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segunda-feira, 7 de outubro de 2024

Problemas com a entrega de livros pelos correios

Problemas com a entrega de livros pelos correios

Comuniquei por escrito e por telefone à Post e aos CTT, a solicitar ajuda para resolver uma situação complicada que tem afectado a minha relação com os serviços de correios, tanto na Suíça quanto em Portugal.

Enviei, na mesma data, três livros da Suíça: dois para Portugal e um para os Açores. O livro destinado a Portugal foi devolvido, e os outros dois foram perdidos e não chegaram ao destinatário. Na reclamação por escrito e por telefone, fui informado pelos CTT portugueses que, em vez de três livros, seriam quatro. Não identificaram um dos códigos de um livro enviado noutra data e identificaram outro livro cujo recibo eu havia perdido e, portanto, não sabia o código. Este livro ainda não tinha sido dado como não recepcionado pelo destinatário. Mais tarde, recebi o segundo livro devolvido de Portugal. Nos contactos, consegui deliberar sobre um livro que estava prestes a ser devolvido dos Açores e dei ordem para retomarem o envio. Este livro de Ponta Delgada ainda está a aguar a recepção pelo destinatário, assim como o livro de Barcelos que foi devolvido. O segundo livro devolvido não foi identificado pelos CTT, mas mesmo assim veio de volta porque não foi entregue em Lisboa. Quanto ao quarto livro enviado para Silves, nada se sabe; espero que seja devolvido!

Apesar de ter pago todas as despesas de envio e aduaneiras, os livros não foram entregues conforme esperado. A situação tornou-se frustrante e custosa, tendo em conta que cada envio custou 20, 20 e 27 francos suíços, mais 15 francos de aduaneira, totalizando 82 francos suíços, acrescidos do quarto livro, com mais 20 francos de envio e 5 francos de aduaneira, e ainda nada sabemos.

Em contacto com os CTT portugueses, fui informado de que um dos livros foi devolvido a pedido do destinatário, o que não é verdade. Um dos livros ainda não foi recepcionado em Portugal. Quanto ao livro dos Açores, foi-me dito que o destinatário não respondeu a questões colocadas sobre a encomenda, mas sei que o destinatário preencheu um formulário e devolveu à aduaneira, e nada foi feito. Como mencionei, deliberei o livro para retomar o envio aos Açores, mas está novamente num impasse de muito tempo de espera. Tristes Correios. Triste Aduaneira. Triste Governo! Os CTT sugeriram que eu verificasse junto ao operador postal de origem o motivo do atraso na expedição e que a Post suíça deveria contactar os CTT internamente para averiguar a situação dos livros não encontrados.

Os correios têm de ter uma boa comunicação entre quem envia, neste caso o remetente, e quem recebe, neste caso o destinatário. A aduaneira está no meio e são os correios que fazem a ligação, entregando os livros ou encomendas à aduaneira, que depois os fazem chegar ao cliente. Quando o material chega à aduaneira, esses serviços contactam o destinatário com perguntas parvas, para depois, indirectamente, extorquirem dinheiro ao destinatário para pagar a aduaneira uma segunda vez. Este custo já foi pago antecipadamente pelo remetente. O destinatário pode não saber o que contém aquele embrulho, especialmente se for um livro de oferta. O Governo português precisa de entender que nós, autores, temos nossas obras intelectuais expostas em prol da cultura e desenvolvimento de Portugal e dos seus povos. Estas são transcritas nos livros, que contêm ideias e conhecimentos para uma melhor cultura enraizada em cada escritor.

Pedi encarecidamente à Post suíça para telefonar aos CTT portugueses e tratar desta situação, com o objectivo de resolver o problema, já que havia três livros perdidos e um devolvido que ainda não tinha chegado. Contudo, pedi que os livros perdidos fossem entregues ao destinatário final. Além disso, solicitei o reembolso dos valores pagos, tanto pelos envios (67 francos suíços) como pelas taxas alfandegárias (15 francos suíços). Conforme mencionado na comunicação anterior da Post suíça, foi acordado o reembolso total de 82 francos suíços devido à minha qualidade de cliente fiel e sério. E assim foi feito; recebi os 82 francos da Post suíça! Claramente, não sabia do quarto livro e, para não abusar da boa vontade da Post suíça, não vou pedir mais 25 francos. Ficam em suspenso, e caso haja mais livros nesta situação de não entrega, perdidos ou devolvidos em mau estado, entrarão também na contabilidade, pois sabem pelos códigos que os livros não foram entregues.

Também pedi aos CTT um reembolso adicional de 75 euros pelo valor dos três livros não entregues ou devolvidos em mau estado. Este foi o caso de um dos três livros devolvidos, mais de um mês depois, em mau estado, esbeiçado. Agora somam-se dois livros devolvidos em mau estado, um perdido e um prestes a ser entregue, devolvido ou perdido. Já não sabemos com uns serviços tão desestabilizados que são os correios portugueses.

Importa referir que, enquanto autor, paguei todas as despesas de envio e aduaneiras, pelo que os livros devem ser entregues aos destinatários sem que estes tenham de pagar qualquer taxa ou IVA. Já paguei o IVA na gráfica onde foram impressos, bem como todas as taxas de envio e aduaneiras. Além disso, os destinatários não têm de provar nada à aduaneira sobre o que vão receber, até porque se trata de uma oferta e era uma surpresa que só saberiam ao receber o livro em casa.

Pedi a colaboração para solucionar essa questão, pois a ineficiência dos serviços postais tem prejudicado a minha actividade e a confiança que os meus clientes depositam na entrega dos livros.

