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segunda-feira, 6 de abril de 2020

Agência César´s


Com a César´s você está primeiro!
O seu parceiro de sempre
Agora com mais soluções


Agência César´s
com António Fonseca

O empresário André Lopes é, há 3 anos, o gerente da Agência César’s AG, uma empresa fundada há 25 anos (1994). Com escritórios em Basel e em Zurique, consegue satisfazer a comunidade lusa (80% dos seus clientes são portugueses), oferecendo soluções em viagens, seguros, créditos, imobiliária, rent-a-car, entre outros serviços.
A Agência César’s conta com uma equipa de profissionais para servir os clientes, de acordo com as suas necessidades.
“Fazemos reservas de voos para o mundo inteiro, cruzeiros, viagens de autocarro e pacotes de viagens, aluguer de carros, bem como seguros e créditos privados. Também ajudamos os clientes no preenchimento de todos os documentos relativos aos impostos, entre outros serviços relacionados com burocracias.”
André Lopes trabalha essencialmente na área do apoio financeiro. O gerente da empresa é especialista em aconselhar o melhor empréstimo de acordo com o projeto que o cliente tem em mente e/ou precisa realizar.
A Tânia Gessler é especialista em viagens para países tropicais. Aconselha os clientes nas suas viagens, sem compromisso, para que possam viajar com mais confiança e disfrutar ao máximo.
Brasil e Dubai são as escolhas mais frequentes, bem como Israel, local para o qual realizamos pacotes anuais (ainda há vagas para a próxima viagem que se irá realizar entre os dias 14 e 22 de maio de 2020).
A Verena Magalhães é especialista em ajudar os clientes a encontrar o local, de acordo com o tipo de viagem que procuram. Diariamente faz reservas de viagens para Portugal, Brasil e pacotes de viagens, bem como imensos cruzeiros que são muito procurados actualmente. Os cruzeiros pedidos são essencialmente ao longo do mediterrâneo, mas também outros cruzeiros de sonho.
“Trabalhamos com todas as companhias aéreas, tendo facilidade em ajudar os clientes a deslocar-se até ao destino pretendido a um preço bastante económico.”
António Fonseca é colaborador da agência em Zürich há 12 anos, e tem como colegas a Natacha Osovschi, a Maria João Antunes e o Jorge Rodrigues.
A Maria João Antunes é a gerente do departamento de viagens da Agência César’s com uma vasta experiência em ajudar o cliente a encontrar o seu destino de férias ideal.
Natacha Osovschi é especialista em organizar viagens culturais ou de aventura. Está preparada para aconselhar os clientes e fazer reserva de viagens de aventura e turismo.
António Fonseca trabalha essencialmente na área dos créditos privados e seguros em todos os ramos. Os créditos pessoais são os mais requisitados, sendo que podem ser para trabalhadores por conta de outrem e também empresários. Também fazem créditos para empresas, embora sejam menos solicitados. António Fonseca esclarece que qualquer pessoa assalariada, que não esteja de baixa ou desempregada, pode ter acesso ao crédito. Os créditos são muito procurados, porque além dos clientes poderem adquirir bens de forma mais cómoda, poderão deduzir esse valor nos impostos ao fim do ano. Ajudam também os portugueses a adquirir casa em Portugal, tratando de todo o processo.
Todos eles trabalham diariamente não só com o objetivo de bem servir o cliente, mas também melhorar gradualmente os serviços prestados e fazer com que a empresa possa responder sempre da forma mais eficaz possível às necessidades dos clientes.
A Agência César’s foi a primeira empresa a publicitar na Revista Repórter X e, por isso, juntos desejamos a todos os clientes e leitores Festas Felizes.

 Foto: Quelhas
Reportagem: Quelhas
Artigo: Patrícia Antunes


sábado, 4 de abril de 2020

Artesanato pelas mãos de ouro do artesão Alfredo Teixeira, desde o Cantão do Ticino


Artesanato pelas mãos de ouro do artesão
Alfredo Teixeira, desde o Cantão do Ticino


Alfredo Teixeira, consegue fazer de um pedaço de qualquer “toco”, qualquer objecto; desde um barco a qualquer outro objecto destes em madeira, até instrumentos de música; basta pensá-los e realizá-los.

Temos de amar muito o que fazemos, ter muita paciência, cultura e paixão; tudo isto, que está aqui feito e produzido, leva muito tempo para fazer, e muitas vezes tenho de fazer e desfazer, pois como são miniaturas torna-se bem mais difícil fazer estes trabalhos, dai ser necessário ter mesmo muita paciência e também ter alguma sabedoria e conhecimento sobre aquilo que se está a fazer! Por essa razão, estas coisas mais pequeninas requerem mais cuidados, pois são ainda mais difíceis de trabalhar! Quanto mais pequenas forem as peças, mais difícil se torna de as manusear; por isso mesmo é preciso muita paciência e muita paixão. Por isso, como eu disse logo no início, é preciso ter cultura, conhecimento e paixão, para transformar estas coisas em pequenas obras de arte.

