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sexta-feira, 2 de abril de 2021

Maria Beatriz Rocha Trindade - uma vida de trabalho académico sobre migrações

Maria Beatriz Rocha-Trindade:

uma vida de trabalho académico sobre migrações

 

No decurso das últimas décadas o estudo sobre o fenómeno migratório tem sido profusamente enriquecido com um conjunto diversificado de atividades e trabalhos que têm dado um importante contributo para o conhecimento da emigração portuguesa.

Neste conjunto diversificado de atividades e trabalhos, onde se cruzam os olhares interdisciplinares das ciências sociais, encontram-se, entre outros, livros, artigos em revistas científicas, congressos, conferências, relatórios, dissertações de licenciatura, mestrado e doutoramento. 

 

Autora, prefaciadora, coordenadora e colaboradora de várias obras relacionadas com a emigração portuguesa, Maria Beatriz Rocha-Trindade (esq.) apresentou em 2017 o livro “Terras de Monte Longo” do historiador Daniel Bastos (dir.)

 

Autora de uma vasta bibliografia sobre matérias relacionadas com as migrações, onde se destacam, entre outros, os livros Sociologia das Migrações (1995), Migrações - Permanência e Diversidade (2009), A Serra e a Cidade - O Triângulo Dourado do Regionalismo (2009) ou Das Migrações às Interculturalidades (2014). E colaboradora habitual de revistas científicas internacionais neste domínio, Maria Beatriz Rocha-Trindade, nascida em Faro, é Doutorada pela Universidade de Paris V (Sorbonne) e Agregada pela Universidade Nova de Lisboa (FCSH).

Professora Catedrática Aposentada na Universidade Aberta, foi responsável pela fundação nos inícios dos anos 90, nesta instituição de ensino superior público, do Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais (CEMRI). Um centro pioneiro na área das Migrações e Relações Interculturais, que conta atualmente com mais de meia centena de investigadores, e que tem dinamizado ao longo dos últimos anos uma intensa pesquisa interdisciplinar e formação avançada na área das migrações e das relações interculturais em contexto nacional e internacional.

O pioneirismo da insigne académica e investigadora está igualmente expresso na introdução em Portugal do ensino da sociologia das migrações, primeiro na Universidade Católica, no curso de Teologia, em 1994, e dois anos depois, na Universidade Aberta, a nível de licenciatura e de mestrado.

Membro de diversas organizações científicas portuguesas e estrangeiras, designadamente da Comissão Científica da Cátedra UNESCO sobre Migrações, da Universidade de Santiago de Compostela, do Museu das Migrações e das Comunidades, criado em 2001 por deliberação do Município de Fafe, e da Comissão Científica do Centro de Estudos de História do Atlântico/CEHA, a Professora Maria Beatriz Rocha-Trindade, coordena presentemente a Comissão de Migrações da Sociedade de Geografia de Lisboa.

Constituída por membros oriundos de vários quadrantes da sociedade que têm estudado e refletido sobre o fenómeno migratório, emigração/imigração, a Comissão de Migrações da Sociedade de Geografia de Lisboa, uma das mais relevantes instituições culturais do país, tem sido responsável pela dinamização de relevantes iniciativas no campo do fenómeno migratório. Como por exemplo, em 2019, quando realizou o colóquio “CPLP - que presente e que futuro?”, ou no ano anterior, o “Fórum Luso-Estudos/ Edição 2018”, o seminário “Enologia, Mobilidade e Turismo” e a conferência “Jornalismo para a Paz em contexto de mobilidade”.

O percurso de vida singular e o trabalho académico laborioso da Professora Catedrática Maria Beatriz Rocha-Trindade, Titular da Ordre National du Mérite, de França, com o grau de Chevalier, da Medalha de Mérito do Município de Fafe e da Grã-Cruz da Ordem da Instrução Pública, de Portugal, estão sublimemente sintetizados nas palavras do docente e investigador Jorge Malheiros, no prefácio da obra Das Migrações às Interculturalidades: “a investigação em migrações em Portugal não seria a mesma coisa sem a Professora Maria Beatriz Rocha-Trindade”.

