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domingo, 11 de dezembro de 2011

Todos os dias me deparo com problemas na passagem nas passadeiras na estrada em Zürich


Bom dia,
Sou jornalista Português nos Jornais Fri-Luso e Gazeta Lusófona na Suíça, autor de livros e repórter entrevistador na Cultura de Língua de Expressão Portuguesa.

Venho alertar para o seguinte:
Todos os dias me deparo com problemas na passagem nas passadeiras na estrada em Zürich.
Hoje mesmo, (11/12/2011) pelas 01h00 da madrugada, saí da KV School e dirigi-me para a passadeira do outro lado.
Passou um, dois, três, quatro automóveis e nenhum parou para me cederem passagem!
Às tantas fiz gesto com a mão para a passadeira ao condutor seguinte, no qual travou bem rápido e o automóvel de trás (Táxi) bateu na traseira, (mesmo em frente à Caravana das Prostitutas que incomodam quem passa ali a pé naquele local, buzinando!) pois eu mostrei o meu descontentamento, fazendo o gesto à motorista novamente com a mão em frente dos olhos, de que dormiam do sono e em voz bem alta disse ao taxista que andavam a dormir, encostaram os automóveis e prossegui para o outro lado, mas tristemente em direcção a Escher-Wyss-Platz e ao tentar atravessar do meio da estrada para o outro lado, ninguém me deixou passar, esperei até que não viessem mais automóveis!
Enfim…

Outro assunto:
Todos os dias passo em HönggerStrasse pelas 06h00 da manhã, acontece sempre a mesma coisa, ninguém pára na passadeira!
É uma triste realidade na cidade de Zürich, tem muitas passadeiras e não tem sinalizações de passadeira ou então estão mal sinalizadas!?
No caso da primeira passadeira de HönggerStrasse, quem vai de WipkingenPlatz em direcção a Zürich, esta encontra-se mal marcada no chão, com falta de tinta, tem apenas um sinal de passadeira, lá bem no alto e quase invisível.
A Polícia local ou o Presidente da Região de Zürich , assim como o Estatuto das Estradas Municipais da Câmara local, têm de fazer alguma coisa pelos cidadãos que correm perigos todos os dias!?

Nota:
Envio fotos para publicarem no jornal juntamente com o texto, porque acho necessário fazermos pressão às entidades competentes no Kanton de Zürich através da Comunicação Social, jornais, 20 Minuten, Tag Blatte, Blick, Gazeta Lusófona e Fri-Luso.
 
Autor: “Quelhas”, João Carlos Veloso Gonçalves
Breitensteinstrasse 29, Zürich
11/12/2011

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Revolução dos Versos

A Revolução dos Versos agora é internacional...

A Força do Povo

Tá na hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor: a Sopinha de Versos é uma revolução dos versos em si porque ela rompeu com o jogo da Democracia Representativa, que é o jogo mercadológico da Sociedade capitalista de consumo.

Ela rompe isso porque se exime da remuneração final - são doadas aos passantes...

Já me perguntaram: O que você ganha com isso?

Resposta: Dinheiro algum, mas muita satisfação...

Teve gente que começou a rir!

Atualmente fiz Sopinhas de Versos com poesias de dois poetas portugueses, que conheci - ou entrei em contato - pelo facebbok, que são o Jose Sepulveda e a Lunamar Mar, do grupo
#SOLARDOS POETAS.

Do Sepulveda fiz Sopinhas de Versos e comecei a distribuir pelas ruas do Rio de Janeiro a poesia intitulada "Vida" e a da Lunamar se chama "Amantes"... As duas foram divididas em dois trechos de poesia, e já foram distribuídas!

A primeira distribuição foi realizada naquela reunião dos moradores do bairro carioca de Olaria e Penha, que formou o grupo que impediu que o prefeito Edurdo Paes construísse mais uma UPA em uma praça, nos limites dos dois bairros. Essa reunião foi realizada no dia seguinte ao Ricardo Boechat denunciar as intenções de se fazer mais uma obra neste local, o que iria transformar o trânsito em um completo caus todas as manhãs, tipo o que ocorreu ontem, quando o carro incendiou na Linha Amarela e parou literalmente todo o trânsito do Rio de Janeiro.

