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sábado, 10 de maio de 2025

Acordos Bilaterais entre Portugal e Suíça e UE, vamos esclarecer

Acordos Bilaterais entre Portugal e  Suíça e UE, vamos esclarecer:

Existem dois tipos distintos de acordos que se podem aplicar:

1. Acordos bilaterais entre Portugal e a Suíça
Estes são acordos diretamente assinados entre os dois países, como, por exemplo, na área da segurança social, impostos (como a Convenção para evitar a dupla tributação) ou cooperação consular. Nestes casos, só Portugal e a Suíça estão envolvidos.

2. Acordos entre a Suíça e a União Europeia (UE)
Embora a Suíça não seja membro da UE, tem uma rede de acordos bilaterais com a União Europeia (conhecidos como “Acordos Bilaterais I e II”), que permitem, entre outras coisas:

a livre circulação de pessoas (que inclui cidadãos portugueses, como qualquer outro cidadão da UE),

o reconhecimento de qualificações profissionais,

cooperação económica, transporte, agricultura, entre outros.


Resumindo:
Se falamos de direitos ligados à Segurança Social ou tributação, pode ser um acordo Portugal-Suíça.

Se falamos de direitos como livre circulação, residência ou trabalho, é um acordo entre a Suíça e a União Europeia, que inclui automaticamente Portugal, por ser Estado-Membro.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

“A nossa filha foi retirada com base em mentiras” – Pais portugueses denunciam abuso grave no Luxemburgo

“A nossa filha foi retirada com base em mentiras” – Pais portugueses denunciam abuso grave no Luxemburgo




A Revista Repórter X vai divulgar, na próxima semana, uma entrevista exclusiva com um casal de pais portugueses residentes no Luxemburgo, cuja filha gémea, com deficiência, foi retirada da sua guarda de forma abrupta e, segundo afirmam, com base em relatórios médicos falsificados.

O caso, de extrema gravidade, envolve alegações sérias contra as autoridades luxemburguesas: abuso institucional, falsificação documental, violação dos direitos fundamentais da criança e dos pais, e isolamento forçado da menor, que está proibida de ver a sua família – incluindo os avós e as irmãs – durante a semana.

A menina, acompanhada há vários anos em Coimbra por médicos especializados, começou a manifestar sinais evidentes de sofrimento em Março de 2024: vómitos constantes, perda de peso e um visível agravamento do seu estado de saúde. Os pais alertaram repetidamente os responsáveis pela necessidade urgente de substituir a alimentação e de realizar testes de alergias alimentares. Foram ignorados.

Só meses depois, quando finalmente houve alteração da dieta, os vómitos cessaram. Esta simples mudança confirmou o que os pais diziam desde o início: a negligência médica estava a prejudicar gravemente a saúde da criança.

Mas a situação tornou-se ainda mais alarmante: os pais denunciam que estão a ser pressionados para autorizar múltiplas cirurgias invasivas – coluna, anca, estômago – sem qualquer possibilidade de obter uma segunda opinião em Portugal, como é seu direito. Alegam também estar a ser silenciados e afastados à força, com a suspensão da autoridade parental imposta num processo que descrevem como “sujo, injusto e orquestrado para nos calar”.

A criança, incapaz de se exprimir verbalmente mas perfeitamente consciente do que a rodeia, está agora isolada, sem o carinho da mãe, o toque do pai ou o conforto das irmãs. “É uma tortura emocional para ela e para nós. Uma prisão sem muros”, desabafa o casal.

Esta situação, segundo os próprios, viola vários tratados internacionais, incluindo:

A Convenção da ONU sobre os Direitos da Criança

A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência

A Convenção Europeia dos Direitos do Homem

A Carta dos Direitos Fundamentais da UE

E o Regulamento Europeu sobre cuidados de saúde transfronteiriços


A Revista Repórter X soube, entretanto, que este não é um caso isolado. Há outros pais portugueses a viver situações semelhantes no Luxemburgo. A narrativa de que só na Suíça ou na Alemanha se retiram filhos a famílias portuguesas já não se sustenta: o problema é europeu, e o silêncio das autoridades portuguesas é ensurdecedor. O Governo português permanece indiferente, alheado da dor dos seus cidadãos no estrangeiro.

