Flauta
Partida
Flauta partida caminha, não
pares na vida
Não percas a esperança no dia
de amanhã
Luta para construir um mundo
novo
Verás que a vida não é vã
Há caminhos, não andados que
esperam o teu sorrir
Há horizontes longínquos e
rasgados que é preciso descobrir
E mesmo que os homens digam
“Vale a pena lutar por uma
flauta partida,
Para construir o dia de
amanhã”
É a nossa vez de tocarmos a
flauta, mesmo que ela esteja partida
È uma saudade que bate no
peito
Uma lágrima que cai nos olhos
Uma dor que explode o coração,
É um adeus que tem de ser dito
Mesmo quando nela não
encontramos uma razão
Oh Flauta, oh flauta partida,
não vás
Deixa os escuteiros de Fafe e
Vieira partirem
Mas fica em Moçambique para
sempre
È o fim de tudo, a Flauta
partida já se vai
Não ficará entre a nossa gente
Se calhar não deixará rasto
nenhum
Já não sei se acredito, já não
sei se concordo com a ideia
Oh Flauta, oh flauta partida,
é a ti que pertence esta dor
Porque vieste de tão longe
para dar um pouco de amor
Parece que tudo acabou
Lá fora e cá dentro também
Tributo a Leonílde a Jovem poetisa de
Invinha
Chefe José Maria Ramada
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