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domingo, 19 de novembro de 2023

A Terra Treme – A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso sensibilizou para medidas a adotar em caso de sismo

A Terra Treme – A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso sensibilizou para medidas a adotar em caso de sismo





A Vice-Presidente e Vereadora da Educação, Fátima Moreira, participou na manhã de ontem no Exercício Público de âmbito nacional de Sensibilização para o Risco Sísmico, denominado “A TERRA TREME”, que decorreu na Escola Básica do Cávado.

Acompanhada pelo Coordenador Municipal da Proteção Civil, Pedro Dias, e pela segundo-Comandante Celina Oliveira do Comando Sub-Regional do Ave da Autoridade Nacional para a Proteção Civil (ANEPC), esta ação envolveu todos/as alunos/as e restante comunidade escolar daquele estabelecimento de Ensino do Agrupamento de Escolas Gonçalo Sampaio.

Quando a campainha tocou todos/as responderam ao alerta e baixaram-se, deslizando para debaixo das secretárias, protegendo a cabeça com os braços, aguardando depois indicações para se levantarem. É o que deve ser feito em caso de sismo, procurar um lugar que ofereça proteção, no caso de caírem objetos ou desabarem estruturas e só sair para um local amplo quando a terra terminar de tremer.  

A responsável da ANEPC dirigiu-se aos/às mais novos para lhe pedir que “apliquem estes ensinamentos, levem-nos para casa e ensinem os vossos pais e mães, explicando-lhes quais são as três ações que podem salvar a nossa vida, no caso de haver um sismo.”

Foi a 11.ª edição deste evento que a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil promoveu e que é uma medida prevista na Estratégia Nacional para uma Proteção Civil Preventiva 2030. O objetivo do Exercício “A TERRA TREME” é capacitar as crianças, para que levem para casa as aprendizagens que lhe foram transmitidas relativamente à forma de agir em caso de sismo. Sensibilizar para o facto de vivermos numa sociedade de risco e lançando o desafio para o envolvimento num processo de construção de comunidades mais seguras e resilientes é também o que se pretende.

A responsável do executivo povoense, Fátima Moreira, realçou a importância destas práticas que estão no curriculum, acrescentando que “a questão do risco faz parte da estratégia nacional da educação para cidadania e temos que nos envolver com parceiros e, melhor ainda, com quem tem o conhecimento do que fazer e como fazer. Reconheço nos Serviços da Câmara Municipal de Proteção Municipal um parceiro ativo para desenvolver estas iniciativas e outras, nomeadamente a questão do simulacro. O Agrupamento de Escolas Gonçalo Sampaio”, continuou, “tem uma missão ao nível da Proteção Civil que se distingue, ainda mais com a formalização do seu Clube de Proteção Civil, por isso eu acredito que estas práticas irão fazer parte do dia-a-dia e do Plano de Ação do Agrupamento.” Terminou, sublinhando que estes ensinamentos devem serem transmitidos às nossas crianças e jovens e estes, por sua vez, os devem difundir junto das famílias e amigos, abrangendo o maior número possível de pessoas.

"Porque hoje era agachar, proteger e aguardar, mas pode haver outras situações em que os procedimentos a adotar sejam diferentes, e temos que estar preparados também para eles, pois o mundo pode surpreender-nos e nós temos que proteger, não só as nossas vidas, como também os nossos bens. Vamos todos/as ser agentes de Proteção Civil.”

A probabilidade de acontecer uma catástrofe natural de grandes dimensões é cada vez maior com as grandes alterações climáticas de que o planeta tem sido alvo, por isso conhecer os comportamentos adequados a adotar será sempre de grande valor.

 

Com os melhores cumprimentos


 

 

 



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sábado, 18 de novembro de 2023

Autarquia da Póvoa de Lanhoso vai inaugurar Mercado de Produtos Verdadeiramente Locais

Autarquia da Póvoa de Lanhoso vai inaugurar Mercado de Produtos Verdadeiramente Locais




A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso vai inaugurar no próximo dia 18 de Novembro, sábado, o Mercado PVL - Mercado de Produtos Verdadeiramente Locais.

O novo Mercado, que vai servir a população povoense, localiza-se no espaço coberto do Campo da Feira Semanal, na Vila Povoense, e o seu surgimento pretende alavancar as cadeias curtas de venda de produção local.