É por isso que a Repórter X dá entrevistas. Para dar voz a quem está no silêncio. Para que o Governo português ouça. Para que os direitos dos portugueses – todos os portugueses, mesmo fora das fronteiras – deixem de ser ignorados. Para que os nossos filhos não sejam tratados como números num sistema sem alma.

A entrevista será conduzida por João Carlos Quelhas e será publicada na próxima semana.

A verdade será dita. A dor será ouvida.
Na próxima semana, na Revista Repórter X.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

As televisões manipulam os resultados – o povo já abriu os olhos. Leia também sobre Montenegro!

As televisões manipulam os resultados – o povo já abriu os olhos. Leia também sobre Montenegro!

As sondagens nas redes sociais dão consistentemente a vitória ao Chega, porque aí quem vota é o povo, livremente, sem manipulação. Não há truques nem filtros da comunicação social. Ao contrário do que se passa nos principais canais de televisão, que parecem estar encostados ao sistema. Esses canais, que vivem à custa das ajudas do Estado sempre que PS ou PSD estão no poder, têm medo de perder a “mama” que os sustenta. Manipulam, distorcem, escondem. Mas a verdade vem ao de cima.

João Carlos Quelhas 


Eis o verdadeiro conceito de fiabilidade segundo Luís Montenegro:

Um governante que cria uma empresa para servir interesses de grupos económicos, aproveitando a sua influência política.

Um governante que aceita dinheiro do pai de um candidato a uma autarquia importante, e depois aprova a sua candidatura.

Um governante que aplica esquemas de embuste no IRS.

Um governante que entrega a saúde de proximidade aos privados e defende que sejam estes a substituir o Estado, cedendo dados pessoais dos utentes a grupos privados, violando o Regulamento Geral sobre a Protecção de Dados (RGPD).

Um governante que engana o Estado na aquisição de imóveis e nas suas declarações patrimoniais.

Um governante que integra nas listas candidatos que já haviam sido censurados enquanto secretários de Estado.

Um governante que mantém candidatos envolvidos em actos ilícitos na aquisição de imóveis.

Um governante que mantém, no governo e nas listas, indivíduos que entregaram património do Estado, a preço simbólico, a grupos hoteleiros.

Um governante que altera classificações de protecção de espaços a favor de interesses de grupos empresariais.

Um governante que legisla para aumentar a capacidade construtiva de terrenos previamente comprados por membros do seu governo, valorizando-os à custa do interesse público.

Um governante que mente, assumindo que o povo é ignorante e desatento.

Um governante que nem sabe gerir o seu próprio património empresarial, mantendo interesses ocultos por via da mulher e dos filhos.

Um governante que censura opositores e tenta calar os media, com tiques de ditador.

Um governante que faz da mentira um modo de estar, tratando os cidadãos como estúpidos.

Um governante que mede com duas réguas: elogia uns e condena outros pelos mesmos actos, demonstrando parcialidade e caciquismo.

Um governante que fala bem, mas só despeja palha para burros, criando ilusões e cenários virtuais.

Querem mais?
Tudo isto num só ano. Um currículo digno de ultrapassar até o legado de José Sócrates no topo do pódio da falta de vergonha.

Dr. José Macedo de Barros,  sociólogo político

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sexta-feira, 9 de maio de 2025

Carta: pedido de prescrição de dívida e reposição da verdade

Carta: pedido de prescrição de dívida e reposição da verdade

Exmos. Senhores, Segurança Social do Porto

Venho por este meio, com todo o respeito, solicitar a análise e a devida prescrição de uma dívida que alegadamente se encontra associada ao meu nome junto da Segurança Social Portuguesa.

Gostaria de recordar que, em Dezembro de 2007, encerrei legalmente uma pequena loja em Portugal. Na prática, a loja cessou a sua actividade nos primeiros meses de 2008, e posteriormente imigrámos para a Suíça no mesmo ano de 2008. Durante uma das primeiras visitas de férias a Portugal, fui confrontada com uma dívida à Segurança Social. De imediato, eu e o meu marido dirigimo-nos aos serviços da Segurança Social do Porto e liquidámos essa dívida. Recordo-me vivamente do pagamento de uma quantia avultada, que me causou surpresa pelo montante, pois paguei cerca de 8 a 10 vezes mais do que esperava. Na altura, aceitei pagar esse valor acreditando que seria relativo aos últimos meses em falta de descontos desse mesmo ano e aos respectivos juros. Agora dizem que em 2007 não pagámos, quando eu sei que pagámos descontos na maioria dos meses e ficaram os restantes por pagar. Os mesmos descontos que supostamente paguei quando fui ao Porto e agora estão a distorcer as coisas. Portanto alego que é mentira!