  

Professor; Daniel Bastos

 

 


Rio Sihlcity - Há uma ponte no rio

Há uma ponte no rio, mas não é uma ponte qualquer; não está atravessada, mas encontra-se ao comprido!

 

 

Há uma ponte num rio

Mesmo ali em Sihlcity

A água desliza nos suportes

Que apoiam a estrutura

E o rio está abrigado da chuva

E mesmo assim continua molhado!

 

Esse rio é o Sihl, que se junta ao rio Limmat

 

Autor:

João Quelhas

 

Sihl é um Suíço Rio que sobe perto do Montanha Druesberg, no cantão de Schwyz, e eventualmente flui para o Limmat, no centro do cidade de Zurique. Ele tem um comprimento de 73 km (45 mi), incluindo o Reservatório Sihlsee, através do qual o rio flui.

A água é abduzida do rio no Sihlsee, levando à diminuição dos fluxos de água a jusante e consequente redução na qualidade da água.

 

O rio flui através, ou ao longo da fronteira dos cantões de SchwyzZurique E Zug. Os principais assentamentos do Vale Sihl estão todos no cantão de Zurique, e incluem as cidades de Langnau am Albis E Adliswil, juntamente com um segmento sudoeste da cidade de Zurique. Acima de Langnau am Albis, a cerca de 13 km da confluência com o Limmat, não há grandes assentamentos ao lado do rio, e apenas algumas pequenas aldeias. Enquanto o cidade de Einsiedeln está situado perto do Sihlsee, é na verdade no vale de um rio afluente, o Alp.

 

Curso do rio Sihlsee

 

O Sihlsee, o vale superior do Sihl e a montanha Druesberg

O rio sobe para o lado nordeste da Montanha Druesberg, no município de Unteriberg do cantão de Schwyz, e flui para o norte para a vila de Studen. Cerca de 2 km a jusante de Studen, o rio entra no artificial Sihlsee reservatório no seu extremo sul. Nas proximidades, o Minster também flui para o Sihlsee e foi, antes da construção do reservatório, um afluente directo do Sihl. Os fluxos tributários de Eubach, Rickentalbach e Grossbach também fluem para o Sihl, através do Sihlsee.

  

O Sihlsee tem cerca de 8,5 km de comprimento, e fica perto da cidade de Einsiedeln. É o maior lago artificial da Suíça e é apreendido por uma represa de 33 metros de altura. A eletricidade é gerada, desviando-se a água por um túnel do Sihlsee, que tem uma elevação do nível da água de 889 m (2.917 pés), através do Etzelwerk Hidroeléctrica estação de energia em Altendorf, no Lago Zurique, que tem uma elevação do nível da água de 406 m (1.332 pés). Isso levou à diminuição da vazão de água rio abaixo da barragem, com impacto negativo na qualidade da água e tendência para que o rio seque em certos locais, durante condições de baixa vazão no Inverno.

 

 

As corredeiras Sihlsprung

Abaixo da represa, o Sihl entra num estreito vale glacial e continua, recebendo a água de seu afluente o Alp, antes de entrar brevemente no cantão de Zurique, perto da vila de Hütten. O rio, então, continua na fronteira entre os cantões de Zug e Zurique, passando pelo Sihlsprung Rapids, ao longo do caminho. Na aldeia de Sihlbrugg, o rio entra no cantão de Zurique, pela segunda e última vez. Ao norte de Sihlbrugg, o rio flui através de um vale levemente povoado e fortemente arborizado, acompanhado por uma estrada principal e linha ferroviária.

O Floresta sihlwald, um raro exemplo de uma floresta em grande escala e original, está nas encostas do Albis, que se erguem do rio para oeste. Neste ponto, o Lago Zurique fica apenas 2 km a leste, mas é separado do rio pela Montanha Zimmerberg.

 

Chegando à cidade de Langnau am Albis, na margem oeste do rio, e a aldeia de Gattikon, na margem leste, o vale torna-se mais populoso e industrial, com a indústria originalmente atraída pela energia de água disponível. A partir daqui, o fundo do vale é continuamente construído através da cidade de Adliswil para o limite da cidade de Zurique. Uma vez na cidade, o rio flui entre o Leimbach, Wollishofen, Friesenberg, Alt-Wiedikon e Enge, antes de chegar ao centro da cidade (Neste trecho, o rio é atravessado por muitas pontes e por um trecho de 1,2 km (0,75 mi) da Rodovia A3, que corre ao longo e sobre o rio num viaduto).