Considero as minhas obras de arte uma tradição popular, coisa rara para as nossas comunidades que pensam sobretudo que a tradição fora de Portugal seja apenas o folclore ou uma bandeira, mas Portugal não têm só o folclore e uma bandeira para mostrar na emigração!

Exibir a bandeira, com 5 Quinas, representa o símbolo nacional da República Portuguesa. O folclore é muito bonito, mas claramente que nada tem a ver com arte braçal que eu trabalho, pois isto que eu faço requer um pouco de conhecimento histórico, cultural e tradicional.

A Nave dos Descobrimentos faz parte da história de Portugal, eu até diria a parte mais importante da nossa história, pois é a parte dos Descobrimentos; esta é a Nave São Gabriel, que foi usada por Vasco da Gama para o Caminho da India, em 1497-1499, e depois por Pedro Álvares Cabral, em 1500, para a descoberta do Brasil. Esta Nave levou-me entre os 7 e os 9 meses de tempo para a construir. Esta era a Nave Capitania da Frota Portuguesa, dos anos 1500-1600; é uma Nave símbolo da história Portuguesa da época dos Descobrimentos, uma das épocas mais brilhantes, e heróicas da história Portuguesa. A história dos descobrimentos e da Navegação é um motivo de grande orgulho para Portugal, e para mim é uma honra e um orgulho poder relembrar, com as minhas obras e as minhas reproduções, estes eventos históricos vividos pela nossa Nação; esta Nave, para mim, é uma das obras mais importantes que fiz e da qual tenho muito orgulho, porque relembrar os Descobrimentos e os nossos grandes Heróis, com estas miniaturas, é uma honra, pois é uma das partes mais importantes da história de Portugal.
Não podemos esquecer a grande potência que era Portugal, nos anos 1500 e durante todos os Descobrimentos; esta Nave é, sem dúvida para mim, a obra mais importante de todas as que fiz até agora, e gostaria que através destas minhas obras, em miniatura, pudesse dar conhecimento aos Portugueses de quanto foi grande a nossa nação, quanto é rica e importante a nossa história. Na realidade, Portugal foi uma grandíssima Nação; isto é a nossa memória, que nem todos conhecem, mas que seria bom todos viessem a conhecer e orgulharem-se pelas nossas raízes, pelo nosso passado de grandes navegantes. Eu, com estas miniaturas, gostaria também de transmitir essa parte histórica, a todos.

 Quando falo, faço-o com grande orgulho Lusitano, com toda a honra de ser português e de fazer parte de um passado tão rico de história.

Hoje, em dia, há esta falta de patriotismo, que é comum nas novas gerações, mas que deviam ter, por tudo o que foi o povo Português, por todas as conquistas e todas as batalhas vencidas; só podemos ter orgulho do nosso passado e da nossa história, o grande orgulho de Portugal!

Todas as minhas criações, onde reproduzo partes da nossa história e tradições, são realizadas sobretudo durante as horas nocturnas, depois de jantar, em que venho passar muitas horas do meu tempo, dedicando- me a estas miniaturas, com muita emoção e que me fazem reviver muita historia e tradição, como já frisei antes. Sempre que posso, isto já faz parte do meu dia-a-dia; tudo isto está enraizado dentro de mim, toca-me profundamente, e seria muito bom se isto acontecesse com mais conterrâneos. Matando assim as saudades, e trazendo Portugal até nós, enquanto não podemos ir até Portugal, é o meu orgulho; até tenho uma certa vaidade, em poder exprimir o amor pelo meu país, desta forma muito especial, pois a nossa história é grandiosa e eu sinto isso, de alma-e-coração.

Não me foi possível continuar os estudos depois da escola secundária e, como muitos, tive de emigrar, mas desta forma encontrei a maneira de poder enriquecer o meu conhecimento, quer seja histórico ou cultural, e tento fazer algo que fique e transmita o que faço, para enriquecer as novas gerações. A este país de acolhimento, que é a Suíça, se tivesse continuado os meus estudos, creio que teria feito a divulgação histórica cultural de Portugal, tenho muito orgulho na bandeira Portuguesa, dos Açores e da Madeira. Tento representar no meu pequeno atelier toda a história Lusitana.

Sempre transmito aos meus filhos, os meus trabalhos d´arte; eu sou casado há 27 anos, com uma Italiana; sou feliz e realizado, pelo que sinto-me muito contente. Os meus filhos estão crescendo e, como estamos a viver na Suíça, também com uma cultura Italiana,transmitida pela mãe, eu continuo a transmitir aos meus filhos a cultura Lusitana. Os meus filhos são jovens do presente e do futuro, mas não deixam de ter conhecimento do passado e das raízes dos seus pais, pelo que posso dizer estar bem satisfeito, porque eles começam a interagir com estas realidades multiculturais, que até são uma mais-valia, para a cultura mista. Estou muito contente, pois esta multicularidade enriquecedora faz com que, por exemplo, o meu filho mostre um grande interesse por todas estas obras que faço.

