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quinta-feira, 22 de maio de 2025
A mama vai acabar – aos frustrados que insultam o povo por ter votado contra o sistema:
O tribunal ignora erros graves em rescisão de seguro de saúde e deixa cidadã prejudicada
O tribunal ignora erros graves em rescisão de seguro de saúde e deixa cidadã prejudicada
Uma cidadã portuguesa residente na Suíça manifestou publicamente a sua indignação perante uma decisão judicial que, segundo ela, ignora factos relevantes relacionados com a sua situação no sistema de seguros de saúde. A decisão do tribunal baseou-se unicamente na confirmação de rescisão emitida pela seguradora KPT, desconsiderando, segundo a queixosa, os erros anteriores e os prejuízos sofridos.
A principal reclamação prende-se com a confirmação tardia da rescisão, que só foi comunicada em Março de 2025, embora a cessação estivesse prevista para 31 de Dezembro de 2024. Este atraso levou à cobrança indevida de contribuições referentes ao ano de 2025, uma consequência que a cidadã considera profundamente injusta.
Outro ponto crítico prende-se com o aconselhamento errado e a actuação negligente do consultor de seguros responsável pelo seu processo. A rescisão do seguro básico da KPT não foi feita a tempo, o seguro complementar INNOVA não foi cancelado apesar da entrega de todos os dados dentro do prazo, e os seguros do cônjuge e do filho, da seguradora Helsana, foram igualmente rescindidos fora do período permitido.
Além disso, a reclamante denunciou irregularidades no pagamento do prémio de recomendação de cliente, que foi injustamente transferido para a conta bancária da irmã, contrariando os dados fornecidos por si. Apesar das comunicações efectuadas, o erro nunca foi corrigido.
A recente atribuição de redução de prémios não apaga os danos causados pela série de falhas administrativas e aconselhamento incorrecto. A cidadã insiste que o caso não pode ser encerrado apenas com base na aceitação retroactiva da rescisão por parte da seguradora.
A queixosa apelou à reavaliação completa da sua reclamação, exigindo que todos os pontos mencionados sejam devidamente considerados. Para ela, este caso representa mais do que uma falha técnica — é um reflexo de como a má gestão e a desatenção das autoridades podem prejudicar gravemente o cidadão comum.
A Revista Repórter X Editora Schweiz continuará a acompanhar este caso, dando voz àqueles que se sentem injustiçados por instituições que deveriam protegê-los.
Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial
quarta-feira, 21 de maio de 2025
Protesto contra a Protekta – Seguro de Protecção Civil
Protesto contra a Protekta – Seguro de Protecção Civil
Ex.mo Senhor Juiz,
Venho por este meio, mais uma vez de muitas – isto porque o Diabo nos bateu à porta e estamos assombrados com azares em cima de azares –, relatar que esses mesmos azares são provocados por acções de poder absoluto. Só vemos corrupção e formas de extorquir dinheiro aos contribuintes. As empresas privadas e públicas suíças estão a tornar-se manipuladoras. Queixamo-nos de Portugal, mas a Suíça consegue ser ainda pior ao lesar os emigrantes. Penso que o fazem simplesmente por sermos emigrantes, e vejo o sistema judiciário a compactuar com este mecanismo que nos lesa diariamente.
Agora falarei da Protekta – Seguro de Protecção Civil. Como o próprio nome indica, trata-se de protecção civil! Na verdade, a Protekta deveria proteger os seus cidadãos. É para isso que somos clientes e lhes pagamos, ou não?
Quando precisamos de ajuda, dirigimo-nos à Protekta. Caso contrário, quem não precisa dos seus serviços paga e não causa prejuízo, pelo contrário, só gera lucro. Pois bem, como referi, há indivíduos, firmas e instituições que nos colocam problemas. E todos eles têm o mesmo denominador comum: dinheiro!
Trata-se de uma tentativa sistemática de extorquir dinheiro ao cidadão comum, especialmente ao emigrante que pouco sabe das regras, que não domina bem a língua, que paga tudo mesmo quando é prejudicado e raramente reclama. Na minha família, há quem fale bem alemão, inglês, espanhol e português. Outros apenas o alemão. Outros apenas o português. Mas não somos ignorantes. Somos pessoas inteligentes e sabemos distinguir o bem do mal, o sério do ridículo.
