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sexta-feira, 28 de novembro de 2025

Danúbio amor sagrado


Danúbio amor sagrado:



O Danúbio resplende em fogo e encanto,
Reflecte a cidade em seu fulgor profundo,
Budapeste se entrega ao véu do manto
Da lua cheia em sangue a incendiar o mundo.

No eclipse sagrado, a noite é chama,
Os nossos corpos buscam-se em fervor,
A sombra cresce e o silêncio clama
Por beijos feitos de desejo e amor.

As pontes guardam segredos eternos,
As torres brilham sob o céu rubro e ardente,
Somos dois astros em caminhos ternos,

Perdidos juntos no instante candente.
E o rio, em versos, grava o nosso ardor,
Fazendo eterno o fogo deste amor.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quinta-feira, 27 de novembro de 2025

No Parlamento ecoou a voz de Rita Matias do Chega sobre crianças retiradas na Suíça

No Parlamento ecoou a voz de Rita Matias do Chega sobre crianças retiradas na Suíça:



No Parlamento português ecoou a voz de Rita Matias do Chega, erguida sobre o impulso de pais portugueses na Suíça, que através da Revista Repórter X e pela mão do deputado José Dias Fernandes, levaram ao coração da Assembleia da República a denúncia das retiradas abusivas de crianças pela KESB, um clamor que já não podia ser calado. Já antes foi o Eurodeputado que fez tremer o Parlamento!
A palavra caiu pesada, caiu verdadeira, caiu como uma pedra sagrada no centro da praça, obrigando o País inteiro a olhar para esta ferida que tantos tentaram esconder. Foi mais do que um discurso, foi um grito feito de dor e de coragem, empurrado para dentro do hemicýclo pelas mãos inquietas de mães e pais que nunca desistiram.

E por detrás deste clamor parlamentar existe um cenário que vem de longe, um cenário que a própria comunicação social suíça, em todas as suas cores e dialectos, tem exposto há muitos anos. Fala-se muito na Suíça de retiradas de crianças, fala-se de protecções que se transformam em rupturas, fala-se de adoções decididas por autoridades que concentram poder e justificações técnicas, fala-se de instituições que recebem menores afastados dos seus lares, fala-se de famílias que são rasgadas por relatórios frios, e fala-se também de decisões que, segundo muitos, sacrificam a humanidade em nome da ordem.Na Suíça nem tudo que reluz é ouro!

Os jornais suíços, desde o 20 Minuten ao Blick, do Tages-Anzeiger à SRF, carregam páginas e mais páginas sobre crianças retiradas e tambémcasis da corrupção com os Lesadosda SUVA. Não importa a nacionalidade, porque a dor não tem fronteiras, e o drama é transversal. Há anos que se publicam matérias sobre a KESB, a autoridade de protecção de crianças e adultos, tantas vezes criticada, tantas vezes acusada de agir com zelo excessivo, com pouca transparência e com demasiado poder.
São notícias que descrevem menores entregues a terceiros, pais que perdem os filhos por avaliações sumárias, processos complexos que esmagam quem não domina a língua do cantão, e um sistema que diz proteger mas que, por vezes, falha onde não podia falhar. Há casos e casos, mas a retirada de crianças é apenas um negócio é o que é e é disso que se trara, enquanto paus e crianças sofrem até chegarem ao limite, depois duzem que os oaus estão doidos e que precisam de um psicólogo!

A Suíça, que o mundo tanto admira, tem também a sua sombra. Nem tudo o que luz é ouro, nem neve, nem chocolates! Há histórias duras escondidas sob montes e Alpes, e a imprensa suíça trata o assunto com uma frequência que denuncia que este não é um caso isolado, mas sim um problema estrutural, profundo, persistente.

E quando no Parlamento português se falou de crianças portuguesas retiradas, falou-se de algo que não nasce do nada. Nasce desta mesma realidade que os suíços discutem nos seus próprios jornais. Rita Matias não referiu a KESB no discurso, mas todos os caminhos conduzem ao mesmo mecanismo institucional. E foi a Revista Repórter X que entregou ao deputado José Dias Fernandes a missão de levar isto ao sítio onde Portugal tem de ouvir, porque há pais que clamam à porta da República e não aceitam que o Estado lhes fique indiferente.