Também posso dizer que eu e o meu filho somos membros de um grupo de folclore, aqui em Lugano; neste momento, é o meu filho que deseja continuar esta tradição do folclore, e claro que eu o apoio, mas se eu tivesse que fazer uma escolha entre o folclore e aquilo que eu faço, certamente que escolheria o que faço. Mas estou satisfeito, porque acompanho o meu filho, que também desta forma mostra o seu interesse pelas tradições e cultura da nossa terra.

Também tento transmitir, aos meus filhos, tudo o que faz parte das nossas tradições e cultura, e vejo muito interesse neles, pois fazem perguntas, querem conhecer e saber, embora que vivendo aqui, onde as tradições e a cultura são diferentes, possa parecer estranho, mas para os jovens isso só pode ser uma mais-valia, ficando com conhecimentos multi-culturais.
Nunca me passou pela cabeça pôr as minhas peças de arte à venda; estas coisas são para mim; até as posso emprestar, expor, mas vender não! Isso nunca, eu sinto estas minhas peças, estas miniaturas, como se fizessem parte de mim.
  
Sendo eu português e a minha esposa Italiana, vivendo aqui na Suíça, há aqui certamente uma mistura de culturas, e sim é verdade que casais, onde os dois sejam Portugueses, não conseguem transmitir aos próprios filhos o que estou conseguindo eu, não obstante esta multi-culturalidade, e sim isso para mim é um grande orgulho! Pois eu que represento Portugal, e vivo com a minha cara-metade de outra nacionalidade, a viver noutro país, consigo fazer e transmitir o que uma grande parte dos Portugueses não consegue! Com isto, não faço críticas, mas é a realidade.
  

Adaptação/Fotos; Hermínia Dorici






As fraquezas de Cabo-Verde e a ignorância de sucessivos Governos, na voz de uma adolescente


As fraquezas de Cabo-Verde e a ignorância de sucessivos Governos, na voz de uma adolescente

Chamo-me Geovânia Marilda Semedo Mendes, Filha de Martina Lopes Semedo Mendes e de Domingos Ramos Mendes. Tenho 18 anos de idade. Sou cabo-verdiana, vivo na Cidade da Praia.

Em 09/05/2016, faleceu o meu Pai; sofri muito porque éramos muito amigos, ele sofria da doença Hanseníase e usava muito álcool. “A Hanseníase, conhecida antigamente como Lepra, é uma doença crónica, transmissível e atinge principalmente a pele e os nervos periféricos com capacidade de ocasionar lesões neurais, conferindo à doença um alto poder incapacitante, principal responsável pelo estigma e discriminação às pessoas acometidas pela doença.” A família Semedo sofreu essas represálias.

Os sinais e sintomas mais frequentes da Hanseníase ou Lepra são muitos; devem pesquisar na Internet para se inteirarem dos factos, caso tenha interesse!

Geovânia Marilda e seu Irmão, únicos infectados pelo seu Pai, estiveram em tratamento durante um ano, mas ainda não sabem o resultado final, porque fica caro aos bolsos da família Semedo fazerem essas análises. Embora o tratamento tivesse sido grátis, não se percebe porque as análises também não são grátis! Pois, confessa a pequena Marilda, que as Análises não podem ser grátis, porque as análises têm de ser feitas em Clínicas e enviadas para Portugal (tudo comercial, até a saúde). Como a crise em Áfricas é tremenda, com Governos suicidas, com interesses próprios, como tantas vezes vemos nos telejornais, o que custava pagar 95 Euros cada Análise para cada pessoa cabo-verdiana saber se continuam infectada ou não, com risco de morrer cedo e ou ter uma infecção transmissível! O pior de tudo é que Lisboa aceitou o tratamento e Cabo-Verde rejeitou simplesmente, porque dizem que a doença podia ser tratada em território nacional, mas Marilda diz que em Lisboa era mais confiante e já saberiam o resultado final que tanto esperam.

(a Geovânia Marilda Semedo Mendes apela a que possam pagar directamente as duas Análises para se certificarem da patologia da sua doença e se devem estar descansados ou voltar a fazer tratamento, uma vez a menina já não tem manchas, mas o menino ainda tem algumas manchas)

“O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza o tratamento e acompanhamento da doença em unidades básicas de saúde e em referências. O tratamento da doença é realizado com a Poliquimioterapia (PQT), uma associação de anti-microbianos, recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).”

A Geovânia Marilda Diz; somos 6 Filhos (quatro rapaz e duas meninas).

Depois da morte do meu Pai, a família já não existia mais, somente Irmãos e a minha Mãe, tivemos que desistir da escola por causa de condições financeiras, que pena não é! O meu sonho era ser Advogada ou ter o meu próprio salão de beleza, mas infelizmente não é possível.