O Mercado vai “abrir” por volta das 9h00 e, após o momento da inauguração, que está marcado para as 10h30, vai atuar o Rancho Folclórico de Verim. Ao início da tarde, pelas 14h30, terá lugar um encontro de concertinas, prevendo-se que o mercado encerre por volta das 17h00.

Este será um espaço onde, a partir deste sábado e com uma periodicidade quinzenal, produtores e consumidores se poderão encontrar, simplificando e flexibilizando a compra e venda de produtos.

Até ao momento foram 12 os produtores locais que se inscreveram e que vão poder escoar os seus produtos, aproveitando e dinamizando este espaço, ao qual foram agora conferidas condições adequadas. Também os artesãos terão as suas "bancas" para apresentar e vender os seus trabalhos, prevendo-se que o número total de vendedores/as ultrapasse os trinta.

Foram diversas as melhorias efetuadas na Feira Semanal com o objetivo de reabilitar aquele espaço, mas, de entre as intervenções levadas a cabo, a que visou a requalificação e expansão da área coberta disponível foi uma das mais importantes e significantes. Foram criados 991 m2 de área coberta e iluminada onde poderão ser realizadas outras atividades que o Município pretenda levar por diante, além do Mercado de Produtos Verdadeiramente Locais. 

Esta intervenção faz parte da operação de Reabilitação do Largo da Feira e envolvente, financiada pelo POR NORTE 2020 em 83.37% do investimento elegível, o que corresponde a FEDER 1.082.402,43€.

 

Com os melhores cumprimentos



 

 

 


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sexta-feira, 17 de novembro de 2023

Os três erros do Ministério Público, o embate que o PS quer evitar e as obras que o Governo ainda pode lançar

Fotografia de Ana Sanlez
Ana Sanlez

Enquanto dormia…

 fazíamos as contas aos erros do Ministério Público na Operação Influencer. E vão três. Depois de uma escuta mal transcrita e de uma portaria que terá sido erradamente citada, sabe-se agora que o MP cometeu outro equívoco. Uma reunião entre o consultor Lacerda Machado, o administrador da Start Campus Afonso Salema e o ex-chefe de gabinete de António Costa Vítor Escária, que segundo o despacho de indiciação teria ocorrido na sede do PS, no largo do Rato, teve afinal lugar em São Bento. Que erros são estes e qual o seu impacto para a investigação? O Luís Rosa explica.

Ainda no âmbito da operação Influencer, no Contra-Corrente olhamos para as críticas à Justiça. A procuradora-geral da República deve dar explicações ou deve demitir-se? Para participar na conversa com José Manuel Fernandes e Helena Matos ligue o 910024185 a partir das 10h00.

No largo do Rato, e aqui sem enganos, segue a luta interna pela sucessão de António Costa. Mas o partido não quer chegar fraturado às eleições de 10 de março. Tanto do lado de José Luís Carneiro como no de Pedro Nuno Santos, evita-se um embate fratricida que possa complicar a vida ao PS nas urnas, como revelam a Mariana Lima Cunha e a Rita Tavares. Irritações só nos bastidores.

Enquanto os portugueses não vão a votos, mantém-se em funções o Governo demissionário.Que ainda quer lançar projetos antes de passar a pasta. O TGV e a linha Violeta do metro de Lisboa são prioridades, mas o Executivo ainda está a avaliar outras decisões, como o novo aeroporto e a venda da TAP.

Continuamos a acompanhar ao minuto o confronto entre Israel e o Hamas.Durante a noite, o campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia, foi invadido por tropas israelitas. Ontem, as forças israelitas encontraram o corpo de uma refém capturada no mês passado pelo Hamas no Hospital Al Shifa, na Faixa de Gaza. Antes, Netanyahu tinha avançado que Israel tinha “fortes indícios” de que havia reféns no hospital, e garantiu ter mais informações que não quis revelar. As famílias exigem ao governo o resgate dos reféns, mas Netanyahu está a falhar na resposta. Na História do Dia, Paulo Batista Ramos, professor de Relações Internacionais da Universidade do Minho e especialista em segurança, ajuda-nos a responder à questão: Um refém israelita vale mil palestinianos?