 

 

O Sihl como rota para uma auto-estrada

Mais perto do centro da cidade, a Linha ferroviária SZU corre em túnel, ao longo e sob o rio. Um acesso a essa linha Selnau, que é construída na forma de uma ilha artificial, dentro do rio. Apenas a jusante daqui o Fosso de Schanzengraben, que é alimentado do Lago Zurique e anteriormente protegido o perímetro oeste do Altstadt, flui para o Sihl, pouco antes do último, onde flui sob a Estação ferroviária de Zuririch Hauptbahnhof. A estação tem plataformas em dois níveis do rio, realmente túneis sobrepostos, em 5 bueiros cada um com um comprimento de 190 metros (623 pés) e uma abertura clara de 12 metros (39 pés) por 3 metros (10 pés). Pouco depois de passar sob a estação, o Sihl junta-se ao Limmat no ápice do Parque Platzspitz.

 

 

Risco de inundação

O rio flui através do Sihlsee, cerca de 50 quilômetros a montante do centro da cidade de Zurique, e estudos mostraram que uma falha da barragem poderia levar a uma onda de inundação de 8 metros de altura, atingindo a cidade em 2 horas. Esta ameaça é exacerbada pelo facto de que o rio passa pela estação de Zurique Hauptbahnhof, num túnel que limita a capacidade de fluxo do rio, levantando preocupações sobre a capacidade do túnel, para lidar com eventos extremos de inundação. Esta ameaça levou a cidade de Zurique a desenvolver, publicar e testar planos de evacuação para as áreas afectadas da cidade.

 

Wikipédia

 

 










Clea Vieira - Estudei muitos anos no Instituto Pio XI, colégio de freiras, no subúrbio do Rio de Janeiro

Estudei muitos anos no Instituto Pio XI,

colégio de freiras, no subúrbio do Rio de Janeiro

 

 No final das contas, o amor não depende de quão bonito alguém é, mas até que ponto ele é retratado em seu livro da fantasia (…) - Starobas Renos

 

Desde muito cedo, conheci a dor da perda de minha mãe biológica, a separação de meus irmãos, os maus tratos de minha avó paterna, o descaso das famílias que não me quiseram e o bullying na escola por ser órfã. Desde muito cedo conheci, também, que o antídoto para o mal da dor é o amor. Sim, eu fui abençoada com o amor incondicional de minha mãe adoptiva, Dina, uma freira (que não usava mais o hábito, mas perseverava na sua fé e amor a Jesus) que me doou a sua vida, um futuro e, hoje, é o meu Norte. Com ela tomei gosto pela leitura, pelos idiomas estrangeiros, pela caridade e, principalmente, a ter fé em si e nos outros. Eu sou Clea Vieira, o quinto filho.

 

Estudei por muitos anos no Instituto Pio XI, colégio de freiras, no subúrbio do Rio de Janeiro, no Colégio Pedro II, mas foi no Colégio Miguel Couto, preparatório para vestibular, que descobri que, independente da carreira que eu seguisse, eu queria escrever. E esse mea-culpa atribuo a Paulo Supimpa, professor de Física e Filosofia, que me presenteou com uma de suas Cobras, Terceira Margem, e, hoje meu amigo, é alguém que me descreve melhor que eu mesma poderia.

 

Ele diz que sou “alguém que confia na divindade abstracta, metafísica, criadora e que, sob tal tutela, nada me derrubará. Grega por opção, e esse amor põe no meu sangue a Filosofia que me inspira – talvez esteja aí nossa maior afinidade; somos como uma floresta de letras, tentando encontrar respostas”.

