.

Mas o melhor é começar:

Localização
O restaurante, como já referi, fica situado na cidade de Schlieren, cantão de Zurique na Suíça central. O idioma aqui falado é o suíço-alemão. A avenida principal (assim parece) está a sofrer obras de renovação, mas mesmo assim de fácil acesso. O restaurante fica nesta estrada principal, saí da auto-estrada, depois de Zurique, e segui sempre em frente cerca de 2 ou 3 quilómetros, fácil! Está bem visível, bom trabalho publicitário no exterior, não dá para enganar...; cheguei à primeira! O único problema é o estacionamento, pouquíssimos! Estacionei numa parte traseira que não faz parte do restaurante e que, sinceramente, não sei se é permitido estacionar... ; não houve nenhum problema, mas durante a semana será certamente mais complicado. Portanto, por causa deste último factor, vou dar 4 estrelas.

Espaço
O Dão Lafões possui uma esplanada logo à entrada do restaurante, estava fora de serviço por causa do frio e, apesar de a esplanada estar tapada e com resguardos laterais, seria certamente impossível apreciar uma refeição nessas condições. Outro problema (ou não!) será no Verão, visto que a esplanada fica a poucos metros da estrada e é bastante movimentada, mas espero que não seja tão “agitada” e barulhenta como aparenta ser...! O interior do local é pequeno, penso que tem uma capacidade de entre 25 a 30 pessoas sentadas, pouco mais ou menos. Torna-se, por isso, um local onde as pessoas facilmente falam entre si e convivem, mas quem quiser jantar ou almoçar com mais privacidade, pode esquecer, não é de todo o restaurante mais adequado! Apesar de tudo, as mesas estavam bem organizadas para a movimentação, tanto do serviço como da clientela. As casas de banho ficam na cave e, mesmo o restaurante estando cheio e sempre a chegarem mais clientes, estavam impecavelmente limpas (a dos homens, a das senhoras não vi!). Não consegui ver a cozinha, mas tudo me leva a crer que estão bem equipados, porque o serviço foi feito de forma eficiente.
Existe também, à entrada, um pequeno balcão para as encomendas Take-Away, já que este pequeno restaurante assa leitões (e não só) para quem quiser encomendar e levar para comer em casa, festas, etc. Sendo assim, e por causa do tamanho, que pode ser um pouco constrangedor para quem não se sente bem em espaços apertados, não posso atribuir mais do que 4 estrelas!

Serviço
Aqui vou começar por dizer que são 5 estrelas garantidas. Desde que entrei no restaurante, até que saí, fui tratado “nas palminhas”, e não fui o único; todos tiveram tratamento igual ou idêntico. As três pessoas que estão no contacto ao cliente são eficientes, simpáticas e sem dúvida tornam o ambiente mais descontraído. Sempre com boa disposição, apesar do imenso trabalho e “stress” do almoço, sempre dispostos e bastante atenciosos. Quanto ao “staff” na cozinha vislumbrei um ou outro empregado, mas foi impossível tirar qualquer observação mais profunda, mas funcionam de forma organizada e eficiente; os pratos iam saindo naturalmente a par dos pedidos. Boa equipa! Parabéns!

Comida
Bom, chegámos ao mais importante, não é? No fim, o que realmente interessa é se ficámos satisfeitos ou não, se vale a pena voltar a gastar dinheiro aqui ou não. Iniciemos então. Quando nos sentámos fomos brindados com umas entradas (que afinal foram incluídas na conta, à boa maneira portuguesa!) que sabem sempre bem antes do prato principal. As entradas foram Camarão com alho e molho de vinho branco, Moelas, Amêijoa à Bulhão Pato. Nada a dizer das amêijoas e moelas, bem temperadas e confeccionadas. O camarão nem por isso, o molho ainda estava bastante líquido e com um forte sabor ao vinho. Deveriam ter regado os camarões com menos vinho e acrescentado mais manteiga e limão ou lima, depois tem que ficar no lume (o molho) até apurar, para não ficar tão líquido. A acompanhar as entradas veio pão de trigo e broa de milho, o que foi uma mais-valia, já que é tão raro encontrar o nosso rico pão de milho. Para prato principal a escolha foi óbvia, leitão! Apesar de a ementa ser bastante convidativa a experimentar outras iguarias (vi passar Polvo á Lagareiro e Frango de Churrasco com um aspecto fabuloso) tive que optar pelo prato que fez e faz o nome desta casa. O leitão estava ótimo, pele crocante, bem assado e um aroma de fazer crescer água na boca, até ao mais extremo dos vegetarianos. O molho do leitão estava um pouco líquido e com pouco paladar, gosto do molho de pimenta mais forte e mais espesso para “cortar” toda aquela gordura do porco. As batatas que serviram de acompanhamento estavam igualmente boas, batata Pala caseira e frita na perfeição. Da salada nada tenho a acrescentar. Para terminar, pedi uma Mousse de Lima. Não estava má, mas podia estar melhor; um pouco de açúcar a mais e líquido no fundo da taça, o que pode indicar algumas causas, por exemplo, as claras não foram bem batidas ou misturadas correctamente no preparado, o frigorífico pode não estar na temperatura ideal, etc, etc. Não pude ir embora sem beber um café, tipicamente português, quente e harmonioso. Oferta da casa “by the way”! Obrigado! Posto isto, e tendo em conta o camarão e a mousse de lima, vou dar apenas 4 estrelas. Digo “apenas” porque o leitão merecia, sem dúvida, a pontuação máxima; mas uma refeição não é composta apenas por um prato!

