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terça-feira, 19 de julho de 2022

O “Emplastro” tem nome e é um ser humano!

Nesta edição de julho da Revista Repórter X, eu gostaria de apresentar um artigo, que diz muito do preconceito e rotulação que nós Portugueses fazemos, ao longo das nossas vidas com certas “personagens”, com quem nos vamos cruzando.

 


Em Colaboração com o POSTAL DO DIA -

Artigo; O “Emplastro” tem nome e é um ser humano!

 

Vimo-lo há uns dias a festejar mais um título do FC. Porto, mas também o poderíamos ter visto na Procissão das Velas, em Fátima ou na Queima das Fitas.

Poucos portugueses não conhecerão o “Emplastro”. Mas poucos serão aqueles que conhecem o Fernando Jorge.

Sobre o que aparece atrás das câmaras, nos mais variados acontecimentos desportivos e culturais, ninguém tem dúvidas de quem se trata.

Rimos, abanamos a cabeça, questionamos um pormenor ou outro, antecipamos onde estará a seguir.

O “Emplastro” não tem mistérios.

 

Mas do Fernando Jorge muito pouco, ou nada sabemos.

Nasceu no dia 25 de Abril. E logo se viu que talvez não viesse a ser como as outras crianças.

No dia em que completou três anos, aconteceu o mesmo num outro 25 de Abril. Também logo se viu que aquele dia não seria igual aos outros dias.

Nasceu numa família demasiadamente pobre da Praia da Madalena, no Porto.

Ficou muito cedo órfão, mas uma avó conseguiu durante alguns anos ser o seu bocadinho de rede, o seu bocadinho de chão. Foi trabalhar, com pouco mais de dez anos, para uma fábrica, onde era valorizada a sua força de braços pouco ou nada normal para uma criança. Os seus bracitos levantavam máquinas, como se tivesse o poder de um homem.

E o Fernando, a quem chamavam “Pintas” por causa de um sinal de nascença, era mais do que criança – ele era uma criança eterna. Ingénuo. Generoso. Amigo.

O Fernando entregava o dinheiro à avó – o dinheiro da fábrica e das esmolas que pedia todos os fins de tarde, na Igreja dos Congregados, na Praça de Almeida Garrett, no centro do Porto.

 

Estou a escrever este postal para si, que julga conhecer o “Emplastro”.

Quero dizer-lhe que o Fernando nunca aprendeu a ler ou a escrever, mas na CERCI dizia-se que sabia cortar, colar e pintar.

E sabia também sorrir e entregar-se aos outros, sem perceber o modo como os outros o olhavam. Nuns casos abraçavam-no sem nada em troca, abraços genuínos de gente boa. Noutros, abraçavam-no para gozar o prato.

Chegaram a levá-lo para viagens de finalistas em Espanha, chegaram a enchê-lo de moedas para que dançasse, para que pousasse para selfies alarves, para que fosse o monstro num circo de aberrações do princípio do século XX.

O Fernando deixa-se ir. Gosta de ser gostado.

Para ele, todos o adoram, gostam de si como ele gostou daquele passarinho que um dia tentou apanhar num poste de alta tensão na estação das Devesas, em Gaia. Muitos dias no hospital, uma queimadura importante na zona lombar e uma pergunta logo que saiu dos cuidados intensivos.

“E o passarinho?”

 

Tem página na Wikipédia.

Costuma dormir nas redondezas do aeroporto Sá Carneiro.

Uma noite, depois de ter perdido a boleia da claque do FC. Porto, que o levaria de regresso ao lugar onde dorme, o Fernando bateu à porta do Posto da GNR de Barcelos, para ali poder dormir.

Foi um fartote, mas ao “Emplastro” não era possível dizer que não. Arranjaram-lhe cobertores, para que a cela, por uma vez, fosse usada por uma criança (ainda por cima) eterna.

 

O Fernando acredita em Deus.

Sempre que pode, vai a Fátima ou entra nas igrejas, onde o ajudam com moedas e conselhos.

Numa missa da RTP, apareceu a ultrapassar toda a gente, para tomar a hóstia em primeiro lugar; lembro-me de ter pensado que se Deus existir, talvez aquela imagem seja simbólica.