 

 

E que falo do amor pela vida como Belchior e, embora ele fosse convicto que sou ateniense (eu sou!), reconhece em mim uma espartana, que “escreve inspirada pela tragédia grega e pelo vento do Mediterrâneo. E que, entender esse verão interior, fica por conta de quem ousar decifrá-lo, ou correr o risco de desfrutá-lo. Ama o Presente, e no presente, quer amar. Respeita a diversidade e espera paz para o futuro, mas para isso, sabe que precisa lutar. Ainda vou perguntar-lhe: Clea, quais são as suas armas?”; digo-te, Os Amigos!

 

Pretendia enveredar na zootecnia e cuidar dos cavalos, minha paixão, mas minha mãe ficou frustrada; acho que ela esperava mais de mim, algo que me fizesse parecer com ela e, então, fiz três tentativas diferentes; Licenciatura em Português e Espanhol (fui aprovada para a UERJ, mas eu não queria o óbvio), Comunicação Social - Editoração em Relações Públicas, passei na UFRJ apenas para o segundo semestre e desisti por medo da localização - eu poderia explicar melhor, mas agora eu não sei- e Publicidade - Faculdade Hélio Alonso, também segundo semestre, mas por ego; eu tinha pontuação para primeiro lugar em Turismo, e então essa foi minha opção. Porém, fiz apenas um semestre e migrei para Publicidade! Eu sei, foi patético (risos).

 

Enfim, e nessa dicotomia, eu tinha-me tornado aluna nota dez em marketing - e suas especializações:; desportivo, político, cultural etc., Estética - estudávamos a influência das Artes nos mídia; eu fui destacada nessa matéria pelo gosto peculiar que demonstrei por Camille Corot, em especial a Obra "O Vento". No Direito - o que me influenciou na escolha do MBA que fiz em Segurança Pública e, como era obrigatória escolha de outras matérias, destaquei-me em Redacção em Revista, Fotografia em Jornal, Produção e Áudio em RTVC e, pasmem, Radialismo - embora eu tenha feito teste para a Rádio Manchete AM e não fui aprovada, o que me desanimou noutra tentativa.

 

A minha experiência em publicidade foi ínfima, confesso. Alguns trabalhos de criação, onde destaco apenas o tratamento de imagens que fiz para a exposição "África" no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) e criação da fachada do restaurante Pirandello, em Ipanema, que eu amei! E quando Sue Lyon, que interpretou Lolita, faleceu e um amigo me convidou a fazer tratamento de imagem de fotos do filme para o Jornal do Brasil, que foi uma honra, pois ele sabia de minha admiração pela Obra.

 

Porém, a saga continua e lá estava eu em mais um curso de extensão de Marketing (Digital, agora) e, no intervalo, avistei o edifício do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro pela janela e disse aos colegas; próxima paragem! Eles riram. Até eu ri depois; afinal quem iria dar-me uma chance lá, se eu não era jornalista. Mas a roda da fortuna girou a meu favor. Um dia, entediada no bureau de Criação, que eu trabalhava em Copacabana, decidi fazer sorteio com as oportunidades de emprego oferecidas na Faculdade e liguei para o que tinha o contacto com nome diferente e, voilá, era no Tribunal; porém iria trabalhar na EMERJ, Escola de Juízes.

 

Participei da disputa pela vaga com mais 6 candidatas e, segundo o meu ex-chefe José Tedesco, consegui a vaga pela pergunta inusitada que fiz após ele indagar se eu tinha alguma dúvida e respondi "sim, quando eu começo?". Nossa, por essa nem eu esperava (risos).

"Tedesco foi a melhor escola que tive" - eu poderia citar o Tribunal em si, onde fiz muitos amigos e inimigos "não declarados" (sim, eu era jovem, bonita, cheia de gás e inteligente! - e isso era uma afronta para alguns), mas com o meu ex-chefe pude estagiar na empresa particular dele (a RTT) e as oportunidades foram únicas em minha vida.