No ano 2018 descobriram-nos, a mim e ao meu Irmão a Hanseníase/ Lepra na pele, tal como teve o meu Pai, mas disseram-nos que éramos jovens e que íamos ser tratados rapidamente, porque somos jovens. Tivemos um Ano de tratamento, e isso complicou com os meus estudos, porque o medicamento era forte e eu esquecia de todas as coisas e ficava nervosa.

A minha Mãe era sozinha a criar todos os filhos e ainda tinha problemas de saúde; eu ficava triste por causa do sofrimento dela e resolvi desistir da escola e trabalhar, para ajudar na casa.
Mais aqui, em Cabo-Verde, o trabalho não é muito, ainda mais para uma menina menor de idade, naquela altura, e agora com 18 anos de idade e ainda com problema de saúde não é! Nós em Cabo-Verde estamos abandonados pelo Governo à nossa mercê; não há grandes possibilidades de emprego. A agricultura ajuda, mas é uma pequena fasquia; onde está a chuva, exclama Marilda!? As ilhas de Cabo-Verde têm o clima desértico. A temperatura durante o dia é muito quente, já à noite poderá ser fria. A chuva aqui é escassa e, por esse motivo, a agricultura também é uma crise por falta de rega; se não fosse a temperatura, grande parte dos cabo-verdianos não passavam fome de cão.

Em Cabo-Verde, o turismo tem sido um dos sectores de foco para o novo Governo, como forma de promover o desenvolvimento do País. Realizaram-se uma série de actividades na Cidade da Praia, presididas pelo Governo que tem mencionado as FRAQUEZAS que o País tem de eliminar para que o sector se possa desenvolver.

A Pequena Marilda reflecte que tem o mar como uma grande fonte para o Turismo e está mal explorado!

As Principais Oportunidade de negócios são; Hotéis, Resorts e Similares, Transporte aéreo “Low cost”, MICE, Turismo rural e Ecoturismo, Turismo de Cruzeiros, Desportos náuticos, Tracking, Turismo de Saúde, Cultura de Rua, Cultura geral e, a acrescentar, as vendas nas lojas e ambulantes disparavam para o sustento de qualquer família ter uma boa qualidade de vida, mas está tudo morto. Moribundo. Tudo, devemos a “As fraquezas de Cabo-Verde e a ignorância de sucessivos Governos”

“Chamo-me Geovânia Marilda Semedo Mendes, Filha de Martina Lopes Semedo Mendes e de Domingos Ramos Mendes. Tenho 18 anos de idade. Sou cabo-verdiana, vivo na Cidade da Praia.”


A Geovânia Marilda disse à repórter X: “Eu já dormi na rua, passei fome, mas mesmo assim não desisto.”
Nós quisemos saber o porquê e claramente tentámos que tudo fluísse normalmente, mas apercebi que nem tudo estava a ser contado com vergonha! É evidente que a Marilda tem sentimentos e auto-estima, em que lhe dei os parabéns pela coragem de se expor; penso que muito lutadora e muito inteligente; basta ler o texto escrito pela própria, escreve bem e é observadora.

Então, a pequena Marilda disse o seguinte:
Eu arrumei um namorado, e sofri muito por causa dele, porque ele não trabalhava e só dormia e comia e não se importava se eu comia ou não; ele queria apenas ter aproveitamento sexual de mim. Cheia disto, um dia brigámos e tive que dormir na rua; não queria que a minha mãe soubesse disso!
Eu faço tudo por minha mãe e não a queria chatear, porque foi o caminho que eu escolhi.
Eu também fui muito enganada pelo sistema, porque eu estava iludida para ganhar dinheiro para comermos em família, ter uma vida digna e sem fome. Ganhava 50 Euros por mês num Bar, senti-me muito cansada e explorada a trabalhar de sol a sol e não dava para comermos; pelo que desisti. Pai falecido, Mãe doente, irmão doente, eu própria com a Lepra, que felizmente foi curada. Muitos irmãos. Terras secas com agricultura reduzida. Pouco turismo. É claro que as dificuldades aumentaram, a qualidade de vida em Cabo-Verde é miserável. Poucos vivem bem, a maioria vive o dia-a-dia com dificuldades. Eu, desta altura, sinto-me muito triste por não poder ajudar a minha família, não há emprego. De momento, faço umas tranças a algumas pessoas que têm uma qualidade de vida melhor, que trabalham! As pessoas que têm emprego devem venerá-lo.

Palavra puxa palavra, depois de a Marilda contar um pouco da sua vida, foi ganhando confiança e com calma perguntei sobre a Internet:

Sabes, João, havia amigos do Facebook que me faziam propostas para enviar fotos nuas e que em troca me enviariam dinheiro, e eu acreditava e fazia isso, fazia para ter dinheiro para comer, para ter dinheiro para ajudar a minha Mãe! Nunca recebi dinheiro, deixei de confiar e nunca mais mandei fotos!

Tive de perguntar se fazia sexo virtual; negou.
Perguntei se fazia prostituição de rua; negou.