Depois deste estrondo político, quando o assunto ganhou corpo e nome, surgiu o outro lado da verdade. Hoje há filhos, muitos, que procuram os pais que nunca conheceram. Filhos que descobriram tarde que foram adoptados por outros progenitores, crescidos longe do sangue que lhes pertence. Carregam uma saudade que não sabem explicar, um vazio que não compreenderam em criança, mas que em adultos se transformou numa busca. Procuram documentos, procuram raízes, procuram respostas.
É uma cadeia longa de memórias partidas, uma dor antiga que se repete nas gerações novas.

E no meio deste vendaval, nós, Revista Repórter X, assumimos o nosso lugar. Reunimos com pais que lutam contra decisões da KESB, pais que ficaram sem os seus filhos e que resistem com a força de quem perdeu o essencial. Reunimos também com lesados da Suva, que carregam o peso de injustiças que nunca deviam ter acontecido. Pedimos documentação a todos, porque a verdade deve ser provada, e a justiça deve ser sustentada com papel e testemunho, para que não reste dúvida.

Esses documentos seguem agora para os deputados. José Dias Fernandes, do Chega, mantém o seu compromisso com estas famílias. Mas há algo novo, algo digno de nota. Pela primeira vez, Carlos Gonçalves, do PSD, demonstrou interesse verdadeiro em receber estes mesmos documentos, em confrontar-se com esta realidade dura que tantos tentam silenciar. É um gesto que abre esperanças, é um passo que pode criar pontes onde antes havia muros.

Estamos a preparar uma reunião para o início do ano, aqui na Suíça, com pais e com lesados da Suva. Quando toda a documentação estiver reunida, seguirá para a Assembleia da República, para o Embaixador de Portugal na Suíça, para o Cônsul-Geral em Zurique, para o Cônsul-Geral da Suíça em Portugal, e para outros representantes que não podem, nem devem, virar o rosto a este drama.

Porque há qualquer coisa que falta na acção diplomática portuguesa, e essa falta pesa. As autoridades fazem contactos, mas não chegam ao resultado. É preciso mais. É preciso firmeza, é preciso presença, é preciso que Portugal levante a sua bandeira quando um só filho seu é tocado por injustiça.

Assim se escreve esta história.
Não com adornos, mas com verdade.
Não com medo, mas com coragem.
Não com silêncio, mas com voz.

E que cada passo que dermos ajude a iluminar o caminho das famílias que ainda procuram justiça, e das crianças que ainda procuram o regresso ao seu nome verdadeiro.

Autor Quelhas


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quarta-feira, 26 de novembro de 2025

Marques Mendes muito frio para chegar a Belém

Marques Mendes muito frio para chegar a Belém:


Luís Marques Mendes, figura moldada ao longo de décadas no aparelho do PSD, dá hoje mais nas vistas como comentador televisivo na SIC do que alguma vez deu enquanto governante com poder real. Teve pastas importantes, influência directa e oportunidades raras, mas deixou atrás de si um rasto pálido, quase sem obra visível, sem rasgo, sem marca que fizesse o país erguer a cabeça com respeito. Foi quase tudo dentro do partido, menos Primeiro Ministro, mas o povo recorda-o mais pelos estúdios da televisão do que pelos corredores do poder.

Agora, quando decide concorrer à Presidência da República, tenta vestir o manto da independência, como se pudesse desligar de um dia para o outro a história longa que o prende ao PSD. Mas o passado não se despe como um casaco velho. Gouveia e Melo, também candidato presidencial, chamou-o frontalmente de “cavalo de Tróia do PSD”. Essa frase não se apaga, não se retira, não se recalca. É dele, dita em praça pública, com a força dura de quem quer marcar posição. E pesa sobre Luís Marques Mendes como pedra que não se move.

O candidato tenta agora soar mais combativo. Critica o Governo, ergue a voz sobre a Saúde, sobre as greves, sobre o rumo do país, como se nesse tom mais sério estivesse finalmente a revelar a firmeza que nunca mostrou enquanto ministro ou líder partidário. Mas a pergunta ergue-se como montanha, se hoje promete coragem, onde estava essa coragem quando tinha poder para agir? 
Quem nada fez quando podia tudo, fará agora quando lhe pedem ainda mais?

Há um espelho inevitável nesta caminhada. Marcelo Rebelo de Sousa também veio da televisão, também foi comentador, também se aproximou dos portugueses pelo ecrã, também se apresentou como figura ponderada acima dos partidos. O resultado, para muitos, foi desastroso. Marcelo sorriu onde devia ter protegido, calou-se onde devia ter enfrentado, tornou-se o pior Presidente da República da nossa história democrática, leve demais para um tempo pesado. E agora surge Luís Marques Mendes, seguindo-lhe o rasto, repetindo-lhe o caminho, copiando-lhe o método, como se a exposição mediática pudesse substituir a grandeza que um presidente deve ter.

Luís Marques Mendes pode falar da ética que o levou a perder o PSD, pode recordar os anos em que aprendeu a improvisar discursos para provarem que não era o pai a escrevê-los, pode citar a prudência como virtude. Mas ética sem coragem é apenas postura, e prudência sem força é apenas silêncio bonito. Portugal precisa de um presidente que aqueça o país, não de um que o deixe gelado. Precisa de alguém que abrace o futuro, não de alguém que permanece preso ao passado como se o passado fosse abrigo.

É por isso que o Quelhas, ex pré-candidato à Presidência da República Portuguesa, diz que Luís Marques Mendes está muito frio para chegar a Belém, porque Belém não é um estúdio de televisão, é o coração simbólico da nação, e quem não mostrou força quando teve tudo dificilmente acenderá a chama quando lhe entregarem ainda mais.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Sustentabilidade e preocupação ambiente

Sustentabilidade e preocupação ambiente:



 Os políticos do mundo falam tanto mas no fundo nada fazem.
Vêem constantemente com choradinhos do clima, ambiente e sustentabilidade, mas tudo não passa duma tanga banal e conversa fiada, sejam políticos locais, regionais, nacionais ou mundiais.
 Não há G8, nem Fórum sobre o clima, que o tema não venha à baila mas sempre adjacente a dinheiro, Não há Conselhos Europeus ou Conselhos da ONU, que não se fale no assunto, mas nada se faz de seguida, diga-se até que países dos que mais sofrem com as alterações são os que mais contribuem para a mesma, China, Índia, Estados Unido, Rússia e Europa.
 Já passaram mais de duas décadas desde que os cientistas começaram a alertar para a situação calamitosa que se vive no planeta e para a situação catastrófica que prevêem no futuro se não se mudarem hábitos e acima de tudo atitudes.
 Tornou-se banal falar no clima e em sustentabilidade, está na ordem do dia, jornais, televisões, fóruns e afins. Mas o que fazem no fundo os políticos? O que faz o ser humano? O que é a sustentabilidade?
 Desde a pré-história, que o ser humano tinha a capacidade de satisfazer as suas necessidades sem comprometer o seu futuro. Deslocava-se sem poluir, produzia para consumir, caçava para se alimentar enfim tinha a capacidade de satisfazer as suas necessidades
As guerras e a ambição do poder, levaram o ser humano a criar mais e mais meios, não para satisfazer as suas reais necessidades, mas sim fazer frente ao poderio económico e territorial, esqueceu-se completamento da casa onde habita “O Planeta Terra”.
 A população aumentou, o consumismo e a destruição da natureza começaram o colocar em causa as gerações futuras.
 Não é por acaso que o mundo tem tido tantos avisos, fenómenos meteorológicos extremos, cada vez mais intensos e mais frequentes já são realidade neste nosso tempo.
 Todos acompanhamos recentemente o pavor que desabou à volta de Valência, antes tinha sido o pior dos ciclones a espalhar o caos pela costa atlântica do sul dos Estados Unidos, nas Caraíbas China e Filipinas, enfim não há região da terra que não esteja sujeita às alterações climáticas e catástrofes da natureza, ainda no verão as inundações e cheias terríveis na Europa Central, a seca em várias regiões de África que ameaça atravessar o Mediterrâneo, ou seja, a confirmação do alertado pelos cientistas, uma realidade que reclama ação, determinação com urgência.
 Este ano foi rico em eventos PROCLIMA:
 Conferencia dos G8, Convenção das Nações Unidas, COP 28, Conferencia do Clima 24 e para quê? Conclusões e cartas de compromisso, saem sempre, mas o grande problema é cumprir, porque o poderio económico é superior ao sofrimento humano.
O lema desta edição “Solidariedade para o Mundo Verde”, destacou a urgência de uma vontade política real em direcção à transição energética e do compromisso real entre os países para acelerar esse processo. Chega de palavras, temos de tomar atitudes e passar à acção, Hoje não sabemos de vamos a tempo, mas amanhã será tarde.
 Mas e nós? Individualmente não teremos também que fazer essa reflexão e mudar de hábitos de consumo? Já em 1907 um grande senhor, talvez o primeiro grande impulsionador do respeito pela natureza e pelos animais, criou um movimento que quer se goste ou não foi o primeiro a educar para a sustentabilidade, respeito pelo meio ambiente e sustentabilidade, claro que estou a falar de Baden Powell e do escutismo em geral, que é tão só a maior associação mundial de jovens.

 Temos de começar por actos tão simples, como separar o lixo.
 Preservar a natureza, respeitar os animais, pois só desta forma estamos verdadeiramente a respeitar o ser humano.
 Recordo que em 2005, num acampamento regional de escuteiros cujo lema era “Deus, Natureza e o homem”, os escuteiros eram convidados a fazerem a selecção de lixos, quando estava numa palestra sobre educação ambiental, uma das crianças, com pouco mais de 10 anos levantando o braço disse: Chefe, Deus criou a natureza, mas o homem na verdade só faz porcaria. 
 Engoli em seco e o único argumento que encontrei foi; cada um de nós tem de fazer a sua parte.
 O ser humano, apesar das várias campanhas de sensibilização e informação, na verdade só faz porcaria. Que legado queremos deixar para os nossos filhos e netos? Que mundo queremos deixar um dia?
 Muitas são as cidades no globo, com imensas actividades para miúdos e graúdos cujo foco é a sustentabilidade o meio ambiente. São milhares as pessoas que participam e são sensibilizadas para a ideia de uma cidade mais inteligente, descarbonizada e económica e ambientalmente viável.
 Talvez todos os municípios pudessem copiar estas iniciativas por serem tão importantes.
 E todos nós podemos começar já hoje, fazendo a separação dos lixos, poupando no consumo de água e energia, reutilizando e recondicionando produtos, comprar menos e melhor e por que não os produtos que nos vem dos produtores locais e as marcas portuguesas, produtos com mais qualidade e com uma maior duração!
 Aceder à economia circular, não encher o armário de roupas e porque não vender e comprar usadas?
 E a questão da separação do lixo? É tão simples! E se no futuro cada um tiver que pagar pela quantidade de lixo que produz e entrega como lixo comum?
 Não vai separar? Vai continuar a colocar papel, vidro e plástico no lixo comum?
 Sabemos que o plástico faz parte da nossa vida, usamos em escassos minutos e essas embalagens que demoram centenas de anos a degradarem-se.
Somos uma população a nível mundial virada para o consumismo desmesurado.
 Sabia que existe uma ilha de plástico que se formou no Oceano Pacífico com uma dimensão de três vezes superior à península Ibérica? E que só neste último ano foram parar os oceanos mais de 11 milhões de toneladas de plástico?
 E que há 50 anos a produção de plástico era de 2 milhões de toneladas por ano e agora meio século depois, 500 milhões de toneladas de plástico são produzidas em cada ano? Isto não nos deve fazer alterar hábitos?
 Não sei se este artigo sairá antes do Natal, mas, este Natal ou em qualquer grande festividade ao longo do ano, ofereça amor, ofereça carinho, ofereça alegria e momentos memoráveis. Sim, compre uma prenda, mas que de facto faça falta e dure, que não seja para encostar passado mês e contribuir para mais desperdício.
 Podemos, se quisermos, mostrar àquele miúdo hoje homem, que na verdade, “Deus fez a natureza, Mas o homem, está colocado neste mundo para o deixar melhor do que o encontrou.

Isto também é ser sustentabilidade e preocupação ambiental!