 

O meu primeiro dia foi acompanhando Pedro Bial, jornalista da TV Rede Globo, mais tarde com trabalhos para a Qantas Airlines, RioTur, campanhas políticas, Museus etc. Entre muitos trabalhos que tive, a honra de participar estão no "Prémio AMIL Resgate e Saúde", que ocorreu na torre do Hotel Le Meridien (atual Hilton) e a entrega do "Prémio Embratel de Jornalismo" (2001), no Golden Hall do Copacabana Palace - onde conheci Ronaldo Rosas (jornalista e radialista, que, mais tarde, foi inspiração do meu projecto final para Edição em Rádio e TV), em 1999, na extinta Rede Manchete. Mais tarde, reencontramo-nos no Facebook e ele, gentilmente, após eu contar a minha traumática entrevista para a tal Rádio citada, decidiu ser o meu cicerone em locução, por um tempo, ministrando aulas particulares na Multi-Rio.

 

Feitiço; Um dia uma sócia, em agradecimento ao atendimento que lhe dei, presenteou-me com chocolates suíços

 

Continuação Pág. 28

 

Acredito eu que o contacto com a justiça me fez querer mais; então, tomei coragem e aventurei-me em estudar para a Polícia Federal; na época foi-me oferecida a chance de estudar para todas as polícias, caso eu fizesse MBA em Segurança Pública - e foi o que fiz. Comecei, então, a trabalhar com o Dr. Henrique Fernandes (Inspetor da Civil "in memoriam") e sua equipa de Detectives particulares, por três anos. Mas era muita aventura "com o crime", para alguém romântica como eu.

 

Então, como a vida não é um conto de Alice, tampouco a saga do Pequeno Príncipe, a carreira que nem iniciou, desmotivou-me; retirei, então, tudo do meu currículo e fui em busca de algo diferente.

Fui parar como assistente administrativa, vestindo terninho e salto alto de novo, mas agora noutra "Escola"; o Clube dos Caiçaras, no coração da Lagoa Rodrigo de Freitas. Lá, eu tive a oportunidade de trabalhar em todos os sectores e conhecer a sua gestão. E, mesmo com as dificuldades laborais, eu era apaixonada pelo Clube! Um dia, uma sócia em agradecimento ao atendimento que lhe dei, presenteou-me com chocolates suíços e disse "que você desfrute deles na Suíça um dia!". "Eu? Na Suíça? Eu quero ir para a Grécia!" - pensei. Eu fui, mas nas férias do ano passado, com a esperança de "um dia hei-de regressar".

 

A Roda girou novamente e vim parar na Suíça!

 

Aqui, entendi as dores e delícias de ser o Pequeno Príncipe e os surtos psicóticos de Alice - em que acha que todos são bons e melhores que ela e tenta se encaixar aqui e ali para ser aceite. Mas, meu lado Anne Frank me ajuda a ver beleza até na dor e aqui estou, escrevendo aqui e ali sobre coisas que vi, vivi e senti, sobrevivendo de faxinas e sonhos, apesar do pouco dinheiro. Mas sempre contando com a ajuda celestial dos amigos - os anjos que Deus insiste em enviar-me. Logo eu tão errada, tão nada, sou agraciada por almas bondosas, que vêem em mim algo que eu nunca imaginei, que poderia tornar-me em inspiração, mesmo fazendo que as minhas Obras sejam inéditas.

 

Gratidão eterna aos que me permitiram estar aqui contando isso hoje; Sr. Quelhas e Sr. Ramada (pelo Repórter X e Alma Latina), mas eu nada seria sem Vai, Arpan, Isaac Derro e Dr. Amit (India), Gabriela, Mattero e Thommas (EUA), Tatiane, Patricia Freixo, as Cristinas da minha vida, Marcia, Beth, Sylvio, Durval, Supimpa, Artan, Claudia, Nathan, Edilani, Dina, Guilherme, Flavia, Marco e Simone Vieira, Marlene, Patrick, Jorge Ohara, Liborio, meus irmãos e Washington, Tio Elizeu, Zélia, Rogerio, Mauro, Dayse, Murilo, Aécio, Glauce, meus atuais chefes, inclusive.