Avaliação Final
Meus caros, antes da nota final quero-vos dizer que recomendo o Dão Lafões, mas reservem antes de irem porque podem não ter lugar e ficarem assim desiludidos. Recomenda-se e voltarei com certeza, talvez no Verão para poder desfrutar da esplanada (A pontuação final é de 4,25 estrelas, muito positivo! Parabéns!

Chef Pimentão



Carla Constantino Neves estreou-se na área da escrita, na nossa revista Repórter X


Productora de Conteúdos (TV)

Estreou-se na área da escrita, na nossa revista Repórter X

Biografia
Carla Constantino Neves, de 44 anos, nasceu em Massarelos, freguesia banhada pelo Douro. Frequentou a escola primária, na mesma época do jogador internacional João Pinto e do produtor e músico António Lemos, fundador dos Santa Maria. Filha de um Ribatejano, a terra e a natureza acompanham-na até aos dias de hoje. Mãe de 2 filhos, o seu maior projecto de vida. Produtora de Conteúdos e assessora de imprensa embarcou nesta área, pelas mãos do Ediberto Lima e do já falecido músico, Uriel Varalo, ambos conhecidos do Big Show Sic, programa líder de audiências da SIC, enquanto esteve no ar. Produziu televisão, em Portugal e Angola. Na vertente comercial, fez parte da implantação da marca Clix do Grupo Sonae. O gosto pelas relações interpessoais e a criatividade levaram-na a passar por diversas áreas, construção civil, decoração, moda, música, teatro, televisão, rádio e organização de eventos.




A banda pop/rock D’Alma, os míticos Trabalhadores do Comércio e a RP Portuense Cláudia Jacques, são alguns dos muitos projectos que trabalhou. Produziu teatro, em salas de grande prestígio da Cidade do Porto, Teatro de Sá da Bandeira e no Teatro do Campo Alegre. Actualmente trabalha na área da música com os projectos Portuenses, Fado Consentido, os electrónicos WeareD2J e o Argentino Orlando Ordoñez; produz conteúdos para a NPC, Rádio e TV, estreou-se na área da escrita, na nossa revista Repórter X.

Revisão editorial; Sociólogo político
Dr. José Macedo de Barros


Olá Portugal - Genève, do cantor Norberto Ferreira é uma janela de Portugal na Suíça


Genève

 Olá Portugal - Genève
Uma janela de Portugal na Suíça

O artista mais “rodado” na Suíça, Alexandre Faria, está rodeado de fãs, melhor, amigos que o seguem até ao fim-do-mundo, desta feita à cidade de Genebra, Suíça francesa. Ora eu fui já a algumas actuações, nunca como fã ou como adorador, mas sim como representante da revista repórter X e, claro não escondo, como amigo; fui por exemplo uns dias antes da ida a Genebra, em que fui convidado pela sua Super-amiga e Supervisora, Cristina Santos Salgado, fazendo assim surpresa de amigo para amigo no aniversário do Campeão. É assim que os seus ouvintes o tratam na rádio e TV Nasci Para Cantar, onde eu, em nome da revista repórter X, tenho o programa com o mesmo nome às Terças-Feiras.
O artigo de rádio e TV no Programa Repórter X, na Rádio e TV Nasci Para Cantar, sobre a viagem surpresa dos fãs da Suíça e França ao conceituado cantor popular português, Alexandre Faria a Genebra, no espaço ´Olá Portugal´, propriedade do também conceituado cantor popular emigrante em Genève, Norberto Ferreira, será transcrito na integra pela correspondente na Póvoa de Lanhoso, Patrícia Antunes, e impresso na próxima edição de Abril.
Pois vamos falar muito de ligeirinho sobre esta viagem, para que Vocês na próxima leiam o artigo na íntegra e que passou no Programa Repórter X. Então, começo por dizer que o cantor das comunidades Norberto Ferreira, Cantor Do Povo como se auto-intitula, o artista natural de Amarante e que, segundo ele, em entrevista ouviu os seus clientes, em que lhe pediram o artista Alexandre Faria para um concerto e ele prontamente cedeu. Podemos aqui falar de um fenómeno e, mais uma vez na rádio e TV Nasci Para Cantar, que até foi Líder de audiências nas Redes Sociais em Portugal, com programas deste género. Foi e é daqui que nasce também muito fruto, pois o cantor, o compositor, o cómico, o actor e o radialista, etc, fruto de muito trabalho diário, o qual está sempre presente, todas as manhãs, na sua rádio na Aplicação, no Youtube, no Sapo Vídeos, no Facebook e no MEO por Cabo em Portugal sempre directo. Aqui consegue familiarizar-se, dar conforto, dar ânimo, dar uma palavra de alegria e boa disposição que se propagam rapidamente, no palavra passa palavra e também na Repórter X, que o tem acarinhado como artista, Capa de Revista, Condecoração em Directo na SIC, Eventos da Gala, etc, Idas à TV. Todos juntos fazemos a força e já quase não passa despercebido e consegue, com a sua maturidade, que todos não fiquem indiferentes.