E chegou ao fim mais uma Web Summit.Desta vez sem Marcelo no encerramento, mas com António Costa Silva, que não se coibiu de mencionar a crise política e deixou um apelo aos investidores. O último dia contou ainda com a presença de Stella Assange, advogada, ativista e mulher de Julian Assange, no palco principal. Num evento marcado este ano pela polémica antes do arranque, após as declarações do fundador Paddy Cosgrave sobre Israel e o Hamas terem levado inclusive à sua demissão e a muitas desistências, fomos tentar perceber se os participantes sentiram falta da Web Summit que “não aconteceu”.



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Póvoa de Lanhoso recebe campeonatos do mundo de culturismo

Póvoa de Lanhoso recebe campeonatos do mundo de culturismo





Nos próximos dias 17, 18 e 19, a Póvoa de Lanhoso será a capital mundial do Culturismo ao receber cerca de 250 atletas provenientes de diversos continentes, que participam em diferentes competições, que vão determinar Campeões do Mundo.

Para o Vereador do Turismo e do Desporto da Câmara Municipal, Ricardo Alves, esta “é mais uma oportunidade para dar a conhecer o concelho e levar mais longe o nome da Póvoa de Lanhoso”, ao mesmo tempo que se espera “um retorno para a economia local, em particular para a restauração e alojamento”.

Para além dos atletas, a Póvoa de Lanhoso prepara-se para acolher centenas de pessoas, de entre equipas, apoiantes e público em geral, o que fará do concelho Povoense um ponto de passagem obrigatório para amantes da modalidade, já que toda a comunidade está convidada a assistir.

A organização está a cargo da IFBB Portugal, federação com utilidade pública sem fins lucrativos, sediada em Ferreiros, na Póvoa de Lanhoso, em parceria com a IFBB - internacional federation of body building.

O evento realiza-se no Pavilhão Desportivo da Escola Secundária. O programa destina o dia 17 de novembro, sexta-feira, à realização de pesagens e ao registo dos/as atletas internacionais.

Já no dia 18, sábado, entre as 9h00 e as 19h00, realiza-se a Diamond Cup, uma prova internacional amadora em que os vencedores podem ganhar acesso a profissionais. Entre as 10h00 e as 22h00, decorre o Campeonato Profissional de Men Phisique, o Campeonato do Mundo de Bodybuiding até 95 kg e o Campeonato do Mundo de Wellness. Daqui serão nomeados os Campeões do Mundo de 2023. Esta prova conta com um prize money de 21 mil euros.  A abertura da prova contará com o mágico Sereno e o encerramento com o DJ Luís Marinho.

No dia 19, domingo, realiza-se a prova internacional José Monteiro Cup, que é uma homenagem ao falecido presidente José Monteiro. É uma prova internacional com acesso a profissionais.

São esperados na Póvoa de Lanhoso 200 atletas amadores e 50 atletas profissionais de todo mundo, nomeadamente do Japão, Lituânia, da Islândia, da Irlanda, da Suíça, da França, de Angola, de Moçambique, da Macedónia e da Arábia Saudita.

 

Com os melhores cumprimentos

Berta Carvalho Zehrfuss


 

 

 

 


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1600 pessoas encheram o Centro Cultural de Belém para assistir à estreia Moderna da Opereta Maria da Fonte

1600 pessoas encheram o Centro Cultural de Belém para assistir à estreia Moderna da Opereta Maria da Fonte




A Vice-presidente e Vereadora da Cultura, Fátima Moreira esteve presente, ontem, na estreia moderna da Opereta Maria da Fonte. Este espetáculo, que decorreu no grande Auditório do Centro Cultural de Belém, foi o ponto alto da Semana Maria da Fonte.

Com as atenções focadas no palco, à espera que subisse o pano da boca de cena, foi do fosso que surgiram os primeiros acordes da Orquestra Sinfónica Portuguesa. No plateau surgiram depois, à medida que as várias cenas se iam desenrolando, os solistas do Coro do Teatro Nacional de S. Carlos que encarnaram as várias personagens: Cátia Moreso (Maria da Fonte), Luís Rodrigues (Abade Cortições), Marco Alves dos Santos (Ludovino), Eduarda Melos (Joana), Inês Simões (Perpétua), André Henriques (Onofre), Tiago Matos (Vilar) e João Merino (Aniceto).