Apesar de ter enviado provas aos CTT de recibos dos envios e das taxas alfandegárias, facturas dos livros e fotografia do livro devolvido em mau estado, eles negaram o pagamento. A Post suíça diz que não se pode envolver nos assuntos burocráticos de outros países, apesar de saberem que os livros estariam na aduaneira. Devolveram os valores que reclamei, enquanto os CTT portugueses negaram e não responderam mais às questões colocadas, ao contrário da Post suíça. Vou pressionar os CTT portugueses a pagar os valores dos livros perdidos e devolvidos em mau estado. Hei-de trazer à ribalta para que os autores saibam e protestem contra o sistema que o Governo português impôs, causando esta dramática situação de envios de livros pelos autores. Isso tem de mudar. Já fiz chegar a questão ao Gabinete do Presidente da República Portuguesa e ao Governo institucional português, e ainda vai correr muita tinta, porque não me vou calar. Sou activista e luto pelos meus direitos e pelos direitos dos outros. Todos juntos temos de abrir os olhos aos governantes para que mudem a Lei da Aduaneira, porque o livro não deve passar pela aduaneira. Deve ser enviado directamente, tal como se envia uma carta simples ou registada. Cada autor sabe como quer enviar. Nem vale a pena enviar pelo lucro, porque se o envio custa tanto como o livro, o envio só cobre o valor do livro e dá para pagar as despesas do envio. Vale a pena porque fazemos leitores e amigos felizes e trabalhamos com amor à causa.

 

Nota Adicional

Os livros enviados sem pagar aduaneira têm sido entregues normalmente em quase todos os Continentes e, portanto, à parte deste problema entre os correios e a aduaneira, o sucesso é evidente. Atribuo a culpa à funcionária da Post que me obrigou a enviar os livros pela aduaneira, induzindo-me em erro ao dizer que pagaria 5 francos, mas que, caso os livros se perdessem, eu seria reembolsado. Por isso, acredito que a Post suíça tem seguros e não foi por acaso que me reembolsaram aqueles valores.

 

Crítica

Os serviços de correios, tanto na Suíça como em Portugal, têm demonstrado uma grande ineficiência e falta de responsabilidade na entrega de objectos. A situação dos meus livros é apenas um exemplo de muitos problemas que ocorrem devido à incompetência e à falta de esforço dos funcionários em realizar as entregas devidamente. É inaceitável que, mesmo após o pagamento de elevados custos de envio e taxas alfandegárias, os livros não cheguem aos destinatários e, em alguns casos, sejam devolvidos ou perdidos. Este tipo de serviço é uma vergonha nacional e precisa de ser urgentemente revisto e melhorado.

 

autor: Quelhas, João Carlos Veloso Gonçalves

Repórter Editora


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

domingo, 6 de outubro de 2024

Artista Susana Verdial na representação portuguesa no Salon international d’art contemporain art3f Paris e Luxembourg

Susana Verdial nasceu em Angola e sempre cultivou uma profunda paixão pela pintura, que ao longo de anos se transformou numa forma única de expressão. Desde o início da sua carreira artística, Susana participou em várias exposições coletivas e individuais, deixando a sua marca no cenário artístico português.


Em 1987, Susana participou numa exposição coletiva no espaço Jornal do Comércio, no Porto, seguida de outras mostras como a coletiva no espaço Assembleia Penafidelense (1988), no espaço FestaFidelis em Penafiel, na Galeria EL em Barcelos e na Exposição dos Artistas do Vale do Sousa, organizada pela Câmara de Paredes, onde expôs por cinco anos consecutivos com o grupo Encontrar’tes.

 

Outros destaques da sua carreira incluem a sua participação no evento Arte e Artistas 97 Expo-Sousa com o grupo Sapientia, no espaço ACIP, e na maratona de pintura de rua em Penafiel, em 2001, organizada pela Galeria O.M. e com o apoio da Câmara Municipal de Penafiel.

 

Além das exposições coletivas, Susana realizou várias exposições individuais, incluindo na AGRIVAL, no Edifício São Martinho, na Galeria D’arte Pérola do Vale em 2002, na Biblioteca Municipal de Penafiel com a exposição "Texturas", na Galeria D’arte Exposabores em Penafiel, na Junta de Freguesia de Cacia, em Aveiro, e uma retrospectiva na Junta de Freguesia de Novelas, Penafiel.

 

O seu trabalho ganhou projeção internacional com convites para participar em eventos prestigiados como o Salon international d’art contemporain art3f Paris e o Salon international d’art contemporain art3f Luxembourg. Estas oportunidades permitiram a Susana expandir os horizontes e afirmar-se como uma pintora de talento no panorama da arte contemporânea europeia.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

CPCJ da Póvoa de Lanhoso assinalou o Dia Internacional da Não Violência com laço branco humano

CPCJ da Póvoa de Lanhoso assinalou o Dia Internacional da Não Violência com laço branco humano


 

“Agradeço o convite para estar presente nesta iniciativa, que é tão importante pois é um sinal que damos ao mundo e que damos à comunidade. Principalmente num momento como este em que se soube nas últimas horas que Israel foi atacada pelo Irão.

E esta forma de resolver conflitos é algo que nós, enquanto comunidade, devemos contrariar. É importante construirmos uma comunidade que esteja alicerçada nos princípios do diálogo e da convergência na resolução de problemas por outras vias que não sejam as da violência.

As instituições que trabalham com estes jovens, que são o presente e o futuro, têm o dever de promover estes valores e é importante que estes/as alunos/as levem esta mensagem de paz para casa, para a família, para os amigos, para o desporto, ou para a catequese. É importante que transportemos estas ideias e estes valores ao longo da vida.”

 

Esta foi a mensagem do Presidente da Câmara Municipal, Frederico Castro, na realização do laço branco humano, que decorreu no dia 2 de Outubro no espaço coberto junto à Feira Semanal, marcando assim o dia em que a Organização das Nações Unidas comemora o Dia Internacional da Não Violência. Presentes estiveram também o Vereador Paulo Gago e o Chefe de Gabinete do Presidente, Fernando Carlos Ribeiro, bem como Sílvia Oliveira, Presidente da CPCJ da Póvoa de Lanhoso.

 

A iniciativa, incluída nas Jornadas para a não-violência, foi promovida pela referida Comissão, no âmbito do seu Plano Estratégico Local de Promoção dos Direitos das Crianças e Jovens, no eixo prioritário da prevenção da Violência.

 

A Câmara Municipal associou-se a este movimento tão valoroso, assumindo o seu dever e as suas responsabilidades na valorização da resolução dos problemas pela via da não-violência, reforçado um papel pacificador na comunidade.

 

As entidades convidadas prepararam laços brancos com mensagens alusivas à não-violência / prevenção de todas as formas de maus-tratos, bullying, violência no namoro, violência doméstica e/ou, em contraponto, alusivas à promoção de relacionamentos saudáveis e à paz. Estes laços foram afixados numa tarja, que será pendurada na varanda do Município.

Ainda neste dia, mas da parte da tarde, no Parque do Pontido, a GNR fez uma demonstração de meios.

 

 

Estas iniciativas enquadraram-se no segundo dia de atividades das Jornadas para a Não-Violência, que visavam a divulgação e consciencialização da nossa comunidade educativa e profissional da importância da Prevenção de Todas as Formas de Violência e Maus-Tratos na Infância.

 

O programa destas Jornadas começou a cumpriu-se no dia 1 de Outubro, contando a Comissão com a colaboração de 4 entidades parceiras, designadamente, a autarquia, a GNR, o Agrupamento de Escolas da Póvoa de Lanhoso e a EPAVE.

 

No primeiro dia, no âmbito do Programa Cuida-te + promovido pelo Instituto Português do Desporto e Juventude, teve lugar uma sessão de Teatro-Debate, no Theatro Club, cujo foco foi a Intervenção em Comportamentos Aditivos, #Obsessão, na qual participaram alunos/as das Escola Secundária e da EPAVE.

De seguida decorreram as "Conversas Improváveis" alusivas à temática da Não-Violência.

 

 

Melhores cumprimentos,

Cláudia Oliveira da Silva


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Apoie João Carlos Veloso Gonçalves, 'Quelhas', na Candidatura à Presidência da República Portuguesa

Apoie João Carlos Veloso Gonçalves, 'Quelhas', na Candidatura à Presidência da República Portuguesa


Está a chegar a hora da verdade! Como candidato à Presidência da República Portuguesa, João Carlos Veloso Gonçalves, também conhecido por 'Quelhas' e a residir na Suíça, precisa do vosso apoio para enfrentar algumas controvérsias e dúvidas, tanto entre os emigrantes portugueses espalhados pelo mundo, como os imigrantes que residem em Portugal, e igualmente os residentes no próprio país. Aqui estão três questões essenciais.

Primeiro: É fundamental que todos verifiquem se estão devidamente inscritos no posto consular ou na sua Sede de Junta de Freguesia, com um recenseamento válido, para que possam exercer o direito de voto. Muitos dizem-me que apoiam a minha candidatura e que levarão a família às urnas, mas quando pergunto se estão habilitados a votar, surgem dúvidas. Por isso, recomendo que confirmem a vossa inscrição de voto. Um dos meus objectivos é acabar com o sistema actual de inscrição voluntária, tornando o recenseamento automático e o direito de voto sempre activo, sem a necessidade de declarar nos Consulados se se quer votar ou não.

Segundo: Para medir o apoio à minha candidatura, gostaria de saber antecipadamente quem está comigo nesta jornada. Isto permitirá realizar uma sondagem sólida e perceber a adesão à minha campanha. Acredito profundamente na minha convicção de que posso vencer e fazer a diferença. Se assim não fosse, não metia os pés ao caminho. Estou confiante de que a minha candidatura vai atrair os que, tal como eu, estão desconfortáveis com o sistema político actual, que permanece no poder e desde 1974 continua enganador. Conto com o apoio de todos aqueles que querem ver uma mudança real nas mentalidades políticas.

Terceiro: O apoio financeiro é essencial para o sucesso da minha candidatura. Para isso, contamos com as contribuições de empresas e contribuintes individuais que desejem apoiar esta causa. Disponibilizaremos o Twint "076 402 96 16" e o NIB "IBAN CH59 0900 0000 8937 0140 6" da campanha para facilitar as doações. Uma simples contribuição de um franco ou euro por pessoa já é um gesto de válido, representando um voto de confiança. Esta candidatura é independente e apartidária, mas aceito apoios de todos os que se queiram associar. Com a reacção às mensagens nas redes sociais, nas notícias em jornais, nos clipes de campanha e com a música oficial, as sondagens serão naturalmente feitas pela afluência e interacção desses conteúdos. A mobilização de familiares, amigos e apoiantes é crucial para o êxito desta campanha.

Nota: Espero contar com o apoio dos grandes meios de comunicação social, tanto jornais como televisões nacionais, e que a minha candidatura não seja discriminada em relação aos candidatos apoiados pelos partidos políticos tradicionais.

Vamos todos assinar o formulário da candidatura, que será entregue á Comissão Nacional de Eleições, para ser aprovada no Tribunal Constitucional, com o vosso apoio, juntos faremos a diferença por um Portugal mais justo, onde todos somos Nós.

autor: Prof. Ângela Tinoco 
Director Revista Repórter X

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Feminicídio em Bülach: Homem de 47 anos mata esposa e foge

Feminicídio em Bülach: Homem de 47 anos mata esposa e foge


A tarde de domingo, 6 de outubro de 2024, foi marcada por uma tragédia em Bülach, na região de Zurique. Uma mulher de 29 anos foi assassinada na Kasernenstrasse, no interior de um condomínio de apartamentos. A vítima, de origem afegã, teria sido morta pelo próprio marido, um homem de 47 anos, também afegão. Segundo a polícia cantonal de Zurique, o suspeito está em fuga e uma intensa busca está em curso para localizá-lo.

Testemunhas relataram que ouviram gritos momentos antes do crime. Um morador da área, que vive em frente ao local do incidente, afirmou ter observado a situação do seu apartamento, após ouvir os gritos, e viu a ação se desenrolar. A mulher, de acordo com relatos, não residia no local do crime, mas teria familiares que moram no mesmo prédio.

As autoridades foram alertadas por volta das 15 horas, após um telefonema de emergência a informar sobre uma mulher gravemente ferida. Ao chegarem ao local, os agentes encontraram a vítima diante de uma entrada do edifício e iniciaram imediatamente as manobras de reanimação. Infelizmente, apesar dos esforços da polícia e dos serviços de emergência, a mulher não resistiu aos ferimentos, e o seu óbito foi declarado pelo médico de emergência presente.

A polícia científica de Zurique esteve no local para recolher provas e investigar os detalhes do crime. Além disso, várias equipas de emergência, incluindo o corpo de bombeiros de Bülach, o serviço forense e o Instituto de Medicina Legal de Zurique, participaram na resposta ao incidente. A Procuradoria do Cantão de Zurique também está a par do caso e acompanhará as investigações.

A Revista Repórter X Editora Schweiz recebeu esta notícia com preocupação, pois tem verificado mais casos de violência verbal nas ruas envolvendo cidadãos emigrantes, frequentemente associados a cenas de ciúmes. A violência, seja física ou verbal, é um reflexo perturbador de tensões que necessitam ser enfrentadas pela sociedade e autoridades competentes.

autor: Quelhas

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Água do mar está a infiltrar-se no ‘Glaciar do Juízo Final’. Investigadores alertam para graves consequências na subida do nível dos oceanos

Água do mar está a infiltrar-se no ‘Glaciar do Juízo Final’. Investigadores alertam para graves consequências na subida do nível dos oceanos

 


A água do oceano está a infiltrar-se quilómetros por baixo do “Glaciar do Juízo Final” da Antártida, tornando-o mais suscetível ao degelo do que se pensava anteriormente. Esta revelação provém de um novo estudo que utilizou dados de radar espaciais para examinar detalhadamente este glaciar crítico.

A investigação, publicada na revista Proceedings of the National Academy of Sciences, revela que a água salgada e relativamente quente do oceano está a causar uma “fusão vigorosa” na base do glaciar Thwaites. Esta fusão pode significar que as previsões atuais sobre a subida do nível do mar estão subestimadas.

O Glaciar Thwaites, situado na Antártida Ocidental e conhecido como “Glaciar do Juízo Final”, é o maior glaciar do mundo, com uma área semelhante à da Florida, nos Estados Unidos. A sua localização é particularmente vulnerável, pois está situado numa área onde o terreno se inclina para baixo, permitindo que as águas oceânicas corroam o gelo.

Atualmente, o Thwaites contribui com 4% para a subida global do nível do mar. Contém gelo suficiente para aumentar o nível do mar em mais de 60 centímetros. No entanto, como também funciona como uma barragem natural para o gelo circundante na Antártida Ocidental, o seu colapso total poderia resultar numa subida do nível do mar de cerca de 3 metros, uma situação catastrófica para as comunidades costeiras mundiais.

Os cientistas há muito que alertam para a vulnerabilidade do Thwaites. O aquecimento global, impulsionado pela queima de combustíveis fósseis, deixou o glaciar “pendurado pelas unhas”, segundo um estudo de 2022.

Uma equipa de glaciologistas da Universidade da Califórnia, em Irvine, liderou a investigação recente. Utilizando dados de radar de satélite de alta resolução recolhidos entre março e junho do ano passado, conseguiram criar uma radiografia detalhada do glaciar. Este método permitiu-lhes observar mudanças na “linha de aterramento” do Thwaites, o ponto onde o glaciar se eleva do fundo do mar e se torna uma plataforma de gelo flutuante.

“No passado, apenas dispúnhamos de dados esporádicos para analisar esta questão”, afirmou Eric Rignot, professor de Ciências do Sistema Terrestre na Universidade da Califórnia e coautor do estudo, citado pela CNN Internacional. “Neste novo conjunto de dados, que é diário e ao longo de vários meses, temos observações sólidas do que se está a passar.”

Os investigadores observaram a água do mar a infiltrar-se por baixo do glaciar e a seguir o ritmo diário das marés. Esta intrusão de água do mar é suficiente para “elevar” a superfície do glaciar em centímetros, segundo Rignot.

A velocidade da água do mar, movendo-se rapidamente sob o glaciar, acelera o derretimento do gelo porque a água doce derretida é rapidamente substituída por água do mar mais quente. “Este processo de intrusão generalizada e enorme de água do mar aumentará as projeções da subida do nível do mar na Antártida”, acrescentou Rignot.

Ted Scambos, glaciologista da Universidade do Colorado em Boulder, que não esteve envolvido no estudo, considerou a investigação “fascinante e importante”. Ele sublinhou que este novo processo identificado pode acelerar o ritmo da perda de gelo nas previsões climáticas.

James Smith, geólogo marinho do British Antarctic Survey, destacou a necessidade de investigar se o fluxo de água do mar sob o Thwaites é um fenómeno recente ou uma característica desconhecida mas de longa data. “De qualquer forma, é claramente um processo importante que precisa de ser incorporado nos modelos de camadas de gelo”, afirmou.

Noel Gourmelen, professor de observação da Terra na Universidade de Edimburgo, elogiou a utilização de dados de radar para este estudo. “Ironicamente, é indo para o espaço, utilizando as nossas capacidades crescentes de satélite, que estamos a aprender muito mais sobre este ambiente”, disse.

Apesar das novas descobertas, ainda há muitas incógnitas sobre o que significam para o futuro do Thwaites e até que ponto este processo pode estar a ocorrer em outras partes da Antártida.

A Antártida, um continente isolado e complexo, está cada vez mais vulnerável à crise climática. Um estudo recente do British Antarctic Survey analisou os níveis recorde de gelo marinho baixo que rodearam a Antártida no ano passado, concluindo que tais eventos seriam “extremamente improváveis” sem a influência das alterações climáticas.

Embora o derretimento do gelo marinho não afete diretamente a subida do nível do mar, expõe as camadas de gelo costeiras e os glaciares às águas quentes do oceano, tornando-os mais suscetíveis ao derretimento.

As investigações indicam que a Antártida pode estar a enfrentar uma “mudança de regime duradoura”, com implicações profundas para o clima local e global.

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sábado, 5 de outubro de 2024

Clipe da Campanha a Presidente da República Portuguesa

Clipe  da Campanha a Presidente da República Portuguesa


Voz de Susana Pinho,  rádio Terras de Lanhoso 

Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso promove Caminhada Rosa

Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso promove Caminhada Rosa



Consciente da importância de chamar a atenção para a prevenção e para o diagnóstico precoce do cancro de mama, o Município da Póvoa de Lanhoso irá, de novo, associar-se à iniciativa Outubro Rosa, dinamizando uma Caminhada Rosa, no próximo dia 27 de outubro. A participação de todos/as é importante assim como a partilha de informação sobre fatores de risco e recomendações.

Esta iniciativa, da Liga Portuguesa Contra o Cancro, tem como objetivos principais sensibilizar a população para a prevenção e diagnóstico atempado desta doença oncológica, nomeadamente através do rastreio, como forma de salvar vidas, e divulgar informação e formas de apoio existentes para a mulher e família.

No dia da Caminhada será possível, a quem o desejar, efetuar donativo a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro e receber brindes de merchandising consoante o valor doado.

No entanto, e com o intuito de incentivar a participação e um maior envolvimento nesta causa da comunidade, quem não tiver oportunidade de fazer um donativo poderá e deverá igualmente participar. Nestes casos, fica a recomendação para a utilização de uma peça de vestuário cor-de-rosa.

No dia 27 de outubro, um domingo, a saída está prevista para as 10h00 e o itinerário proposto, que tem uma extensão de aproximadamente cinco quilómetros, inicia na Praça Eng. Armando Rodrigues, na Vila da Póvoa de Lanhoso. O percurso apresenta grau de dificuldade fácil.

Haverá oferta de banana e moscatel às pessoas participantes, sendo que cada uma deve trazer o seu próprio copo.

A inscrição deve ser efetuada para caminhadas@mun-planhoso.pt (indicando nome completo, NIF e tamanho de camisola para donativo correspondente).

 

Com os melhores cumprimentos

Berta Carvalho Zehrfuss


 

 

 

 


GABINETE DE C
OMUNICAÇÃO
MUNICÍPIO DA PÓVOA DE LANHOSO
Av. da República | 4830-513 Póvoa de Lanhoso
Telf.: 253 639 700 | Ext. 3


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Projeto de Lei que revoga a propina no ensino de Português no Estrangeiro

Projeto de Lei nº     /XVI

Revoga a propina no ensino do português no estrangeiro, procedendo à 5.ª alteração ao Decreto-Lei n.º 165/2006, de 11 de agosto

 


Exposição de motivos

O Ensino de Português no Estrangeiro constitui uma modalidade especial de educação escolar de ensino, facultativa, particularmente dirigida aos filhos dos portugueses residentes no estrangeiro, que tem como objetivo a valorização pessoal e a valorização e promoção da língua e da cultura portuguesa, bem como a sua difusão internacional.

A língua portuguesa constitui um importante fator de afirmação da presença portuguesa no mundo e um elemento central da política externa nacional. Associado à língua está também a cultura e a economia, a identidade e a ligação a Portugal. Por isso, e como estabelece a Constituição e as respetivas leis que enquadram a sua implementação, como o Decreto-Lei nº 165/2006 e a Lei de Bases do Ensino, a Língua e a cultura devem ser valorizadas em todas as dimensões e em todos os graus de ensino, o acesso aos cursos deve ser facilitado e a sua expansão e melhoria pedagógica deve ser promovida.

Logo após a introdução, em 2012, pelo Governo do PSD/CDS, de uma taxa de frequência, vulgo, propina, que nunca antes existira, o Grupo Parlamentar do PS defendeu a sua abolição, como forma de atenuar as diferenças nos perfis de ensino nos países onde é lecionado, fruto de diferentes práticas administrativas e orientações educativas. Em coerência com o que defendeu no seu programa eleitoral e defendeu na campanha, o Grupo Parlamentar do Partido Socialista vem agora propor o fim da propina nos cursos tutelados pelo Camões I.P.

Deve referir-se que, mesmo sem haver estudos que o comprovem, é de admitir que o pagamento da propina possa constituir-se como fator dissuasor para a inscrição de jovens nos cursos tutelados pelo Instituto Camões. Tem sido esta, pelo menos, a posição de inúmeros responsáveis das comunidades, entre sindicatos, professores, associações de pais e Conselho das Comunidades Portuguesas.

O caso da França é paradigmático, devido à cogestão dos cursos com o Ministério francês da Educação e as mairies, persistem tanto os cursos tutelados pelo Instituto Camões, que são gratuitos e certificados, como um ensino associativo bastante disseminado, que é pago mas não é certificado, e ao qual, por vezes, falta a necessária qualidade.

Ao longo do tempo, os cursos de português no estrangeiro têm ganho qualidade e prestígio devido à qualidade dos conteúdos e à certificação dos cursos, tornando-se cada vez mais um importante instrumento de valorização pessoal e profissional, cumprindo ao mesmo tempo o desígnio de reforçar a ligação afetiva a Portugal e de projetar de forma mais enfática o país a nível global.

Dada a sua projeção a nível global e a sua presença em várias dezenas de instituições internacionais, a Língua Portuguesa e o seu ensino devem ser encaradas com mesmo tipo de ambição que outras línguas amplamente faladas, como o Inglês ou o Castelhano, deixando assim definitivamente para trás a perceção redutora da Língua Portuguesa como Língua de emigração.

Estando garantida a gratuitidade dos cursos de Português no Estrangeiro, justifica-se, assim, que haja lugar ao pagamento do diploma que certifique o nível de proficiência alcançado, em montante de definir pelo Governo.

Neste contexto, importa também que seja acautelado que a eliminação da propina não gere uma desresponsabilização de pais e alunos quanto à frequência dos cursos, no sentido de poder causar abandono escolar.

Por outro lado, deve continuar a ser feita a aposta na introdução de outras tipologias de ensino, sempre com natureza complementar, de que é exemplo a experiência de ensino on-line em Bordéus e Estrasburgo, de forma a tentar alcançar os jovens que estão mais longe dos centros urbanos com maior aglomeração de portugueses. Tudo o que for feito politicamente pela Língua e cultura portuguesas ensinadas no estrangeiro através dos cursos tutelados pelo Instituto Camões, deve ser no sentido de valorizar e fortalecer a sua presença no mundo, melhorando os meios didáticos e pedagógicos, incluindo o recurso a meios digitais como os tablets ou os que são usados para o ensino à distância, apostando sempre na integração dos cursos nos currículos escolares locais e aumentando o número de alunos e professores, motivando uns e outros. Também o registo dos alunos deve ser claro e transparente para facilitar o trabalho administrativo de constituição das turmas.

É, por isso, importante assegurar que a Língua portuguesa seja transmitida com a maior qualidade pedagógica e eficácia possível, não perdendo de vista que ela poderá ser falada por mais de 350 milhões de pessoas em 2050, particularmente devido ao crescimento demográfico na África lusófona.

Pelo exposto, o Grupo Parlamentar do Partido Socialista submete o seguinte Projeto de Lei, que revoga a propina (ou taxa de frequência) no ensino de Português no Estrangeiro.

Assim, nos termos constitucionais e regimentais aplicáveis, as Deputadas e os Deputados do Partido Socialista abaixo-assinados apresentam o seguinte Projeto de Lei:

 

Artigo 1.º

Objeto

A presente lei revoga a taxa de frequência para o Ensino de Português no Estrangeiro, procedendo, à quinta alteração ao Decreto-Lei nº 165/2006, de 11 de agosto, que estabelece o regime jurídico do ensino de Português no Estrangeiro.

Artigo 2.º

Alteração ao Decreto-Lei n-º 165/2006, de 11 de agosto

É alterado o artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 165/2006, de 11 de agosto, que estabelece o regime jurídico do ensino português no estrangeiro, que passa a ter a seguinte redação:

«Artigo 5.º

5 – [Revogado].

6 – Os alunos que frequentam os cursos tutelados pelos Camões I.P. que pretendam obter um diploma que certifique os níveis de proficiência alcançados ficam sujeitos ao pagamento de um valor a definir por portaria.

7 – As verbas referidas nos números anteriores são geridas pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P. (Camões, I.P.)] e podem constituir-se como receita.


Artigo 3.º

Regulamentação

1 – O governo aprova a portaria referida no n.º 6 do artigo 5.º do Decreto-Lei nº 165/2006, de 11 de agosto, no prazo de 60 dias após a entrada em vigor da presente lei.

2 – Até à aprovação da portaria referida no artigo anterior mantêm-se em vigor as normas da Portaria n.º 102/2013, de 11 de março, relativas às taxas devidas pela certificação.

 

Artigo 4.º

Entrada em vigor

A presente lei entra em vigor com o Orçamento do Estado subsequente à sua publicação.

 

Palácio de São Bento, 30 de setembro de 2024.

 

As Deputadas e os Deputados

Paulo Pisco

João Paulo Rebelo

Pedro Delgado Alves


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

A pobreza chique em Portugal

A pobreza chique  em Portugal

 

A imigração não é uma solução, é um paliativo. Não vai à doença, vai aos sintomas. E transforma-se numa doença.

Há cerca de 20 anos pensei emigrar para a Austrália. Contactei a embaixada em Lisboa e forneceram-me vários documentos. Neles eu tinha que indicar a minha formação superior, provas da mesma, experiência profissional, nível das línguas que sei falar. Precisava de ter um contrato de trabalho. Dentro das minhas habilitações poderia corresponder às quotas que reflectiam as necessidades da economia Australiana.

Há poucas semanas reparei que o PSD nos ajustes à lei da imigração não quis aplicar quotas, como se quotas significasse algum tipo de discriminação.

Na verdade o mundo chegou a isto. Há quotas do bem e do mal. Os partidos, os comentadores na televisão, nos programas desportivos, em muitas empresas, em Hollywood, não é SÓ pelo mérito que escolhem, mas sim pelo género, pela nacionalidade, pela raça. Ou seja, porque és mulher, africano, asiático, hetero ou homossexual, ou de nacionalidade A, B ou C vou-te fazer o favor de te dar um lugar em nome da tolerância e diversidade.

Isto sim é preconceito. Limitar a escolha de um ser humano, não ao que é capaz, mas mediante o seu órgão genital, orientação sexual, nacionalidade ou cor da pele.

E o mesmo se passa na imigração, com a política da porta aberta, porque há pessoas que procuram uma vida melhor, porque tem de existir igualdade e têm o direito de prosperar. A questão é que este critério não tem em conta as necessidades do país, mas obedece a um projecto político, um pouco à imagem do que acontece nos Estados Unidos dos Democratas ou na Espanha de Sanchez. O projeto político que visa atrair imigrantes menos qualificados, que entram sem contrato de trabalho, muitos deles ilegalmente, sem condições para terem uma vida melhor. Esses serão os novos dependentes, os eternamente agradecidos à esquerda e que irão retribuir eleitoralmente nas próximas gerações permitindo perpetuar no poder quem defende a igualdade, mas anda há décadas a empobrecer e corromper o país.

O argumento é de que vêm aumentar a natalidade. Que vêm contribuir para a segurança social. Que vêm trabalhar em sectores nos quais ninguém quer trabalhar. O remédio está na imigração. Em abrir portas sem critério. Venham eles. Vamos acabar com o SEF e criar a AIMA. Avante camaradas. Et voilà, o descalabro total.

Na verdade esta solução não é a cura. É um paliativo. Não vai à doença. Vai aos sintomas e transforma-se numa doença onde há choques económicos, culturais, religiosos com visões muito distintas do que é viver em sociedade e democracia.

As questões CHAVE a colocar são estas:

Porque é que após tantos anos Portugal não é um país competitivo, continua na cauda da Europa e é ultrapassado pelos países de leste em produção de riqueza?

Porque é que um terço dos jovens emigra?

Porque é que os jovens que saem das faculdades, não encontram emprego e a saída são call centers, vendas e turismo?

Porque é que em Portugal o ordenado médio está cada vez mais próximo do ordenado mínimo?

Em bom português: porque é que os portugueses têm menos dinheiro no bolso e menos condições para prosperar, ter casa e formar Família?

As questões são estas. E a resposta para isso não é trazer imigrantes. Trazer imigrantes não qualificados é a perpetuação de um modelo que está a destruir o país e a conclusão a que se chegou é de que o Exato, os políticos falharam para com o povo.

Limpar retretes em Portugal não é diferente das retretes na Suíça; estar em fábricas em Portugal não é diferente de uma fábrica na Holanda; ser-se enfermeiro na Irlanda não é diferente de se ser enfermeiro em Portugal; ser-se professor no Luxemburgo é a mesma actividade em Portugal. As pessoas preferiam estar em Portugal, perto da Família, mas a diferença é que aqui recebem esmolas, enquanto nesses países conseguem ter rendimentos, qualidade de vida, prosperar. Já aqui não há acesso à habitação, o sistema nacional de saúde está em ruínas, nas fábricas o trabalho é precário, não há incentivo ao investimento, e a escola pública desrespeita os professores. Lá fora é uma Pobreza Chique onde se pode ter qualidade de vida.

Cá, a solução? Trazer imigrantes que vêm dar resposta, não às necessidades do país, mas disfarçar os erros de um Estado que falhou para com os cidadãos. Entender isto permite-nos respeitar e receber dignamente os imigrantes.

Dizer isto não é racismo, não é xenofobia. É tocar numa ferida que não dá jeito falar pois isto tem um nome quando se aponta o dedo à classe política: Incompetência.

Portugal. É esta a herança que iremos deixar aos nossos filhos?


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Artista plástico A.fe, na representação portuguesa no Salon international d’art contemporain art3f Paris e Luxembourg

Ana Maria Fernandes assina as suas obras artísticas como A.fe, um acrónimo que reflete a sua identidade criativa. 

Desenvolvendo o seu trabalho a partir do seu estúdio domiciliário, A.fe tem participado ativamente em exposições individuais e coletivas, tanto em Portugal como no estrangeiro.

Entre as suas participações mais recentes destacam-se exposições no Dubai (Hotel Pullman de Sarjah e Cultural Foundation, Sultan Bin Ali Al Owais), em Itália (Galeria Pina Vaticano, Roma), e em França (Carrousel du Louvre, Paris). Participou também na exposição virtual coletiva da Galeria Matos, de Espanha, além das feiras Salon international d’art contemporain art3f em Paris e Luxemburgo. Em Portugal, o seu trabalho tem sido apresentado em espaços como a Galeria REM Atelier Espaço Arte, na Rua Miguel Bombarda, Porto, a Fundação Dionísio Pinheiro e Alice Cardoso Pinheiro, em Águeda, a Biblioteca Municipal de Paredes e a Casa da Cultura de Paredes.

Ana Maria Fernandes é ainda um membro ativo no projeto cultural "Amigos da Cultura de Paredes", onde coordena a oficina de pintura, uma iniciativa da Câmara Municipal de Paredes com mais de dois anos de existência.

Para além da criação artística, A.fe atua como comissária e curadora de arte, prestando também serviços de assessoria cultural como freelancer, fortalecendo assim a sua influência no cenário artístico contemporâneo.



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sexta-feira, 4 de outubro de 2024

Incêndios: Póvoa de Lanhoso com trabalhos de estabilização de emergência em curso

Incêndios: Póvoa de Lanhoso com trabalhos de estabilização de emergência em curso


O Serviço Municipal de Proteção Civil da Póvoa de Lanhoso, em colaboração com a Brigada de Sapadores Florestais da Comunidade Intermunicipal do Ave e o ICNF – Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, estão a realizar trabalhos de estabilização de emergência junto à rede viária, em terrenos florestais, que foram afetados pelos incêndios de setembro.

Esta intervenção iniciou-se na freguesia de Garfe e foi acompanhada pelo Vereador da Proteção Civil, Ricardo Alves, bem como pelo Coordenador Municipal de Proteção Civil, Pedro Dias.

De seguida, estes trabalhos irão abranger outras freguesias, que fazem parte do território ardido no concelho, nomeadamente, junto à estrada municipal 595-2, que liga as freguesias de Rendufinho e Friande (União de Freguesias de Verim, Friande e Ajude). Posteriormente, irão ser preparadas outras intervenções noutras áreas e ainda trabalhos de sementeira em áreas específicas.

Através de metodologia de engenharia natural, tem-se recorrido ao reaproveitamento de material lenhoso ardido para proceder à estabilização de linhas de água e à contenção de sedimentos, criando barreiras para prevenir erosão ravinar. Este trabalho é efetuado através de estacas para criar barreiras naturais, que permitirão reduzir a velocidade das escorrências de água e, por conseguinte, travar uma maior erosão em caso de precipitação intensa.

A construção de pequenas represas que permitam a infiltração da água no local e retenção de minerais, a utilização de sementeira aérea ou terrestre para permitir uma mais rápida cobertura do solo com material vegetal e assim diminuir a perda de solo, até estruturas de suporte e estabilização de taludes como os muros de vegetação, são ainda técnicas a ter em consideração nas intervenções de curto prazo. Futuramente, serão realizados, um pouco por todo o concelho, idênticos trabalhos de prevenção, que, de momento, acorrem às situações consideradas mais urgentes.

Números provisórios apontam para uma área ardida de 3 mil hectares nos dois principais complexos de incêndios que assolaram o concelho (um que envolveu a freguesia de Garfe, na Póvoa de Lanhoso, e outras freguesias de concelhos vizinhos) e outro que envolveu freguesias do baixo concelho da Póvoa de Lanhoso (União de Freguesias de Calvos e Frades, União de Freguesias de Verim, Friande e Ajude, Rendufinho, Geraz do Minho, São João de Rei, Monsul e Ferreiros).

 

Com os melhores cumprimentos

Berta Carvalho Zehrfuss


 

 

 

 


GABINETE DE C
OMUNICAÇÃO
MUNICÍPIO DA PÓVOA DE LANHOSO
Av. da República | 4830-513 Póvoa de Lanhoso
Telf.: 253 639 700 | Ext. 369
www.povoadelanhoso.pt


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É mais dificel obter 7.500 assinaturas que ser presidente da república portuguesa

É mais dificel obter 7.500 assinaturas que ser presidente da república portuguesa 


Leia sobre o meu “PREPÓSITO” para terem consciência de que assinar  o formulário entregue pela Comissão Nacional de Eleições, é de extrema importância para me dar o poder de comunicar aquilo que defendo e tentar por em prática:



Foto: 11° primeiro evento de aniversário da Revista Repórter X


  • Aumentar de quatro Deputados para um Deputado por cada país com mais emigrantes.
  • Defender mais conselheiros na Europa e Fora da Europa, divididos por regiões, com mais autonomia e perto das comunidades.
  • Apoiar os Conselheiros das Comunidades Portuguesas a terem as mesmas regalias que os Deputados pela Europa e Fora da Europa.
  • Ser um Presidente da República mais activo, dialogando com outros governantes e revendo Leis e Acordos que afectam os emigrantes.
  • Criar um órgão dentro ou fora do Consulado para ajudar em questões jurídicas e proteger os emigrantes contra corrupções.
  • Informar os emigrantes sobre os planos do governo para os futuros reformados e resolver problemas fiscais.
  • Fazer dos Conselheiros, Embaixada e Consulados uma proximidade bem formada com os emigrantes.
  • Valorizar a autoestima profissional dos funcionários Consulares e Embaixadas, especialmente em termos salariais.
  • Colocar professores mais perto da área de residência dos emigrantes e melhorar salários.
  • Reduzir horas de espera nas consultas de urgência e centros médicos, aumentar o número de cuidadores e Lares da Terceira Idade.
  • Aumentar o acesso à habitação e ajudar aqueles que não podem pagar rendas caras.
  • Aumentar a segurança com mais policiamento nas ruas.
  • Acabar com o imposto automóvel IUC de automóveis parados e de colecção e com o IMI.
  • Simplificar a plataforma de agendamento online para actos consulares, camarários e finanças.
  • Implementar medidas fiscais para facilitar o retorno dos emigrantes pensionistas a Portugal.
  • Exigir a criação de um salário mínimo europeu de 1.300 euros para Portugal e Ilhas.
  • Acabar com os privilégios e mordomias dos Deputados Europeus.
  • Apoiar e acompanhar os chefes dos postos consulares na sua gestão.
  • Apoiar a Comunicação Social na diáspora com verbas governamentais.
  • Defender a igualdade de tratamento para todos os imigrantes das ex-colónias em Portugal.

 


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