Bem, quem sou eu para julgar a Marilda, apenas queria saber a vida dos cabo-verdianos! Falou talvez na terceira pessoa do singular e noutras meninas e meninos, homens e mulheres. Eu sabia bem que as meninas africanas, quando ligam muitas vezes a Câmara, mostram logo o rabo a abanar, ao estilo cabo-verdiano ou ritmo africano, fazendo jogo de cintura e é claro que a ideia é seduzir para que recebam algum valor para comprar bens, falo de meninas mais experientes em relação à Marilda; meninas que vestem bem, pintam-se, passeiam, estudam. O lema é pedir dinheiro para alguns pequenos luxos do dia-a-dia, para andarem bonitas (já são bonitas), para um telemóvel melhor, com boa câmara, para saldo do mesmo, para computador, para trabalhos de escola, um pouco à imagem que todos sabemos, ter o que desejamos. Daí advém o sexo virtual, mas fazem uma vez, tal como a Marilda diz fazer com as fotos de nus; assim não serão enganadas pela promessa de não receberem pela sua exposição; a primeira vez é grátis, para fascinar, digamos.
Quando pedi à Marilda para falar de meninas e não dela, ficou aliviada:
Confessa que a grande causa da prostituição em Cabo-Verde é a Internet, aliada à necessidade de sobrevivência e à pobreza extrema e a alguns luxos que podem obter disso.

Aqui, em Cabo Verde, existem muitas meninas menores de idade que já estão com filhos e passam por muitas dificuldades. Os rapazes só querem sexo! Por isso, digo que não devem fazer isso, porque colocar uma criança no mundo para sofrer não é justo.
  
E os rapazes só querem fazer as meninas sofrer e colocar bebé na barriga e ir à procura de outras, quantas mais melhores, depois têm filhos em todas elas e não assumem nenhum; assim está o estado da Nação.

É triste ter filho e o filho ver os Pais separados por causa de um bebé não planeado.
Muitos e muitos meninos e meninas estão sem escola como eu, por vários motivos; no meu caso por doença a seguir da pobreza, e em que me dizem; sem escola como vai ser o vosso futuro?
Como vamos comer o que queremos?
Os nossos sonhos vão para o lixo, não é?
Nunca é tarde para recomeçar uma nova vida; por isso temos tempo para ter filho, para ter um amor, para ter o nosso futuro; mas, para tudo isso, é preciso estudar.

A prostituição vem daqui; quando não temos condições de ter filhos, um dia vamos ter e ainda dizem o "pão é Deus quem dá"; como Deus vai dar trabalho se para ter trabalho é preciso que estudamos não é? O futuro passa por termos certificados; aqui, a terra sem chuva não nos alimenta, senão vivíamos da agricultura e criávamos animais.
E os nossos filhos crescem com necessidades; vejam amigos, como funciona sem ter um Pai e uma Mãe com condições mínimas de sobrevivência digna de um ser humano?
E quando tem idade de ir p’rá escola não tem condições de pagar estudos?
E isso leva a pessoa a fazer prostituição para ajudar a família não é?

E o Governo não quer nem saber das necessidades dos outros, das crianças que estão na rua a beber e a usar drogas. Há Pais a alimentar os bebés com álcool, em vez de leite, para enganar a fome. Agora vejam se é ou não quase obrigatório prostituir?
É assim a sociedade cabo-verdiana, que vai complicando todos os dias. Tens de sobreviver; o contrário é a morte com doenças e sem defesas de proteínas.

E qual é o exemplo dos Pais que têm filhos menor de idade e sem condições?
É a mesma coisa que anda a acontecer com os filhos. Prostituição!

Vou-me perguntando a mim mesma; a prostituição vai aumentando por causa de ilusão, quer ter boa roupa, bom sapato e um bom perfume?
Será que não pode ter isso sem a prostituição?
Hoje em dia está difícil não é?
E o aborto vai aumentando, cada dia mais por causa de sexo desprevenido.

Para terminar, daqui desta história dá perfeitamente para pensar que muita menina vem para a Europa ao engano e cai na prostituição, principalmente nos países em que a Prostituição é livre, como na Suíça.

Agradecia à Marilda por todo o seu esforço e disse que a compensaria com um pequeno valor, Respondeu; “Se espero por esse dinheiro para comer morro de fome!”

Senti-me mal várias vezes pelo testemunho escrito sobre estas notas, mas este último deu-me uma volta tão GRANDE à barriga que vou pegar uma das primeiras frases e vou aqui deixar o testemunho repetido sobre a doença que sofreram com a Lepra.

(a Geovânia Marilda Semedo Mendes apela a que possam pagar directamente as duas Análises para se certificarem da patologia da sua doença e se devem estar descansados ou voltar a fazer tratamento, uma vez que a menina já não tem manchas, mas o menino ainda tem algumas manchas).