A estreia desta opereta, cuja direção musical esteve a cargo de João Paulo Santos contou, ainda, com as fantásticas interpretações de vários outros atores que contribuíram para que esta estreia não defraudasse as expectativas criadas ao longo da última semana, em que este evento foi sobejamente divulgado em toda a imprensa nacional.

Com a duração de 90 minutos, esta obra musical do autor Augusto Machado, dinamizada pelo Laboratório de Ópera Nacional, que sob a direção de Jenny Silvestre, assumiu o processo a recuperação dos manuscritos originais e a preparação deste espetáculo, será ainda apresentada nesta terça-feira, 14 de Novembro. Esta reposição destina-se a crianças e pessoas mais idosas e terá, também, áudio descrição e tradução em língua gestual portuguesa.

Além da recuperação e preservação do património musical histórico, esta foi também uma feliz tentativa de aproximação da investigação científica e das diferentes formas de cultura ao grande público, que visou também a promoção da coesão territorial e a igualdade de género.

Para quem pode assistir a esta récita naquela sala emblemática da cultura nacional, foi uma oportunidade única e irrepetível. No entanto, estão a ser encetadas diligências para que a opereta seja reposta nos Municípios da Póvoa de Lanhoso e de Fafe, no próximo ano, criando-se uma nova possibilidade para que todos/as que o desejarem possam desfrutar desta pérola única e tão identitária da Póvoa de Lanhoso, agigantando o nome da Maria da Fonte fora de portas.

 

Com os melhores cumprimentos

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RETRATOS… JOSÉ RAPOSO, ADORO SOTAQUES

RETRATOS…

JOSÉ RAPOSO, ADORO SOTAQUES

 


 No dia em que a mãe lhe marcou uma entrevista na Caixa Geral de Depósitos, preferiu ir fazer um teste ao teatro Adoque, em 1981. Em 50 candidatos, José Raposo foi o escolhido. Estreou-se numa peça infantil e nunca mais parou. Tornou-se uma das figuras mais populares da televisão, mas também do teatro, que para ele “é a base de tudo”. “Amo o teatro de revista, que é considerado um gênero menor. Não é nada!” garante. Durante a conversa com o nosso jornal, na Casa do Artista, instituição a que preside.

 - Como foi a sua infância em África?

 - Em Angola havia muito mais liberdade na forma de estar. Havia tempo para ter tempo. De nos apetecia ir almoçar à Barra do Cuanza, a uma distância de duas horas de Luanda, íamos até porque a gasolina era quase de borla. Quero muito voltar a Angola e só não aconteceu ainda por falta de oportunidade. Sou contraditório: odeio trabalhar, mas trabalho muito.

 - Veio para Portugal com 13 anos. A mudança foi um choque?

 - Vim só eu. Os meus pais e o meu irmão, Paulo, que é cinco anos mais novo, ficaram lá mais, dois ou três anos. Fui para casa dos meus avós, na Penha de França. Adapto-me bem a todas as situações, mas senti um choque pela realidade social. Portugal era muito cinzento.

 - Em que trabalhavam os seus pais?

 - O meu pai era contabilista na Diamang, uma companhia de diamantes, na província de Luanda Norte. Em 1968, foi para uma empresa de cafés, em Luanda. Portanto tive a vivência do mato da cidade. Quando os meus pais chegaram a Lisboa, fomos para o Seixal, que era mais barato.

 - Eles ainda são vivos?

 - O meu pai morreu há 12 anos. A minha mãe tem 86 e está ótima. Vive em Pontével, no Cartaxo, e hoje vou buscá-la para jantar lá em casa.

 - Sentiu o estigma do retornado?

 - Claro que sim. Os retornados eram conotados com os fascistas, que tinham explorado os negros, etc. Mas o meu pai sempre foi contra a ditadura. Quando vim de lá, trazia sotaque e era gozado. Aliás, adoro sotaques e apanho-os com facilidade. Ir ao Porto e ouvir falar tripeiro ferrenho é maravilhoso e não entendo o preconceito que existe em relação aos sotaques, sobretudo nas novelas.

 - Quando sentiu que queria ser ator?

 - Aconteceu naturalmente. O meu pai adorava teatro, já a minha mãe achava que eu devia ir trabalhar para a Caixa Geral de Depósitos, onde ela tinha um conhecimento que me marcou uma entrevista de emprego. Mas o meu primo viu no jornal Sete um anúncio para testes no teatro Adóque. No dia da entrevista na CGD, fui ao teste, que era feito pelo Francisco Nicholson.

