Um excerto do meu livro “Democracia real contra
a corrupção”, que mostra a repetição da história.
“Portanto, desenvolveu-se a arte da guerra,… O
continuar da história das civilizações mostrou que certos povos guerreiros,
donos de impérios, desenvolveram-se mais que outros, mas extinguiram-se, fruto
sobretudo da quebra da coesão social, pelo acumular de tensões entre classes
oprimidas e classes dominantes, fomentadoras da corrupção, e da estratégia de
aniquilação dos que faziam inimigos e que eram saqueados, o que obrigou estes a
fortalecerem-se em acordos regionais, para fazer frente aos invasores, respondendo
com guerra generalizada aos primeiros agressores. Na sequência, outros povos da
antiguidade mais recente adoptaram uma nova estratégia de colonização pelo
comércio ou subjugação militar e comercial em torno de regiões
trans-continentais, como foram os gregos e romanos, que levaram o seu modelo
organizacional e tecnológico aos novos territórios menos desenvolvidos e menos
armados, fazendo anexações de territórios, mais ou menos fáceis, que passavam a
administrar directa ou indirectamente. Mais tarde, as tribos nórdicas começaram
a invadir os territórios mais a sul, criando ondas de conquista bárbara e
desalojando os impérios mediterrânicos, procurando melhores condições
climáticas e de recursos que as suas, em resultado dos períodos climáticos mais
agrestes; curiosamente, hoje vivemos uma situação semelhante, fruto da tão
propalada alteração climática, escassez de recursos energéticos e surtos
migratórios.”
José Macedo Barros, Sociólogo político, revisor
e conselheiro da revista repórter X
Sem comentários:
Enviar um comentário