 

Clea Vieira

 

 

 

 

 


 


Micael Pereira - Les Couleurs D’Amarante

 

Micael Pereira - Les Couleurs D’Amarante

 

Biografia: Micael Pereira, nasceu a 01 de Fevereiro de 1993, na modesta aldeia de Sanche, Amarante. Micael é o segundo filho de três irmãos, filho de Rosa da Silva e Manuel Pereira. Aos sete anos de idade, olhando à crise em Portugal, os seus pais foram “obrigados” a emigrar para a localidade francesa de Le Mesnil Le Roi – Paris, França. Micael concluiu em terras gaulesas o ensino básico e posteriormente frequentou a escola secundária, ao mesmo tempo estagiou numa empresa de pintura de imóveis durante dois anos, denominada por Dinis em Maisons Laffite. Depois do estágio, as suas capacidades foram ao encontro das suas expectativas, no qual permaneceu efectivo durante 5 anos. Após uma crise econômica, obrigatoriamente cessaram a empresa, então o Micael ficou perplexo à sua situação e sem saber o que fazer futuramente. Uma luz brilhou na mente do Micael; pensou em criar a sua própria empresa, os seus amigos mais próximos ficaram inquietados, com receio de que um rapaz tão jovem não conseguisse tal objectivo, mas Micael mostrou a todos essa GRANDE garra, mostrando um grande passo na sua vida. Então o Micael conseguiu esse seu sonho e já predomina esta sua empresa de seu nome; Les Couleurs D’Amarante, desde o dia 1 de Dezembro 2015.

Este jovem cheio de dinamismo, também é muito participativo em várias Ações Sociais, em tudo que esteja relacionado à comunidade portuguesa nos arredores de Paris, também é membro de uma Associação de seu nome; Originários de Portugal, ligada a três Vilas: Bezons, Houilles e Sartrouville. O Micael sente-se realizado a nível pessoal e profissional, também tem um Grande coração, porque é uma pessoa muito activa no que diz respeito à nossa comunidade portuguesa em diversas vertentes. Em nome da Revista Repórter X desejamos-lhe as maiores felicidades e continuação de muito sucesso.

 

Fernando Leão

Representante Repórter X, França

Colaboração; Catarina Gonçalves

 

 

 

 


Yuri – O Super Ruquinha

Yuri – O Super Ruquinha

Yuri – O Super Ruquinha

O núcleo da Revista Repórter X, depois de conhecer a história deste pequeno guerreiro, ficou sensibilizado e decidiu unir-se a esta causa.

Inicialmente os pais criaram a página “Todos juntos pelo Yuri o super Ruquinha”, para que pudessem divulgar a história deste menino, bem como falar sobre os seus problemas de saúde e os tratamentos a que tem sido submetido e dessa forma conseguir apoios para continuar e também para adquirir a medicação necessária.

Realizamos um directo na página do Facebook, com o objectivo de angariar fundos para ajudar esta família.

Estivemos à conversa com os pais do menino e percebemos que os seus problemas vão muito além de uma paralisia cerebral. Os médicos continuam a estudar este caso e não conseguem ainda descrever totalmente o quadro clínico do pequeno Yuri. Ao que tudo indica, é uma síndrome, mas não conseguem ainda dizer nada com exactidão, apenas sabem que é uma paralisia diferente.

De momento, a criança está a fazer um tratamento intensivo (Terapia Cuevas Medek), que é realizado diariamente, duas vezes por dia. Fora esta terapia, por norma tem tratamentos três vezes por semana e faz duas sessões de cada vez. Estes tratamentos abrangem três valências (terapia da fala, fisioterapia e terapia ocupacional) mas de momento estão suspensos pois está a fazer a terapia intensiva.

Durante a gravidez não foi diagnosticado qualquer problema, apenas tinha uma restrição de crescimento, mas nada que não se resolvesse após o nascimento com alimentação. Nasceu prematuro, com 34 semanas, e 1,200kg. Após o nascimento, foi internado nos cuidados intensivos na neonatologia e ao 2º dia de vida detectaram uma hemorragia de grau 3 e hidrocefalia obstrutiva.  Ao 5º dia de vida começaram a ser realizadas punções devido a hidrocefalia. Designa-se hidrocefalia quando pelo menos um dos ventrículos cerebrais contém líquido cefálico, ficando demasiado dilatado. Dessa forma, é necessário realizar as punções, que consiste em drenar esse líquido, através da introdução de umas agulhas, na zona da nuca, desde a superfície até ao ventrículo. Esse tratamento era demasiado invasivo, e por isso, passados 15 dias, fez uma cirurgia para colocar um reservatório e assim apenas era necessário picar à superfície para drenar. Passado um mês e meio após o nascimento, colocaram o aparelho definitivo.

