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quinta-feira, 22 de maio de 2025

A mama vai acabar – aos frustrados que insultam o povo por ter votado contra o sistema:

A mama vai acabar – aos frustrados que insultam o povo por ter votado contra o sistema:


Há cada vez mais portugueses, dentro e fora do país, cansados de serem insultados por uma minoria frustrada, arrogante e elitista, que só valoriza o voto quando este favorece os seus próprios interesses. Estes indivíduos, espalhados pela Suíça e outros cantos confortáveis do mundo, acham-se donos da verdade e cospem veneno sobre quem ousa votar fora do sistema instalado.

Vivem bem, e por viverem bem, acham que os outros não têm o direito de se revoltar. Esses sim, são os verdadeiros fascistas.

Dizem-se democratas, mas insultam o povo que vota no Chega. Dizem-se justos, mas ignoram os milhares de portugueses que sofrem com o sistema podre. Muitos destes frustrados escrevem textos e cartas com palavras bonitas, mas cheias de desprezo por quem grita por justiça.

O que incomoda não é André Ventura. É a verdade por trás da frase: "A mama vai acabar."

Estes frustrados esquecem-se que os portugueses estão a ser roubados. Pensionistas emigrantes são lesados todos os dias por causa de acordos bilaterais entre Portugal e a Suíça, onde as duas Seguranças Sociais somam as pensões e até o ordenado do cônjuge para fazerem cortes injustos. Se não houvesse acordo, as pensões seriam pagas de forma separada e justa. Mas o sistema prefere o caminho do roubo institucionalizado.

Falam mal de Ventura, mas não dizem uma palavra contra a KESB, que arranca filhos de famílias emigrantes portuguesas na Suíça. Não falam na SUVA, que recusa cobrir doenças profissionais e atira famílias inteiras para a miséria. Calam-se perante o RNH, que beneficia alguns com reformas isentas e esmaga outros com impostos, sem critério nem justiça.

E o povo está farto.

Quando vamos a Portugal matar saudades, somos atendidos por estrangeiros que pouco ou nada sabem da nossa cultura. Em muitos restaurantes, já nem há bacalhau à Brás ou arroz de pato — há kebabs, sushi ou comida rápida que já temos nos países onde vivemos. Onde está a nossa gastronomia tradicional? Onde estão os nossos sabores? Está tudo a ser substituído… até o atendimento português genuíno desapareceu.

Enquanto isso, há quem trabalhe clandestinamente e fuja aos impostos. Outros vivem à custa da Segurança Social, sem nunca terem contribuído. E outros ainda vandalizam carros, partem vidros, e andam impunes, como aconteceu com o meu carro, vandalizado e ignorado pelas autoridades. Um emigrante é tratado como criminoso por tentar defender-se, enquanto os verdadeiros criminosos continuam a rir-se.

Isto é justiça? Isto é democracia? Isto é Portugal?

Não. Isto é o reflexo de um sistema podre, que enriquece os mesmos de sempre, cala os que sofrem, e ataca quem se levanta. E quando o povo finalmente decide reagir, é insultado por uma elite frustrada e medrosa, que vive longe da realidade e que, em vez de construir pontes, prefere cuspir para baixo.

Mas o povo já não se cala. O povo disse basta.

E por isso repetimos com orgulho: "A mama vai acabar."

Quem insulta o povo por votar diferente, está contra a democracia. Quem vive no topo e caga de alto sobre quem sofre, perdeu toda a autoridade moral. Portugal não é vosso. Portugal é do povo.

João Carlos Veloso Gonçalves
Pré-candidato à Presidência da República Portuguesa

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

O tribunal ignora erros graves em rescisão de seguro de saúde e deixa cidadã prejudicada

O tribunal ignora erros graves em rescisão de seguro de saúde e deixa cidadã prejudicada

Uma cidadã portuguesa residente na Suíça manifestou publicamente a sua indignação perante uma decisão judicial que, segundo ela, ignora factos relevantes relacionados com a sua situação no sistema de seguros de saúde. A decisão do tribunal baseou-se unicamente na confirmação de rescisão emitida pela seguradora KPT, desconsiderando, segundo a queixosa, os erros anteriores e os prejuízos sofridos.