Durante o processo de pagamento, foi-me perguntado quando havia cessado actividade. Informei que tinha sido em 2008, e os funcionários propuseram que a cessação oficial fosse registada em Dezembro de 2007, com o pagamento de uma multa, evitando que constassem mais meses no ano seguinte. Concordei, paguei a multa e assim ficou oficializado o encerramento em Dezembro de 2007. Para mim e para o meu marido, a situação ficou resolvida e encerrada, e vivemos tranquilos com esse entendimento.

Passaram-se 18 anos. Durante esse tempo, nunca fomos notificados de mais nada. Contudo, quando solicitei a pensão por motivo de doença dermatológica na Suíça — processo esse que foi aprovado pela Suíça e comunicado a Portugal —, para nosso espanto, recebemos correspondência da Segurança Social portuguesa com uma nova alegada dívida de valor elevado. Não queria acreditar!

Fomos então informados de que existiriam erros nos descontos referentes aos anos compreendidos entre 03-2003 a 04-2006, alegando que os valores pagos não correspondiam ao que seria devido. Acontece que, durante esse período, os pagamentos foram sempre efectuados através da contabilidade, nomeadamente com os CONTABILISTAS, e nunca fomos alertados por qualquer entidade de que os valores estariam incorrectos. Se os valores estivessem incorrectos, a Segurança Social tinha a obrigação de nos enviar uma carta ou telefonar!? Pode tratar-se de um erro técnico, de um cálculo mal feito da Segurança Social, mas não de má-fé ou incumprimento da nossa parte, que sempre procurámos cumprir com as nossas obrigações. Acrescento: ao dizerem que os descontos não eram feitos pelo valor devido, estão também a pôr o bom nome dos contabilistas em causa, e eu quero saber a verdade!

Além disso, está a ser dito que não descontámos no ano de 2007. Ora, como referi, em 2009 paguei parte dos valores referentes a essa regularização, incluindo a multa para cessação no final de 2007, no qual junto a prova. Dizer agora que esse valor se referia a anos anteriores é confuso e contraditório, e revela falta de organização e profissionalismo por parte dos serviços da Segurança Social à época. Tenho documentos que provam a cessação da empresa em Dezembro de 2007 e comprovativos dos pagamentos efectuados.

Perante esta situação, solicito:

  • A prescrição imediata da alegada dívida, uma vez que já passaram mais de 5 anos, legais para qualquer tentativa de cobrança que não reclamaram porque não existia. Aliás, já passaram 18 anos desde então! Além disso, nós, na altura, liquidámos os valores pedidos pela Segurança Social e, portanto, nem tem o direito de nos pedir seja o que for, a não ser pedirem desculpas.

  • O reconhecimento de que já decorreram 18 anos desde o encerramento da actividade, o que reforça o pedido de prescrição.

  • O respeito pela boa-fé com que sempre agimos, pagando o que nos foi exigido, mesmo quando os valores pareceram excessivos.

Repudiamos esta nova tentativa de cobrança, baseada em informações desorganizadas e mal geridas, que apenas vêm lançar dúvida sobre a seriedade dos serviços prestados naquela altura pela Segurança Social.

Com esperança na reposição da justiça e na verdade, espero que não tenham a habilidade de me penalizar com descontos na pensão como tinham dito. Afirmaram que iriam proceder aos descontos na mesma pensão sem saber a verdade. Pergunto: se porventura eu não tivesse os documentos, remetendo-os para o lixo, volvidos 5 anos por Lei, no qual se deve guardar as papeladas, o que aconteceria? É vergonhoso uma situação destas com serviços públicos que deveríamos ter confiança — e perdemo-la completamente por causa de casos assim tão graves.

Atentamente,
Anónimo


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Carta: Resposta formal à comunicação tardia da KPT – Pedido de justiça, indemnização e responsabilização à KPT e ASSURA; Sozialversicherungsgericht des Kantons Zürich

Sozialversicherungsgericht des Kantons Zürich
Lagerhausstrasse 19
8401 Winterthur

09 Maio de 2025

Resposta formal à comunicação tardia da KPT – Pedido de justiça, indemnização e responsabilização à KPT e ASSURA

Exmos. Senhores,
Após termos recebido a carta da KPT de 7 de Abril de 2025, bem como a correspondência do Tribunal, vimos, por este meio, apresentar uma resposta formal, clara e firme, dirigida à instituição (KPT), à ASSURA e ao Tribunal de Seguros Sociais do Cantão de Zurique.

