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quarta-feira, 4 de maio de 2016

Escritores povoenses

Autores Povoenses pelo Mundo!
Póvoa de Lanhoso

É nas pequenas aldeias "Sobradelo da Goma" onde nascem grandes HOMENS...

1° António Joaquim Veloso; Cientista, Professor, Escritor
2° José Gonçalves Veloso; Médico, Cirúrgico, Escritor
"Família da Mouta (meus parente) "
- Residem em Nitoroide, Brasil
- Naturais de Carreira, Sobradelo da Goma

3° Abel Ribeiro Poças; Marceneiro, Entalhador, Compositor de Música, Escritor
“Família do Sol (meu parente) ”
 - Nasceu e reside em Várzeas, Sobradelo da Goma

 4° Altino do Tojal; Escritor, Romancista
- Reside em Lisboa
- Natural das Penas, Sobradelo da Goma

5° Quelhas; Poeta, Crítico, Escritor, Jornalista, Repórter
- Reside em Zurique na Suíça e, tem residência na Póvoa de Lanhoso
- Natural de Varzielas, Sobradelo da Goma

6° Aquilino Pereira; Padre, Escritor
- Residiu 54 anos na Paróquia de Sobradelo da Goma
- Natural de Terras do Bouro

Nota: Os seis 5 dos 6 autores descritos, são de Sobradelo da Goma naturais, excepto o Padre Aquilino Pereira que, viveu na paróquia durante 54 anos da sua vida como Sacerdote.

sexta-feira, 25 de março de 2016






 Revista repórter X

A direcção da revista informa os seus colaboradores, que queiram expressar-se conforme a sua própria cultura, que o façam mediante a grafia de cada país, de onde são naturais. Quem for português terá de expressar-se na língua de camões, enquanto que os naturais dos outros países lusófonos expressar-
se-ão no seu próprio dialecto, apesar de a nossa linha editorial não se pautar pelo Novo Acordo Ortográfico. Os textos da revista terão uma revisão ortográfica, assinada pelos colaboradores dr. Macedo de Barros, patrícia Antunes, professora, patrícia fonseca! O teor dos artigos será da inteira responsabilidade dos seus autores, redactores da revista repórter X. Nota Os artigos são de inteira responsabilidade de quem os assina! O artigo de opinião, como o próprio nome já diz, é um texto em que o autor expõe seu posicionamento diante de algum tema actual e de interesse de muitos. Obrigado. Colaboradores Revista repórter X, autor carlos Quelhas. sílvia Rocha. Valérie pinto. Martinho josé Mendes. patrícia Antunes. dr. josé Macedo Barros. professora patrícia fonseca. luís garcia. Alexandre pereira. joão gonçalves. Mf espetáculos. nuno figo. figueiredo Rolli produções. in suíça. fernanda pinto. livro: zürich, cidade fantasma. susana coelho. jorge cortez. nuno dos santos. carlos carvalho. Mercearia, joão paulo pereira. As lavradeiras do Minho de hinwil. n.A. Versicherungsberatung. cc-tours. transportes paulo pires. Auto pache. sílvia. joão paulo correia. tiago santos. fernando Vicente. centro portugues de Koblenz. fernando silva. carlos catanho. Metzgerei - talho Ramos. Maria da peida. patrícia sardinha. domingos Vieira. patrícia Vila nova. jorge Vicente. daniel Bastos. Orlando pompeu. Apel.


FICHA TÉCNICA:
Fundador: Quelhas loja.inovalar@gmail.com Directora: Silvia Rocha silviapereirarocha@hotmail.com Vice: Martinho José Mendes fotomendespt@gmail.com Redactor: Patrícia Antunes ticha_aantunesq7@hotmail.com Consultor: Dr. Macedo Barros terrasegura@sapo.pt Técnico: Luís Garcia garcia@hispeed.ch Editorial: João Gonçalves inspiracaodoautor@sapo.pt

Propriedade: Repórter X; Fundador: Quelhas; Director, Marketing e Relações Públicas: sílvia Rocha. Vice Presidente, Fotografo: Martinho josé Mendes. Consultor: sociólogo, josé Macedo de Barros. Revisor(es): patrícia Antunes; professora, prof. patrícia fonseca. Técnico: luís garcia. Impressão: Graficamares, Lda. Depósito Legal: 407455/16 ISBN: 978-989-20-6498-7 Tiragem: 5.000





























