Conosco, nada passa despercebido. Sabemos, em consciência, onde está o erro. Há muitas perguntas sem resposta porque o sistema assim o dita. Por isso, venho apresentar queixa formal contra a Protekta – Seguro de Protecção Civil, que, em vez de nos defender, decidiu enviar um Kündigung sem fundamento a uma cidadã da nossa família.
A nossa família estava segurada pela Protekta. Quando pedimos ajuda, alegaram que essa cidadã estava a solicitar apoio sobre o caso já por várias vezes relatado a este Tribunal, no âmbito do conflito com a SUVA e a CSS-Krankenkassen. A Protekta acabou por pagar uma falsa dívida, em nome dessa cidadã, à CSS-Krankenkassen. Sempre negámos essa dívida como sendo fraudulenta e recusámo-nos a pagar. Depois disso, a Protekta enviou a rescisão de contrato exclusivamente a essa cidadã, alegando que o problema já existia no momento do pedido de ajuda.
Mas isso não corresponde à verdade: quando surgiu essa dívida, já possuíamos o dito Seguro de Protecção Civil. O que não existia, de facto, era o seguro quando iniciámos a luta com a SUVA sobre os pagamentos devidos por doença prolongada. Mais tarde, a SUVA envolveu a CSS-Krankenkassen, alegando uma dívida referente a vários anos, de valor elevado e totalmente inesperado.
Mais grave ainda: quando uma outra cidadã da família submeteu um novo pedido à Protekta – desta vez por negligência médica pós-parto no Hospital de Bülach –, a Protekta respondeu dizendo que essa cidadã não estava segurada. Tal foi o nosso espanto, pois a carta de Kündigung foi enviada apenas à outra cidadã, não a toda a família. Mesmo que a Protekta considerasse legítima a rescisão relativamente a uma cidadã (o que rejeitamos), não há justificação possível para prejudicar outros membros da família que continuam cobertos pelo seguro. A forma como a Protekta age demonstra que está mais interessada nos seus lucros do que em prestar ajuda a quem realmente precisa.
Se queriam terminar o contrato com toda a família, deveriam tê-lo dito claramente. Não basta enviar um Kündigung apenas a um membro e depois mais tarde dizer que todos os outros também ficaram excluídos!
(Este é o grande motivo pelo qual a nossa família tem recorrido inúmeras vezes ao Tribunal: pela falta de ajuda, recusa de apoio e constante declinação por parte da Protekta em defender os seus segurados nos vários problemas enfrentados com outras instituições. Se a Protekta fosse uma entidade isenta e responsável, não seria necessário recorrer à Sozialversicherungsgericht des Kantons Zürich.)
Gostaríamos de saber quais os procedimentos necessários para que, mais uma vez, se faça justiça contra esta injustiça. Quando escolhemos a Protekta como nosso Seguro de Protecção Civil, foi com a intenção de salvaguardar o futuro, sem saber que seria este o desfecho. Afinal, trata-se apenas de mais uma firma que zela exclusivamente pelos seus próprios interesses e pela sua economia. Está-se nas tintas para os problemas dos clientes. E quando deixamos de ser fonte de lucro, ao solicitarmos ajuda, somos discriminados. Somos tratados pior do que cães. Aliás, na Suíça, os animais são muitas vezes tratados com mais respeito do que as pessoas.
Atentamente,
a família
terça-feira, 20 de maio de 2025
O tribunal ignora erros graves em rescisão de seguro de saúde e deixa cidadã prejudicada
segunda-feira, 19 de maio de 2025
Vamos entender a franquia e o apoio no seguro de saúde suíço:
Chega: Portugal derrotou PS, atrapalhou AD e barreu CDU, Bloco e PAN — um dos vencedores foi o JPP, que elege o primeiro deputado pela Madeira
Entre o frio e a indiferença: conversa com um pensionista em situação de rua em Bülach
Mais uma vez, a Revista Repórter X Editora Schweiz esteve presente nos caminhos de ferro de Bülach, onde continua a acompanhar o caso de um homem em situação de rua. A história repete-se, mas cada conversa revela novos detalhes e expõe, com mais clareza, as falhas do sistema social suíço.