Como se aperceberam, está aqui um texto genuíno a falar das fraquezas de Cabo-Verde e a ignorância de sucessivos Governos, na voz de uma adolescente, na fome extrema, na droga, na prostituição, no aborto, no abuso, no poder e na fraqueza de um ser humano que teve o azar de nascer no sítio errado dependendo da sua cor, politica ou religião e que inocentemente, embora escreva bem, conta algo que muitos europeus nem lhe passa pela cabeça, em que pedem uma mísera ajuda para fazerem análises, para saberem se os dois irmãos estão completamente curados da Lepra!

- Eu vou pedir ajuda a todos vocês para esta família, através da conta Repórter X, e assim controlar despesas; caso enviem pequenos donativos enviarei para a conta da Mãe da pequena Marilda, mostrando prova de recebimento como de envio, que assim seja e aguardo que possam ajudar com valores pequenos, pois se muitos o fizerem pode dar mais valor. Obrigado.

Revista Repórter X

IBAN CH59 0900 0000 8937 0140 6
BIC POFICHBEXXX

Gussstrasse 20
8180 Bülach

Violência doméstica é um dos flagelos que afecta o mundo inteiro, relata a jovem Sueliny Nunes, desde Cabo-Verde


Violência doméstica é um dos flagelos que afecta o mundo inteiro, relata a jovem Sueliny Nunes, desde Cabo-Verde

Relatos da jovem Sueliny Nunes, desde Cabo Verde, ela que sonha, um dia ser escritora.

“Em Cabo-Verde, nos últimos anos houve vários casos de violência com espancamento, violência verbal e outros casos, em que até leva ao feminicídio, de forma expressiva.
Toda a mulher deseja um homem que lhe dê amor, carinho e protecção, não um homem que a espanca, que lhe bate e deixa marcas no corpo.
Muita vezes, os filhos são os mais prejudicados, porque quando o pai é agressor e a mãe vítima chega um dia que, depois de tanto espancamento, o agressor resolve tirar a vida da vítima; com a mãe falecida e o pai preso a criança muitas vezes fica nas instituições, se não tiver parentes. Muitas vezes, a criança fica traumatizada e, mesmo que receba amor e carinho no novo lar, nunca será igual ao amor da mãe.
A sociedade culpa as vítimas, dizendo que elas gostam de apanhar do parceiro, mas na minha opinião é medo, vergonha e muitas vezes por depender financeiramente do parceiro. Se uma relação não está dando certo não precisa ter espancamento  nem morte;  nada que uma conversa não resolva.
Os homens têm que respeitar as suas mulheres, principalmente por serem mães do(s) filho (os). Quando acontece uma violência, que muitas vezes leva à morte são vidas destruídas, sonhos interrompidas; muitas vezes as crianças, de tanto presenciar o seu pai bater na sua mãe, criam um instinto agressivo e, quando tiverem uma briga com a sua futura mulher, acham que a melhor forma de impor respeito é partir para a agressão.
Em toda a parte do mundo existe um número elevado de adolescentes e mães espancados e outros até assassinados pelos parceiros, muitas vezes por causa de ciúmes doentios, em que a melhor forma de evitar a violência é fazer denúncia à primeira ameaça; as mulheres têm que ser fortes e nunca admitir que nenhum homem levante as mãos para lhes bater, porque mulher foi feita para ser amada, protegida e respeitada, não espancada, nem assassinada.
Nunca permitam que um homem vos bata, para depois dar uma flor, porque flor não apaga as marcas na cara, nem as dores causadas.
Denunciar é a melhor forma de salvar uma vid; contudo, a maioria não o faz, por opressão!”
Este testemunho chegou-me pela Sueliny Nunes, que dias depois de me entregar este texto refere que o Padrasto a pôs fora de casa e que está a passar um mau bocado e que a mãe não pode fazer nada, porque a casa é do Padrasto, pelo que percebeu muito bem que se a mãe se opusesse iria ficar também sem tecto, juntamente com os outros filhos. Lá está, é nestes casos que há violência doméstica, verbal, psicológica e até sexual; não sei se é o caso, porque a Sueliny Nunes  não me contou. As meninas, em Cabo Verde, são muito inteligentes, sabem defender-se de forma a que ninguém as enrole, a não ser que queiram partilhar algo; aqui, elas sabem que é para publicação na Revista Repórter X na Suíça. A Sueliny Nunes  gostava de ser escritora, ser útil à sociedade cabo-verdiana, mas não tem como, não há como superar as dificuldades, há muita gente nestas condições. Há famílias desestruturadas. Há crise governamental. Há pobreza intelectual. As pessoas prendem-se às coisas, com medo de superar. Pedi-lhe para escrever sobre Cabo-Verde, mas diz não ter meios, não tem telefone capaz, não tem PC e, por isso, não consegue, mesmo a pagar. Aceitava, se pagassem antes, mas eu nunca o faria e só sendo estúpida o faria. Eu também trabalho e só depois é que recebo, não andamos com o carro à frente dos Bois. Elas podem contar histórias verdadeiras e pelo meio meias mentiras, para conseguirem dinheiro. Se bem que a pobreza faz com que estas criaturas humanas lindas podem ou tentem fazer algo para conseguirem ter uma vida melhor que aquela que nunca escolheram, e que deixa muito a penar. Na sequência deste texto, mais tarde quando confessa estar na rua a viver, logo no segundo dia, ela diz que preferia vir para a Europa prostituir-se que ficar na miséria em Cabo-Verde. Verdade. Fiquei boquiaberta pela coragem de dizer o que sentia com a amargura da vida.