A principal reclamação prende-se com a confirmação tardia da rescisão, que só foi comunicada em Março de 2025, embora a cessação estivesse prevista para 31 de Dezembro de 2024. Este atraso levou à cobrança indevida de contribuições referentes ao ano de 2025, uma consequência que a cidadã considera profundamente injusta.

Outro ponto crítico prende-se com o aconselhamento errado e a actuação negligente do consultor de seguros responsável pelo seu processo. A rescisão do seguro básico da KPT não foi feita a tempo, o seguro complementar INNOVA não foi cancelado apesar da entrega de todos os dados dentro do prazo, e os seguros do cônjuge e do filho, da seguradora Helsana, foram igualmente rescindidos fora do período permitido.

Além disso, a reclamante denunciou irregularidades no pagamento do prémio de recomendação de cliente, que foi injustamente transferido para a conta bancária da irmã, contrariando os dados fornecidos por si. Apesar das comunicações efectuadas, o erro nunca foi corrigido.

A recente atribuição de redução de prémios não apaga os danos causados pela série de falhas administrativas e aconselhamento incorrecto. A cidadã insiste que o caso não pode ser encerrado apenas com base na aceitação retroactiva da rescisão por parte da seguradora.

A queixosa apelou à reavaliação completa da sua reclamação, exigindo que todos os pontos mencionados sejam devidamente considerados. Para ela, este caso representa mais do que uma falha técnica — é um reflexo de como a má gestão e a desatenção das autoridades podem prejudicar gravemente o cidadão comum.

A Revista Repórter X Editora Schweiz continuará a acompanhar este caso, dando voz àqueles que se sentem injustiçados por instituições que deveriam protegê-los.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quarta-feira, 21 de maio de 2025

Protesto contra a Protekta – Seguro de Protecção Civil

Protesto contra a Protekta – Seguro de Protecção Civil

Ex.mo Senhor Juiz,
Venho por este meio, mais uma vez de muitas – isto porque o Diabo nos bateu à porta e estamos assombrados com azares em cima de azares –, relatar que esses mesmos azares são provocados por acções de poder absoluto. Só vemos corrupção e formas de extorquir dinheiro aos contribuintes. As empresas privadas e públicas suíças estão a tornar-se manipuladoras. Queixamo-nos de Portugal, mas a Suíça consegue ser ainda pior ao lesar os emigrantes. Penso que o fazem simplesmente por sermos emigrantes, e vejo o sistema judiciário a compactuar com este mecanismo que nos lesa diariamente.

Agora falarei da Protekta – Seguro de Protecção Civil. Como o próprio nome indica, trata-se de protecção civil! Na verdade, a Protekta deveria proteger os seus cidadãos. É para isso que somos clientes e lhes pagamos, ou não?

Quando precisamos de ajuda, dirigimo-nos à Protekta. Caso contrário, quem não precisa dos seus serviços paga e não causa prejuízo, pelo contrário, só gera lucro. Pois bem, como referi, há indivíduos, firmas e instituições que nos colocam problemas. E todos eles têm o mesmo denominador comum: dinheiro!

Trata-se de uma tentativa sistemática de extorquir dinheiro ao cidadão comum, especialmente ao emigrante que pouco sabe das regras, que não domina bem a língua, que paga tudo mesmo quando é prejudicado e raramente reclama. Na minha família, há quem fale bem alemão, inglês, espanhol e português. Outros apenas o alemão. Outros apenas o português. Mas não somos ignorantes. Somos pessoas inteligentes e sabemos distinguir o bem do mal, o sério do ridículo.