 - E ficou.

 - Em 50 pessoas fiquei eu, foi uma sorte incrível! Estreei-me 1 de dezembro de 1981, na peça infantil, O Teatrinho, encenada pelo António Feio. Em janeiro, entrei na Tá Entregue à Bicharada, a última revista que se fez no Adóque, que era uma companhia de esquerda e que acabou, obviamente, por razões políticas. Aquele teatro era uma cooperativa de atores, que faziam tudo, da carpintaria à bilheteira. Foi o meu Conservatório, com o Nicholson, que me escolheu e me incentivou, o António Montez, o Henrique Viana, o António Feio, a Cremilda Gil, a Magna Cardoso, tantos,,,

 - Foi boémio?

- Claro, fazia parte. Agora é que as pessoas saem do teatro e vão a correr para casa porque no dia seguinte têm a novela para gravar. Saíamos do Adóque e íamos para o “Cacau da Ribeira”, onde nos cruzávamos com outros atores. Ficava por lá até ter barco, às 6 horas da manhã.

 - Quais são as suas referências?

 - Conheci pessoas maravilhosas, como as que já referi, e outras como a Maria José (mãe de Rita Ribeiro), o Nicolau (Breyner), que me levou para a televisão, o Octávio de Matos que me ajudou muito nas revista, e o Canto e Castro, que era um ator e um homem de outro universo. Já morreram todos e isso é muito estranho para mim…

 - Como conheceu a Maria João?

 - Em 1983, no musical Anni, encenado pelo Armando Cortez. Casámo-nos ao fim de um ano e tal, na igreja da Penha de França, e o Miguel nasceu pouco depois.

 - Separam-se ao fim de 23 anos. Acha que o facto de trabalharem juntos desgastou a relação?

 - Não, porque depois de nos separarmos continuámos a trabalhar juntos. Fomos sempre amigos, porque além dos filhos havia um grande carinho entre nós como se sabe.

 - Fizeram juntos, também, com o vosso filho Miguel, Golpe de Sorte, na SIC. Como foi esse tempo?

 - Foi um projeto que nos deu um prazer enorme e acho que para a João foi a coisa mais justa que lhe aconteceu. Normalmente, os protagonistas são sempre dois miúdos giros, o pobre que gosta da rica, o costume. E a João provou que não tem de ser assim. Ela era uma belíssima atriz. Carismática, e viu-se como o público adorou aquele Golpe de Sorte. A João já devia ter tido reconhecimento há mais tempo.

 - Quando soube o que tinha acontecido à João, o que sentiu?

 - Acho que senti o que toda a gente sentiu. Foi um choque inesperado, horrível para todos, para os meus filhos, para o João, o marido dela, para o resto da família e acho que para o país inteiro. A João era próxima das pessoas, uma cuidadora natural e isso era transparente nela. Deixou um vazio muito grande sobretudo nos nossos filhos.

 - Casou-se com a atriz Sara Barradas, que é 28 anos mais nova. Nunca sentiu a diferença de idades?

 - Estamos junto há mais de 11 anos e nunca tive consciência da diferença de idades. Não tenho jeito para falar sobre isso porque não sinto esse envelhecimento, por enquanto.

 - A Lua tem 3 anos. Qual foi a principal diferença entre ser pai aos 50 e aos 20?

 - Sou um pai-avô assumidíssimo. Claro que amo a Lua tanto como os meus outros dois filhos, a única diferença é que na altura o Miguel e o Ricardo tiveram um acompanhamento mais forte das mulheres da família, e eu era mais assistente. Agora, com a Lua, sou mais presente. A idade trouxe-me mais paciência e disponibilidade.

 - Como é contracenar com o seu filho. Dá-lhe conselhos, corrige-o?

 - O Miguel é fabuloso e não digo isto por ser meu filho. Não lhe dou conselhos e muito menos o corrijo porque ele é muito intuitivo enquanto ator. Tenho uma sorte incrível por ser pai de dois talentos.

 - Acredita na reabilitação do Parque Mayer?