 

Aos 4 meses foi detectada epilepsia, que de momento está controlada com medicação.
Além da parte cerebral, os pais têm uma preocupação acrescida com a parte hepática e renal. Tem uma bactéria renal que aparece e desaparece, e ainda um rim maior que outro. Para conseguirem analisar a viabilidade dos rins, é necessário realizar um exame, mas é imprescindível que o Yuri esteja pelo menos meio ano sem qualquer infecção, e isso não tem acontecido. Há a possibilidade do Yuri ter que realizar hemodiálise para toda a vida.

Alguns dias depois do nascimento, descobriram um quisto no fígado (Quisto de Colédoco), que é muito raro em meninos (cerca de 3%), que por sua vez está a crescer muito rapidamente e que só pode ser operado quando Yuri pesar 14kg. Têm tido muitas dificuldades no ganho de peso devido ao seu metabolismo demasiado acelerado. Caso não seja operado, pode evoluir para cancro e não há qualquer tipo de medicação para controlar este problema.

Os médicos não sabem a razão para a existência de todos estes problemas, e por isso querem fazer um teste genético para descobrir alguma possível ligação a estas doenças. Acreditam que durante o tempo de gestação o bebé tenha tido multiplicos AVC’s e isso seja uma das causas, mas nunca conseguiram descobrir o porquê de acontecerem.

Yuri vê bem, mas tem estrabismo devido à atrofia muscular. Usa óculos, embora seja muito complicado pois tem um rosto de tamanho muito reduzido. Faz pensos diários aos olhos e está a aguardar pela cirurgia.

Yuri tem 3 anos. Não se segura, não anda nem se senta sem apoio. Com este tratamento intensivo está a começar a ter mais equilíbrio a nível do tronco e a nível cefálico (do pescoço para cima). A Terapia de Cuevas Medek não é comparticipada e tem um custo de 3600€. Os médicos acreditam que se os pais tiverem possibilidade de proporcionar ao filho uma/duas terapias por ano, a probabilidade de ele vir a andar é muito grande.

Além deste tratamento que tem que ser suportado a 100% pelos pais, têm ainda um gasto de aproximadamente 600€/mês para fisioterapia, 550€/mês para medicação. Os apoios que recebem são o abono, como qualquer criança, Prestação Social de Inclusão e Apoio à Terceira Pessoa.

A Segurança Social presta apoios extra com cadeira de rodas, planos inclinados, etc.

Paula e Paulo têm mais quatro filhos. Os irmãos vêm o Yuri como uma criança normal e são sempre os primeiros a ajuda-lo. O Paulo trabalha, é ajudante de motorista e ganha o salário mínimo, e Paula cuida dos 5 filhos e acompanha Yuri aos tratamentos. Tem ainda uma página de vendas online (Cantinho da Moda), onde vende todo o tipo de artigos (bijuterias, roupa, artigos para casa, etc.), para conseguir ganhar algum dinheiro.

Os interessados em ajudar o Yuri, podem fazê-lo através da página do Facebook.

Os pais pedem/aceitam todo o tipo de ajudas, quer monetárias ou mesmo bens essenciais alimentares e vestuário para os filhos, podendo mesmo ser roupas usadas. Também podem fazer donativos directamente para a clínica onde o menino é acompanhado, e dessa forma têm certeza que esses valores são utilizados em tratamentos. O tratamento intensivo que está a ser realizado de momento, está a ser pago com a ajuda das pessoas.

 

A Revista Repórter X vai ajudar o Yuri com a divulgação do seu caso, através da entrevista impressa na revista sediada na Suíça. Agradecemos ainda ao Grupo Entre Asas, que contactamos e que à posteriori fez uma entrevista pedida por nós e rapidamente se prontificou a ajudar o bebé. Mais tarde daremos a conhecer os resultados alcançados com esta ajuda.