Conosco, nada passa despercebido. Sabemos, em consciência, onde está o erro. Há muitas perguntas sem resposta porque o sistema assim o dita. Por isso, venho apresentar queixa formal contra a Protekta – Seguro de Protecção Civil, que, em vez de nos defender, decidiu enviar um Kündigung sem fundamento a uma cidadã da nossa família.

A nossa família estava segurada pela Protekta. Quando pedimos ajuda, alegaram que essa cidadã estava a solicitar apoio sobre o caso já por várias vezes relatado a este Tribunal, no âmbito do conflito com a SUVA e a CSS-Krankenkassen. A Protekta acabou por pagar uma falsa dívida, em nome dessa cidadã, à CSS-Krankenkassen. Sempre negámos essa dívida como sendo fraudulenta e recusámo-nos a pagar. Depois disso, a Protekta enviou a rescisão de contrato exclusivamente a essa cidadã, alegando que o problema já existia no momento do pedido de ajuda.
Mas isso não corresponde à verdade: quando surgiu essa dívida, já possuíamos o dito Seguro de Protecção Civil. O que não existia, de facto, era o seguro quando iniciámos a luta com a SUVA sobre os pagamentos devidos por doença prolongada. Mais tarde, a SUVA envolveu a CSS-Krankenkassen, alegando uma dívida referente a vários anos, de valor elevado e totalmente inesperado.

Mais grave ainda: quando uma outra cidadã da família submeteu um novo pedido à Protekta – desta vez por negligência médica pós-parto no Hospital de Bülach –, a Protekta respondeu dizendo que essa cidadã não estava segurada. Tal foi o nosso espanto, pois a carta de Kündigung foi enviada apenas à outra cidadã, não a toda a família. Mesmo que a Protekta considerasse legítima a rescisão relativamente a uma cidadã (o que rejeitamos), não há justificação possível para prejudicar outros membros da família que continuam cobertos pelo seguro. A forma como a Protekta age demonstra que está mais interessada nos seus lucros do que em prestar ajuda a quem realmente precisa.

Se queriam terminar o contrato com toda a família, deveriam tê-lo dito claramente. Não basta enviar um Kündigung apenas a um membro e depois mais tarde dizer que todos os outros também ficaram excluídos!

(Este é o grande motivo pelo qual a nossa família tem recorrido inúmeras vezes ao Tribunal: pela falta de ajuda, recusa de apoio e constante declinação por parte da Protekta em defender os seus segurados nos vários problemas enfrentados com outras instituições. Se a Protekta fosse uma entidade isenta e responsável, não seria necessário recorrer à Sozialversicherungsgericht des Kantons Zürich.)

Gostaríamos de saber quais os procedimentos necessários para que, mais uma vez, se faça justiça contra esta injustiça. Quando escolhemos a Protekta como nosso Seguro de Protecção Civil, foi com a intenção de salvaguardar o futuro, sem saber que seria este o desfecho. Afinal, trata-se apenas de mais uma firma que zela exclusivamente pelos seus próprios interesses e pela sua economia. Está-se nas tintas para os problemas dos clientes. E quando deixamos de ser fonte de lucro, ao solicitarmos ajuda, somos discriminados. Somos tratados pior do que cães. Aliás, na Suíça, os animais são muitas vezes tratados com mais respeito do que as pessoas.

Atentamente,
a família


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

terça-feira, 20 de maio de 2025

O tribunal ignora erros graves em rescisão de seguro de saúde e deixa cidadã prejudicada

O tribunal ignora erros graves em rescisão de seguro de saúde e deixa cidadã prejudicada:


Uma cidadã portuguesa residente na Suíça manifestou publicamente a sua indignação perante uma decisão judicial que, segundo ela, ignora factos relevantes relacionados com a sua situação no sistema de seguros de saúde. A decisão do tribunal baseou-se unicamente na confirmação de rescisão emitida pela seguradora KPT, desconsiderando, segundo a queixosa, os erros anteriores e os prejuízos sofridos.