Afinal, o Fernando, nascido num dia 25 de Abril, o Fernando Jorge que guarda num saco de plástico papelada que não mostra a ninguém…, talvez seja até mais do que um ser humano.

Talvez seja uma criança eterna, que existe para mostrar ao mundo o quanto olhamos sem ver, o quanto conhecemos sem saber, o quanto somos insensíveis ao que está para lá da superfície.

 

E assim vos deixo com esta reflexão, que não é apenas sobre o Fernando Jorge, mas muito sobre cada um de nós – Susana Teixeira.

 

Por; LO, adaptação Susana Teixeira

 

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

“Chegada a França”

Aqueles que me ajudaram

 


“Chegada a França”

 

Nos dias 8, 9, 11 e 19 de Maio

Fui trabalhar até dizer chega

As minhas pernas tão doridas

Por ser doente da limpeza

 

Uma coisa me marcou

Que eu tenho de contar

Com quem menos eu contava

Estava lá para me ajudar

 

Pessoas de mim se esqueceram

Meu coração ficou sentido

Mas Deus sempre me ajudará

Porque ele é meu amigo

 

Nossa Senhora está a meu lado

E também me vai ajudar

Para que possa vencer na vida

E maldizentes mais tarde calar

 

Com a minha sobrinha morei

Desde Abril até Maio

Depois fui para a minha casa

Com imensa tristeza quase desmaio

 

À família e amigos de Portugal

A vocês também agradeço

Pelo bem que me fizeram

Na vida, nunca esqueço

 

Nos maus momentos da vida

Vocês são pessoas de eleição

O bem que me fizeram

Ficará gravado no meu coração

 

Assim foi o meu começo

E a todos, vou dizer

A vida de emigrante

Às vezes é para esquecer

 

Um tributo e agradecimento a todos os que sempre me ajudaram ao longo da vida.

 

Fernando Leão, poeta

 

 

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

segunda-feira, 18 de julho de 2022

Histórias da Lídia Silvestre; a Rolinha

A Rolinha

 


Estava a casa posta em sossego, ia a tarde já avançada, deleitava-se a vida ao som do chilrear dos passarinhos, longínquos sons de buzinas e deslizar de carros na via principal, quando o excitado ladrar do Jeko põe a vida em polvorosa.

 

Vistoria no quintal, latidos apressados, um mar de penas brancas pelo ar, e caída, num canto entre ervas e arbustos, uma ave que facilmente segurei entre mãos, livrando das garras do caçador canídeo.

Assustada, a ave parecia inerte, e nada havendo à mão que lhe servisse de amparo, serviu o enorme cesto de vime, que numa árvore do quintal secava após lavagem, colocado em cima da mesa, bichinho no interior, um pano de cozinha para cobrir, uma base vaso com água e ali ficou, quieta.

 

Horas depois, continuava imóvel, e dúvidas nasceram – um pombo bebé? Uma rola bebé? Penugem a imitar cor de café com leite, não se assemelhava ao cinzento de qualquer das hipóteses.

 

Era urgente uma solução, para que tivesse espaço, luz e pudesse voar; improvisou-se uma casa na varanda, lençóis velhos cobriram a pedra mármore do chão, para o proteger das fezes. Duas caixas com um pau de vassoura entre si, a servir de poleiro, panos quentes no interior, um velho cabide madeira, um poleiro alto, um pesado recipiente de vidro para aperitivos tornou-se bebedouro, e a comida do periquito terá sido a sua primeira refeição na nova residência.

 

Breve se verificou que não conseguia voar mais do que um metro, e o seu pescoço ostentava um colar de ausência de penas, provocado por um ataque provavelmente de gato, já que a boquinha do Jeko deixaria marca maior, provavelmente fatal.

Decorreram dois meses; a identidade da rolinha manifestou-se pelo seu “rulhar”, que ecoava por toda a casa, quando pretendia atenção ou a sua refeição diária, e levando a que o Jeko rosnasse grosso, sem perceber de onde vinha o cantar da rolinha.