Artigo: Quelhas
Fotos: Quelhas

Sindicalista Rogério Sampaio, Aboliu a Lei Estagional na Suíça, especial espaço Revista Repórter X na rádio, Nasci para Cantar, e no MEO Canal - Sindicalista quer ser politico no seu país de Origem, Guiné-Bissau, onde já começou a dar os primeiros passos, depois da reforma que o levou a Portugal.


Programa 27 Cap. I

Sindicalista Rogério Sampaio, especial espaço Revista Repórter X na rádio, Nasci para Cantar, e no MEO Canal

No 27º programa, trouxemos um tema diferente dos que já foram abordados até hoje. Tivemos presente o sindicalista Rogério Sampaio, ligado às comunidades portuguesas, Guiné-Bissau, e todos os que vivem em países de língua e expressão portuguesa. A nossa missão, juntamente com a NPC, é levar a cultura portuguesa a todos os cantos do planeta. Hoje, particularmente, vamos elucidar os nossos ouvintes para as problemáticas da emigração.

Vamos resumir 34 anos de emigração desta figura, neste pequeno texto e nesta pequena entrevista. Antes de emigrar, vivia na Guiné-Bissau. Aos 18 anos foi para a força aérea portuguesa e foi mandado para o ultramar. Quando regressou, fez curso de sargento e foi para Angola. Em 1974, aquando da independência, pediu para regressar a Portugal e ir para o seu país de origem, Guiné-Bissau, colónia portuguesa, e dar formação de helicóptero. O pedido foi aceite pelo seu país mas nunca lhe deram a oportunidade, acabando por ficar em Portugal. O seu pai era natural do Alentejo. Quando casou, decidiu ir para a Suíça, com a sua esposa, com ideia de ficar 3 ou 4 anos, mas entretanto já passaram 34. Rogério diz que a emigração é uma armadilha, pois as pessoas começam por ganhar salários superiores áquilo que têm no país onde estavam e de repente acham que são capazes de comprar tudo e mais alguma coisa. As pessoas fazem créditos para carros, surgem os filhos, e depois o regresso torna-se impossível. As pessoas têm que tentar amealhar, sem contrair empréstimos ou dívidas, pois se o fizerem, nunca mais vão conseguir desfazer-se de todas as armadilhas inerentes a isso, e o regresso aos seus países torna-se impossível. Não se arrepende de ter emigrado, pois mesmo na Suíça, com muito trabalho, conseguiu construir o seu estatuto, e hoje pode regressar a Portugal satisfeito pelo trabalho que fez.
Rogério foi Secretário Sindical, uma profissão para si interessante, que dá oportunidade de contactar com uma panóplia extensa de pessoas e culturas, das diferentes comunidades, conhecer a realidade da emigração, tornando-se uma profissão gratificante. Reside em Zürich, onde se pratica o alemão. No início foi um desafio para si aprender a língua, as leis, a sua cultura, as questões sociais e económicas do país, que tentou explorar ao máximo, de forma a poder integrar-se da melhor forma possível. Nunca se sentiu discriminado pelos suíços. A língua faz parte da integração, e ninguém se consegue integrar se não souber comunicar no seu país de acolhimento. Na sua opinião, os portugueses acomodam-se demais, e não se empenham em aprender e em frequentar cursos da língua, se necessário for para aprenderem, levando a que haja mais desemprego para os portugueses. A mão-de-obra portuguesa é das melhores pelo mundo, se não a melhor, e são tratados como os suíços, se souberem falar, mas o povo não quer fazer formação.
Rogério fez parte da Federação das associações portuguesas na Suíça, onde tinham reuniões no conselho federal da Suíça, e debatiam problemas da emigração. Foi nesse contexto, que lutou muito, junto com outras pessoas, para que as comunidades portuguesas pudessem hoje usufruir de muitos direitos. António Mestre foi um dos homens ligados a Rogério, trabalhou na banca, e que junto com ele se reformou, e regressou agora a Portugal. Mestre fez parte, junto com Rogério, da associação de Lenzburg, criando um boletim informativo, que saiu na Suíça durante 10 anos consecutivos. Criaram também o folclore e futebol de Lenzburg, entre outras coisas. O primeiro traje de folclore foi feito pela esposa e irmã do sindicalista. Tudo isso foi por água abaixo, e tudo o que Mestre, Rogério, e outros criaram, não foi cuidado pelos mais jovens, sendo a língua um dos entraves, pois as pessoas que foram emigrando não conseguem aprender o suficiente para estarem sempre dentro das associações. O interesse dos jovens também foi desaparecendo, os interesses foram individualizados e por exemplo, a associação Lenzburg, não deixava que o folclore fizesse dinheiro e tivesse uma caixa só para si. Todo o dinheiro angariado, no folclore, era automaticamente tomado pela associação. A partir do momento que começaram a criar grupos e individualizar interesses, a banca e os seguros também entraram dentro das associações e arruinaram por completo o movimento associativo.
Rogério foi Secretário Sindical das regiões de Zürich e de Schaffhausen, e sentia-se o pai de toda a gente, pois todos os que tinham problemas o procuravam. A dificuldade na língua é um dos maiores factores que dificulta a procura de habitação, junto dos organismos. As pessoas não sabem ler uma carta, por exemplo.
                                                                              