A comunicação tardia, a confirmar a rescisão do contrato de seguro básico apenas com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2025, deveria ter sido emitida no final de Dezembro de 2024. Este atraso de quase quatro meses causou à nossa família enormes transtornos, incertezas e sofrimento psicológico. Fomos forçados a cancelar o novo contrato com a ASSURA por receio de sermos obrigados a pagar dois seguros em simultâneo. E agora, por vossa causa e por má coordenação entre seguradoras, encontramo-nos sem qualquer cobertura de seguro de saúde.

Além disso, queremos ser também formalmente deliberados da ASSURA, dado que igualmente apresentámos o pedido de rescisão de contrato, o qual deve ser reconhecido e confirmado com urgência. Exigimos igualmente uma indemnização por parte da ASSURA, por ter celebrado um novo contrato sem confirmação da rescisão do contrato anterior com a KPT.

A nossa vontade é clara: não queremos manter qualquer vínculo com a KPT, nem com a ASSURA porque fomos maltratados. Pretendemos, sim, realizar um novo contrato de seguro com a HELSANA, e para tal solicitamos que ambas as seguradoras (KPT e ASSURA) nos enviem por escrito os documentos oficiais que comprovem as respectivas rescisões de contrato, com as datas correctas em que foram solicitadas por nós.

Reclamamos ainda valores que nos são devidos pela ASSURA. Até à data, a ASSURA apenas pagou o montante referente ao marido, Leonel Peña, no qual reclamamos na última carta, mas continua agora ainda em falta o pagamento do valor referente ao nosso filho Levin, no âmbito da Prämienverbilligung (redução do prémio de seguro). Um foi pago, o outro não — situação inadmissível e injustificável.

Para além disso, deixo registado que prestei um serviço à ASSURA ao recomendar e ajudar na adesão de uma família ao vosso seguro. Apresentei provas desse acto ao Tribunal e, como tal, exijo ser justamente compensada por essa intermediação que me foi prometido. Não abdico do que é meu por direito.

Exigimos justiça e uma indemnização pelos danos causados. Esta situação violou os nossos direitos enquanto clientes e enquanto seres humanos. Vamos seguir com este processo judicial com firmeza, invocando os princípios dos Direitos Humanos e a responsabilização de todos os intervenientes.

Contamos com o Tribunal para garantir que este processo decorra com total transparência e imparcialidade, e solicitamos uma resposta formal de todas as partes envolvidas.

Sem outro assunto, subscrevemo-nos com consideração.

Atenciosamente,
Anónimo


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quinta-feira, 8 de maio de 2025

Papa Leão XIV, a política envolvida na religião

  • Papa Leão XIV
Robert Francis Prevost, de 69 anos e nascido em Chicago, nos Estados Unidos da América, é o novo Chefe da Igreja Católica, com o nome de Leão XIV.


Além dos E.U.A., o novo Sumo Pontífice teve uma estreita ligação com a América Latina, sobretudo com o Peru, onde exerceu a sua actividade religiosa.

O Papa Leão XIV pertencerá à ala progressista da Igreja, dando continuidade ao trabalho de Francisco, de quem era próximo.

E depois dizem que a religião não envolve política — e eu é que sou idiota, seus burros! Eu tinha dito que o próximo Papa seria americano. É claro que são os mesmos de sempre a decidir tudo no mundo: a guerra, a paz, as manipulações. A verdade é que não é a religião que tem ligação à política; é a política que sempre se colou à religião.

  • Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Carta: Pedido de esclarecimento e seguimento sobre processo de pensão internacional; SVA Zürich – Ausgleichskasse



SVA Zürich – Ausgleichskasse

Röntgenstrasse 17 / Postfach

8087 Zürich

Suíça

 

08 de Abril de 2025

 

Pedido de esclarecimento e seguimento sobre processo de pensão internacional

 

Exmos. Senhores, SVA Zürich – Ausgleichskasse

Venho por este meio acusar recepção da carta enviada pela Caixa de Compensação Suíça (ZAS), datada de 02 de Abril de 2025, referente ao processo de pedido de pensão internacional apresentado em meu nome.