José Maria Ramada

 Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

terça-feira, 25 de novembro de 2025

25 de Novembro no Parlamento, entre rosas brancas e cravos vermelhos, e um Presidente da República que deixou o fim e que não deixa pena

25 de Novembro no Parlamento, entre rosas brancas e cravos vermelhos, e um Presidente da República que deixou o fim e que não deixa pena:

(uns põe cravos vermelhos a sobrepôr as rosas brancas e outros retiram.)





O Presidente da República, Professor Doutor Marcelo Rebelo de Sousa, falou hoje pela última vez no Parlamento, pois as eleições presidenciais de dezoito de Janeiro de dois mil e vinte e seis aproximam-se e a sua voz cessará naquela casa. O país viu-lhe o percurso transformar-se com o tempo, como quem passa de vinho firme a água deslavada, diferença abrupta que marcou o declínio de um ciclo político.

Hoje celebrou-se no Parlamento Português o vinte e cinco de Novembro, revelando-se novamente as divisões que persistem. O Governo da Aliança Democrática apresentou rosas brancas, ao lado do Chega, que partilha igual leitura desta data. A esquerda, fiel à memória do vinte e cinco de Abril, exibiu cravos vermelhos e pouco reconhece no vinte e cinco de Novembro, como se o caminho da História tivesse parado no instante da Revolução. Uns defendem que Abril e Novembro são partes do mesmo percurso, início e desfecho. Outros rejeitam essa união, dizendo que nada os aproxima. Assim, num espaço que deveria ser exemplo de união, multiplicam-se vozes contraditórias.

Como sempre, o Parlamento pareceu um circo, ou um teatro mal composto, onde cada actor tenta erguer-se acima dos restantes. A violência nasce ali muitas vezes, na palavra lançada como pedra, gesto que agrava a confusão dos Portugueses, já marcados pela pressa dos dias, pelas dificuldades constantes e pela violência crescente nas ruas. Deveria ali nascer orientação, mas cresce apenas tumulto.

(O cravo vermelho, símbolo do vinte e cinco de Abril, representa a liberdade conquistada, a coragem que triunfou sobre décadas de sombra. A rosa branca, usada hoje no Parlamento, pretende trazer paz e concórdia, mas carrega uma serenidade distante da vibração revolucionária. Entre o vermelho ardente e o branco pálido, revela-se a tensão entre a memória do povo e a leitura institucional.)

(O vinte e cinco de Abril é a alvorada que devolveu voz ao povo, rompendo o medo e abrindo futuro. O vinte e cinco de Novembro é o momento que firmou o rumo, travando excessos e estabilizando a democracia nascente. As datas unem-se porque uma abriu o caminho e a outra impediu que esse caminho se perdesse.)

Nestes cinquenta anos, muito se dissipou entre debates estéreis e memórias disputadas. O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, criticado por muitos, foi acusado pelo Major Sanches Osório, figura dos dias de Abril e de Novembro, de repetir métodos antigos. Osório, perseguido após o golpe de onze de Março de mil novecentos e setenta e seis, fugiu para Espanha, enquanto o General Spínola partiu para o Brasil.

O Movimento Democrático de Libertação de Portugal, fundado a cinco de Maio de mil novecentos e setenta e cinco sob a liderança de Spínola, preparava o regresso de um exército destinado a expulsar os comunistas do poder. Entre os seus apoiantes encontravam-se Sanches Osório, Canto e Castro, Galvão de Melo, Rui Castro Lopo, Abílio de Oliveira, Joaquim Ferreira Torres, Avelino Ferreira Torres e o Brigadeiro Pires Veloso, além de figuras destacadas da Igreja, Arcebispos e Cónegos. No gabinete político, dirigido por Spínola e Fernando Pacheco de Amorim, estavam António Marques Bessa, Diogo Pacheco de Amorim, hoje Vice-Presidente da Assembleia da República e membro do Chega, José Miguel Júdice e Luís Sá Cunha.