Os sindicalistas tinham como função acompanhar essas pessoas e ajudar a resolver questões relacionadas com trabalho, habitação, escolas, entre outros. Até ao acordo bilateral entre Portugal e a Suíça, o homem apenas podia residir na suíça 9 meses, os filhos não tinham direito a frequentar a escola e as mulheres não tinham acesso ao mercado de trabalho, sendo obrigados muitos deles a viver longe das suas famílias. Este era o discriminatório estatuto sazonal. Muitas crianças estavam na escola, “a negro”, e os sindicalistas ajudavam as crianças e os seus pais a não ser expulsos.
Nessa altura, os homens emigrantes não podiam ter a família perto. Hoje já podem, com o permisso L levar a família, sendo que antes do acordo bilateral não podiam. Um homem que emigrasse com 20 anos, e estivesse 30 anos no estrageiro, tinha direito a estar 3 meses por ano com a família, ou seja, durante esses 30 anos apenas passaria 5 anos com a sua família.

Continua Pág. 30
    Programa 27 Cap. II


Sindicalista Rogério Sampaio, especial espaço Revista Repórter X
na rádio, Nasci para Cantar, e no MEO Canal

Continuação Pág. 10

O pai não acompanhava o crescimento e educação dos filhos. Rogério e os seus companheiros fizeram uma batalha enorme, com a finalidade de tornar os contratos anuais e permitir que as famílias pudessem rumar juntas ao estrangeiro.
Durante esses colóquios, conseguiram sensibilizar as autoridades suíças para as problemáticas das crianças portuguesas. Mesmo com o acordo bilateral entre os dois países, não se conseguiu eliminar o estatuto sazonal. Depois do acordo com a União Europeia, em 2001, foram acordadas sete pastas, sendo uma delas sobre a livre circulação de pessoas, que permite que as famílias permaneçam juntas. Hoje, qualquer cidadão da União Europeia pode procurar trabalho na Suíça, durante 6 meses e, se encontrar um posto de trabalho, a comuna é obrigada a pedir um permisso para esse cidadão, sempre assinado pela polícia da emigração. Antes desse acordo, era a própria policia que tratava desses assuntos, o que amedrontava os emigrantes, mas com muita luta, conseguiram criar também a polícia de emigração.
Rogério é um sindicalista. Na altura da sua emigração, a maior parte das pessoas emigradas era analfabeta.
Rogério esclarece-nos relativamente às reformas dos emigrantes. Existem 3 pilares de reformas. O primeiro pilar é o AVS, que é um desconto de 5,15% no salário, em que a entidade patronal faz também um desconto de 5,15% e é acumulado para a altura da reforma aos 65 anos. A reforma só pode ser pedida aos 65 anos ou dois anos antes, chamada de reforma antecipada. Os sindicatos lutaram durante anos para conseguir também a reforma da construção pois o trabalho na construção civil é muito pesado, e então conseguem aos 60 anos uma pensão de 65% do seu último salário e aos 65 recebem a reforma normal.
O segundo pilar é a Pensionskasse (caixa de pensões), também chamados de fundos, e que toda a gente tem direito se receber mais de 22 mil CHF. por ano. Funciona por idades, e passo a explicar; a entidade patronal dá a essa caixa de pensões até aos 25 anos 4% do salário, dos 25 aos 35 anos 7%, dos 35 aos 59 10,7% e a partir daí 22%. Aqui está uma justificação para as pessoas mais velhas não estarem empregadas, pois o custo com elas é muito elevado e a empresa perde muito.
Este segundo pilar tem também a componente da segurança (morte, invalidez e órfãos), ou seja, se a pessoa tiver por exemplo um acidente e não puder trabalhar, recebe uma reforma desse segundo pilar e já não recebe o capital. Se morrer, os filhos e esposa também recebem uma reforma desse segundo pilar. As pessoas que levantam os fundos, depois recebem apenas a reforma AVS.
O terceiro pilar é uma espécie de seguro de vida. O que acontece é que os emigrantes, enquanto estão na Suíça, tentam sempre retirar do segundo de pilar, o dinheiro que precisam para carro, casa, entre outros, fazendo assim umas artimanhas, pois esse dinheiro só se pode receber quando as pessoas deixam a Suíça definitivamente. Muitos sazonais fizeram isso durante muitos anos, levantavam os seus fundos, regressavam aos seus países de origem e passados poucos meses regressavam à Suíça, não tendo noção que com isso estão a dar tiros nos próprios pés, pois quando chegar à altura da reforma, não vão receber do segundo pilar mas apenas a reforma do primeiro. O máximo que cada um pode receber de AVS são 2300 CHF., mas para os receber é preciso trabalhar 45 anos completos. No fim, cada emigrante acaba por receber entre 1200 e 1800 CHF. As pessoas que passam a vida a fazer essas artimanhas, não conseguem receber uma reforma que lhes dê para sobreviver.
A nível de AVS, a reforma é igual para todos, seja qual for a sua profissão, o seguro de pilar é em função do capital acumulado.

Os jardineiros estão em luta para que possam ter a mesma reforma da construção, uma vez que o trabalho também é pesado. O entrave é que a jardinagem não tem contrato colectivo de trabalho, os contratos são individuais, entre trabalhador e entidade empregadora.
O que acontece também nos casais é o que chamam de “Splitting”, em que quando a esposa se reforma, tiram um valor à reforma do marido para acrescentar à dela, para compensar de certa forma o trabalho que tiveram com a educação dos filhos.
Nesta entrevista recordamos o nosso presado amigo Manuel Beja, que já partiu e tanto deu de si não só às comunidades portuguesas, como também a outras. Eram Rogério e Beja que davam as formações em Portugal, juntos dos portugueses e espanhóis. Todos os anos eram enviados para Portugal trabalhadores para fazer o período de Janeiro a Março, dando formações em Espanha e em Portugal, mais concretamente no Porto e em Lisboa. Rogério e Beja eram os sindicatos destacados para o efeito, e acompanhavam a entidade patronal para verificar se as formações estavam a ser administradas nos parâmetros pretendidos.
O emigrante, quando regressa a Portugal, pode fazer um requerimento para isenção de impostos durante algum tempo, segundo uma nova lei, publicada há muito pouco tempo, e por isso ainda confusa para todos os emigrantes.
Rogério foi membro do Conselho do País, organismo criado pelo Estado português, sendo conselheiros para emigração ao embaixador. Fazem uma reunião periódica, a cada 4 meses, para dar informação sobre as problemáticas da emigração. Sendo membro da federação, junto com Manuel Mendes e Beja, eram convocados pelo embaixador para dar opiniões e ideias para melhorar a emigração. Sente-se um político por natureza, e quer fazer politica mais tarde, após a reforma, e pretende candidatar-se como independente, na Guiné-Bissau, para melhorar a terra onde nasceu. Manuel Beja era filiado no Partido comunista português, sendo que os dois debateram muito esta questão. Rogério não concorda em seguir as linhas que os partidos incutem e sim fazer com que os cidadãos tenham melhores condições de vida, independentemente do Partido. Defende que a política partidária não é correcta; para si ser político é defender os interesses das pessoas.
O papel de um embaixador português na suíça, para Rogério, é inexistente.
Para a Guiné, existe uma embaixada na Bélgica, que cobre a Suíça, tendo na Suíça apenas um consulado suíço. Essa embaixada cobre também o Luxemburgo. Uma vez que a Guiné é um país pobre, não tem possibilidade de ter embaixada em todos os países.
Rogério é presidente da Associação Guineense, situada em Genebra.
Hoje em dia, não procuram as associações. As pessoas mais importantes na Suíça, para Rogério, e que lutaram pela comunidade portuguesa são Maria, Manuel Mendes, Manuel Mestre, Joaquim Ribeiro, Vítor Florêncio, Vítor Gil, Dr. Castro, Dr. Loureiro; são pessoas que merecem o nosso respeito. Rogério vai abandonar a Suíça, visitando este país apenas para férias e estar com os filhos e netos, mas sente que vai embora, depois de cumprir a sua missão.
Deixa uma mensagem a todos os emigrantes e a todos os ouvintes, desejando um bom ano de 2019 a todos e que Portugal continue a prosperar, para que as pessoas não necessitem de emigrar. Defende que a emigração é o último caminho, e só se recorre a ela quando o nosso país não nos pode dar aquilo que necessitamos. Depois de sair do seu país, a vida torna-se muito difícil, muitos têm sorte, outros não.
Agradecemos a este grande e ilustre senhor, por ter estado connosco, e por todos os conhecimentos que passou para nós.


Locução Radiofónica: Quelhas,
Alexandre Faria, Rogério Sampaio

Redactor: Patrícia Antunes
Revisão editorial: Sociólogo político
Dr. José Macedo de Barros




Um pouco da história das bengalas em Gestaçô, Baião - Há apenas três artesões em Portugal e estão em extinção


Arte


Um pouco da história das bengalas em Gestaçô, Baião


Toda a gente sabe o que são bengalas e logo associam as mesmas a um apoio de qualquer pessoa incapacitada, em caso de acidente ou velhice. Mas pouca gente sabe que as grandes toneladas de bengalas, feitas em Baião, são comercializadas para lojas e universidades, na queima das fitas.

As primeiras oficinas de bengalas surgiram em Gestaçô, Concelho de Baião nos finais do Séc. XIX. Alexandre Pinto Ribeiro foi o pioneiro, surgindo então, em 1902, a primeira Oficina de bengalas. “O negócio estava a ser rentável e mais tarde abriram-se mais oficinas!” O Artesão fabricava bengalas e paus de guarda-chuvas e já naquela altura dava emprego a muita gente, sendo, durante muitos anos, o ganha-pão das pessoas daquela freguesia. Com a modernização do tempo, as fábricas começaram a fazer as mesmas peças em plástico, daí começando a baixar as vendas e hoje existe só três artesãos em Baião. Esta arte de fabrico manual de bengalas para Tunas, para deficientes e ainda para decoração, estão em vias de extinção, porque não há seguidores na aprendizagem. No restante território nacional não existem bengaleiros.

Vou apresentar-vos um dos sobreviventes deste ramo, no artesanato das bengalas, de seu nome Idalino da Fonseca Miranda, a esposa Arminda e a Filha Marina; deram-nos a honra de conhecer este ramo na produção de bengalas. Estiveram connosco em directo, desde Baião, a mostrar como fazem o seu trabalho, diariamente, e a explicar-nos o processo de confeccionar bengalas, desde a colheita da matéria-prima até ao toque final. Miranda é artesão, nomeadamente bengaleiro. Faz este trabalho desde os 10 anos; portanto, há 47 anos que fazer bengalas é a sua profissão. A matéria-prima das bengalas é uma árvore chamada Lódão. Estas árvores crescem junto de águas e terrenos húmidos, preferem os solos ricos do norte de Portugal e existem principalmente na zona do Rio Douro, nas margens adjacentes a Baião e Resende. Esta árvore consegue também resistir em solos secos e rochosos, verões longos e secos. Pode ter uma longevidade entre 200 a 600 anos.
A altura destas árvores varia dos 15 aos 30 metros. O tronco é robusto e recto, com a casca cinzenta, quase lisa, sem estrias nem fendas marcadas. A copa é redonda, com muitos ramos erectos e raminhos finos ligeiramente pendentes. A floração ocorre entre Março e Maio e o fruto é uma drupa carnuda, lisa, esférica, rodeada de pelos na base, sendo comestível e doce, de cor roxo escuro ou quase negro por fora, quando maduro, e o interior é amarelo quando maduro. A maturação ocorre entre Setembro e Outubro e o fruto permanece na árvore até ao Inverno. O seu crescimento é lento, pois em dez anos pode crescer apenas 1,5m, dependendo sempre do solo onde se encontra. Esta espécie pega facilmente de estaca. É muito usada como árvore ornamental em parques urbanos, jardins e ruas por causa da sua tolerância à poluição. Cerca de 16% das cerca de 5 mil árvores existentes na capital portuguesa são desta espécie. É usada para efeitos medicinais, uma vez que é adstringente.
A sua madeira flexível, compacta e elástica, é muito apreciada para fazer aros de barris, remos, esquis, cajados, cabides, janelas, pipas, esqueletos de estudo, pavimentos, portas, artigos desportivos, entre outros. A madeira também é boa para queimar e fazer carvão.
A raiz e o lenho usaram-se em tempos para curtir as peles. Da sua raiz extrai-se ainda um corante amarelo usado para tingimentos na indústria têxtil.



Bengalas

Há apenas três artesões em Portugal e estão em extinção


Depois de conhecermos esta espécie de árvore, vamos ficar a perceber como se desenvolve todo o processo de confecção das bengalas.
A árvore, depois de ser cortada, gera muitos rebentos, podendo atingir cerca de 60 ou mais rebentos. Quando estão na espessura ideal, são cortados para as bengalas, e demoram cerca de 2 anos a estar prontos a colher novamente. Esta madeira é chamada madeira de Lodo.
A madeira é comprada ao lavrador e paga à unidade (cada vara tem um preço). No fim de cortada, são contadas as unidades e pagas à peça. Posteriormente, esses “paus”, como lhe chama Idalino Miranda, são cortados com uma pequena motosserra, a esposa apara-os muito bem, e transportam-nos até casa numa carrinha. Já em casa, são cortados à medida, para depois ser dado o tratamento, até se tornarem numa bengala. Diariamente corta, em média, 1300 unidades. Quando é um dia bom, normalmente fazem o transporte das mesmas nesse dia, caso contrário, deixam no campo e transportam noutro dia, tudo de uma só vez, numa ou em várias cargas.
Depois de cortados à medida, os lodos são colocados no forno, com a finalidade de remover a casca que têm por fora. Para acender o forno, muitas vezes usa restos desse mesmo material ou lodos que são muito tortos e não servem para confeccionar as bengalas. Utiliza também rama de carqueja, que ajuda a aumentar a combustão e enxofre para que comece a arder imediatamente. Os lodos ficam no forno, a aquecer, entre 10 a 15 minutos, e de seguida é retirada a casca, com ajuda de uma faca, e sempre protegidos com luvas. É mais fácil de manusear o material para fazer a bengala quando está seco, e não verde.
Após remover a casca, uma das extremidades dos lodos é colocada dentro de um pote com água a ferver, para que fique mais maleável, e de seguida são levados a uma máquina, chamada chapa de vergar, que tem duas formas. Nesta etapa, é dada a forma à bengala. Se tiver ajuda, consegue dobrar cerca de 2000 por dia.
De seguida, com um maçarico, o lodo é aquecido, para que possa ser endireitado. Depois de estarem direitas, são serradas, para que fiquem com o tamanho pretendido, que são cerca de 90 cm. Posteriormente, lixa-se e faz-se o polimento, para depois fazer a etapa final que é a coloração, com tinta aguada, que demora cerca de meia hora a secar.
Quando é necessário, faz gravuras nas bengalas como desenhos ou frases, com a ajuda de alguns instrumentos.
As bengalas são essencialmente comercializadas para as universidades, na queima das fitas. São fornecidas todas da mesma cor, e depois fazem a coloração de acordo com a cor da cartola e do curso de cada um.
Cada bengala sai do armazém de Miranda a um custo de 2€.
Há cerca de 20 anos, não faziam apenas as bengalas universitárias. Confeccionavam bengalas trabalhadas, inclusive de senhora, com a pega em T, entre outras.