 

Segundo indicado, o pedido foi remetido em 06 de Fevereiro de 2025 para as autoridades competentes em Portugal, conforme os acordos bilaterais de Segurança Social existentes entre a Suíça e Portugal.

Neste sentido, solicito a V. Exas., enquanto entidades competentes, o seguinte:

 

1. À Segurança Social Portuguesa:

Agradeço a confirmação da recepção do meu processo e informações actualizadas sobre o estado da análise do mesmo, nomeadamente prazos estimados de decisão e quaisquer documentos adicionais eventualmente necessários para dar seguimento ao pedido.

 

2. À SVA Zürich (Caixa de Compensação de Zurique):

Solicito confirmação de que todos os períodos contributivos realizados na Suíça foram devidamente transmitidos às autoridades portuguesas e registados para efeitos de cálculo da pensão. Peço ainda o envio de cópia, caso possível, do resumo dos períodos de contribuição que foram remetidos.

 

Reforço que estou disponível para colaborar com qualquer informação ou documentação adicional que seja necessária, a fim de garantir que o processo decorra com celeridade e justiça.

 

Com os melhores cumprimentos,


Com os melhores cumprimentos,
Anónimo


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Eleições Legislativas em Zurique: votação de deslocados decorreu sem urna na votação antecipada, como é tradicional

Eleições Legislativas em Zurique: votação de deslocados decorreu sem urna na votação antecipada, como é tradicional:


A votação destinada aos cidadãos portugueses deslocados, principalmente estudantes a residir temporariamente fora do país, decorreu entre os dias 6, 7 e 8 de Maio de 2025, com particularidades que continuam a levantar questões sobre o processo eleitoral. Esta modalidade de voto é equivalente à que ocorre em Portugal, uma vez que os eleitores estão recenseados em território português — daí serem considerados "deslocados".

Foram registados 65 votos nesta modalidade.

Segundo observações no local, não existia qualquer urna tradicional. Cada eleitor recebia um boletim de voto, que assinalava manualmente, introduzia num envelope, sendo este posteriormente colocado noutro envelope identificado com os dados do eleitor. Os envelopes são enviados por correio registado, pelo Consulado-Geral de Portugal em Zurique, para a junta de freguesia correspondente em Portugal.

Por esse motivo, a contagem feita localmente serve apenas para registo. A validade dos votos, bem como a sua integração na votação final, é decidida pela junta de freguesia onde o eleitor está recenseado. Assim, na Suíça — ou em qualquer outro país — apenas se regista o número de votos, sem que se saiba localmente o partido vencedor, pois os votos somam à freguesia portuguesa de origem do eleitor.

A maioria dos votantes eram estudantes deslocados. A organização do consulado e a recolha dos votos decorreram normalmente, embora o processo possa transparecer confuso para quem desconhece este tipo de votação.

Quem são os eleitores deslocados?

São cidadãos portugueses recenseados em Portugal que se encontram temporariamente no estrangeiro. Incluem estudantes, camionistas, professores, trabalhadores em missão, empregados consulares, entre outros.

Nota breve:
Além desta eleição antecipada, vai haver outra votação nos dias 17 e 18 de Maio de 2025. Estes votos destinam-se apenas a residentes na Suíça ou noutro país com emigrantes portugueses, que se inscreveram atempadamente no consulado para votar, em vez de receberem a carta registada com o boletim de voto enviado de Portugal.

O delegado do partido Chega esteve presente durante o processo:
João Carlos Veloso Gonçalves.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quarta-feira, 7 de maio de 2025

Carta: Reclamação formal sobre a rescisão tardia do contrato e pedido de responsabilização; KPT Krankenkasse AG

KPT Krankenkasse AG

Postfach

CH-3001 Bern

 

07 de Maio de 2025

 

Reclamação formal sobre a rescisão tardia do contrato e pedido de responsabilização

 

Exmos. Senhores, Eric Blatter e Barbara Dellenbach

Venho, por este meio, manifestar o meu profundo desagrado relativamente à vossa carta datada de 7 de Abril de 2025, na qual comunicam a confirmação da rescisão do contrato de seguro básico com efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2025.