A principal reclamação prende-se com a confirmação tardia da rescisão, que só foi comunicada em Março de 2025, embora a cessação estivesse prevista para 31 de Dezembro de 2024. Este atraso levou à cobrança indevida de contribuições referentes ao ano de 2025, uma consequência que a cidadã considera profundamente injusta.

Outro ponto crítico prende-se com o aconselhamento errado e a actuação negligente do consultor de seguros responsável pelo seu processo. A rescisão do seguro básico da KPT não foi feita a tempo, o seguro complementar INNOVA não foi cancelado apesar da entrega de todos os dados dentro do prazo, e os seguros do cônjuge e do filho, da seguradora Helsana, foram igualmente rescindidos fora do período permitido.

Além disso, a reclamante denunciou irregularidades no pagamento do prémio de recomendação de cliente, que foi injustamente transferido para a conta bancária da irmã, contrariando os dados fornecidos por si. Apesar das comunicações efectuadas, o erro nunca foi corrigido.

A recente atribuição de redução de prémios não apaga os danos causados pela série de falhas administrativas e aconselhamento incorrecto. A cidadã insiste que o caso não pode ser encerrado apenas com base na aceitação retroactiva da rescisão por parte da seguradora.

A queixosa apelou à reavaliação completa da sua reclamação, exigindo que todos os pontos mencionados sejam devidamente considerados. Para ela, este caso representa mais do que uma falha técnica — é um reflexo de como a má gestão e a desatenção das autoridades podem prejudicar gravemente o cidadão comum.

A Revista Repórter X Editora Schweiz continuará a acompanhar este caso, dando voz àqueles que se sentem injustiçados por instituições que deveriam protegê-los.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

segunda-feira, 19 de maio de 2025

Vamos entender a franquia e o apoio no seguro de saúde suíço:

Vamos entender a franquia e o apoio no seguro de saúde suíço:

A Repórter X explica hoje como funciona a franquia no seguro de saúde obrigatório na Suíça, bem como um importante apoio financeiro pouco compreendido por muitos: o Prämienverbilligung.

Como funciona a franquia?

Todos os segurados na Suíça têm de pagar, anualmente, uma franquia mínima obrigatória, que pode ir de 300 a 2.500 francos, dependendo do plano contratado. No caso mais comum, com franquia de 300 francos, o cidadão paga na totalidade os primeiros 300 francos de tratamentos médicos e medicamentos.

Depois de atingir esse limite, o seguro passa a cobrir 90% dos custos, ficando 10% a cargo do paciente, até um limite máximo adicional de 700 francos por ano (chamado Selbstbehalt). A partir desse limite, o seguro cobre 100% dos restantes custos médicos cobertos por lei.

Apoio: Prämienverbilligung

O Prämienverbilligung é um desconto nos prémios mensais do seguro de saúde, destinado a pessoas com rendimentos baixos ou médios.

Este desconto não é automático: deve ser requerido à autoridade cantonal competente, mas é atribuído através da seguradora de saúde onde o cliente está inscrito.

O valor é pago directamente à seguradora, que depois deduz esse montante no valor mensal que o cliente tem a pagar. Assim, o segurado paga menos por mês sem precisar de receber o valor nas suas mãos.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Chega: Portugal derrotou PS, atrapalhou AD e barreu CDU, Bloco e PAN — um dos vencedores foi o JPP, que elege o primeiro deputado pela Madeira

Chega: Portugal derrotou PS, atrapalhou AD e barreu CDU, Bloco e PAN — um dos vencedores foi o JPP, que elege o primeiro deputado pela Madeira


Resultados finais destas eleições — e há o recorde de partidos no Parlamento.
Reparem na imagem da foto.

Obrigado, Portugal! Obrigado por mais um resultado histórico!
André Ventura

58 deputados para o PS e 58 deputados para o Chega, em Portugal Continental e Ilhas.

Há um grande problema para o PS, pois faltam ainda as contagens do Círculo da Europa, no qual há probabilidade de o Chega conseguir 2, 3 ou até 4 deputados. Sabemos que, na Suíça, o Chega deverá ganhar com maioria — quiçá aconteça o mesmo fora da Europa!? No ano passado, a expressão do Chega no Círculo da Europa foi a melhor de sempre. Agora, espera-se pelo menos dois deputados pela Europa e, no mínimo, um deputado pelo resto do Mundo.

O PS desaparecerá do mapa no Círculo da Europa e fora da Europa. O Chega será a verdadeira oposição ao governo da AD — ou muito me enganarei. Faltam ainda os resultados da emigração, fora de Portugal.

Reforço que esta eleição foi muito injusta, talvez até manipulada, pois há milhares de emigrantes que não votaram por não terem recebido os boletins de voto. Isso prejudicou André Ventura e os dois candidatos pelo Círculo da Europa: José Dias Fernandes e a mais recente candidata, Edite Teixeira, indicada pelo Delegado do Chega no Consulado-Geral de Portugal em Zurique, João Carlos Veloso Gonçalves, 'Quelhas'. Esta foi nomeada directamente pelo Presidente do Chega, e agora a expectativa de conseguir ser deputada é muito grande.

Todos os partidos, mesmo perdendo deputados, continuam indignados e obcecados com o crescimento do Chega. Continuam a chamar-nos “extrema-direita”, “racistas”, “xenófobos” e outros rótulos falsos, esquecendo-se de que foi o povo quem votou de forma mais expressiva em André Ventura. O povo não votou na IL, no Livre, na CDU, no Bloco, no PAN, no JPP, no RIR, nem noutros partidos que apenas servem para manter o sistema. O povo é soberano, abriu as trapeiras e quer mudança!

É pena que parte do povo do Norte queira continuar a viver com o fascismo, com partidos que hoje são o espelho de uma PIDE moderna. O Chega vai acabar com esse sistema corrupto. Já afastou o PS. Falta pouco para que André Ventura seja o verdadeiro Primeiro-Ministro de Portugal. Tem de começar a varrer os corruptos e acabar com o sistema podre que está implantado em Portugal.

Agora falta que André Ventura possa apoiar o primeiro emigrante português da história da emigração a candidatar-se à Presidência da República Portuguesa: 'Quelhas', João Carlos Veloso Gonçalves.

Atenciosamente, 
Professora Ângela Tinoco

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Entre o frio e a indiferença: conversa com um pensionista em situação de rua em Bülach

Entre o frio e a indiferença: conversa com um pensionista em situação de rua em Bülach


Mais uma vez, a Revista Repórter X Editora Schweiz esteve presente nos caminhos de ferro de Bülach, onde continua a acompanhar o caso de um homem em situação de rua. A história repete-se, mas cada conversa revela novos detalhes e expõe, com mais clareza, as falhas do sistema social suíço.

O homem em causa, de origem argentina e com nacionalidade suíça, encontra-se perdido entre o desejo de mudar de vida e a resignação face ao destino. Num diálogo sociopsicológico, foi possível perceber que sofreu um grave acidente ao cair de um terceiro andar. Desde então, vive de uma pensão de invalidez que não lhe permite cobrir os custos básicos de vida: habitação, seguro de saúde, alimentação e vestuário. A realidade que enfrenta é comum a muitos na Suíça: uma pensão que não chega para sobreviver com dignidade num país onde um quarto pode custar mil francos e um apartamento ultrapassa facilmente os dois mil.

A situação agrava-se pelo consumo excessivo de álcool – cerveja e vodka – que lhe tira apetite, saúde e força para reagir. Confessou ainda sofrer de hiperlepsia, uma condição que se agrava com o álcool. Apesar disso, mostrou interesse em procurar ajuda social. Disse que iria mais tarde à assistência social, mas o passado mostra que já lhe foi oferecida ajuda – que acabou por recusar. Quando a assistência social foi chamada, ele rejeitou o apoio, levando os serviços a abandonarem o caso.