 

Aos poucos, cresceu a dimensão do seu voo, e era notório o seu estado de saúde; acreditámos estar recuperada o bastante para o seu regresso à liberdade.

 

Portas da varanda aberta, podia a menina escolher voar, ou ficar…; foram breves os minutos em que pousou no parapeito; ali, a poucos metros, outras irmãs conversavam instaladas na copa de uma frondosa árvore, e ela lá foi, voo seguro para a sua nova vida, depois de dois meses de reclusão, para tratamento.

 

Passou um mês, e pela casa ainda ecoa o chamamento da rolinha, mas o que em mim ficou foi uma necessidade de olhar sempre que ouço uma rola, na busca de vislumbrar uma de cor ainda não cinzenta, ou com o colar no pescoço que me diga “ fui eu que estive aí, na tua varanda, durante dois meses”.

 

Lídia Silvestre

Jurista

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Júnior Racing Team reafirma talento em Baltar, no Campeonato de Portugal de Karting

Equipa, sediada no Porto, é uma das candidatas a conquistar principais títulos - quarta jornada


Júnior Racing Team reafirma talento em Baltar, no Campeonato de Portugal de Karting

Na quarta jornada dupla do Campeonato de Portugal de Karting Toyota, disputada este fim-de-semana, no Kartódromo de Baltar, em Paredes, a equipa Júnior Racing Team, com quatro pilotos entre 85 participantes, reafirmou o seu talento, quer na categoria-rainha do Karting português, a X30 (Sénior), quer na categoria Júnior, conquistando em ambas pontos importantes para se manter na luta por dois dos títulos mais mediáticos do panorama nacional.

Depois das provas de Viana do Castelo, Leiria e Portimão, a Júnior Racing Team – liderada por Mário Almeida – mostrou novamente o seu talento no passado fim-de-semana, desta vez no exigente circuito de Baltar. Com 30 pilotos em pista, João Miguel Oliveira foi, no sábado, o mais rápido nos dois treinos livres oficiais e sem surpresa, até pelo que tem feito ao longo da época; conquistou a pole-position nos treinos cronometrados com uma volta em 47,666s, aos 1023 metros da pista de Baltar, garantindo assim um ponto extra para as contas do campeonato. Depois, foi 2º classificado na manga de qualificação e, na Final, fechou o top-5 entre os pilotos que lutaram pela vitória. No domingo, o jovem piloto da Batalha voltou a mostrar a sua rapidez, ao rubricar a segunda melhor volta de treinos cronometrados, ficando a escassos 38 milésimos de segundo de assegurar mais uma pole-position. Na manga de qualificação, João Miguel Oliveira terminou no 6º lugar e, na Final, esteve na luta pelos lugares do pódio, acabando, contudo, por ter um honroso 4º classificado, resultado que lhe permitiu somar pontos importantes para o campeonato que está a ser disputado por mais 30 concorrentes.

Diogo Marujo, colega de equipa e de categoria de João Miguel Oliveira, também esteve entre os mais rápidos nos treinos livres oficiais de sábado, sendo mesmo o 2º numa das sessões. Nos treinos cronometrados, foi o 6º mais rápido e, na manga de qualificação, terminou num positivo 6º lugar. Na Final, o piloto de Mafra esteve na luta pelo top-5, mas acabou por terminar na 8ª posição. No domingo, Diogo Marujo foi o mais rápido nos treinos cronometrados, mas, à semelhança de outros 7 pilotos, foi penalizado, prosseguindo a prova com azar, já que um incidente obrigou-o a abandonar a manga de qualificação. Na Final, o piloto da Júnior Racing Team arrancou da 27ª posição e recuperou 17 lugares (!) até fechar o top-10, numa demonstração de talento.

Rodrigo Vilaça foi o 5º mais rápido nos treinos cronometrados de sábado, segundo na manga de qualificação e foi 3º na Final. No domingo, o piloto de Braga foi novamente 5º nos cronos, 4º na manga, devido a uma penalização que lhe retirou o segundo lugar, e na Final fechou o top-5. Ainda assim, Rodrigo Vilaça somou pontos importantes, que o mantêm na luta pelo título de campeão nacional da categoria Júnior.