O registo da revista repórter X fez dela um órgão jornalístico oficialmente reconhecido




O registo da revista repórter X fez dela um órgão jornalístico oficialmente reconhecido

FICHA TÉCNICA:
Propriedade: Repórter X; Fundador: Quelhas; Director, Marketing e Relações Públicas: Sílvia Rocha. Vice Presidente, Fotografo: Martinho José Mendes. Consultor: Sociólogo, José Macedo de Barros. Revisor(es): Patrícia Antunes; Professora, Prof. Patrícia Fonseca. Técnico: Luís Garcia. Impressão: Graficamares, Lda. Depósito Legal: 407455/16 ISBN: 978-989-20-6498-7 Tiragem: 5.000




segunda-feira, 4 de maio de 2015

Escritores da Póvoa de Lanhoso

Autores Povoenses pelo Mundo!
Póvoa de Lanhoso

É nas pequenas aldeias "Sobradelo da Goma" onde nascem grandes HOMENS...

1° António Joaquim Veloso; Cientista, Professor, Escritor
2° José Gonçalves Veloso; Médico, Cirúrgico, Escritor
"Família da Mouta (meus parente) "
- Residem em Nitoroide, Brasil
- Naturais de Carreira, Sobradelo da Goma

3° Abel Ribeiro Poças; Marceneiro, Entalhador, Compositor de Música, Escritor
“Família do Sol (meu parente) ”
 - Nasceu e reside em Várzeas, Sobradelo da Goma

 4° Altino do Tojal; Escritor, Romancista
- Reside em Lisboa
- Natural das Penas, Sobradelo da Goma

5° Quelhas; Poeta, Crítico, Escritor, Jornalista, Repórter
- Reside em Zurique na Suíça e, tem residência na Póvoa de Lanhoso
- Natural de Varzielas, Sobradelo da Goma

6° Aquilino Pereira; Padre, Escritor
- Residiu 54 anos na Paróquia de Sobradelo da Goma
- Natural de Terras do Bouro

Nota: Os seis 5 dos 6 autores descritos, são de Sobradelo da Goma naturais, excepto o Padre Aquilino Pereira que, viveu na paróquia durante 54 anos da sua vida como Sacerdote.

domingo, 4 de maio de 2014

autores povoense dentro e fora da Póvoa de Lanhoso

Autores Povoenses pelo Mundo!
Póvoa de Lanhoso

É nas pequenas aldeias "Sobradelo da Goma" onde nascem grandes HOMENS...

1° António Joaquim Veloso; Cientista, Professor, Escritor
2° José Gonçalves Veloso; Médico, Cirúrgico, Escritor
"Família da Mouta (meus parente) "
- Residem em Nitoroide, Brasil
- Naturais de Carreira, Sobradelo da Goma

3° Abel Ribeiro Poças; Marceneiro, Entalhador, Compositor de Música, Escritor
“Família do Sol (meu parente) ”
 - Nasceu e reside em Várzeas, Sobradelo da Goma

 4° Altino do Tojal; Escritor, Romancista
- Reside em Lisboa
- Natural das Penas, Sobradelo da Goma

5° Quelhas; Poeta, Crítico, Escritor, Jornalista, Repórter
- Reside em Zurique na Suíça e, tem residência na Póvoa de Lanhoso
- Natural de Varzielas, Sobradelo da Goma

6° Aquilino Pereira; Padre, Escritor
- Residiu 54 anos na Paróquia de Sobradelo da Goma
- Natural de Terras do Bouro

Nota: Os seis 5 dos 6 autores descritos, são de Sobradelo da Goma naturais, excepto o Padre Aquilino Pereira que, viveu na paróquia durante 54 anos da sua vida como Sacerdote.

sexta-feira, 7 de março de 2014

Lições da Festa Literária Internacinal de Paraty (Brasil)

“Existe uma consciência cada vez mais clara de vários setores da produção intelectual brasileira de que os últimos anos foram estranhos, e é importante ter consciência dessas questões”, disse Safatle. “Há uma dificuldade para criar uma dinâmica interna em que uma obra remeta a outra, exerça influência. Comparando nosso cinema com o latino-americano, existe uma defasagem. Temos grandes escritores, mas não uma dinâmica de grupo. Essa é uma questão muito específica do Brasil.”


Uma das razões para esse problema, de acordo com Safatle, está no fato de que grandes decisões que afetam o meio cultural são tomadas por diretores de marketing de grandes empresas. “Isso vai impondo certo modelo de difusão, de veiculação, adequado aos interesses corporativos de certas empresas, e é claro que isso tem um impacto. Há 5.000 saraus em São Paulo do qual sequer sabemos porque, do ponto de vista financeiro, não têm o menor interesse. É preciso escapar desse modelo para que a cultura brasileira seja novamente ouvida como merece ser ouvida.”


Safatle, assim como Hatoum, foi chamado para substituir o poeta egípcio Al-Barghouti, que perdeu ou teve furtado seu passaporte em Londres e, portanto, não pôde participar do evento. Enviou, porém, uma carta para o público, lida por Ángel Gurría-Quintana no início do encontro. Em seguida, coube a Mamede Jarouche a leitura de Em Jerusalém, um dos poemas de Al-Barghouti, que viu sua obra ser cantada pelos manifestantes que ocuparam a Praça Tahrir há pouco mais de um ano.


Mas afinal, o que torna revolucionária uma obra de literatura? Mamede Jarouche, tradutor de As Mil e Um Noites, fez questão de diferenciar duas linhas. Na primeira, a literatura é um instrumento da revolução. Nessa vertente, estão os poemas, até os de má qualidade, que são feitos para animar soldados, por exemplo, entoados como cânticos de guerra. Na segunda, observa-se um movimento interno na literatura, que busca um novo modo de produção literária, revolucionária em si mesma.


Um exemplo? O Alcorão, disse Mamede. “Ele pode ser visto como texto revolucionário, na medida em que se propõe como uma releitura para repor as coisas no lugar, e mediante o qual foi criado um dos maiores impérios que a humanidade conheceu. Antes dele, não havia nada semelhante na poesia árabe.”



Hoje, segundo Jarouche, há uma eclosão de autores que se apresentam como revolucionários apenas porque escrevem sobre a revolução. “Não acho que seja uma literatura revolucionária. Esses querem instrumentalizar ou ser instrumentalizados pela revolução.”


Não há arte revolucionária sem forma revolucionária. A famosa frase de Maiakóvski foi citada por Safatle, que discorreu sobre como a forma que usamos para nos expressar está ligada à nossa forma de pensar. “A literatura tem a capacidade de expor o descontentamento contra nossa maneira de pensar em determinada época. Existe uma ordem social que busca se afirmar e essa ordem vai produzir um abalo na própria gramática. Há momentos históricos em que já não é possível falar na mesma forma, pensar do mesmo jeito.”


Milton Hatoum foi enfático ao apontar que a literatura não tem um caráter doutrinário, de convencimento ou explicativo. Voltando a Graciliano Ramos, sobre quem falou na Conferência de abertura, lembrou que o alagoano se indispôs com a cúpula do Partido Comunista por não aderir à linha do realismo socialista e da arte proletária e por ter se recusado a alterar Memórias do Cárcere. “Foi um franco-atirador dentro da própria militância”, disse Hatoum. “Graciliano tem um poder muito mais esclarecedor do ponto de vista da consciência social do que um texto doutrinário ou panfletário. E é aí que a força dele está.”


Hatoum encerrou a mesa com um dos textos que integram Um Solitário à Espreita, recém-lançado. Escrito em junho de 2012, Estádios novos, miséria antiga parece premonitório, ao dizer: “Caprichem na maquiagem urbana e escondam (pela milésima vez) a miséria brasileira, bem mais antiga que o futebol. E quando a multidão enfurecida cobrar a dignidade que lhe foi roubada, digam com um cinismo vil que se trata de uma massa de baderneiros e terroristas. Digam qualquer mentira, mas aí talvez seja tarde. Ou tarde demais.”