A crítica mantém-se: os serviços sociais devem adaptar-se a casos como este. A abordagem fria e institucional não resulta. É necessário um contacto humano, empático, próximo, como aquele que a Revista Repórter X tem procurado estabelecer. A linguagem deve ser acessível, a escuta activa, e só depois se pode introduzir a proposta de ajuda oficial. A confiança tem de ser conquistada.

O homem mostrou sinais de querer reencontrar algum sentido de vida. Disse que gostava da ideia de voltar a ter companhia feminina, de cortar o cabelo, de vestir-se com dignidade. Foi-lhe sugerido que, ao cuidar da sua imagem, poderia atrair o interesse de mulheres do seu país natal ou até suíças, portuguesas ou italianas. Respondeu com um sorriso, sinal de que ainda vive nele um desejo de pertença e de estima.

Acrescentou ainda que tinha família, incluindo dois sobrinhos, mas confessou não manter contacto. Quando confrontado com a questão da culpa, respondeu que era repartida, embora assumisse maior responsabilidade pela sua parte. Admitiu ter escolhido este modo de vida – viver na rua, sujo, debilitado, com problemas de saúde – em vez de procurar ajuda junto da família ou dos serviços sociais. Ao mesmo tempo, sublinhou que não se sente verdadeiramente abordado ou compreendido.

É necessário que quem o procura ajudar – como os serviços sociais – o faça com sensibilidade, aproximando-se como um cidadão comum, com respeito, sem ferir a dignidade de quem, como ele, já está fragilizado. Apesar de dizer que irá procurar apoio, não há certezas. O acompanhamento contínuo será essencial.

Este é, na verdade, um trabalho que competiria à Segurança Social, e não a um repórter. No entanto, a Revista Repórter X Editora Schweiz não vira costas a estas histórias. A simples conversa foi, segundo o próprio, um consolo. Sentiu-se ouvido, respeitado e valorizado. E isso, por si só, já é um passo.

Rejeitado pela sociedade por viver na rua, mergulhado num conjunto de dificuldades, este homem continua a ser um retrato vivo de como o sistema falha. Falha quando entrega aos acasos da rua aqueles a quem não garante um mínimo de dignidade.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

domingo, 18 de maio de 2025

Gratidão pela Apresentação de “Uma Nesga de Altanias”

Gratidão pela Apresentação de “Uma Nesga de Altanias”

O meu maior agradecimento a todos os que tornaram a apresentação do livro Uma Nesga de Altanias num momento lindo e agradável.


Em especial, à minha esposa Quitéria Teibão, pelo seu apoio incondicional e pela preparação da apresentação; ao Jorge Esteves, que apadrinhou e abençoou esta obra desde o início; à minha família e amigos pelo apoio; e, muito, muito obrigado a todos os que fizeram questão de estar presentes.

O meu agradecimento também ao João Quelhas, que nos surpreendeu com a sua presença e teve a amabilidade de cobrir o evento através da revista Repórter X e de o divulgar.

Espero, em breve, estar à conversa consigo, algures por aí, em próximos eventos.

Aos interessados no livro, ainda tenho exemplares. Em alternativa, pode adquiri-lo através do site da Atlantic Books ou de outras plataformas, como Fnac, Bertrand, Wook e afins.

Mais uma vez, o meu muito obrigado por este sucesso que, sem si, não teria sido possível.

Autor: Carlos Ferreira

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Fomos enganados, saqueados, humilhados e ignorados durante 50 anos de uma falsa democracia pós o 25 Abril de1974

"VAMOS MUDAR PORTUGAL!"

Portugueses, já CHEGA!