Gostaria de salientar que esta rescisão deveria ter sido efectuada na altura certa — ou seja, no final de Dezembro de 2024 — e não com um atraso de praticamente quatro meses, durante os quais a nossa família viveu um período de grande incerteza e desconforto. Desde Janeiro até ao presente mês de Abril, vivemos numa situação indefinida, o que nos forçou a cancelar o novo contrato com a seguradora ASSURA, de modo a não corrermos o risco de sermos obrigados a pagar dois seguros em simultâneo e, desta forma, neste momento não estamos seguros pela rescisão também à ASSURA.

Deste modo, apresentámos uma queixa formal junto do Tribunal de Seguros Sociais do Cantão de Zurique e solicitámos uma indemnização por danos morais e psicológicos causados a toda a família. Esta queixa é dirigida não só à KPT, como também à ASSURA, por ter celebrado um novo contrato sem que estivesse confirmada a rescisão do contrato anterior com a vossa seguradora.

Enquanto clientes, assumimos sempre as nossas responsabilidades e procuramos, sempre que possível, soluções que evitem agravamentos. Por essa razão, esperamos que as seguradoras assumam igualmente as suas obrigações, garantindo uma gestão organizacional adequada e uma comunicação clara e atempada com os seus clientes.

Informamos que esta carta seguirá igualmente para o Tribunal da Segurança Social, para dar conhecimento oficial da nossa posição e do prejuízo que nos foi causado. Exigimos, com firmeza, que a responsabilidade pelo erro seja assumida. A comunicação de rescisão incluída na vossa carta de 7 de Abril de 2025 deveria ter sido emitida no final de Dezembro de 2024, como era devido, o que teria evitado todos os problemas ocorridos.

Sem outro assunto de momento, subscrevo-me com consideração.

Atenciosamente,

Anónimo



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Chega levanta dúvidas sobre integridade do processo eleitoral no estrangeiro e Delegado João Carlos Veloso Gonçalves manifesta-se preocupado com falta de apoio:

Chega levanta dúvidas sobre integridade do processo eleitoral no estrangeiro e Delegado João Carlos Veloso Gonçalves manifesta-se preocupado com falta de apoio:


O delegado do partido Chega no Consulado de Portugal em Zurique, João Carlos Veloso Gonçalves, dirigiu-se por escrito ao responsável da mesa eleitoral, Dr. Gonçalo Motta, manifestando o seu desagrado com a forma como o processo eleitoral está a ser conduzido e denunciando falhas na organização e apoio à sua função.

Segundo a mensagem, João Carlos afirma querer estar presente “à espera de quem não vem” no dia 18, referindo que das 8h00 até ás 19h00 são 11h00 horas preso para a votação durante o dia e deveria ter dois apoios a acompanhá-lo na representação do Chega. Como declarou, “segundo o partido, você enganou-me”, assumindo-se como leigo na matéria, mas consciente de que a presença de pelo menos dois elementos seria essencial para assegurar turnos e permitir, por exemplo, uma pausa para almoço.

As preocupações principais foram transmitidas pelo próprio partido Chega, que, segundo João Carlos, alerta para a existência de irregularidades noutros consulados: “há consulados com certas quantias escritas para votar e no final enviam para Lisboa mil, dois mil, cinco mil votos, etc., manipulando a verdade, votando pelos cidadãos, tendo o poder por ter os cartões de cidadão no consulado.” O delegado afirma não estar a inventar, e que poderá confirmar pessoalmente quem lhe transmitiu tal informação. Embora rejeite a ideia de que pessoas de bem o façam, admite: “acho que há pessoas para tudo”.

Com base nas informações que recebeu, João Carlos reforça que, se o número de eleitores inscritos em Zurique for realmente cinco, não é admissível que se repita o que terá acontecido noutros locais, como em Paris, onde os votos finais terão sido muito superiores aos previstos inicialmente.

A mensagem reforça ainda o compromisso do delegado com o seu dever e seriedade: “não quero que quem confia em mim duvide que eu não sou capaz.” Conta também que já foi criticado por não ter estado presente nos dias anteriores, com acusações injustas de estar a ser pago para uma função da qual estava ausente — algo que rejeita com base nas informações de que apenas cinco eleitores estavam inscritos e de que o próprio Cônsul-Geral de Portugal em Zurique terá dito que se tentaria concentrar a votação num único dia e hora, sem que, segundo João Carlos, isso tenha sido posto em prática.

Por fim, conclui que, por pressão do partido Chega, estará presente na tarde do dia 18 como delegado, até ao encerramento das urnas.

João Carlos Veloso Gonçalves
Delegado do Partido Chega


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial