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domingo, 13 de fevereiro de 2011

Fado de Lisboa - Cindy Peixoto in Schaffhausen, Suíça, entrevista por Quelhas

Fado de Lisboa - Cindy Peixoto in Schaffhausen, Suíça, entrevista por Quelhas "Fado de Lisboa" com Cindy Peixoto e grupo de fado Raizes. Philippe Sousa à guitarra portuguesa. Alexandre no cavaquinho e vocalista a solo e em duo com Cindy. Haviam mais dois elementos estrangeiros a acompanhar o fado de Lisboa, não sabendo a lingua Portuguesa, tocavam naquela noite de fado, agradável, aprazível e comovente, como se, os dedos soubessem falar Portugues, isto porque a musica é universal! O Nucleo de Intervenção Cultural e Expressiva, convidou na noite do dia 12 Februar 2011 a fadista Cindy Peixoto e seu Grupo de Fado Raízes, vindos de França, a actuar à Comunidade Portuguesa no Hofackerzentrun in Buchthalen no Kanton de Schaffhausen na Suíça. Na entrevista dada ao escritor e repórter Quelhas, Cindy Peixoto, encheu os olhos de brilho, cantou “ciúmes” para a TV Minho. A cantora confessou que cantava fados de Amália Rodrigues, tal como Mariza e, estava relacionada para os fados de Lisboa. A fadista Cindy Peixoto é Luso-Descendente de portugueses da freguesia de Verim no Conselho da Póvoa de Lanhoso e vive em Strasbourg. Para a fadista Lusa, cantar é a sua paixão, canta com emoções sinceras e vive intensamente a cultura Portuguesa. Nas perguntas flasch, a Cindy disse que já cantava desde pequenina (numa gargalhada à pergunta) e disse nascer na França e deste modo começou a cantar em francês. - Comecei a cantar em Francês na escola, porque para mim era mais fácil e depois acabei por cantar fado, mais ou menos há 5 anos a pedido do Cônso em França em Strasbourg que, estava à procura de uma fadista e não havia ninguém. O Cônso diz-me, vê lá se te atreves a cantar só um bocadinho e, comecei assim a cantar o fado com guitarra Portuguesa e com viola. Isto foi uma revelação, nunca mais quis cantar outra coisa, o fado estava dentro de mim, mas não o sabia, só soube mais tarde! A fadista lá ia respondendo ao entrevistando, e dizia com alegria, que não era nenhuma profissional e não tinha nenhuma vergonha por isso, (Cindy contou como uma Diva) senão toda a gente a conhecia. - Eu canto o fado como sei fazer com muita humildade, só tento trazer cultura Portuguesa a quem a não conhece e gostava de conhecer, aminha tarefa é essa. Propriamente falando de fado, toda a gente gosta de fado! Muitas pessoas em França, mas também na Suíça foram a Lisboa ouvir fado, Dizem: “eu não entendo a letra, não entendo Portugues, mas o fado é uma coisa enorme, e através do fado começaram a querer conhecer a cultura Portuguesa… A grande fadista Cindy Peixoto, revelou-nos que já foi por duas vezes à RTP 1 a Portugal, a convite da Secreteria de Estado, dizendo que, nada mudou na sua vida pessoal, apenas deu a conhecer o seu Grupo de Fado Raízes. - Ainda não gravei nenhum CD, que EU não deixo, em Portugal grava-se CD,s muito fácil e EU, prefiro esperar mais cinco anos e fazer uma coisa como eu gostaria que ela fosse feita… Cindy, fadista das Comunidades Portuguesas em França, respondeu ao escritor Quelhas, que gostava de fazer do fado a sua carreira, como todos nós, que era um sonho… Apresentou os músicos, Philippe Sousa Portugues que deu seu contributo na entrevista. Segui com a apresentação a Mateus e o Stefan estrangeiros, que a fadista elogiou, dizendo que eles é que estão de parabéns, porque para ela como Portuguesa era mais fácil estar em palco, quando a lingua Madre era a dela ao contrário daqueles dois musicos profissionais. http://raizes.skyrock.com/ Quelhas, escritor das Comunidades portuguesas na Suíça Canal Youtube quelhasgoncalves http://www.youtube.com/watch?v=Sb0GZ7752G8 www.tvminho.com http://povoadelanhosoacounoseum.blogspot.com/

Nucleo de Intervenção Cultural e Expressiva trás fadista à Comunidade de Schaffhausen na Suíça por Quelhas

Nucleo de Intervenção Cultural e Expressiva trás fadista à Comunidade de Schaffhausen na Suíça por Quelhas
O Nucleo de Intervenção Cultural e Expressiva, convidou na noite do dia 12/02/2011 a fadista Cindy Peixoto e seu grupo de Fado Raízes, vindos de França a actuar no Hofackerzentrun in Buchthalen no Kanton de Schaffhausen. O valor de entrada foram apenas 25 CHF. O espaço em Hofackerzentrun tinha cozinha e bom vinho. A Associação do NICE ofereceu caldo verde a toda a gente. Falamos com o Presidente do Nucleo, João Franco, no qual nos disse que eram apenas 30 sócios e que iam ao encontro da divulgação da cultura Portuguesa a nível multi-cultural. (Nucleo a primeira pagina cultural de lingua Portuguesa em Schaffhausen 04/05/2005) Acrescenta “O Núcleo é um grupo de pessoas jovens, que têm como objectivo a divulgação da cultura e língua portuguesa na Suíça e assim melhorar a nossa qualidade de vida e ajudar a uma melhor integração na sociedade suíça. Temos como objectivos proporcionar convívios entre portugueses e outras comunidades. Tal poderá se manifestar em actividades lúdicas, recreativas e culturais. O Núcleo deseja manter amizade e cooperação com todas as associações ou grupos de Schaffhausen e do resto da Suíça. O Núcleo é um grupo de pessoas com mente aberta e receptivos a todas as ideias, crenças ou costumes. O Núcleo baseia-se no principio "todos iguais, todos diferentes". No Núcleo não há lugar para ideias ou preconceitos de caracter racial, religioso, sexual ou xenófobo.” Afirma: “queremos atingir um público Portugues e também Suíço”, no qual as duas Comunidades aderiram e aplaudiram os músicos e a voz encantadora da fadista Luso Portuguesa a viver em Stransbour. Também entrevistamos, três dos cinco elementos, Phillippe Soose, músico da Guitarra Portuguesa, Alexandre, vocalista e Cavaquinho e a fadista Cindy Peixoto, que nos receberam de braços abertos e fizemos um vídeo de testumunho para ser visto no youtube quelhasgoncalves. O NICE está de parabéns, porque organizaram um evento que foi bem sucedido. Obrigados pelo grande momento de fado, cultura esta, que nos toca na alma… Agradeço ao autodidacta Jorge Campos por fazer de Câmara Men. Bem hajam a todos.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Poetisa Márcia Roboredo é convidada de honra...

A POESIA NAO TEM IDADE... (Quelhas)
A pequena/grande Poetisa Márcia Roboredo é convidada de honra no Blog Cultural e Internacional da Póvoa de Lanhoso a Contrariar ou no seu Melhor! Entre Portugal e Suíça e o resto do Mundo... http://povoadelanhosoacounoseum.blogspot.com/
Biografia: Márcia Sofia dos Reis Roboredo é autora do livro poético "ECLODIR" a Poetisa nasceu a 12 de Março de 1992 há 18 anos em Lisboa, mas a sua infância e adolescência foram passados a meio-caminho entre a capital e a misteriosa Serra de Sintra, com toda a magia dos seus montes, o que marcou o seu carácter e a sua maneira de ser.
Frequentou o Colégio D. Afonso V. até ao final do Ensino Secundário (inclusive). "Sabe Língua portuguesa, inglês e língua castelhana." Actualmente é Aluna Universitária, no curso de Finanças Empresariais, no ISCAL em Sintra.
Mas é na Poesia que tem a sua grande paixão, (sou uma amante da poesia) tornando-se uma forma de estar na vida.
A autora assina como Poetisa, Márcia Sofia Roboredo, no seu livro de poesia "Eclodir" editado na Corpos Editora.
Para além deste campo das Letras, o Voluntariado, os Animais e o Desporto são actividades a que também se dedica. Citações favoritas: "Mais vale perder um minuto na Vida, do que a Vida num minuto"
MARCIA SOFIA DOS REIS ROBOREDO

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

FÊMEA FANTASIA Efigênia Coutinho

FÊMEA FANTASIA Efigênia Coutinho Sou tua Fêmea Fantasia Do teu delírio e desejo Na sétima arte espelhada Quinhão do sonho e vida Da tua máxima fascinação. Sou teu corpo colorido Teu sêmem mais gemido Teu suor, das tuas alegorias Fera e louca,folia e melodia. De loucas noites e dos dias! Em teu corpo, sou brilho e Purpurina, centelha e confete! Em espiral, sou serpentina, viro menina, num corpo de mulher seduzida na voragem do teu ser! Deslizo em teu macio peito beijo-te ungida por Santos Óleos no teu leito, instante infindável, traço indelével, amordaçada por tua canção enamorada! Camboriú, fevereiro 2011 www.avspe.eti.br/

Grupo Musical Amigos das Concertinas de Zürich

Biografia:
Amigos das Concertinas de Zürich António Ferreira Peixoto, Acordionista e Rosa Matos Peixoto Vocalista do Rancho CLZ há 20 anos foram quem uniram e iniciaram o grupo musical dos Amigos das Concertinas. Tudo começou nos torneios de futebol, com musicas populares e desgarradas, embora todos os elementos fazem parte do rancho folclórico do CLZ No entanto testemunho de Peixoto, foi na grande festa do 2. Aniversório do SP. de Braga de Zürich, Sábado, 12 de JUNHO 2010 in SPORTHALLE UNTERROHR em SCHLIEREN que tudo se decidiu. A grande Comunidade Portuguesa em Zurique gostou da actuação do grupo e das musicas e subretudo do perfil do grupo em palco. Logo ali naquele pavilhão receberam um convite de uma associação, mas por represálias ou insegurança, não aceitaram e remeteram-se a mais ensaios! Seguidamente e pouco se fez esperar foram a uma Festa de Anos, Bodas de Prata, Associação Cultural e convidados pelo Rancho de Wetzikon num Festival de Folclore. Mas foi nos Eventos Culturais com o escritor Quelhas que se teem mostrado ao grande público com firmeza, iniciaram no Portugal Royal, Porto D’Ave, Arca de Regensdorf, Luzerner Sport Clube e Sporting Clube de Zurique. Testemunhos: O elemento principal do Grupo dos Amigos das Concertinas de Zürich, António Peixoto, Acordionista do seu grupo e do Rancho do CLZ, diz-nos que em caso de actuação de um ou outro grupo, e como não se podem dividir em dois, já que ele e todos os elementos fazem parte dos dois grupos, (Conjunto e Rancho) vão actuar à primeira marcação. Como existe uma boa comunicação entre o presidento do Rancho do CLZ e António Peixoto, até chegaram a acordo, caso da actuação do Rancho, podem actuar no inicio ou no intervalo da actuação do ou dos ranchos caso de festival a que forem convidados…
Natel 078 78 34 467

CURSO Breve de História Local - Póvoa de Lanhoso

Após a boa aceitação que revelou a realização do 1.º Curso Breve de História Local, concluído por 35 inscritos, vai arrancar o 2.º Curso subordinada à temática do Património: “Cronologia e Geografia do Património da Póvoa de Lanhoso”, já a partir da próxima semana. A História Local tem vindo a assumir alguma relevância em termos de estudo e desenvolvimento, com particular atenções após a instauração do nosso regime Democrático com a multiplicação de publicações temáticas abarcando praticamente todas as áreas de sensibilidade das ciências humanas e sociais. Os estudos monográficos constituem importantes contributos e ferramentas de trabalho que importa difundir, podendo alcançar uma relevância significativa, potenciando o desenvolvimento de projectos individuais e partilhados, ao nível inter-disciplinar ou multi-disciplinar das escolas dos diversos graus de ensino. Porque importa envolver e sensibilizar potenciais interessados, munindo-os de instrumentos documentais que possam suportar diversas opões, torna-se fundamental ir ao encontro dos principais intérpretes desses interesses comuns, os docentes a exercer funções nas escolas da Póvoa de Lanhoso. Assim, a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, através da Biblioteca Municipal, promove a realização de Cursos Breves e Cursos Livres sobre as diversas temáticas e períodos cronológicos da história local.
Informações: Casa da Botica Biblioteca Municipal Tel. 253 639 708)

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O homem de Portugal

O homem de Portugal foi lido pela Jessy no 15. Evento Cultural do escritor Quelhas no Sporting Clube de Zurique... É gratificante que, a gente da nossa terra apreciem todos os tipos de iniciativas culturais e, dêem mais valor a todo o trabalho que esta por detrás de tudo isto. Também não quero deixar de agradecer a todos voz que teem vontade de apoiar todos os eventos, dos quais muitos deles são gratuitos… Porque são vocês caros senhores, que com a vossa presença estimulam a imagem do nosso Portugal. Porque a Cultura è uma das principais formas de divulgação do nosso Portugal no exterior. Como por exemplo: Literatura, Musica, Culinaria, Artes Plásticas e outras manifestações artisticas, são elementos significativos para a construção da imagem de um País, especialmente do nosso Portugal. Porque somos uma sociedade com muitas divercidades, inclosive tolerante, e em constante processo de renovação… Quanto a este tipo de enventos, são de facto algo que se deveria manifestar-se mais veses, atè mesmo criar uma Comissão Cultural... Porque em cada um de nós, que vivemos no exterior independentemente qual o motivo que nos trouxe até aqui, ou a função de cada um de nós, temos que ser consciêntes que em cada gesto estamos a vender a imagem do nosso Portugal, como uma maneira de dizer somos uma marca Portuguesa perante todas as pessoa que estão à nossa volta… Porque ser Portugues nao è simplesmente trazer uma bandeira com cinco Quinas Publicada por Autodidacta Jorge Campos http://autodidactajorgecampos.blogspot.com/

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Todos os caminhos foram dar ao Sporting Clube de Zurique e o escritor Quelhas esperou pelo momento…

Casa cheia com divisão de pessoal, onde não faltaram as Críticas Sociais Construtivas aos Portugueses. Quase sempre a internet resulta por parte dos estrangeiros, nomeadamente Sul-Americanos, Espanhois e Italianos que veem aos eventos substituir os Portugueses sem dotes culturais, sem criatividade, sem carinho e afecto por quem faz algo e muito distantes de um país de origem e afastados da sociedade… Foi o 15.° evento cultural, dia 6 de Fev. 2011 no Sporting Clube de Zurich, iniciou a partir das 15h00 até ás 19h00 de Domingo… Convidados: Grupos Musicais: Eclips (Novidade), Amigos das Concertinas de Zurich, Consul de Zurique (Novidade), Adelino Sá - Gazeta Lusofona, Autodidactas: Celia Ventura - Artesa (Novidade), Fátima da Silva - Trabalhos Manuais, Ricardo - Trabalhos Manuais (Novidade), Radio Sace Love, (Novidade). Começam os preparativos da festa e o Rafael do “Grupo Musical Eclips” apelou ao público para visitarem as obras de Arte expostas no Convívio. O grupo Eclips actua pela primeira vez nas festas organizadas pelo escritor Quelhas, onde o povo pedia mais. A Jessy lê um texto de Jorge Campos (Homem de Portugal) crítica social construtiva dizendo a terminar, “ser Portugues não é apenas ter uma bandeira com 5 quinas” O Dr. Paulo Rufino, Cônso de Zurique, participou, e no entanto não quiz ficar nos vídeos, (visto de costas) dizendo não ter permissão do Governo Central Português. O João Costa, Presidente do Sporting de Zurique, fala ao público e da nova casa, que reabre com novas instalações... Carlos Vaz, toca a música da Maria da Fonte”, naquele que foi o 15. Evento Cultural do escritor Quelhas com o livro, “Terra das Marias da Fonte ou fontanário, história com histórias...” Quelhas, escritor das Comunidades Portuguesas agradece ao Adelino Sá, jornalista do jornal Gazeta Lusófona onde escreve á 5 anos. Agradece também a todos os participantes e aos Colaboradores do 3.° e último livro do autor. (crítica a falta de comparência e de calaor humano para com todos os artistas.) Enquanto o Grupo Musical dos Amigos das Concertinas se preparam para actuar, Quelhas mete o Hino da Maria da Fonte. Seguiram-se as críticas aos Portugueses pelo escritor Quelhas. “O povo não dá valor à Cultura Latina Portuguesa. Nós temos boa Cultura Portuguesa e não aproveitamos o que temos.” Enquanto ouvia-se o Hino da Heroína Maria da Fonte. Os Amigos das Concertinas de Zurique cantam os parabéns a uma aniverseriante (Carolina) que estava no evento cultural. O Grupo dos Amigos das Concertinas de Zurique, gravou um CD e o escritor Quelhas divulga o momento aqueles que ajudou a lançar... A Radio Space Love www.radiospacelove.com entrevista o escritor das Comunidades Portuguesas na Suíça, jornalista e repórter Quelhas. Quelhas oferece 15 livros autografados, para a rádio divulgar a partir de Zurique num passatempo. A Locutora Nina esteve sempre com a emissão directa para todos os cantos do Mundo. (Os locutores entram em emissão desde Portugal, Suíça e Brasil.) Atraves do Quelhas, Ricardo artesão é entrevistado pela rádio Space Love. Seguiu-se a artesã Fátima da Silva na entrevista à Space Love (rádio do Amor), onde se trocaram histórias de vida com o entrevistando. Carlos Vaz prossegue com uma entrevista (Vocalista dos Raízes do Minho) e é convidado pelo locutor da rádio Space Love a cantar uma musica ainda a apresentar pelo locutor Mané... A Célia Ventura fala das suas aventuras culturais na rádio espaço do amor (Space love) Escritor Quelhas põe os elementos da Space Love a falar para a Câmara de trabalho neste evento Cultural, afinal eles (rádio) também são cultura genuína e gratuita e simplesmente amadora... Por último vem as Artes & entrevistas: Ricardo, Célia Ventura, Fátima da Silva e Carlos Vaz dão o último testemunho ao escritor e repórter Quelhas, sob a tutela das obras de Arte. Carlos Vaz fala das suas letras musicadas. Termina o convívio cultural no Sporting de Zurique, que deixou todos os presentes satisfeitos... Nota: ver vídeos in quelhasgoncalves

domingo, 6 de fevereiro de 2011

ECONOMIA OU "GANANCIA" FINANCEIRA!

A economia mundial, desde que incorporou as revoluções tecnológicas, por saltos e não por substituição gradual, além de ter de adaptar-se aos momentos de carência de recursos, com processos de redução de custos ou inflação, tem de adaptar-se à reestruturação do quadro de emprego, mas sempre condicionada à necessidade egoísta de concentração de capitais, que é mais intensa em cada ciclo de crise.

Porque os donos da economia têm sempre a velha mentalidade do primitivismo animal de competição pela sobrevivência, açambarcadora de recursos, face ao medo arcaico dos riscos da luta pela vida, que nos colocam ante a possibilidade do medo da morte!

Em cada crise económica estes medos animais imperam e atrofiam o raciocínio, conduzindo ao estado selvagem e ao predomínio da vontade dos mais competitivos, na ânsia de acumularem desenfreadamente, para valorizar o mecanismo da ganância instintiva de prevenção das carências futuras; intensifica-se a fome de tudo!

O que se passa é que a crise existe, primariamente, porque as instituições empresariais não vendem e porque as instituições reguladoras, dependentes da tributação, não se ajustam aos momentos de carência generalizada. Em primeiro lugar, as empresas não vendem, porque fomentam a menor capacidade de compra do mercado, com mais desemprego, redução dos salários médios e salários mínimos baixos, o que coloca o regulador estatal com mais encargos, impossibilitando-o de reduzir significativamente a tributação, que só pode ser conseguida pela redução qualitativa dos serviços públicos, dos custos de investimento em equipamentos, salariais e de funcionamento. O problema das empresas é a redução da capacidade de compra no consumo, tornando-se vítimas das suas políticas de redução de trabalhadores e de manutenção dos salários mais baixos, para atender à vontade de lucro dos accionistas; a finança torna-se inimiga da economia!

Secundariamente, a crise existe porque o tecido produtivo fez um desenvolvimento não sustentado na rentabilidade actual da economia, mas apenas sustentado no mecanismo de financiamento do crescimento patrimonial das empresas e de injecção permanente de capitais alheios do mercado bolsista ou dos próprios consumidores, via subsídios retirados da tributação fiscal, que permitiu saltos evolutivos de aceleração produtiva, gerando explosões de riqueza aparente, o que origina maior esvaziamento da capacidade de compra. Lançam-se as bases de uma economia artificial, com inversão de todas as precedências geradoras de vendas.

Os subsídios são extorquidos dos consumidores/ contribuintes e entregues às empresas, que se escolhem a dedo, conduzindo à construção de grandes impérios empresariais multinacionais, a trabalharem para uma realidade de diminuição de vendas e de contracção futura dos grupos criados. Os financiamentos são apostas de quem já concentra o capital, que vão sobrecarregar o esforço de rentabilidade das empresas, porque os custos de aquisição e modernização ficam agravados, o que obriga à inflação de preços, reduzindo ainda mais o número de bens que a base de consumo pode adquirir; logo, as empresas que crescem patrimonialmente, para produzir, trabalham para a redução do poder de compra dos seus produtos!

Quais as respostas políticas à crise? Aqui é que se verifica, mais uma vez, a falta de liberdade de pensamento da classe política, que se corrompe com pressões de aflitos e acaba instrumentalizada pelos donos da finança. As forças partidárias, que desenvolvem o melhor marketing eleitoral, assente no discurso enganador das massas populares, alienadas com clubismos, idolatrias, culto de personalidades, fanatismos e satisfações de necessidades pessoais básicas, têm o Poder de mandar o que fazer! E mandam, como convém a quem os instrumentaliza pela sabedoria interesseira e impedindo a renovação das cúpulas partidárias, para que se perpetue a obediência…!

E o que mandam? Mandam que se refinanciem as empresas, que se injectem mais subsídios, que se diminuam os custos das empresas, que se liberalizem preços, que se protejam monopólios de mercado, que se obriguem os consumidores a certos consumos, que se diminuam os direitos laborais e que se reduza a acção sindical, para que os donos da economia tenham maior liberdade e sejam os primeiros a acautelar o futuro de incertezas; quer dizer, os políticos incultos aprovam a continuidade da crise, porque as medidas estiveram todas na base de geração dessa crise, acabando por submeter os eleitos à lógica do agravamento da crise, com redução progressiva do poder de compra da base de consumo.

O resultado é o aumento da acumulação de capitais, que reduz a transacção económica e consolida os grupos financeiros, que os políticos acabam por proteger, por cumplicidade, ou por ignorância, ou por ingenuidade e crendice na benevolência dos que se dedicam à concentração de riqueza!

Sabendo-se que a economia não é uma ciência, em absoluto, mas sim uma técnica empírica, em resultado da afirmação de regras arcaicas, produzidas pela afirmação de vontades dos espertos gananciosos, que a controlam pela sucessão de linhagens elitistas da sociedade, torna-se fácil perceber que há sempre a tendência velada de criar líderes partidários e líderes empresariais, para seleccionar as teorias que interessam e que concorrem para a velha mentalidade de segregação de classes e de perversão da realidade de exercício de Poderes.

Falta-nos assentar o modelo económico numa realidade de sistema de regulação homeostática, com identificação das peças essenciais de funcionamento e respectivas importâncias, para se controlarem os excessos de apetite da ganância humana, bem como os excessos de medo de sofrimento e morte biológica!

Dado que a essência económica trabalha com a realidade biológica, torna-se fácil perceber que é necessário falarmos de eco-economia global, em que a regulação das acções faz-se por contra-acções de resiliência, ou seja, cada acção provoca-nos e leva-nos sempre ao equilíbrio.

O que falta, então, para termos o equilíbrio económico e o fim dos ciclos de crise? Aumentar e dispersar a circulação de capitais, injectando-os nos consumidores, através de aumento salarial dos mínimos e redução salarial dos máximos. Remunerar em função do esforço energético das profissões e do seu valor para o sucesso civilizacional humano e sobrevivência das pessoas, substituindo as carreiras de progressão automática pelas carreiras de produtividade individual, preparando-se todos para as curvas parabólicas e sinusoidais de rentabilidade laboral de cada indivíduo, ao longo da sua vida. Assumir que quem paga tudo o que as empresas e o Estado têm são os consumidores e os contribuintes, a quem se deve todo o respeito e se confere o Poder de regulação das vontades dos gestores e governantes. Fazer depender a actividade financeira da rentabilidade económica em cada território e atribuir a concessão de financiamento, em função da evolução da rentabilidade económica do devedor, fazendo-se com que seja o financiamento a depender da riqueza gerada e não o inverso! Separar o papel do Estado do papel dos privados. Aos privados compete resolver a sua necessidade de subsistência económica e de gerar contribuições para os serviços públicos estatais, para acautelar serviços essenciais à própria subsistência, sem nos preocuparmos com a exploração oportunista dos encargos económicos, no momento de sermos servidos. Ao Estado compete proteger os cidadãos das injustiças do egoísmo e abusos dos privados, assegurar a sobrevivência vital, estabelecer as exigências formativas e informativas para uma sociedade mais eficaz, ordenar e planificar o desenvolvimento territorial e civilizacional e depender da capacidade contributiva dos privados, sempre na lógica de um funcionamento mutualista.

Basicamente, se os privados fossem todos bons, humanitários, honestos, altruístas e justos, não teríamos necessidade do Estado, como também não temos necessidade que o Estado seja invadido por vigaristas e más pessoas, apostadas em reduzi-lo e esvaziá-lo de Poderes, para instaurar uma ordem social de afirmação da exploração gananciosa!

Logo, o Estado existe para limitar imperfeições de formação humana e não pode estar na mão de ignorantes arrogantes, nem de criminosos, instrumentalizados pelos piores caracteres da iniciativa privada!

A economia trata da facilitação das vias de comunicação entre compartimentos de necessidade e não se pode estancar o fluxo entre eles. Não é possível ter compartimentos cheios e vazios, sob pena de estagnar, por se parar a circulação. Mas, para que todos se encham um pouco, não podem viver de recursos escassos, pelo que o problema de resolução antecipada das crises futuras é encontrar recursos alternativos abundantes, reciclando-se os escassos e reduzindo-se o seu consumo, reutilizando-os...!

Por José M. Macedo de Barros; http://socialhumano.blogspot.com/

Escritor Quelhas leva a efeito mais um evento cultural no Sporting de Zurique

Proximo evento cultural (n. 15) dia 6 de Fev 2011 no Sporting de Zurich pela 15h00 com Quelhas
Convidados: Grupos Musicais - Eclips - (Novidade), Concertinas de Zurich, Consul de Zurique - (Novidade), Jornalista do Gazeta Lusofona, Autodidactas: Jorge Campos, Escultor e Artista Plastico - Amarildo Rocha, Artesao - Jorge Lopes, Escultor - Celia Ventura, Artesa - (Novidade) - Fatima da Silva, Trabalhos Manuais - Matos, Colecçao de Moedas - (Novidade) - Ricardo, Trabalhos Manuais - (Novidade). Com presença de todos os patrocinadores no livro "Terra das Marias da Fonte ou fontanario, historia com historias..." Vamos assistir ao discurso pelos presentes e ouvir musica gravada da "Maria da Fonte" e ainda uma musica com voz e letra de Carlos Vaz sobre a Maria da Fonte. Venham todos assistirem ao 15 evento cultural pelo escritor das comunidades na Suiça, Quelhas
Nota: A LusoLivro vai estar presente com os livros do autor.
Ultimos Videos Culturais no Luxembourg http://www.youtube.com/watch?v=WABy01WhNOo

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Entrevista aos vencedores da categoria Media Outros durante a Festa de dia 8 de Outubro

http://videos.sapo.pt/fYQwrq2Jpj5cBN0OKren http://videos.sapo.pt/MOB8Uyu55qlV0Z5PZZdm

O Testamento de Manuel Buiça

Apontamentos indispensáveis se eu morrer.
É desta forma que Manuel dos Reis Buiça, um dos regicidas que mataria o rei D. Carlos, inicia o seu testamento. Estava-se no dia 28 de Janeiro de 1908, ou seja, a quatro dias do atentado mortal contra a mais alta figura da realeza portuguesa. O Infante D. Manuel, que sucederia a D. Carlos, seu pai, no trono, escreveu as seguintes palavras acerca dos acontecimentos vividos a 1 de Fevereiro de 1908: Eu estava olhando para o lado da estatua de D. José e vi um homem de barba preta, com um grande gabão. Vi esse homem abrir a capa e tirar uma carabina. Eu estava tão longe de pensar n'um horror d'estes que me disse para mim mesmo, sabendo o estado exaltação em que isto tudo estava que má brincadeira. O homem sahiu do passeio e veio se pôr atraz da carruagem e começou a fazer fogo. Quando vi o tal homem das barbas que tinha uma cara de meter medo, apontar sobre a carruagem percebi bem, infelizmente o que era. Meu Deus que horror. O que então se passou só Deus minha mãe e eu sabemos... O homem das barbas que tinha uma cara de meter medo era precisamente Manuel dos Reis Buiça, nascido em Bouçoães em 1876. Filho do reverendo Abílio da Silva Buíça, pároco de Vinhais, e de Maria Barroso, casou duas vezes, a segunda das quais com Hermínia Augusta da Costa. Iniciou a sua carreira profissional no exército, onde alcançou a categoria de 2º sargento no regimento de cavalaria de Bragança. Senhor de uma pontaria exímia, detinha o curso de mestre de armas e uma medalha de atirador de 1ª classe, exercendo enquanto militar o cargo de instrutor da carreira de tiro do seu regimento. Possuidor de um temperamento difícil, Manuel dos Reis Buiça teve uma carreira militar extremamente conturbada, acabando por ser demitido do exército na sequência de várias punições disciplinares, por infracções diversas. Abandonando a vida militar, enveredou pela carreira de professor do ensino livre, leccionando na Escola Nacional e na Escola Universal; ministrava também, a nível particular, lições de música e francês. De linhas fisionómicas finas, com uma barba escura com laivos de fogo, tinha uns olhos muito azuis que mostravam uma índole resoluta e exaltada. Precisamente a 28 de Janeiro de 1908, Manuel dos Reis Buiça participou na tentativa de derrube do governo ditatorial de João Franco, golpe que fracassaria e que teria como consequência o regicídio. Ficou conhecido como o Golpe do Elevador da Biblioteca, visto Afonso Costa, líder republicano, e o Visconde de Ribeira Brava, monárquico dissidente, terem sido surpreendidos de armas na mão no dito elevador, conjuntamente com outros conspiradores, quando tentavam chegar à Câmara Municipal. Não obstante terem sido presos 93 conspiradores republicanos e monárquicos (entre os quais António José de Almeida, futuro presidente da República), alguns grupos de civis armados, desconhecedores do falhanço, ainda fizeram tumultos pela cidade. A aparentemente improvável aliança revolucionária entre republicanos e monárquicos dissidentes é explicada pelo facto do regime parlamentar ter sido suspenso e o governo de João Franco ter passado a governar em ditadura. Este, em 1901, apoiado por 25 deputados, havia abandonado o Partido Regenerador, criando o Partido Regenerador Liberal. Seis anos volvidos, em 1907, João Franco, enquanto chefe do governo, solicita ao rei D. Carlos o encerramento do Parlamento, medida ditatorial que justifica com a necessidade de implantar uma série de medidas com vista à moralização da vida política. O rei acede ao pedido, deposita a sua confiança num homem que julgava à altura dos acontecimentos, e encerra o parlamento. Sem surpresa, quer a oposição monárquica, quer a oposição republicana vão discordar da medida, entrando a vida política nacional numa fase extremamente conturbada. O facto da assinatura do testamento de Manuel dos Reis Buiça ter ocorrido precisamente no mesmo dia da tentativa de implantar a República dificilmente se trata de uma coincidência. Sem dúvida alguma, o regicida previra a possibilidade de poder vir a morrer no decorrer do golpe contra a monarquia e tentara salvaguardar, se não o futuro financeiro dos seus dois filhos, pelo menos o legado do seu nome. Pode ler-se no testamento: ... ficaram-me de minha mulher dois filhos a saber: Elvira que nasceu em 19 de dezembro de 1900, na rua de Santa Martha numero ... rez do chão e que não está ainda baptisada nem registada civilmente por motivos contrarios da minha vontade; e Manuel que nasceu em 12 de Setembro de 1907 nas Escadinhas da Mouraria numero quatro, quarto andar, esquerdo. Como o próprio pai menciona no seu testamento, Elvira e o pequeno Manuel viviam consigo e com a avô materna nas Escadinhas da Mouraria. A mulher de Buiça, D. Herminia Augusta da Costa Buiça, filha de um major de cavalaria, havia já falecido. Os restantes membros da familia Buiça vivia ainda em Vinhais, para onde, segundo Manuel dos Reis, se deve participar a minha morte ou o meo desapparecimento caso se deam. Prevendo o seu eminente desaparecimento fisico, Buiça afirma ainda no seu testamento que os seus filhos perderão, em breve, o seu pai. Lamenta ainda o facto de seus filhos irem ficar pobríssimos, já que não tenho nada que lhes legar senão o meu nome e o respeito e compaixão pelos que soffrem. Com alguma mágoa, Manuel dos Reis Buiça termina o seu testamento pedindo que eduquem os seus filhos segundo os principios de liberdade, egualdade e fraternidade em que eu comungo..., ou seja, segundo os princípios republicanos que defendia, ... e por causa das quaes ficarão, porventura, em breve, orfãos. Não nos é possível saber se o assassinato do rei fora planeado antes ou após o fracasso do golpe revolucionário de 28 de Janeiro de 1908. Do mesmo modo, não sabemos se Manuel dos Reis Buiça escreveu o seu testamento motivado pela sua participação no golpe de Estado ou no regicídio. Seja como for, a assinatura de um decreto - no qual o rei autorizava o governo a enviar os presos implicados no golpe de 28 de Janeiro para Timor - parece ter sido um factor relevante no processo que conduziu ao regicídio. Conta-se inclusive que, ao assinar o decreto, o rei terá declarado: Assino a minha sentença de morte, mas os senhores assim o quiseram. Não é difícil imaginar Manuel dos Reis Buiça, no dia 1 de Fevereiro de 1908, a beijar os seus filhos pela última vez antes de sair da sua humilde casa no número 4 das Escadinhas da Mouraria. Vestia um grande gabão, uma espécie de casaco muito cumprido. Juntamente com Alfredo Costa, o segundo regicida conhecido, terá chegado às proximidades da Praça do Comércio, em Lisboa, algum tempo antes das 16h00, hora prevista para a chegada do Rei, da Rainha e do Príncipe Herdeiro a Lisboa. A esperá-los, estará também o odiado João Franco, político que muitos historiadores pensam ter sido o alvo principal dos revolucionários, e o Infante D. Manuel. O futuro rei estivera com a família em Vila Viçosa, mas regressara a Lisboa uns dias antes. Considerou, segundo afirmou posteriormente, que a capital portuguesa se encontrava «num estado excitação extraordinária» devido aos acontecimentos de 28 de Janeiro, não obstante ter recebido uma carta onde João Franco lhe terá garantido que tudo estava sossegado e que não havia nada a recear! Pela manhã, a família real havia iniciado a viagem de comboio até ao Barreiro, onde embarcariam num barco que finalmente os conduziria a Lisboa. Segundo o Infante, o Meu Pae não tinha nenhuma vontade de voltar para Lisboa. Bem lembro que se estava para voltar para Lisboa 15 dias antes e que meu Pae quis ficar em Villa Viçosa: Minha Mãe pelo contrário queria forçosamente vir. Recordo-me perfeitamente desta frase que me disse na vespera ou no próprio dia que regressei a Lisboa depois de eu ter estado dois dias em Villa Viçosa. Só se eu quebrar uma perna é que não volto para Lisboa no dia 1 de Fevereiro. Enquanto o comboio se dirigia a Lisboa, o jovem D. Manuel, de apenas 18 anos de idade, almoçou tranquilamente com o Visconde d'Asseca e o Kerausch. Depois do almoço esteve a tocar piano, encontrando-se muito contente porque naquele dia dava-se pela primeira vez Tristão e Ysolda de Wagner no S. Carlos. Presumivelmente à mesma hora, pelas duas horas da tarde, Manuel dos Reis Buiça almoçava com Alfredo Costa e mais três desconhecidos, numa mesa a um canto do Café Gelo, que ficava perto da porta para a cozinha. Os dois regicidas conversaram ainda, num tom muito baixo, com um quarto homem que se sentou na sua mesa. Qualquer um dos quatro homens estaria certamente ao corrente do atentado, sendo muito provavelmente conspiradores envolvidos directamente no regicídio. O comboio real continuava a sua marcha, tendo sofrido durante o caminho um pequeno descarrilamento junto ao nó ferroviário de Casa Branca. No seu interior, Luís Filipe, príncipe herdeiro, encontrava-se armado com o seu revólver de oficial do exército. Tivera o cuidado de o esconder para não preocupar sua mãe, a rainha D.ª Amélia. A comitiva régia chegou ao Barreiro ao final da tarde, onde tomou o vapor «D. Luís» com destino ao Terreiro do Paço, onde desembarcaram por volta das 5 horas da tarde. O atraso de cerca de uma hora terá certamente preocupado Manuel dos Reis Buiça, que muito provavelmente não terá tido conhecimento do pequeno descarrilamento do comboio onde viajava a família real. D. Manuel recebera um telegrama de sua mãe a informá-lo do sucedido, tendo saído do Palácio das Necessidades pouco depois das 16 horas: Fomos pela Pampulha, Janelas Verdes, Aterro e Rua do Arsenal. Chegámos ao Terreiro do Paço. Na estação (fluvial) estava muita gente da corte e mesmo sem ser. Conversei primeiro com o Ministro da Guerra Vasconcellos Porto, talvez o Ministro de quem eu mais gostava no Ministério do João Franco. Disse-me que tudo estava bem. Havia pouca gente na Praça do Comércio. Enquanto o Infante abraça a sua família no cais fluvial, Manuel dos Reis Buiça, com a espingarda escondida debaixo do grande gabão, estaria certamente muito ansioso. Provavelmente tentava perceber que tipo de medidas de segurança foram tomadas para proteger o presidente do conselho e o rei no momento do seu regresso à capital do reino. Terá tentado avistar, sem levantar suspeitas, Alfredo Costa que, armado com uma pistola, se encontrava um pouco mais à frente em relação ao seu posicionamento? ...entramos para a carruagem os quatro. No fundo a minha adorada Mãe dando a esquerda ao meu pobre Pae. O meu chorado Irmão deante do meu Pae e eu deante da minha mãe». A aproximação do Landau onde seguia a família real devem ter sido os segundos mais longos da vida de Manuel dos Reis Buiça. Certamente que os poucos metros que separavam o cais fluvial do local onde se encontrava lhe devem ter parecido uma distância enorme. A carruagem rolou sobre as pedras da histórica Praça. Sahimos da estação bastante devagar. Minha mãe vinha-me a contar como se tinha passado o descarrilamento na Casa-Branca quando se ouvio o primeiro tiro no Terreiro do Paço. Poucos segundos depois tudo tinha já terminado. Lembra-me perfeitamente de ver a minha adorada e heróica Mãe de pé na carruagem com um ramo de flores na mão gritando àqueles malvados animais, porque aqueles não são gente infames, infames... O corpo sem vida do rei D. Carlos jazia no interior da carruagem que abandonava a Praça em grande velocidade. O príncipe herdeiro ainda respirava, mas pouco depois faleceu devido aos ferimentos de bala que havia sofrido durante o tiroteio. Sobre as pedras vermelhas da Praça jaziam os restos mortais dos dois regicidas, abatidos brutalmente após terem disparado mortalmente sobre a família real... Nos meses que se seguiram, as suas campas sempre repletas de flores foram visitadas por dezenas de milhares de republicanos, tendo sido aberta uma subscrição pública destinada a auxiliar financeiramente os filhos que a morte de Manuel dos Reis Buiça deixara órfãos. (Nota: Obrigada amigo Quelhas pelo convite. Obrigada pela oportunidade de divulgar um pouco da História do nosso Portugal e noutros artigos posteriores, também do resto do mundo.)

Serões Culturais na Associação Portuguesa de Zurique

“Padrinho dos Serões Culturais na A. P. Z. em Oerlikon na Suíça é, Manuel Beja, Conselheiro das Comunidades Portuguesas na Suíça” O mês de Janeiro pertenceu ao Autodidacta Jorge Campos, que apresentou seus trabalhos e leu algumas biografias de obras de arte, entre esculturas e artes plásticas. Estiveram presentes mais duas Personagens com exposição, o Ricardo com Trabalhos Artesanais/Manuais e o Matos com Colecção de Moedas antigas, Numismática. Na mesa de honra estiveram os convidados do Escultor e Pintor Jorge Campos, o senhor Isac, Manuel Beja Conselheiro das Comunidades Portuguesas na Suíça e o escritor das Comunidades Quelhas. Assistiu-se a “dois dedos de conversa” com o escultor Povoense da freguesia de Frades a residir em Zurique, com filosofia de arte e estilo de vida”. As suas criações de arte, dão “vida à vida.” Entre a exposição do artista povoense, serviu-se há mesa, como gastronomia da noite, as pataniscas de bacalhau oferecidas pela APZ aos convidados de Honra… A noite esteve animada e aconteceram alguns em/previstos! Entraram pela casa dentro alguns membros do “Centro Lusitano de Zurique” a cantar as Janeiras no qual rendeu 670 CHF neste espaço de festa culturalmente Portuguesa, (ao findar as Janeiras, dar-se-ão mais informações de quanto rendeu no geral) a recolha de Fundos tem como destino o Lar Ninho para crianças desfavorecidas e o Lar da Terceira idade da Misericórdia ambos de Rio Maior. O senhor Conselheiro Manuel Beja inicia o Convívio e não sabia que Quelhas estava convidado a intervir no Serão Cultural, de forma a que lhe perguntou se ele queria falar do seu livro da “Maria da Fonte”. Quelhas entrou e falou do próximo evento cultural do livro “Terra das Marias da Fonte ou fontanário, história com histórias”. Prosseguiu o senhor Isac, seguido o Jorge Campos com os tais “dois dedos de conversa”. Volta Quelhas, que fala da amizade e da vida artística entre eles dois, todas as participações em conjunto, as notícias que escreveu nos jornais e Sites e, a auto-biografia de Jorge Campos. O escritor termina com um apelo às muitas pessoas que assistiam ao espectáculo Cultural. “Peço a todos vocês pela nossa Cultura Portuguesa, que, dêem calor humano a todos aqueles que fazem cultura, porque cultura como disse, não é só vender obras, porque a cultura está acima do dinheiro, embora que, se pudermos juntar o útil ao agradável será muito melhor e digo isto porque arte não tem dinheiro que pague.” Ainda se leram duas poesias, uma dedicada em Homenagem ao Jorge Campos de autoria de Quelhas e outra pelo senhor Isac de autoria de Jorge, também ele com veia poética! Para acabar em beleza, Quelhas, repórter da TV Minho fez algumas perguntas ao Conselheiro e ao Autodidacta. No final a APZ ofereceu uma sopa de feijão para aconchegar o estômago. Nota: A primeira Personagem e no mês transacto (Dezembro) foi o poeta e jornalista do Gazeta Lusófona Adelino Sá. A seguir, 18 de Fevereiro está convidado um antigo Contrabandista, vai-se falar de contrabando e de toiros e isto tudo em língua Barranquenho. Quelhas escritor das Comunidades tem sempre as portas abertas para participar nos Serões Culturais! Informação útil: A Associação Portuguesa de Zurique vai a caminho do cinquentenário 14/06/1962 – 14/06/2012 Birchstrass 80 – 8050 Zürich tel. 043 288 52 41

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

AMOR POR *** BK Ravi

AMOR *** BK Ravi “Amor é a forma mais elevada de energia que preenche a alma humana.
Amor é liberdade. Amor não discrimina, amor inclui, sempre.
Por isso nunca pode ser egoísta.
O amor possui extraordinário poder curativo capaz de mudar completamente a vida de muitos.
Amor é o estado verdadeiro e original da alma.
A necessidade do momento é relembrar esse estado amoroso de ser”. Postado por Efigenia Coutinho www.avspe.eti.br/

A SITUAÇÃO FINANCEIRA DE PORTUGAL!

Portugal deve cerca de 520 mil milhões de Euros ao exterior; dos quais 150 mil milhões é a dívida do Estado português.

Está abaixo de 75% do nível médio de vida da UE, com excepção para a região de Lisboa, ao passo que a Espanha já ultrapassou os 90%.

Tendo em conta que o Estado cobra-nos 40% da riqueza gerada, o que faz com que os privados tenham mais 50% de riqueza do que o Estado, para gastar, era expectável que os privados tivessem uma dívida de 225 mil milhões, se fossem igualmente gastadores. Mas não; os privados têm uma dívida de cerca de 370 mil milhões.

A dívida dos particulares ascende a 200 mil milhões, sendo que 150 mil milhões deve-se a crédito para habitação e as incobranças estimam-se em 5 mil milhões. A dívida das empresas ascende a 170 mil milhões (falta saber se se incluem aqui os Bancos..., parece que não, já que foram os primeiros a endividarem-se, para emprestar dinheiro aos gastadores), que pode ser cobrada pelo valor patrimonial das mesmas.

E porque se fala de dívida, comparando-a com o PIB, porque não compará-la com algo mais palpável pelo comum dos cidadãos? O Estado português deve 2,5 vezes o seu rendimento anual e os privados particulares devem 4 vezes o seu rendimento anual, sendo que alguns devem quase 10 vezes esse rendimento, para poderem adquirir a sua casa própria; é que para pagar, temos de receber...!

Por outro lado, os depósitos dos particulares estimam-se em mais de 105 mil milhões e os das empresas em 30 mil milhões! As reservas de ouro do Banco de Portugal, diminuíram de 866 toneladas, em 1974, para 380 toneladas em 2008...!

Afinal, os privados são mais irresponsáveis do que o Estado, que tanto condenam!

Todos iguais, mas alguns diferentes...

Entretanto, temos cerca de 15 milhões de Euros por dia, para gastar dos fundos de coesão da UE, o que dá um total anual de mais de 5 mil e 400 milhões de Euros; tendo em conta que temos de comparticipar com igual quantidade, para recebê-los, onde é que o Estado vai buscar mais de 5 mil milhões de Euros ao orçamento de Estado, se já os afectou ao buraco do BPN?

Medidas de austeridade? Se os políticos fossem honestos com quem os paga e não aldrabassem, éramos um povo mais consciente e mais participativo..., o que não convém à ditadura bi-partidária, ocupada a satisfazer os seus tachos!

Para finalizar, o orçamento da UE corresponde a 1% (cerca de 270 mil milhões, sendo que cerca de 126 mil milhões são despesas de funcionamento) do PIB europeu e a administração da UE consome 6% (7 mil milhões) das despesas de funcionamento desse orçamento, sendo que a Alemanha contribui com 10% e a França com 7%, enquanto Portugal contribui com 1,5% (mil e seiscentos milhões) e pode vir a pagar mais do que aquilo que recebe, se não gastar os fundos!

A UE quer aumentar a capacidade de financiamento, via lançamento de impostos próprios, dando em troca a possibilidade de os Estados membros cortarem em despesas duplicadas dos exércitos nacionais, das representações diplomáticas nacionais, etc.; a pouco e pouco, o federalismo Americano quer replicar-se na Europa multi-cultural e multi-étnica. Conseguirão a coesão obtida pela federação americana, baseada na conquista de um só povo?...isso será algo novo...; não chegava Portugal querer ser tudo o que via lá fora, para agora a civilização mais velha querer ser outra...! Com Portugal não resultou; Portugal tem de ser ele mesmo e a Europa tem de ser ela mesma, se quiser ter sucesso, que é sempre o resultado da adequação cultural à sua produção!

Quando se falou da possibilidade de federação europeia, perceberam-se as dificuldades de implementá-la; a estratégia pensada, desde então, conduziu a obrigar os países a pagarem rapidamente as dívidas, o que os coloca numa situação de crise financeira, que os subordina ao processo de ajuda condicional e à aceitação de todas as soluções propostas pelos financiadores, que querem resgatar as dívidas.

Por isso o Banco Central Europeu quer ser parte da solução, em parceria com o FMI, e por isso a União Europeia quer ajudar na redução das despesas com exércitos nacionais, com embaixadas nacionais, e etc....!

A caminho do federalismo forçado..., enquanto os governantes portugueses procuram, desesperadamente, vender as empresas nacionais, cotadas em bolsa, aos accionistas estrangeiros, ao mesmo tempo que procuram quem queira emprestar-nos dinheiro (venda de dívida), para pagarmos os juros da dívida, tentando-se refinanciar os Bancos, que são os mais onerados pela sua irresponsabilidade de financiamento, neste processo! Lentamente, perdem-se os tais centros de decisão nacional e deixamos de ter qualquer controlo sobre o nosso futuro, relegando-se os políticos para um papel declarado de fantoches e palhaços, acobertados sob a prática de parasitismo social, sem qualquer Poder de decisão e vendendo-nos a um futuro de escravatura!

Até lá, cria-se mais um produto financeiro interessante...; há Bancos que já contactam os melhores clientes, para comprarem dívida a juros (rendimento) altíssimos...; a crise é uma oportunidade para alguns concentrarem mais dinheiro e ganharem mais Poder!

domingo, 30 de janeiro de 2011

CONCURSO NACIONAL DE TEATRO - PÓVOA DE LANHOSO

Theatro Club - CONCURSO NACIONAL DE TEATRO - PÓVOA DE LANHOSO (04.FEV. a 05.MAR.2011) videos culturais do escritor Quelhas em Portugal, Suiça e Luxemburgo no youtube quelhasgoncalves

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Eleição do Presidente da República em Zurique, o porque das abstenções no estrangeiro e falta de informação...

Abstenção nas presidenciais atinge recorde nos 53,3% e a maioria dos emigrantes não votaram, vejam porque? Cavaco Silva foi reeleito Presidente da República nas Eleições Presidenciais 2011, venceu por maioria à primeira volta por 52.94%
Bom dia. Penso que os emigrantes no estrangeiro não tem a informação necessária. Vejamos: Um cidadão português a residir com segunda residência e a trabalhar no estrangeiro, porque e que não pode votar onde vive? Já sei qual a resposta. Sei que temos que fazer transferência de recenseamento da freguesia onde vivemos para a morada no estrangeiro. Agora reparem, as Autarquias apelam ao cidadão da terra para não mudar o recenseamento, pelo facto de receberem mais verbas mediante a população que tem, e muito bem. Por outro lado, no estrangeiro só se pode votar na eleição do Presidente da Republica e nas Legislativas e não para a Assembleia de Freguesia ou Autárquicas, o que esta muito mal. Porque e que temos de mudar o recenseamento, se no estrangeiro não se pode votar para eleger os membro da nossa terra para a Freguesia e para o Concelho? Não seria mais fácil um cidadão português puder votar no estrangeiro em todas as eleições e por sua vez o Consulado comunicar a Portugal quem votou no pais onde vive? Sabem porque e que existem tantas abstenção? Tem ai a resposta. Em tempo de eleições, se estivermos num lado e recenseado noutro, nunca podemos votar. Deveria o governo português fazer um Dec. Lei, onde o cidadão português recenseado em Portugal e a residir no estrangeiro pudesse votar onde se encontrasse nessa altura, caso de ferias, ou caso de ser recenseado em Portugal e a morar no estrangeiro, era mais prático. Também se Corria o risco de um cidadão em ferias votar em Portugal e seguidamente no estrangeiro, mas que lá está , os Diplomatas naqueles países, ao comunicarem o voto do cidadão Português por via electrónica, logo verificavam dois votos e anulavam o segundo. Para que serve a internet? A abstenção e evidente, pois, quantos cidadãos existem fora do pais e estão recenseados em Portugal, logo a partida abstêm-se por força da natureza... Quantos Portugueses estão em Portugal de ferias, com baixa, reformados ou para resolver problemas e tantos outros e recenseados no estrangeiro, pois por força da circunstância temos mais não sei quantas abstenções nas eleições... Agora quando se fala em Autarquias, a abstenção e maior, uma vez que no estrangeiro não se pode votar para este fim... Tudo muito mal, ainda falam no dever cívico, (votar e um dever cívico) quando os políticos não nos dão solução para o exposto. Tirei a conclusão de muita coisa na Suíça, mais precisamente em Zurique, pois no meu caso apresentei-me na mesa de voto para votar e não votei. As entidades competentes, informaram-me que teria que me recensear no Kanton de Zurique, caso de muita gente que lá foi por ignorância e falta de informação, a abstenção falou mais alto neste caso concreto, não por não querer votar, mas por não poder assistir ao seu/meu direito cívico em Democracia e em Liberdade... Todos e quaisquer cidades recenseados no estrangeiro, que estivessem em Portugal pela altura das presidenciais, dias 22 e 23 de Janeiro de 2011, data onde se podia votar em Zurique, por essa razão o pais e o eleitorado e os candidatos para a eleição do Presidente da Republica sofreram com as abstenções nestas eleições. Julgo que deveria haver um Portal para explorar melhor estas questões e informar os Lusitanos em terras que e os acolheram. Obrigado. Zurique 24/01/2011 João Carlos Veloso Gonçalves

domingo, 23 de janeiro de 2011

SOLIDARIEDADE Efigênia Coutinho

SOLIDARIEDADE Efigênia Coutinho O essencial não está nos ritos, Mas no que sugerem os mitos E engendram que meu verso leve A boa mensagem do que lhe digo. Eu agradeço, bom Senhor, tua Amizade que vem zelando por minhas Atividades, enaltecendo minhas Poesias, filhas dos meus sonhos! Rememorando teus elogios, então Embevecida, comovida, me maravilho, Atitude que soa um sonoro estribilho! A história guarda o teu nobre gesto Teu coração, oferecendo solidariedade Para teus Irmãos com fraternidade ! Balneário Camboriú 2006 Brasil www.avspe.eti.br/

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Serões Culturais na APZ com o autodidacta Povoense Jorge Campos discurso por Quelhas

Hoje é um dia especial para um amigo, e passo a ler de amigo para amigo, e para o público aqui presente. 14/01/2011 Jorge Campos é um homem com uma H grande, embora grande! É grande também na grandeza Cultural e ama a Cultura. Jorge Campos tem uma personalidade forte, desinibido e sem preconceitos, amigo de seu amigo e sempre pronto a ajudar no que pode, enfim, não tenho muitas mais palavras para descrever o Jorge, pois, cada um de nós é que tem que descobrir o Jorge a nível Cultural e porque não pessoal, porque ele é humano… O Jorge é de uma geração mais nova do que EU, portanto, só conheci o Jorge Virtual mais tarde, e foi numa exposição em 2005 no Teatro Clube da Póvoa de Lanhoso, através do seu trabalho exposto, onde EU também participei. Mas foi em 2006 que vim a conhecer pessoalmente o Jorge Campos na LusoLivro em Zurique na apresentação oficial do meu segundo livro de contos infantis: “O Livro da criança”, onde ele foi meu convidado especial, juntamente com o Cônsul de Zurique e o Conselheiro das Comunidades Portuguesas na Suíça, o Jornalista Adelino Sá e a Rádio Lora. Jorge, expos e encantou o público com suas obras de arte, “Artes Plásticas e Esculturas” juntamente com outros artistas reconhecidos, como o pintor Nif, José Maria. E neste laço de ligação entre o escritor Quelhas e o autodidacta Jorge Campos começou-se a desenhar uma amizade cultural e pessoalmente dita. Quelhas com veia jornalística, e ainda com vida em Portugal, faz a Biografia de Jorge Campos e publica no jornal Gazeta Lusófona na Suíça e em vários Sites. Depois em 2008, o Autodidacta Jorge Campos, esteve na inauguração produzida pelo Museu da Presidência da República, no dia 10 de Junho, dia de Portugal, de Camões e das Comunidades em Viana do Castelo, entre os convidados estiveram o Presidente da República, o Presidente da Câmara e Vereadora da Cultura da Póvoa de Lanhoso e o seu amigo Quelhas. Quelhas volta a fazer notícia sobre este Evento Cultural e sobre Jorge Para Jorge Campos, assim como para MIM, fazer cultura não é apenas fazer obras de arte e vender obras de arte, cultura é relacionar cultura com cultura, cultura multi-cultural, é unir forças, é ser humano e muito mais se nós quisermos. Digo isto e falo assim do nosso artista porque ele, tal como EU, não andamos a fazer cultura para ganhar dinheiro, mas sim para promover Portugal no Mundo artístico, para sermos úteis na sociedade onde vivemos e sentirmos felizes. Vejamos, o Jorge Campos deu prova disso, no Grand Dolder Hotel, onde esteve presente Gloria Gaynor como convidada de honra, Jorge ofereceu uma peça que foi leiloada e adquirida pelo valor de 30 mil francos Suíços, os quais reverteram inteiramente a favor de crianças desfavorecidas. Quelhas e já na Suíça emigrado, mais uma vez faz notícia sobre o acontecimento de natureza bondosa pelo Jorge, no jornal Fri-luso. Seguidamente o escritor faz um Site pessoal ao artista plástico e convida o Jorge para Personagem de Honra no seu Blogue Cultural, onde foi considerado por todos os convidados, o artista mais ricos culturalmente. Quelhas conhecido por poeta inspirador, pelo meu primeiro livro de poesia “Inspiração do Compositor” faz um poema em homenagem a Jorge Campos que passo a ler: Jorge Campos, Figura ilustre de então, Personagem sem igual, Contamina pessoas, senão, Na Suíça e em Portugal... Da Póvoa de Lanhoso saltou, Para Zurique inquieto, Aqui e ali semeou, Suas obras d, arte decerto, Para o Mundo que as abraçou... Se tornou autodidacta, Adquiriu, técnica e prática, Suas obras enalteceram, Esculturas e pinturas modernas, Que culturalmente nos enriqueceram... Para confirmar algumas das palavras que falei sobre o meu amigo Jorge, quero dizer que ele assim como outros Personagens ligados à Cultura, tem me acompanhado sempre em tournées multi-culturais com o meu terceiro livro de história de Portugal: “Terra das Marias da Fonte ou fontanário, história com histórias”, que vão desde a literatura, música, folclore, artesanato, artes plásticas, esculturas, rádio e TV. Para finalizar, o Jorge expos pela última vez as suas maravilhosas obras de arte, juntamente com outro artista em Razzia, no qual noticiei novamente em jornais, Sites e blogues e fez dois vídeos para a TV Minho e para meu Site no youtube in quelhasgoncalves, e hoje estou cá novamente para dar o meu ombro amigo a quem também me dá o seu. Peço a todos vocês pela nossa Cultura Portuguesa, que, dêem calor humano a todos aqueles que fazem cultura, porque cultura como disse, não é só vender obras, porque a cultura está acima do dinheiro, embora que, se pudermos juntar o útil ao agradável será muito melhor e digo isto porque arte não tem dinheiro que pague. Agradeço mais uma vez a todos, em nome do Jorge Campos, muito bem-haja. Obrigado. escritor: Quelhas

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

O Jornal Maria da Fonte Comemorou os seus Cento e Vinte e Cinco anos de vida 1886/2011

Parabéns ao jornal periódico Maria da Fonte, por ser um marco na nossa história, no Concelho da Póvoa de Lanhoso, no coração do Minho e na história de Portugal. O jornal Maria da Fonte veio afirmar a revolta da Maria da Fonte de 1846 volvidos 40 anos. (cujo a primeira estátua é inaugurada a 15 de Agosto de 1978) A origem ou o passo advém desse momento de história de Portugal, que segundo dizem, deu inicio em Fontarcada na Póvoa de Lanhoso. É bom que se diga que o periódico Maria da Fonte, reforçou a ideia de ser um defensor da circunstância da sua Heroína e da Guerra da Patuleia, (sob a objecção dos enterros fora das Igrejas, das Leis de Saúde Pública e à Reforma do Processo Tributário) contra o Governo de Costa Cabral e da Rainha. Também o jornal, segunda entidade mais antiga do Concelho de Lanhoso, (seguido à Banda de música de Calvos) nasceu e progrediu através do livro de Padre Casimiro José Vieira “Apontamentos para a História da Revolução do Minho em 1846 ou da Maria da Fonte” e seguido do livro de Camilo Castelo Branco “A Maria da Fonte”. A origem da Revolução do Minho ou da Maria da Fonte, não só deu origem ao jornal Maria da Fonte, mas, contudo deu nome a montes de coisas, exemplo: SC. Maria da Fonte, Restaurações, Hotéis e Lojas etc. O jornal Maria da Fonte, dividiu-se entre três Séculos, nasceu debaixo da Monarquia e anos depois abrigou-se no tecto do Fascismo, passou pela Primeira Grande Guerra Mundial de 1817/18, (onde muitos e muitos povoenses perderam a vida, no qual o Sargento Joaquim Gonçalves “Quelhas” sobreviveu) e chegou aos tempos da liberdade. Liberdade de expressão. E foi após o 25 de Abril de 1974 que o jornal Maria da Fonte emergiu mais forte, mais decisivo, apontando algo do passado que estava trancado nas gargantas dos povoenses e dos Portugueses, sobre tudo, artigos que se tinham fechado no tempo da PIDE (Polícia Fascista). Entre 1886 e 2011, portanto 125 anos que o jornal Maria da Fonte teve glória, com algumas, poucas interrupções, no início das primeiras edições e se faziam poucos exemplares, mas foi a partir de 1974 que se destacou mais a todos os níveis. De salientar que o periódico povoense, nasceu como o nome de “O Castelo de Lanhoso” meses depois, “A Maria da Fonte” e seguido até à longa data “Maria da Fonte”. Maria da Fonte serviu os povoenses e era apenas um jornal local. (apenas enviavam três ou quatro jornais para o poder central obrigatoriamente, senão fechavam o jornal naquele tempo de poder económico fraco e de mentes ofuscas) Só depois do 25 de Abril e com o inicio da emigração, é que o jornal povoense atravessou fronteiras, especialmente para os países de língua de expressão portuguesa e para a Europa. Quanto à queixa (Lápis Azul) dos anteriores administradores do jornal Maria da Fonte antes de termos liberdade e no tempo da censura, a que testavam e muito bem, agora a coisa inverte-se. Vejamos. No tempo de Armando Eurico de Carvalho, toda a gente criticava o homem, que ia para a Sede do SC. Maria da Fonte tirar notícias dos jornais, principalmente do jornal de Notícias, pois, talvez nesses longos anos à frente dos destinos do jornal Maria da Fonte, não houvesse tantos escritores como no dia de hoje ou teriam receios de publicar!? Agora com a nova direcção, a jornalista povoense do jornal Maria da Fonte, Lurdes Marques, tipo, Armando Eurico de Carvalho, assina a maior parte dos textos, fora aqueles que sublinham “redacção” como disse agora com todos os escritores sem tabus, desde os mais velhos aos mais novos, desinibidos, parece que ainda funciona o Lápis Azul invertido. Ontem e hoje, Eu, “Quelhas” escritor, jornalista e repórter, por ser directo, objectivo e sem papas na língua, e falo por mim, estou a ser censurado desde há uns tempos a esta parte, como no tempo da PIDE, pela Comunicação Social povoense, (depois de ser acarinhado por milhares de portugueses no estrangeiro, especialmente na Suíça onde estou radicado temporariamente) quando precisam de novas ideias e projectos para um futuro próximo e dar continuidade ao GRANDE jornal Internacional Maria da Fonte, que, muitas das vezes, ultimamente, só trás politiquices, desporto, notícias e fotos de mortos e pouco mais… Ainda li há bem pouco tempo, um artigo do Director Armindo Veloso, que dizia que, o jornal era isento para todos, onde e como!? Não vejo nenhum artigo publicado no Jornal Maria da Fonte, sob tutela cultural no estrangeiro, que enviei na intenção de divulgar vários Personagens ligados à Cultura e acontecimentos de notícias, nem uma notícia da apresentação do terceiro livro, designado por “Terra das Marias da Fonte ou fontanário, história com histórias…” quando convidei directamente na redacção! Queremos um jornal eximo, para ser um jornal mais enraizado a nível internacional, dar notícias da Póvoa de Lanhoso para o Mundo, mas, por sua vez dar notícias do estrangeiro para a Póvoa de Lanhoso. E para terminar, gostaria que a jornalista, Lurdes Marques, viesse um dia, a ser Directora do jornal Maria da Fonte pelo seu empenho e amor à camisola… Viva o jornal Maria da Fonte, viva a Democracia, viva a Liberdade e a Liberdade de Expressão. Fora a Censura e o Lápis Azul. autor: Quelhas

Raizes do Minho de Zurique

Biografia: O Grupo Musical Raizes do Minho de Zurique, nasceu em Fevereiro do ano de 2007. O grupo musical como diz o nome, está enraizado em Zurique por 6 elementos emigrantes naquela cidade. A maior parte do grupo de amigos conheciam-se da longa data, desde a Póvoa de Lanhoso, mas foi atravez da paixão e da amizade e de serenatas que faziam ao acaso, emprevisando na hora as musicas tradicionais Portuguesas na cidade de Zurique, que se aproximaram cada vez mais. A paixão, o sonho, o convívio, foi criando mais laços de amizade para além do conhecimento que tinham. Daí surgiram instrumentos, um de cada elemento, que davam exactamente para reunir um grupo musical amador, juntaram-se os primeiros quatro elementos e posteriormente vem mais o quinto e o sexto elemento e, já la vão quatro anos até à presente ano 2011. O grupo musical toca especialmente musica popular do Minho, e mais umas tantas quantas para todos os feitios e gostos musicais de Norte a Sul do País. O grupo tem musicas ineditas da região do Minho, (Homenagem há Maria da Fonte) (Pinto de Travassos) (Quando eu vim para a Suíça) com autoria do grupo musical. Apresentação dos elementos do Conjunto Raízes do Minho de Zürich: Carlos, Vocalista e Tocador de Cavaquinho. Ferreira, Vocalista e Purcursão. Fernando, Acordionista. Jorge Carvalho, Vocalista e Viola Rítmo. António Lopes, Refrão e Tambor. Tozé, Consertina. O Raízes do Minho está disponivel para todas as actuações como por exemplo: Casamentos, Baptizados, Cumunhões, Despedida de Solteiro, Festas da Comunidade Portuguesa, e sobretudo festas especiais tais como Natal, Passagem de Ano, Entrudo, 25 de Abril e Santos Populares…

Contacto: inspiracaodoautor@sapo.pt

sábado, 1 de janeiro de 2011

Comemorações dos 125 anos do Jornal Maria da Fonte

Assinalando-se, no próximo dia 3 de Janeiro, 125 anos da publicação do Jornal “Maria da Fonte” (1886.01.03), a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, através dos seus serviços culturais, em articulação com a Administração do Jornal Maria da Fonte está a preparar um conjunto de iniciativas no sentido de comemorar a data. Assim, as propostas decorrerão durante o mês de Janeiro do próximo ano e contemplam uma publicação comemorativa, uma exposição documental e duas Conferências. Estas iniciativas dirigem-se à comunidade em geral. No dia 3 de Janeiro, será a distribuição de uma edição especial do jornal Maria da Fonte evocativo dos seus 125 anos. No dia 15 de Janeiro, pelas 21h30, realizar-se-á, no Theatro Club, a Conferência “Jornal Maria da Fonte – 125 anos”. Nessa noite, serão conferencistas Paulo Freitas (Divisão de Cultura e Turismo da CMPL) a respeito de “A Fundação do Jornal Maria da Fonte”, José Abílio Coelho (Director do Jornal Terras de Lanhoso/Investigador) sobre “A Imprensa Periódica na Póvoa de Lanhoso” e Felisbela Lopes (Universidade do Minho) sobre a “Imprensa no Desenvolvimento Local”. O moderador será Armindo Veloso (Director do Jornal Maria da Fonte). Prevista está ainda a realização de uma segunda conferência sobre “A Importância dos Arquivos Locais” e a abertura de uma exposição documental sobre o Jornal Maria da Fonte ao logo destes 125 anos de existência, na Galeria de Exposições do Theatro Club.
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