Fomos enganados, saqueados, humilhados e ignorados durante 50 anos de uma falsa democracia pós o 25 Abril de1974. Temos um dos países mais bem localizados do planeta, com 50% de serra e 50% de mar, rios e planícies, com recursos naturais abundantes, com uma cultura milenar, mas continuamos na cauda da Europa! 
Porquê? 
Porque em vez de governar para o povo, governaram para as suas famílias, para os compadrios e para os lobbies instalados no Parlamento, nas Câmaras, nas Juntas!

Durante décadas, vendem-nos promessas baratas enquanto nos aumentam os impostos, nos negam cuidados de saúde, nos impedem de viver com dignidade.

Querem que continuemos a acreditar que isto é o melhor que podemos ter?

Não!

O pré-candidato à Presidência da República, "Quelhas" (João Carlos Veloso Gonçalves), "o primeiro emigrante português da história da emigração" levanta a voz contra esta PIDE moderna disfarçada de democracia, 'no qual vestem a pele de cordeiro' onde os que mandam são os mesmos de sempre. Gente que nunca sentiu o peso de uma fila no hospital, de um salário que não chega ao fim do mês, de uma renda impossível de pagar. Vivem à custa dos nossos sacrifícios, protegidos por leis feitas à medida, e chamam a isso liberdade!

VAMOS ACABAR COM A IMUNIDADE POLÍTICA E SERMOS UMA DEMOCRACIA DE VERDADE. CHEGA!

Acorda, Portugal!

Se nada mudar, a nossa identidade desaparece. Seremos apenas um posto de fronteira do capital estrangeiro, com uma população cansada, misturada e rendida à mentira contínua. A história já o dizia: fomos misturados à força nas guerras nos reinados por gregos e troianos, árabes e romanos, góticos e barrocos e agora querem acabar com o que resta da nossa essência.

Por isso, no próximo Domingo, 18 de Maio, não votes em branco, não votes nos mesmos!

Não votes PS!
Não votes PSD!
Não votes BE!
Não votes CDS!
Não votes PCP!
Não votes PAN, LIVRE ou qualquer outro que já se sentou à mesa do poder!

Eles tiveram tempo, décadas, para fazer diferente. Escolheram não fazer. Escolheram benefícios próprios, concessões corruptas, amiguismos descarados.

Chegou a hora de romper com o ciclo! CHEGA...

Vamos fazer História. Vamos votar na mudança. Vamos votar em André Ventura a Primeiro-Ministro, José Dias Fernandes e EditeTeixeira para o Círculo da Europa e "Quelhas" à Presidência da República Portuguesa.

É agora ou nunca.
Por Portugal.
Pelo teu futuro.
Pelo futuro dos teus filhos.

"VAMOS MUDAR PORTUGAL!"

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Muita emoção neste fim de semana: Campeonato, Eurovisão, Legislativas

Muita emoção neste fim de semana:


Apurou-se o Campeão Nacional de Futebol!

O Sporting sagrou-se Campeão Nacional de Futebol, num final de época emocionante. O Benfica terminou em segundo lugar. Ambas as equipas disputaram os seus jogos em campos separados, um em Alvalade e outro em Braga, mas a classificação ficou definida com clareza com a vitória leonina.

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Festival da Eurovisão:

Portugal ficou pelo caminho, ganhou a Áustria. Portugal foi ao Festival da Eurovisão, mas não conseguiu vencer, não merecia a classificação que teve... Na última votação, a Áustria ultrapassou Israel e conquistou o primeiro lugar, deixando a Suíça fora do pódio, que esteve em destaque na frente.

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Eleições Legislativas para eleger o Primeiro-Ministro de Portugal:

Este domingo decorrem as Eleições Legislativas em Portugal, um momento decisivo para o futuro político do país.

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Nota: 
O Consulado Geral de Portugal em Zurique encerrou as mesas de voto, sábado, 17 de Maio, dentro da legalidade.
Leia mais em: revistareporterx.blogspot.com

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