Sempre a evoluir, Pedro Barbosa, foi 7º mais rápido nos cronos de sábado, na manga de qualificação; terminou no 5º lugar e na Final fechou o top-5. No domingo, o piloto de Guimarães foi o 6º mais rápido nos cronos e 7º na manga de qualificação, enquanto na Final garantiu a sexta posição.

A quinta e última jornada dupla do Campeonato de Portugal de Karting Toyota está agendada para os dias 17 e 18 de Setembro e será disputada no KIRO-Kartódromo Internacional da Região Oeste, no Bombarral.

 


Gratos pela atenção,

Os melhores cumprimentos,

Fernando Jerónimo

Jornalista

Texto fornecido para a Repórter X


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Belezas escondidas - Rheinfelden/ Suíça

Rheinfelden é uma pequena cidade na Suíça, pertencente ao cantão de Argóvia. Importante centro regional da região de Fricktal, situa-se no Alto Reno, junto à fronteira com a Alemanha e no limite leste da região metropolitana da cidade de Basileia.

 


Com mais de treze mil habitantes, Rheinfelden é a sexta maior cidade do Cantão e está económica e socialmente próxima à cidade alemã de Rheinfelden (Baden), situada do outro lado do rio Reno.

 

No século X, o Burgo Stein foi construído, tendo sido a morada dos condes de Rheinfelden. Na margem sul do Reno, desenvolveu-se no decorrer do século XII, durante a administração dos Zähringer, uma cidade fortificada. O burgo foi, por séculos, sede da Casa dos Habsburgos, período entre 1218 e 1330, bem como a partir de 1415 foi independente, até que finalmente em 1439 caiu de vez no domínio dessa casa imperial.

 

Rheinfelden foi directamente afectada pelos desdobramentos da Guerra dos Trinta Anos e após a Batalha de Rheinfelden, de 1638 a 1650, foi ocupada por tropas suecas e francesas. Em 1797, foi tomada de novo pelos franceses, até que em 1802 tornou-se definitivamente suíça, transformando-se desde 1803 em sede de um dos distritos do cantão de Argóvia.

Desde os anos setenta a população tem crescido economicamente; destacam-se a produção de cerveja (a cervejaria Feldschlösschen é a maior e uma das mais antigas do país) e a exploração dos extensos depósitos de sal, por meio da Salina Riburg.

 

A salinidade do seu subsolo possibilitou ainda, a partir da metade do século XIX, que o município se desenvolvesse como importante estância hidrotermal, tendo-se adaptado à procura do turismo moderno e hoje focando sobretudo na terapia e na reabilitação.

 

O que visitar ainda em Rheinfelden

Mesmo sendo uma pequena cidade, pode disfrutar-se de alguma beleza natural e história em Rheinfelden; “Wellness-Welt sole uno”, um lindíssimo jardim junto ao Reno, onde as pessoas, além de poderem desfrutar do jardim, fazerem ginástica, podem levar as crianças a brincar. “Brauerei Feldschlösschen”, a primeira fábrica de cerveja na Suíça, proporciona visitas guiadas lindíssimas com os antigos meios de transporte, que na data de aniversário da fundação fazem a distribuição em carroças antigas, puxadas a cavalos. “Augusta Raurica”, ruínas romanas a pouco mais de 4quilómetros do centro, são um ponto de visita imperdível, para os que gostam deste tipo de visita.

 

 

Alte Rheinbrücke”, ponte velha que liga as duas cidades com o mesmo nome “Rheinfelden” mas em Países diferentes, Alemanha e Suíça, onde apenas alguns transportes públicos, bicicletas e peões podem passar. Além destes pontos de interesse, não deixar de visitar Rathaus/ Camara municipal, de estilo antigo mesmo ao lado de Frickthaler Museum e Albrechsbrunnen, Storchennesstturm (Torre das cegonhas), na pitoresca cidade velha com imensas esplanadas e ainda Inseli, pequena ilha de acesso pedestre, junto à ponte no meio do rio Reno, onde as pessoas podem desfrutar não apenas da frescura das árvores como dum retemperante banho nas águas do rio Reno.