- Acredito no projeto que tem agora e que é do Vasco Morgado (neto do empresário de teatro Vasco Morgado e da atriz Laura Alves), presidente da junta de freguesia de Santo António. Deixa-me muito triste que tenham acabado com os restaurantes e os locais pitorescos do Parque Mayer. Era um espaço lúdico-cultura fabuloso e acabaram co ele. Se fosse em Espanha, estaria lá! Lisboa não tem teatros porque é mais natural destruí-los do que construí-los. Este país não é para velhos nem para artistas!

 - Tem saudades de fazer revista?

 - Imensas! É um registo que me diz muito, onde estabelecemos uma relação direta com as massas e para um ator a sua arte é chegar ao grande público que é o povo. É preciso investir neste teatro!

 - Como se sente à frente de um projeto de Armado Cortez e de Raul Solnado?

 - Eles foram os grandes impulsionadores, apoiados pela Cármen Dolores, a Manuela Maria, o Otávio Clérigo, o Pedro Solnado e outros, O Raul trouxe a ideia do Brasil onde o Retiro dos Artistas existe desde 1918, e a ação foi muito intensa no início. Na Europa não há projeto destes, o que é estranhíssimo, por isso é que os atores estrangeiros ficam fascinados com esta casa, que além de residência tem a vertente cultural.

 - Que projetos têm para a Casa do Artista?

 - Já fizemos muitas coisas, mas ainda há muito para executar. Tínhamos 700 sócios e agora já são o dobro e fazemos várias ações, por exemplo, feiras de Natal e do livro porque temos bastante material de doações.

 - Qual é o valor da quota?

 - São 45€ por ano. É óbvio que não vivemos das quotas. É tudo muito difícil. Esta casa tem 22 anos e precisa de manutenção. O alarme de incêndio do teatro Armando Cortez avariou-se e o arranjo são 30 mil euros. Na residência, precisamos de dar mais conforto às pessoas e de renovar o refeitório. Há dias estragou.se um forno, de 20 mil euros. Lá conseguimos que uma empresa nos fizesse por 10 mil, que pagámos com doações de particulares, como o Dr. Fernando Póvoa. Isto só acontece em Portugal – para os empresários, os apoios não lhes compensa muito em termos de impostos. No Brasil, por exemplo, é impensável fazer teatro sem mecenato. Aqui, recebem-nos e dizem logo que o teatro não lhes interessa. A Casa do Artista tem hoje 70 utentes e está lotada.

 - O ministério da Cultura e a câmara não ajudam?

 - A ex-ministra da Cultura deu-nos 50 mil euros por ano durante três anos, o que nunca tinha acontecido. A Câmara deu-nos 90 mil euros por ano com a condição de ter aqui sediado o Teatro Infantil de Lisboa, que já cá está desde 2004. Não é fácil…

 

Orlando Fernandes, jornalista 


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quinta-feira, 16 de novembro de 2023

Sicherheit der Fussgängerpassage während Bauarbeiten / Segurança da passagem de pedestres durante obras - Bülach

Cartas / Brieft

 

Sicherheit der Fussgängerpassage während Bauarbeiten

 

Sehr geehrte Gemeinde und Tiefbau,

 

es ist mir ein Anliegen, auf die bestehende Fussgängerpassage während der Bauarbeiten aufmerksam zu machen. Ich schlage vor, die derzeitige Passage zu schliessen und eine sichere Überquerung auf der gegenüberliegenden Seite zu ermöglichen. Ist der Bereich im Besitz der SBB oder gehört er dem Kanton Zürich? Im Namen der Zeitschrift "Reporter X" und für das Wohl der Glasis-Bewohner bitte ich höflich um entsprechende Massnahmen.

 

Ich erwarte erfreuliche Nachrichten.

 

Vielen Dank.

 

Ângela Tinoco

 

Revista Repórter X Editora Schweiz

Caixa Postal 232

8081 Bülach

 

 


 

Segurança da passagem de pedestres durante obras

 

Caros Senhores Gemeid  e Tiefbau,

 

Não importa quem decide a passagem.

A passagem para peões já existia quando a obra nasceu.

Portanto e quanto a mim, essa passagem tem de ser encerrada e abrir a passagem do outro lado, fora de perigo das obras.

Ali é um espaço da SBB, certo? Ou é simplesmente um local público e pertence ao Estado de Zurique?

Por favor, em nome da revista Repórter X,  representando o bem-estar dos moradores de Glasis, peço por gentileza que façam alguma coisa.

 

Aguardo boas notícias.