Somos todos austronautas e ganhamos mobilidade... E como diria a música:

"Sempre estátua, viver e volta, o povo tem a força..."
(Astronauta de Mármore)

Dennys Andrade -
http://www.sopinhadeversos.blogspot.com/

É Natal 1... 1983


É Natal, é Natal, é dia de festa,
Que belo dia este!
Só um dia lindo como este,
Por Ano nos resta...
Um dia muito querido,
E, porém, divertido...
É Natal, é Natal, é dia de fantasia,
Que bela coisa minha alma contém,
Lembro-me das crianças,
E dos velhinhos também...
Oferecendo carinho absoluto,
Desde o nascer do sol,
Ao aparecer da lua,
Dou meu contributo,
E a minha alma será toda tua...
É Natal, é Natal, é dia de Ceia,
Com a família,
Confessam as mágoas da minha alma,
Não esquecendo os doentes,
Ficando a semana toda mais calma...
É Natal, é Natal, é dia de consoada e doces,
Um dia muito querido, que a todos nos resta...
Festejar e divertir, conversar e sorrir,
Desde o poente,
Entrando noite dentro,
E curtir…
Menos o familiar daquele doente,
Que dá as boas-novas para ele depressa sarar...
Todos os outros têm a noite por sua conta,
Porque é Natal que se aponta...
É Natal, é Natal, é dia de alegria,
Só vivem tristes os doentinhos,
Que estão quase em agonia,
Em contrário vivem as crianças contentes,
Com os seus presentes...
É Natal, é Natal, é dia de rir e chorar,
Não esquecendo os sãos,
Que têm os seus para olhar...
É Natal, é Natal, é dia de paz e luz...
É Natal, é Natal, um dia de muito champanhe...
É Natal, é Natal, é dia de bacalhau e peru...
É Natal, é Natal, é dia de chorar e rir,
É dia de Natal, é dia de família,
Por agora me vou despedir...
Feliz Natal desejo,
E um próspero Ano Novo,
Mando um grande beijo,
“Este pequeno,” grande poeta,
Para o meu POVO...
Todos os dias são Natal, se nós quisermos!
O autor inspirado nos princípios religiosos...                  

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Esse poeta, que tem uma livraria chamada "Livraria Camões" no Centro do Rio, no Largo da carioca se chama Manuel José Estela e disse-me que conhece a Póvoa de Varzim, que frequentava o local...

Acesse:

O ultimo Sarau da carioca, realizado no Centro do Rio de Janeiro (Brasil

O ultimo Sarau da carioca, realizado no Centro do Rio de Janeiro (Brasil), no dia 2 de dezembro. Como choveu na hora do sarau, ao meio-dia-e-meia, realizei uma distribuição de versos - de Sopinha de Versos - dentro da Estação da Carioca, e entrevistei algumas pessoas que aceitaram as Sopinhas... 

- Muitas ainda não aceitam as poesias que são dadas de graça. 

Por isso, a iniciativa está fazendo uma Revolução dos Versos no Rio de Janeiro, em em todo o Brasil:

O projeto Sarau da Cariocacomeçou na primeira sexta-feira do mês de dezembro de 2010, que foi a sexta seguinte à Ocupação do Morro do Alemão, no Rio... Coincidentemente o último sarau (sarau da carioca) foi realizado a poucos dias da Ocupação do Morro da Rocinha, uma outra comunidade na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

O sarau começou como uma resposta à viol~encia existente na cidade do Rio de janeiro,no Brasil, e até no mundo todo, pois a violência é uma coisa que acontece em todos os países do mundo.

A poesia que abriu o sarau foi a Rosas e Armas, que foi feita durante o Rock in Rio de 2001, no Rio de Janeiro, que assisti pela televisão. Ela foi feita durante o show dos Guns'n Roses, por isso o título Rosas e Armas...
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Rosas são lindas,                   (Rosas e Armas)
Armas são fogo.
Rosas exalam,
Armas atiram.
Rosas dão cores,
Armas ás tiram.                      (Dennys Andrade)
Rosas podem ser armas,
Armas nunca poderão ser rosas...
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www.sopinhadeversos.blogspot.com - Facebook: Poeta Andrade - You Tube: sopinhadeversos

Poeta Gentileza!