 

Rheinefelden acolhe uma comunidade portuguesa bastante acentuada, que trabalha não apenas na fábrica de cerveja Feldschlösschen, mas igualmente na construção civil e noutros ramos diversificados.

 

 

José Maria Ramada

 

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Paje; Entrevista ao Professor João Pedro

Dr. João Pedro é professor na Universidade de Coimbra e presidente da associação PAJE.

 


Deslocou-se à Suíça, para participar na iniciativa solidária para angariação de fundos para a associação, contando com a ajuda da igreja de São Félix e Regula, bem como da Casa do Benfica. Durante esta visita, foi entrevistado por Susana Teixeira. A comunidade portuguesa, na Suíça, tem mostrado que está com a PAJE, já desde há vários anos, o que permite que possam ajudar ainda mais jovens. As ajudas são prestadas nas mais diversas áreas, nomeadamente procura de emprego, ajudas a nível psicológico, pois muitas vezes são vítimas precoces de vários tipos de violência, combate à solidão, alojamento, situações burocráticas, entre outras. As comunidades portuguesas, pelos vários países, têm sido bastante sensíveis às iniciativas desta associação, pois compreendem que os jovens que crescem nas instituições, quando atingem a idade adulta, saem sem um ponto de retaguarda, e identificam-se, pois, como emigrantes, também precisaram de ajuda na sua integração. Desenvolver competências de autonomia básicas, como por exemplo capacidade para orientar uma casa, cozinhar, tratar das lides domésticas, ir às compras, gerir um ordenado, coisas banais para a maioria dos cidadãos, é um dos pontos abordados; no entanto, são desenvolvidas capacidades a nível interior, como por exemplo, aprender a tomar pequenas decisões, para que um dia possam fazê-lo com grandes decisões.

 

A pandemia causou a muitos jovens uma instabilidade muito grande, pois a falta de apoio a nível familiar e a solidão vigoraram, e muitos jovens, já ajudados antes, voltaram a procurar apoio junto da PAJE, para que se pudessem sentir mais seguros e amparados.

 

A PAJE está a trabalhar activamente para que sejam alterados alguns aspectos na legislação, e da mesma forma que, por exemplo, vítimas de violência doméstica e ex-presidiários são apoiados na sua reintegração, sejam estes jovens também apoiados. O acesso a habitações, estágios profissionais, integração no mercado de trabalho, acesso bonificado às questões de saúde mental, são algumas das questões em que o Estado poderia contribuir de forma activa. O trabalho, no âmbito da saúde mental, é fundamental, pois os jovens que vivem em instituições, são privados da vida familiar, muitos deles de instituição em instituição, sem qualquer estabilidade emocional; levam consigo uma bagagem intelectual marcada negativamente para a vida.

 

Entrevista; Susana Teixeira

Transcrição; Patrícia Antunes

 

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Revista Repórter X apresentou um Desfile de Moda no Benfica de Zurique

Casa Benfica Zurique

uma Casa com 25 anos de tradições Portuguesas

 


 

É numa das casas mais emblemáticas, que se junta uma das maiores Comunidades de Portugueses da Suíça, no Cantão alemão, na Casa Benfica Zurique.

 

Recuemos a 24 de junho de 1997, onde a centésima embaixada do Sport Lisboa e Benfica abriu portas nas imediações de Zurique. Uma das Casas do Benfica que viria a ser a maior, já bem conhecida e reconhecida pelo SLB.

Inaugurada a 9 de julho de 2010, pelo então Presidente do Clube, Luís Filipe Vieira, tem vertentes desportivas e culturais que atraem todas as gerações, destacando-se a formação de atletas, pois é também considerado um dos maiores clubes estrangeiros da cidade.

Ao fim destes 25 anos, com instalações amplas e modernas, distingue-se ainda pela cozinha tradicional e pelos bons vinhos portugueses, o que enche de orgulho todos os que fazem parte deste projeto.

E foi precisamente nas comemorações do seu 25º aniversário, que decorreu no passado dia 24 e 25 de junho, dois programas extensos com diversidade cultural e muita animação.

