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sexta-feira, 17 de novembro de 2023

Os três erros do Ministério Público, o embate que o PS quer evitar e as obras que o Governo ainda pode lançar

Fotografia de Ana Sanlez
Ana Sanlez

Enquanto dormia…

 fazíamos as contas aos erros do Ministério Público na Operação Influencer. E vão três. Depois de uma escuta mal transcrita e de uma portaria que terá sido erradamente citada, sabe-se agora que o MP cometeu outro equívoco. Uma reunião entre o consultor Lacerda Machado, o administrador da Start Campus Afonso Salema e o ex-chefe de gabinete de António Costa Vítor Escária, que segundo o despacho de indiciação teria ocorrido na sede do PS, no largo do Rato, teve afinal lugar em São Bento. Que erros são estes e qual o seu impacto para a investigação? O Luís Rosa explica.

Ainda no âmbito da operação Influencer, no Contra-Corrente olhamos para as críticas à Justiça. A procuradora-geral da República deve dar explicações ou deve demitir-se? Para participar na conversa com José Manuel Fernandes e Helena Matos ligue o 910024185 a partir das 10h00.

No largo do Rato, e aqui sem enganos, segue a luta interna pela sucessão de António Costa. Mas o partido não quer chegar fraturado às eleições de 10 de março. Tanto do lado de José Luís Carneiro como no de Pedro Nuno Santos, evita-se um embate fratricida que possa complicar a vida ao PS nas urnas, como revelam a Mariana Lima Cunha e a Rita Tavares. Irritações só nos bastidores.

Enquanto os portugueses não vão a votos, mantém-se em funções o Governo demissionário.Que ainda quer lançar projetos antes de passar a pasta. O TGV e a linha Violeta do metro de Lisboa são prioridades, mas o Executivo ainda está a avaliar outras decisões, como o novo aeroporto e a venda da TAP.

Continuamos a acompanhar ao minuto o confronto entre Israel e o Hamas.Durante a noite, o campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia, foi invadido por tropas israelitas. Ontem, as forças israelitas encontraram o corpo de uma refém capturada no mês passado pelo Hamas no Hospital Al Shifa, na Faixa de Gaza. Antes, Netanyahu tinha avançado que Israel tinha “fortes indícios” de que havia reféns no hospital, e garantiu ter mais informações que não quis revelar. As famílias exigem ao governo o resgate dos reféns, mas Netanyahu está a falhar na resposta. Na História do Dia, Paulo Batista Ramos, professor de Relações Internacionais da Universidade do Minho e especialista em segurança, ajuda-nos a responder à questão: Um refém israelita vale mil palestinianos?

E chegou ao fim mais uma Web Summit.Desta vez sem Marcelo no encerramento, mas com António Costa Silva, que não se coibiu de mencionar a crise política e deixou um apelo aos investidores. O último dia contou ainda com a presença de Stella Assange, advogada, ativista e mulher de Julian Assange, no palco principal. Num evento marcado este ano pela polémica antes do arranque, após as declarações do fundador Paddy Cosgrave sobre Israel e o Hamas terem levado inclusive à sua demissão e a muitas desistências, fomos tentar perceber se os participantes sentiram falta da Web Summit que “não aconteceu”.



Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

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