Miranda não faz exportações, mas há bengaleiros que fazem.

Idalino Miranda e a sua esposa Arminda estarão na Suíça no dia 6 de Abril no Clube Amigos da Gandra e dia 7 no GDCPL Lenzburg – Tertúlia, a festejar connosco o Aniversário da Revista.

Entrevista: Quelhas
Revisão editorial; Sociólogo político
Dr. José Macedo de Barros




As celebrações de Abril nas Comunidades Portuguesas


Caro (a) Sr. (a)
Jornalista: Revista Repórter X

No âmbito da ligação que tenho estabelecido ao longo dos últimos anos com as comunidades portuguesas espalhadas pelos quatro cantos do mundo, conexão essa que me tem permitido pessoal e profissionalmente auscultar e aquilatar a mundividência em que muitos desses nossos compatriotas se encontram inseridos, tomo a liberdade de enviar em anexo, para possível divulgação e publicação do vosso órgão de informação, uma crónica dedicada à temática das comunidades, emigração e lusofonia.

     Saudações fraternas
         Daniel Bastos

As celebrações de Abril nas Comunidades Portuguesas

A Revolução de 25 de Abril de 1974, também conhecida como Revolução dos Cravos, uma data estruturante na história contemporânea portuguesa, porquanto norteou o país na senda da liberdade e da democracia, é uma das principais datas comemorativas de Portugal.
Ainda este ano, no decurso das recentes celebrações evocativas do 45.º aniversário do 25 de Abril foram várias as iniciativas que desde o meio associativo, ao poder local até à sessão solene na Assembleia da República, deram corpo à comemoração desta efeméride por todo o território nacional.
A preservação da memória da Revolução de 25 de Abril de 1974 tem tido igualmente uma considerável dinâmica e impulso no seio das comunidades portuguesas, como manifestam ao longo das últimas décadas as muitas iniciativas que são realizadas nesta época pelos quatro cantos do mundo.
Ainda este ano, um coletivo de músicos de Portugal e do Luxemburgo assinalaram o 25 de Abril com concertos nos dois países, homenageando os "cantautores" da Revolução dos Cravos. No espetáculo "Abri'Lux", que incluiu Fado e jazz, participaram a cantora de jazz Luísa Vieira e músicos do Luxemburgo, que trouxeram ao palco temas de Zeca Afonso, José Mário Branco, Sérgio Godinho, Fausto, Mário Laginha e Carlos Paredes.
Em Londres, outro dos principais destinos da emigração portuguesa, desde há alguns anos que um coletivo de juventude conhecido por Migrantes Unidos, e um grupo de portugueses a residir em Londres por várias décadas, festejam simbolicamente o 25 de Abril.
A divulgação e defesa dos valores da Revolução dos Cravos estiveram inclusivamente, por exemplo, na base da formação na Suíça da Associação 25 de Abril em Genebra, no passado dia 27 de abril em colaboração com o Atlier-Histoire en mouvement organizaram uma sessão dedicada ao “Balanço das modificações em Portugal 45 anos depois da queda da ditadura e o papel das mulheres no processo revolucionário”.
Na esteira dos valores democráticos e da liberdade, desde 1994 que subsiste em Toronto, onde reside e trabalha uma das maiores comunidades lusas na América do Norte, a Associação Cultural 25 de Abril, que tem como principal missão preservar a memória da revolução portuguesa de Abril de 1974.

Kelly Martins participa em Sensualidades; Revista Repórter X e no Vídeoclipe; Marthaz | É Bo (Video Oficial)

Kelly Martins, caboverdiana, é a personagem deste videoclipe (novo) e o modelo sensualidade da revista repórter X no mês de Maio. Parabéns


Sensualidades; Revista Repórter X

Continua Pág. 04

Modelos fotográficos para a Revista Repórter X

Continuação Pág. 03

Sensualidade; A “International Models Repórter X”
apresenta modelos Fotográficos, acompanhados de textos culturais

Sensualidade
Olá, sou a Këllyh Märtïns, estudante, natural da Ilha do Fogo, Cabo Verde.

Para mim a sensualidade é uma palavra que quando mencionada muitas pessoas vão-se mais para o lado sexual. Mas a sensualidade são modos de se comportar e exprimir um sentimento na intenção de despertarmos e impulsionar uma vontade. No corpo de uma mulher contém beleza e sensualidade de uma escultura feita com todo o cuidado pelas mãos de Deus, visando o mais belo presente a humanidade. Todas nós temos dias em que não nos sentimos propriamente no auge da felicidade ou do entusiamo, pela vida. Aceite esse estado de espírito mas não se entregue a ele, dê-se a si mesma um desconto nestas alturas e pense que não é por isso que deixa de ser maravilhosa. Valorize-se pelas suas qualidades e por tudo o que tem de bom.

