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quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Daniela Pinto faz greve de fome à porta da SUVA reivindicando seus direitos

A REPÓRTER X FOI O ÚNICO MEIO NA COMUNICACÃO SOCIAL A IR A LUSERNA FAZER UMA REPORTAGEM:

Vidas Destroçadas, é um grupo de emigrantes que lutam contra a corrupção passiva na Suíça; seguradoras, advogados, médicos, melhor, sistema suíço!
A Revista Repórter X tem realizado debates em Livestream nas suas redes sociais, com estes trabalhadores de várias áreas, que por acidentes de trabalho ou por motivos de doença, se encontram em situações deveras precárias.

O sistema não indemniza os trabalhadores, muitas vezes, sob o argumento que as mazelas do acidente são na verdade provocadas por doença, o que na maior parte dos casos não corresponde de todo á verdade.

Como consequência, os lesados não recebem qualquer reforma de invalidez e são encaminhados para o departamento de ajuda social do estado suíço (Sozialamt), ou, são obrigados a integrarem- se numa atividade laboral, dita adaptada á sua capacidade física. Muitos são, porém, os casos em que as pessoas se encontram invalidas a 80%, ou até mesmo, 100%, o que torna impossível o reingresso ao mundo laboral.

Infelizmente, em muitos casos, as pessoas acabam por ficar em situações de extrema precariedade. Sem dinheiro para pagar despesas básicas e de primeira necessidade (alojamento, alimentação, etc.), são muitos os relatos de portugueses (e não só) que dormem nas ruas. O desespero já levou alguns ao suicídio e tantos outros a regressarem a Portugal sem verem reconhecidos e validados os seus direitos. Anos a fio a pagar impostos no país “maravilha” para depois sermos “chutados” para fora, sem qualquer benefício, sem qualquer reconhecimento.

Após a Repórter X ter reunido com o Grupo Vidas Destroçadas no Consulado Geral de Portugal em Zurique e no Sindicato Unia e de ter colocado a questão pessoalmente ao Deputado pela Europa, Paulo Pisco na entrevista na passagem pela Suíça, e de expor da mesma forma o problema aos candidatos do MAS; Movimento Alternativa Socialista, chegamos á conclusão de que: os nosso representantes políticos não estão a par da realidade que a comunidade portuguesa vive cá fora, quando confrontada com este tipo de situações. Para além de não estarem a par, poucos são os esforços que fazem para acompanharem os portugueses lesados, como a jovem Daniela Pinto.
Há dias falamos ao telefone com o Gabinete da Dra. Berta Nunes, Secretária de Estado das Comunidades. Até hoje, não obtivemos resposta.

A Daniela é uma das pessoas lesadas que iniciou greve de fome á porta da SUVA na cidade de Lucerna. Pela segunda vez, a instituição SUVA, recebeu o grupo Vidas Destroçadas.
Adiaram o debate com os lesados, neste caso concreto, com a Daniela Pinto, pretendendo assim prolongar mais ainda a espera da jovem. No entanto, a Daniela é persistente e por isso apresentou- se às 16h00 do dia 24. Janeiro de 2022 á porta da SUVA, acompanhada de outros membros do grupo “Vidas destroçadas” para dar início á sua greve de fome.

Gélidos, ali permanecem desde então, até que alguém se digne a iniciar um debate sério, humano e consciente com esta jovem. A Daniela tem um filho menor ao seu encargo, e é de extrema importância solucionar a sua situação o quanto antes.

SUVA = O Suva, com sede em Lucerna, é o Fundo Nacional de Seguro de Acidentes da Suíça. É uma seguradora do setor público e provedora líder de cobertura de assistência médica para funcionários em caso de acidente na Suíça.

Expulsão da porta da Suva:
“Fomos agora mesmo, obrigados abandonar a porta da SUVA por ser um sítio “privado”! Fomos tratados como se fôssemos terroristas, mãos fora dos bolsos, proibido falar o português, até parecia que estávamos na tropa, em sentido!
Bem, o sítio onde podemos estar agora é bem mais frio porque não tem cobertura nenhuma, mas, aqui à malta segue firme e forte e com frio.
PAÍS RACISTA!” Daniela Pinto

A Polícia executa o pedido da SUVA e a meio da noite, expulsa a Daniela e os outros membros do grupo, da entrada principal do edifício.
Na entrada da SUVA existe um coberto, o qual d
e alguma forma, os protegia do frio.

O grupo Vidas Destroçadas e a Daniela Pinto, continuaram ainda assim, a pernoitar ao relento em frente á instituição, continuando a greve de fome.

Aos senhores governantes portugueses, perguntamos: Onde está o sentido de responsabilidade para com os cidadãos português residentes no estrangeiro?

Ao Consulado e Embaixada portuguesa na Suíça pedimos: por favor relatem este caso a instâncias superiores e competentes. É necessário tomarem conhecimento de todas estas situações pelas quais os portugueses cá fora passam. Existem acordos bilaterais celebrados entre a União Europeia e a Suíça, já para não falar dos direitos humanos que de forma alguma caem muitas vezes em esquecimento de quem nos governa e representa.

Ontem, enviei a notícia para os governantes e televisões, agora mesmo vou enviar ao Deputado Paulo Pisco, ele que nos representa na Europa e prometeu fazer chegar este caso ao governo.
A todos os que se encontram na região central da Suíça (Cantão de Lucerna): Se poderem, passem pelo local e levem, ainda que seja, um chá quente ao grupo que lá se encontra a lutar pelos direitos de todos os que pagam impostos, seguros e afins, aqui por terras helvéticas.

Por todas as Danielas, por todos nós… está na hora de olhar o problema de frente!

“O Vidas destroçadas; grupo acompanha Daniela Pinto na greve de fome à porta da SUVA" Ontem falamos em vídeo privado com os manifestantes e hoje, Terça-Feira 25. Janeiro de 2022, a Repórter X vai estar em direto desde a SUVA de Lucerna a acompanhar o grupo Vidas Destroçadas e a Daniela Pinto.

Mensagem ao Deputado: Bom dia Dr. Paulo Pisco. Pedia lhe por favor que comunicasse á Embaixada e Consulado. Governo português. Faça chegar às televisões este caso no qual ajudaria no impacto, como sabe há centenas de portugueses nesta situação. Abraço.

Troquei mensagens com o Sr. Deputado Paulo Pisco e Consulado Geral de Zurique. Informei a comunicação social, etc. Viram alguém se manifestar?! Nós também não!

A Vanessa da RTP1 teve a amabilidade de me pedir uns rabiscos por e‐mail e espero que este mesmo rascunho sobre o que se está a passar, leve a televisão nacional de todos os portugueses (incluindo os portugueses fora de Portugal) a noticiar esta triste realidade.

É imperativo alertar o Governo português sobre estes acontecimentos e forçar aqui a comunicação entre os países envolvidos. Não podemos só ter acordos bilaterais que obrigam os portugueses imigrados a pagar impostos sobre riqueza e depois menosprezar os seus direitos, deixando‐os a um total abandono.

Tenho Dito,
Quelhas, Presidente Revista Repórter X Editora Schweiz

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