Testemunho; Sueliny Nunes


Ana Maria Pica no Sindicato Unia



Sindicato Unia

Ana Maria Pica, é natural do Alentejo, e é formada em ciências sociais e de psicologia. Reside na Suíça, há mais de 20 anos e é presidente de um dos grupos de Mulheres da Suíça Central. É representante do Partido Socialista na Suíça e vive com o lema “juntos por uma sociedade forte”. Ana é uma portuguesa que tem uma extraordinária energia, para lutar por qualquer causa que defenda e por aquilo em que acredita. Defende que precisamos de fazer acontecer.
Aliada ao sindicato UNIA, faz um trabalho de orientação para todas as pessoas, mas em especial para todas as mulheres.
O sindicato UNIA abriu-lhe as portas no grupo das mulheres e Ana decidiu abraçar esta causa, com muita força, garra e dedicação.
Devido à emigração, e à necessidade de as pessoas abandonarem o seu país, estas deparam-se com uma nova realidade e uma necessidade de enfrentar uma nova integração e uma nova língua, trabalhos mal remunerados, entre outras dificuldades. Muitas das vezes, estas pessoas são exploradas, pois consentem que isso aconteça, devido à necessidade de ganhar dinheiro para sobreviver.
Ana começou a ser procurada para auxiliar estas pessoas, e aos poucos foi criando o grupo das mulheres, mais a nível laboral. Gradualmente, começou a actuar também a nível social e teve um crescimento exponencial, até ao nível em que está hoje.
Ana é filha de emigrantes. O seu pai esteve emigrado em França, nos tempos em que ser emigrante era sinónimo de sofrimento. A história do seu progenitor é um exemplo para Ana e este defendia que devemos sempre lutar por aquilo que achamos correcto e em que acreditamos, passando-lhe grandes valores, valores esses que encontrou na Suíça, no sindicato. Desta forma, ela procura fazer aquilo que o seu pai não conseguiu fazer.
Em Portugal, já pertencia à politica e fazia parte do Partido. Na Suíça, foi nomeada para fazer parte das relações internacionais, a convite do Dr. Paulo Pisco.


Hoje em dia, todos os contratos colectivos de trabalho, seja em hotelaria, construção, limpezas, etc., têm que estar de acordo com os princípios do sindicato UNIA, como por exemplo a GAF (Gesamt Arbeit Fachwelt) e, desta forma, mesmo que a entidade empregadora coloque no contrato que irá pagar menos do que está na lei e esse contrato seja assinado, o que é válido é o que o sindicato diz.
Na área da hotelaria é onde se verificam as maiores irregularidades. Os trabalhadores são escravizados e explorados, principalmente em hotéis de 5 estrelas. O problema não está nos hotéis, pois por norma pagam bem às empresas de recursos humanos que contratam para trabalhar com eles; o problema está nessas empresas de trabalho temporário, contratadas para a limpeza dos seus edifícios.
Ana também actua em manifestações, nomeadamente em empresas, de forma a que os empregadores ganhem consciência de como actuam perante os seus trabalhadores, com intuito de melhorar salários, condições de trabalho e a forma como são tratados.
Houve um crescimento exponencial do movimento em busca de trabalho, devido à crise na Europa.

Esta crise gerou um grande desespero nas famílias e a entrada em massa de população na Suíça, gerando esta exploração e este abuso por parte dos empregadores, tratando as pessoas como objectos.
Ana defende que o país, em si, devia rever o funcionamento das empresas de temporários, pois muitas delas caem no ridículo de fazer contratos de 2/3 dias, abusando da necessidade das pessoas, não oferecendo estabilidade a ninguém.
Quase um terço da população da Suíça são emigrantes (aproximadamente 2 milhões de pessoas), o que faz aumentar a problemática da exploração. Por exemplo, recentemente a Suíça começou a ter muitos emigrantes polacos, que se sujeitam a ganhar 10 CHF. à hora, levando Ana a questionar-se de como conseguirão eles sobreviver.
Existem muitas empresas a infringir as leis dos direitos dos trabalhadores, mas existem também outras empresas que são sérias e que chegam mesmo a procurar o UNIA para se poderem manter informados sobre e legislação.