O Dia 24 de junho apresentou um Desfile de Moda, realizado pela primeira vez neste espaço, à responsabilidade da Revista Repórter X (em nome de João Carlos) e duas das suas Colaboradoras (Patrícia Antunes e Susana Teixeira).

Um Desfile, que brilhou entre a moda tradicional comum e a moda sustentável;

Apresentando, assim, um total de 12 modelos femininas, com idades entre os 13 e os 55 anos, com 6 passagens ao longo da noite, numa diversidade multifacetada de conjuntos da Moda Âncora, loja representada por Patrícia Antunes.

A noite teve ainda o seu esplendor, com a apresentação das peças de arte da moda sustentável, por Suelli Bomfim, que deixou todos de boca aberta. Com o vislumbre de peças únicas, Suelli Bomfim apresentou-nos, através das suas 4 modelos, vários conjuntos completos feitos em materiais de cartão, cápsulas de café e zypper. Um trabalho incrível ovacionado por todo o público presente.

A noite contou ainda com a exposição e venda de algumas peças de arte, pela Pintora Ana Taveira, que esteve presente com os seus quadros, bem como a arte do crochet, pelas mãos de Palmira Macedo, e os livros “Nunca Desistas De Ti” e “Tu És Capaz”, pela escritora Susana Teixeira.

A noite foi ainda animada por Thiago Martins e apresentada por Pedro Nogueira.

 

 25º ANIVERSÁRIO

 

Seguiu-se a comemoração dos 25 anos da Casa Benfica Zurique, no dia 25 de junho, com um novo programa tão apelativo quanto o anterior.

Numa manhã de Porco no Espeto, que juntou atletas, treinadores, dirigentes e vários grupos, como o Rancho de Folclore de ST. Gallen, que animaram os presentes. Juntamente com a presença do Grupo de Motards MG 100 Rodas e as Concertinas de Sierre, que deram luz à manhã dos 25 anos da Casa Benfica Zurique.

Um dia marcado ainda pela presença da Benfica TV, que acompanhou as comemorações, onde houve oportunidade de entrevistar várias personalidades reconhecidas da Comunidade Portuguesa na Suíça.

Este dia contou ainda com a presença do Vice-presidente do Sport Lisboa e Benfica, Domingos Almeida Lima e do director do departamento das Casas, Filiais e Delegações, Jorge Jacinto no 25º aniversário da Casa do Benfica de Zurique.

Também se fizeram presentes outros representantes e presidentes das Casas do Benfica na Suíça (Zurique, Genève, Lausanne, Romont, Lenzburg e Rorschach).

A noite não podia ter sido mais animada.

De casa cheia, o Benfica partiu o seu 25º bolo de aniversário, na presença dos seus adeptos, amigos e com a presença ilustre, e já habitual, de Pedro Mantorras, ex-jogador do Benfica.

A noite seguiu ao som do Cantor Ricardo Jorge e do DJ Celsus, na maior Casa do Benfica. Com cerca de 700 metros quadrados, com capacidade para 300 lugares e uma esplanada de fazer inveja a muitos.

Com uma qualidade gastronómica Portuguesa de nível elevado e uma Portugalidade única, o Benfica de Zurique está assim de Parabéns pelo seu 25º aniversário, não deixando de elogiar toda a direcção, com uma ovação especial ao seu Presidente António Mendes e ao vice-presidente Rui Alexandre.

 

A arte também bem representada na Casa do Benfica de Zurique, para além da Moda reciclável da Suelli Bomfim e da roupa de Âncora Woman; também a arte da agulha e a arte do pincel estiveram presentes, pela Palmira Macedo e Ana Taveira, e ainda os livros da autora Susana Teixeira.

 

Agradecimento; foi uma noite incrível na Casa do Benfica de Zurique, onde disfrutamos de momentos únicos, num evento a repetir brevemente junto de si, pela revista repórter X! Todos juntos proporcionamos um grande evento de moda! Pus a Susana a remar o barco; ela foi a peça chave. Alina brilhou na fotografia. Pedro Nogueira esteve bem na apresentação. Thiago Martins super na música. As meninas, ais as meninas, foram a luz da noite. Obrigado a todos; à direcção do Benfica, à Âncora e Patrícia Antunes, à Suelli Bomfim na moda sustentável, à arte do crochet e Palmira Macedo, à Ana Taveira na arte plástico. GRATIDÃO!