A mulher com a genética africana, tem a apreciação dos homens europeus e torna-a mais sensuais aqueles olhares. Os cabelos encaracolados da mulher escura ou mestiça dão-lhe uma sensualidade inigualável. Se a mulher é magra, pois ela sobressai mais que outra mulher, por mais bonita que ela seja. É apreciável na sensualidade da mulher a forma de falar, de sorrir, de olhar e de andar. A forma que se veste dependendo da época do ano, mas principalmente quando veste roupa transparente ou curta, torna a mulher mais vaidosa e faz com que todo o seu ego a faça mais sensual a si própria e aos olhos dos outros. Ser sensual não é uma vaidade, é uma virtude. A beleza da mulher, já nasceu com ela por natureza, começando pelo corpo feminino e as suas curvas, a voz mais meiga e um estilo que nenhum macho pode ter ou tentar ter. Ser sensual é a naturalidade da pessoa sem imitações, juntando a higiene para cheirar bem e a roupa para vestir bem. O feminismo faz o resto que Deus criou.

Artigo: Këllyh Märtïns
Foto: Paulo Heleno

Revisão editorial: Sociólogo político
Dr. José Macedo de Barros

sábado, 27 de abril de 2019

Revista Repórter X sempre no vosso coração...

Sejam bem-vindos à revista das oportunidades. Nós mudamos o conceito de fazer jornalismo... A melhor publicidade é a nossa. Pague uma publicidade em papel e receba várias publicidades grátis online. Assine a nossa revista repórter X e divulgue o que é genuinamente português. Dê valor em vez de criticar!

quinta-feira, 25 de abril de 2019

Venezia: Costa Deliziosa. Navio de 294 m de comprimento, leva 2.826 passageiros

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Venezia: Costa Deliziosa. Navio de 294 m de comprimento, leva 2.826 passageiros



Venezia: Costa Deliziosa, o Navio de 294 m de comprimento, leva 2.826 passageiros, que me tirou as dúvidas que aquele local é uma Lagoa e não um Lago, uma vez que se liga ao mar e entre casas não são rios como referi e sim canais. É claro que a mão de obra do homem foi quem desenhou o projecto.

segunda-feira, 8 de abril de 2019

Fernando Valdrez - VENTRÍLOQUO - Gala 7° da Revista Repórter X... G. D. ...

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Gala 7° da Revista Repórter X... Grupo Desportivo Cultural de Lenzburg -...

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Gala 7° Revista Repórter X No Clube Amigos do Gândara

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segunda-feira, 1 de abril de 2019

Programa da visita S. Exa o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas 12 de Abril – 14 de Abril 12 de abril, 6ª feira

Exmos. Senhores:
Para v/conhecimento e devida divulgação, enviamos em anexo o programa da visita à Suíça de S. Ex.ª o Senhor Secretário de Estado das Comunidades, Dr. José Luís Carneiro, que terá lugar nos próximos dias 12, 13 e 14 de Abril.
Com os melhores cumprimentos
Maria Ester Vargas
(Adida Social)
Embaixada de Portugal
Weltpoststrasse 20
3015 Bern
031 351 17 42

Programa da visita
S. Exa o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas
12 de abril – 14 de abril
12 de abril, 6ª feira
Manhã – Visita ao CERN
17h30/45 – 18h30 - “Jornadas Estudar e Investigar em Portugal” - Sessão de informação e promoção do ensino superior português junto dos lusodescendentes na Suíça, com intervenções de S.Exa o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas e do Diretor-Geral do Ensino Superior.
Local: Consulado Geral em Genebra
19h00 – 19h45 - Cerimónia de constituição da associação de graduados portugueses na Suíça (AGRAPS), seguida de Porto de Honra.
Local: Consulado Geral em Genebra
13 de abril, sábado
Tarde – Visita do Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas à 4ª edição do “Portugal Open”, em Chippis/Cantão do Valais.
18h00 – 19h00 – Intervenções de S.Exa o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas e do Diretor-Geral do Ensino Superior, no âmbito do “Portugal Open”.
a partir das 19h00 – Jantar e festa no “Portugal Open”
14 de abril, domingo
Manhã em Zurique
11h30 – 12h30 – Missa portuguesa na Igreja de St Felix e Regula
12h30 – “Jornadas Estudar e Investigar em Portugal” - Sessão de informação e promoção do ensino superior português junto dos lusodescendentes na Suíça, com intervenções de S.Exa o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas e do Diretor geral do Ensino Superior.
Local: Salão Paroquial anexo à Igreja de St Felix e Regula
(NOTA: Este projeto de programa de visita, em que estão envolvidos a Embaixada, a Representação Permanente de Portugal junto das Nações Unidas em Genebra e os Consulados Gerais em Genebra e Zurique, reporta-se ao dia 28.03.2019, podendo ainda ser objeto de alterações de pormenor.)
Delegação vinda de Portugal
Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, Dr. José Luís Carneiro
Diretor-Geral do Ensino Superior – Prof. Doutor João Queiroz
Presidente do Conselho Diretivo da Fundação para a Ciência e Tecnologia, Prof. Doutor Paulo Ferrão.
Representantes de instituições de ensino superior em Portugal

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