 O UNIA está disponível para esclarecer os cidadãos sobre os seus direitos, nomeadamente os valores que têm a receber de acordo com o trabalho que fazem. Este sindicato tem vários departamentos, cada um deles dedicado às áreas de actuação dos trabalhadores, esclarecendo dúvidas e dando também apoio jurídico, a quem já é sócio, há um determinado tempo.
O sindicato UNIA tem um protocolo para entrada dos cidadãos; portanto, desta forma, o cidadão não pode tornar-se sócio, quando já tem um problema a resolver, pois se assim fosse, seria injusto para com quem paga a quota há vários anos.
Este sindicato é politico de esquerda e Ana defende que as pessoas devem querer fazer parte dele, pois o sindicato unido consegue negociar com os patrões para aumentar os valores pagos à hora, e essa negociação acontece ano após ano. Quanto maior o número de sócios, melhor será a negociação.
Exemplo; na construção civil ganha-se melhor, pois 87% dos trabalhadores são sócios do UNIA.
Quando há uma manifestação dos trabalhadores da construção, o país pára e os próprios chefes têm medo e ganham um respeito diferente pelos funcionários. Por exemplo, não queriam renovar a lei da pré-reforma aos 60 anos, mas com a força reivindicativa dos trabalhadores renovaram.
A área das limpezas continua a ser a área de maior exploração e que mais precisa de ser trabalhada. Só a partir de 2012 começaram a ter direito ao décimo terceiro mês. A lei dizia que deviam receber 25% no primeiro ano de trabalho, 50% no segundo, 75% no terceiro e só após quatro anos na mesma empresa podiam receber a totalidade.
O UNIA, por norma, não é uma entidade que ajude a procurar trabalho, nem tem obrigação disso, mas tem muitos conhecimentos que ajudam os sócios a procurar novos trabalhos. Ana, em média, coloca 60 a 70 pessoas por ano.
O sindicato também disponibiliza um vasto número de cursos, que todos os sócios podem frequentar e também disponibiliza um livro em italiano, alemão e francês, que contém muitas formações úteis. Tudo isto tem como objectivo promover o crescimento do cidadão, principalmente dos emigrantes que muitas vezes são vulneráveis, por não terem informação para saber o que é verdade, e apenas ouvem o que os outros dizem, não sendo isso o mais correcto.
Qualquer pessoa pode inscrever-se no UNIA e existem diferentes quotas, desde 10,50CHF por mês.
Esta cota mais baixa é mais direccionada e aplicável às donas de casa, que vão fazendo formações.
Quem trabalha e tem um ordenado, na sua folha de salário tem um discriminativo que permite que o próprio sócio, no fim do ano, possa dirigir-se ao UNIA e receber os seus direitos. Dessa forma, podem ser reembolsados em 80% do que é descontado mensalmente na folha de salário.
Para se afiliar ao UNIA basta preencher o formulário de inscrição.
Ana e o seu companheiro já foram ameaçados várias vezes devido ao trabalho que fazem de defender os direitos dos trabalhadores, mas encara esses problemas com cabeça erguida e refere que apenas a fortalece e, enquanto acreditar nos projectos a que está associada, irá continuar.
Além de trabalhar na política e no sindicato, faz um trabalho com mulheres que são exploradas e maltratadas, em casos que chegam mesmo a envolver a polícia. Embora sejam assuntos sigilosos e de protecção, Ana ajuda muitas mulheres e todas podem procurá-la, caso precisem da sua ajuda.

AS AGÊNCIAS DE VIAGENS ESTÃO SEMPRE CONSIGO!








AS AGÊNCIAS DE VIAGENS ESTÃO SEMPRE CONSIGO!

A sociedade está a passar por uma crise global, que atingirá totalmente muitos sectores, mas poucos sofreram um impacto tão terrível quanto o sector do turismo, em especial o das viagens.

As agências de viagens são um dos negócios que mais garantias oferecem ao consumidor, onde o cliente está protegido por seguros e garantias exigidas por lei.

As agências de viagens trabalharam, nas últimas semanas, em horário laboral interminável, a lutar para trazer de volta as centenas de passageiros que foram afectados por esta pandemia. O trabalho de repatriamento foi muito complicado e em contra-relógio, devido às medidas governamentais que restringiram, e continuam a restringir, a livre circulação de pessoas.

As agências de viagens também lutaram e continuarão a lutar com os diferentes fornecedores para alcançar os reembolsos possíveis e esperados das viagens agora suspensas; reservas que agora são canceladas, sabendo que com esses reembolsos e cancelamentos os benefícios, comissões e lucro do seu trabalho desaparecem.

Muitos de vós deixaram de comprar numa agência de viagens, para poupar alguns euros e optaram pela compra na internet; hoje, muitos dos que adquiriram as suas viagens dessa maneira estão a sofrer um calvário, pois não têm apoio; apenas um qualquer número de telefone de taxa acrescida, ou um consolidador de reservas gerido por um robot.

O turismo está de luto, mas ansioso por seguir em frente e os agentes de viagens procurarão continuar aqui, prontos para ajudar; para isso precisam que hoje reflictas e lhes dês a oportunidade de no futuro, quando pudermos todos de novo viajar, poderem continuar aqui e poderem continuar a ajudar, solicitando-lhe a tua reserva e não a uma máquina!

Artigo; André Lopes
Agência César´s AG



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