 




 

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Emigração: RENOVAÇÃO DO REGIME FISCAL INTEGRADO NO PROGRAMA REGRESSAR

RENOVAÇÃO DO REGIME FISCAL INTEGRADO NO PROGRAMA REGRESSAR - ART. 12ºA DO CIRS REGIME FISCAL APLICÁVEL A EX- RESIDENTES (2021, 2022 E 2023)

 

Exmos.(as) Senhores(as) Revista Repórter X

 

Agradecemos a vossa melhor atenção e divulgação da informação que segue em anexo.

A nota que vos fazemos chegar diz respeito à recente renovação do Regime Fiscal aplicável a Ex-Residentes até 2023 integrado no Programa Regressar.

Obrigado pela colaboração.

Ao dispor,

Cumprimentos,

Isabel Jorge

 

 

Ponto de Contacto para o Regresso do Emigrante
Programa Regressar


Rua de Xabregas, 52 - 1949-003 Lisboa - Portugal
Tel: +351 215 803 419
Ext: 90019

 

RENOVAÇÃO DO REGIME FISCAL INTEGRADO NO PROGRAMA REGRESSAR

A Lei do Orçamento de Estado para o ano de 2022 (Lei n.o 12/2022, de 27 de junho) introduziu

alterações ao artigo 12.o- A do Código do IRS, no sentido de estender este Regime Fiscal aos sujeitos passivos que se tornem fiscalmente residentes em território português nos anos de 2021, 2022 ou 2023. Neste sentido, o artigo 12o A do Código do IRS – Regime fiscal aplicável a ex-residentes, passou a contemplar a seguinte redação:


1. São excluídos de tributação 50% dos rendimentos do trabalho dependente e dos rendimentos

empresariais e profissionais dos sujeitos passivos que, tornando-se fiscalmente residentes nos termos dos n.os 1 e 2 do artigo 16.o em 2019, 2020, 2021, 2022 ou 2023:

 

a) Não tenham sido considerados residentes em território português em qualquer dos três anos

anteriores;

 

b) Tenham sido residentes em território português antes de 31 de dezembro de 2015, no caso dos sujeitos passivos que se tornem fiscalmente residentes em 2019 ou 2020, e antes de 31 de dezembro de 2017, 2018 e 2019 no caso dos sujeitos passivos que se tornem fiscalmente residentes em 2021, 2022 ou 2023, respetivamente;

 

c) Tenham a sua situação tributária regularizada.

 

2. Não podem beneficiar do disposto no presente artigo os sujeitos passivos que tenham solicitado a sua inscrição como residente não habitual.

Tendo presente que o OE 2022 entrou em vigor a 28-06-2022, data muito próxima do final do prazo geral da entrega do Modelo 3 (30-06-2022), a Autoridade Tributária preparou o Ofício Circulado n.o 20243 de 30-06-2022, (o qual pode ser consultado em www.programaregressar.gov.pt).

 

O referido ofício contém orientações precisas sobre como aceder ao Benefício Fiscal para quem tenha regressado ainda em 2021, bem como um conjunto de FAQ, contendo normas transitórias para o cancelamento automático de inscrição ou pedido de inscrição como residente não habitual de residente regressado em 2021.

 

Ponto de Contato para o Regresso do Emigrante – PCRE

13.07.2022



Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sábado, 9 de julho de 2022

Retirar filhos aos Pais é crime de corrupção!

Retirar filhos aos Pais é crime de corrupção! A Alemanha também é criminosa e usa metodos conhecidos da Suíça e da Inglaterra... https://www.youtube.com/watch?v=C99iGgl2bJk
Um vídeo clipe do menino dá conta que até a comida lhe falta, porque os colegas a comem. A mãe mostra vídeo a tirar lendeas num cabelo empastado e todo sujo.