Poeta Gentileza!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Leitura Crítica

UM NOVO REALISMO

Ferreira Gullar (Folha de São Paulo, 27/nov/2011, p. E8)

Quem, como eu, admite que a vida é inventada e que a arte é um dos instrumentos dessa invenção terá do fenômeno artístico, obrigatoriamente, uma visão especial.

Não é só através da arte que o homem se inventa e inventa o mundo em que vive: a ciência, a filosofia, a religião também participam dessa invenção, sendo que cada uma delas o faz de maneira diferente, razão por que, creio, foram inventadas.

Se a filosofia inventasse a vida do mesmo modo que a ciência ou a religião o faz, não haveria por que a filosofia existir.

A conclusão inevitável é que todas elas são necessárias, ainda que cada uma a seu modo e sem a mesma importância para as diferentes pessoas. E o curioso - para não dizer maravilhoso - é que, de alguma maneira ou de outra, a maioria das pessoas, senão todas, usufrui, ainda que desigualmente, de cada uma delas.

A arte é exemplo disso. Não importa se esta ou aquela pessoa nunca viu a Capela Sistina, porque, no dia em que vir, se renderá à sua beleza. Isso vale igualmente para a ciência, a religião ou a filosofia, que atuam sobre nossa vida, quer o percebamos ou não.

É que somos seres culturais, e não apenas porque nos apoiamos em valores éticos, estéticos, religiosos, filosóficos, científicos - mas porque eles são constitutivos dessa galáxia inventada que é o mundo humano.

Como numa galáxia cósmica, a diversidade da matéria e as relações de espaço e tempo, de presente, passado e futuro, fazem com que, de algum modo, tudo ali seja atual, já que qualquer um de nós pode encontrar numa frase de Sócrates, num verso de Fernando Pessoa, numa imagem pintada por Rembrandt, a verdade ou a inspiração que nos reconciliará com a vida.

Isso não significa que devamos pensar como Sócrates ou pintar como Rembrandt e, sim, que a invenção do novo não implica a negação do que já foi feito, mas a sua superação dialética.

Todo artista sabe que a arte não nasceu com ele e que um dois sentidos essenciais de sua obra é incoporar-se a essa galáxia cultural que constitui a nossa própria existência.

Não entenda isso como uma proposta de conformismo, que seria contrária à minha própria tese de que o mundo se inventa e inventa o seu mundo, já que seria impossível inventá-lo se apenas repetissem o que já existe.

Por isso mesmo, é prefeitamente natural que alguns artistas de hoje busquem expressar-se sem se valer das linguagens artísticas e, sim, antes, repelindo-as, para inventar um modo jamais utilizado por artistas do passado.
Como já obervei, entre esses há os que simplesmente negam a arte e outros que pretendem criar arte valendo-se de elementos antiartísticos ou não artísticos.

Em princípio, suas experiências não têm que ser negadasm uma vez que essa atitude radical pode suscitar surpreendentes. E isto à vezes ocorre, embora não seja frequente.

Não resta dúvida de que quem opta por uma atitude tão radical merece atenção e crédito, port seu inconformismo e por sua coragem, mas isso, por si só, não basta.

É preciso que dessa opção radical e corajosa resulte alguma coisa que nos comova e se some a esse mundo imaginário de que já falamos. Honestamente, deve-se admitir que a audácia por si só não é valor artístico.

Nada me alegra mais do que me deparar com uma criação artística inovadora, mas, para isso, não basta fugir das normas, das soluções conhecidas e situar-se no polo oposto: é imprescindível que a obra inusitada efetivamente transcenda a banalidade e a sacação apenas cerebral ou extravagante.

O que todos nós queremos é a maravilha, venha de onde vier, surja de onde surgir.

E aqui cabe aquela afirmação minha - que tem sido repetida por mim e até por outras pessoas - de que a arte existe porque a vida não basta.

Nela está implícito que não é fundamental da arte retratar a realidade, mas reinventá-la. É, portanto, o oposto do falecido realismo socialista que só faltou, em vez de pintar o operário, colocá-lo em carne e osso no lugar da obra.

E nisso não estaria muito distante de certos artistas de agora, ditos conceituais, como a que pôs casais nus em pelo nas salas do MoMA, de Nova York. Como essa arte visa gente de muita grana, bem que poderia chamar-se "realismo high society".