 

Ajuda: Millennium Yuri Filipe Neves Rodrigues PT50 0033 0000 4561 0380 1860 5

 

Transcrição Vídeos; Patrícia Antunes

Entrevista; Quelhas

 

Gazeta Lusófona - 'Jornais portugueses na diáspora lutam contra a morte anunciada'

O jornal Gazeta Lusófona reabriu e diz que;

'Jornais portugueses na diáspora lutam contra a morte anunciada'  Pois bem, o Gazeta Lusófona teve o Covid19 e, ficou em coma desde o mês de Maio 2020, até ao mês de Novembro 2020, portanto meio ano internado, depois o periódico mensal recuperou e ficou com maselas para toda a vida! Estas edições impressas, nada tem a ver com o Jornal Gazeta Lusófona, de antes, agora tem uma grande parte de temas copilados da Lusa e de outros Órgãos. Se este jornal, que nos habituou a mostrar, os nossos na Suiça, agora se não levar a injecção, poderá tambêm ter a morte anunciada por falta daquilo que era habitual.

Lembro que o Jornal Gazeta Lusófona foi criado em Setembro de 1998. O projecto foi pensado, para a comunidade portuguesa residente na Suíça. O Gazeta implantou uma linha muito própria. Era um meio de informação com que muitos portugueses se identificam. O Director afirmava que para o Gazeta chegar até aos dias de hoje, “quer dizer, Abril 2020, quando desistiu” foi necessário percorrer muitos milhares de quilómetros, nos últimos 14 anos. Verdade! Cheguei a acompanhar o Director… refere ainda; na verdade, um trabalho que exige muita dedicação e persistência e em que a estabilidade só foi alcançada pela assiduidade do próprio jornal, tendo sido sempre pontual e fiel para com os seus leitores. “excepto quando fechou e não comunicou atempadamente com quem pagou assinaturas e publicidades, estando os seus leitores maioriatariamente descontetes pelo facto” O jornal regressa e para ser sincero, não passa de um jornal e deveriam de ter começado de novo, com novo nome, porque este é uma cópia falsa de um jornal  que tínhamos com grande qualidade e dessa forma não se assugeitavam a críticas. Agora não se fazem kilometros, copilam-se artigos dos outros. O Gazeta está desfalecido!...

 

quinta-feira, 1 de abril de 2021

A discriminação e a reputação são coisas distintas


A discriminação e a reputação são coisas distintas:

Por Quelhas

 

Há meia dúzia de idiotas que me criticam, só porque sim ou porque não e, maldizem por maldizer, mas não justificam os factos, porque não teem como e, na cara nunca o fazem, porque são uns cobardes. Aqueles que não fazem nada, são aqueles que vivem criticando alguém que mostra trabalho e logo teem inveja e gostariam de ser como eu.

 

Nesta altura da vida, quase toda a gente me vê com bons olhos, excepto os carrascos de sempre, que me cabem nos dedos das minhas mãos. Desde sempre foi independente, lutador, estudei, tirei cursos, fui operário, abri empresas, escrevi livros, participei sempre em jornais, faço rádio de vez enquanto, vou às TV’s nacionais, tenho a minha própria revista, faço eventos, escrevo Letras musicais. Entrevisto pessoas importantíssimas! Muito recentemente, a convite do Dr. José Macedo de Barros, a Mandatário da Campanha `Nós, Cidadãos, movimento Maria da Fonte´, como interlocutor e quando na abordagem e consequente sondagem a diversas personalidades políticas e civis na Póvoa de Lanhoso para a campanha das autárquicas povoenses, sou respeitando e elogiado, tanto é que mais de 60% das pessoas abordadas de diversas idades e diversas estilos de vida, mostraram querer conhecer de perto o candidato, independente, aprontando-se a ajudarem das mais variadas formas; no marketing, no apoio financeiro, nas Listas a freguesias, na Lista à Câmara Municipal, ao voto em si, movendo amigos e famílias, descontentes e novos votantes, ex. emigrantes, que defendem as minhas/nossas causas! Posto isto, a minha reputação não está em meia dúzia de frustrados e sim na civilização e no povo da verdadeira Terra da Maria da Fonte. Grato.

 

`Quelhas´ João Carlos Veloso Gonçalves