 

Ângela Tinoco

 

Revista Repórter X Editora Schweiz

Caixa Postal 232

8081 Bülach

 


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Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso informa pessoas beneficiárias sobre candidaturas ao 1º Direito

Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso informa pessoas beneficiárias sobre candidaturas ao 1º Direito




A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso promoveu, recentemente, sessões de informação destinadas aos/às Beneficiários/as Diretos/as identificados/as no âmbito da Estratégia Local de Habitação do concelho.

Através destas sessões, que decorreram nos Paços do Concelho, pretendeu-se informar os e as Munícipes sobre as candidaturas ao Programa 1º Direito - Programa de Apoio ao Acesso à Habitação -, que visa encontrar soluções habitacionais para pessoas que vivem em condições habitacionais indignas e que não dispõem de capacidade financeira para suportar o custo de reabilitação e ou de construção da sua habitação.

Nesse sentido, foram transmitidas informações relevantes para a formalização das candidaturas, nomeadamente respeitantes aos requisitos de elegibilidade e as etapas que as enformam.

As sessões de informação, que se realizaram nos dias 7 e 8 de novembro, registaram uma adesão significativa, contando com a presença da quase totalidade dos/as beneficiários/as diretos/as notificados/as pelos serviços da Autarquia.

De lembrar que o Município Povoense constituiu uma equipa multidisciplinar para acompanhar e dar apoio aos e às Munícipes em todas as etapas inerentes ao processo de apresentação de candidaturas ao Programa 1º Direito. Neste momento, após a realização das referidas sessões de informação, compete às pessoas identificadas como Beneficiárias Diretas dar seguimento ou não às respetivas candidaturas.

 

Com os melhores cumprimentos

Berta Carvalho Zehrfuss


 

 

 

 


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quarta-feira, 15 de novembro de 2023

Mercado PVL - Produtos Verdadeiramente Locais

Exmos./as Srs./as Jornalistas, Revista Repórter X

 

A Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso convida V. Exas. para a inauguração do Mercado PVL - Produtos Verdadeiramente Locais, que terá lugar no próximo sábado, dia 18 de novembro de 2023, pelas 10h30.

 

O novo Mercado PVL - Produtos Verdadeiramente Locais, com periodicidade quinzenal, realiza-se no espaço coberto do Campo da Feira Semanal, na Vila Povoense, e o seu surgimento pretende alavancar as cadeias curtas de venda de produção local.

 

Agradece antecipadamente a presença de V. Exas.

 

Com os melhores cumprimentos


 

 

 


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Gefährlicher Fußgängerweg / Passeio de peões perigoso

Gefährlicher Fußgängerweg

Nichts gegen die Arbeit!
Ich habe die Mitteilung an die Stadtverwaltung von Bülach geschickt und sie hat nicht geantwortet.
Wie auf den Fotos zu sehen ist, haben sie den Schutt entfernt, einen kleinen Abstand zum provisorischen Gehweg geschaffen und einige Gefahrenschilder angebracht.
Wir sind weiterhin in Gefahr. Zusätzlich zu den Kränen mit Material überlappen LKWs den Gehweg am Ausgang/Eingang des provisorischen Korridors.
Gemeind de Bülach wird gebeten, auf der anderen Seite, außerhalb des Werks, vorbeizukommen.
Es ist nicht zu viel verlangt...



https://www.facebook.com/1752561823/posts/pfbid0fVwqW78eYRjnocJDzgRKYfg3hQcGewN3CWjUV16DMZDTXFbHU7u8i8om96eMWJm8l/?app=fbl




Passeio de peões perigoso

Nada contra a obra! Enviei a notificação à Câmara Municipal de Bülach e não responderam.
Como pravam as fotos, retiraram os escombros e fizeram um pequeno afastamento do passeio provisório e colocaram uns sinais de perigo. Continuamos a correr perigo. Além das gruas com material, os camiões sobrepõe o passeio na saída / entrada do corredor provisório. 
Pede-se à Gemeind de Bülach que faça o passei do outro lado, fora das obras.
Não é pedir muito...

NOTA: Veja a foto e a notícia no link por favor

https://m.facebook.com/story.php?story_fbid=pfbid0fVwqW78eYRjnocJDzgRKYfg3hQcGewN3CWjUV16DMZDTXFbHU7u8i8om96eMWJm8l&id=1752561823&sfnsn=mo

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