Cinquenta anos após o vinte e cinco de Novembro recordam-se também os que perderam a vida sem fazerem parte de grupos ou movimentos, como o Padre Maximiano e a jovem Maria de Lurdes, assassinados na Estrada Nacional Dois, perto de Santa Marta de Penaguião, lembrando que a história da liberdade também se escreve com sangue.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

infoSuiça; Prostituição discreta na Suíça: Sexo, contacto físico e autonomia profissional

Prostituição discreta na Suíça: Sexo, contacto físico e autonomia profissional

Prostituição discreta na Suíça: Sexo, contacto físico e autonomia profissional
Prostituição discreta na Suíça: Sexo, contacto físico e autonomia profissional - autor João Carlos "Quelhas"

Prostituição Discreta na Suíça: Sexo, Contacto Físico e Autonomia Profissional. A prostituição discreta na Suíça tem despertado interesse internacional, principalmente devido à forma como combina sexo, contacto físico e afeto profissional com higiene, autonomia e legalidade. De facto, a investigação da Revista Repórter X, publicada no livro do autor Quelhas, revela práticas inovadoras que equilibram privacidade, segurança e profissionalismo.

Modelo de atendimento em casa própria

Em primeiro lugar, muitos profissionais utilizam apartamentos próprios como espaço exclusivo de atendimento sexual. Assim, cada imóvel dispõe de dois quartos, sala, cozinha e casas de banho, permitindo que um quarto seja usado para atendimento enquanto o outro é limpo e preparado para o próximo cliente. Além disso, a entrada é organizada por horários marcados, evitando cruzamentos com vizinhos ou outros clientes. Dessa forma, cada visita torna-se segura, reservada e higienizada, mantendo a privacidade absoluta.

Trabalho independente e licenciado

Para além disso, mesmo sem funcionários, é possível trabalhar legalmente como autónomo licenciado. Cumprindo as exigências cantonais de saúde, seguro e registo fiscal, a actividade torna-se protegida por lei. Assim, o profissional mantém autonomia e confidencialidade, sem necessidade de exposição pública ou intermediários. Esta abordagem garante que a prostituição não só é legal como também estruturada de forma profissional e segura.

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Flexibilidade e privacidade

Por outro lado, o modelo de atendimento em casa própria não é o único existente. Muitos profissionais optam por deslocar-se à casa do cliente, oferecendo conforto, segurança e discrição. Além disso, a prática preserva a higiene e o cuidado físico e emocional de todos os envolvidos. Portanto, a actividade adapta-se às necessidades individuais de cada cliente, mantendo sempre respeito e integridade.

Motivação económica e social

Adicionalmente, a motivação económica e social desempenha um papel central nesta actividade. Muitos profissionais recorrem à prostituição discreta para complementar rendimentos ou sustentar um estilo de vida que o salário convencional não permite. Ao mesmo tempo, não há exploração de terceiros, e a confidencialidade é sempre prioridade. Assim, a prática evidencia criatividade, resiliência e independência, transformando necessidade em oportunidade e autonomia.

Observação histórica e social

Finalmente, a prostituição discreta tem raízes históricas tanto na Suíça como em Portugal. Através do tempo, tornou-se clara a capacidade humana de adaptar-se às necessidades económicas e sociais. Consequentemente, o contacto físico, sexo e afecto profissional conseguem coexistir com legalidade, higiene e respeito social, demonstrando uma abordagem equilibrada e moderna desta actividade.

Requisitos legais na Suíça

Para constituir uma actividade de prostituição legal na Suíça, é necessário:

  1. Obter licença de trabalhador autónomo junto das autoridades cantonais.
  2. Cumprir as exigências de saúde pública, incluindo exames médicos regulares.
  3. Registrar a actividade para efeitos fiscais e contributivos.
  4. Respeitar regulamentos locais de zonamento e localização.
  5. Garantir que o espaço é autorizado para atividade comercial, cumprindo normas de segurança e acesso.

Dessa forma, a prática torna-se legal, estruturada e segura, mantendo ao mesmo tempo privacidade, higiene e profissionalismo.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Linha marítima sonhada entre Plymouth e Leixões reacende a denúncia dos emigrantes do Reino Unido


Linha marítima sonhada entre Plymouth e Leixões reacende a denúncia dos emigrantes do Reino Unido:

Foto: Quelhas

Chegou à Revista Repórter X um texto enviado pelo deputado José Dias Fernandes, do Partido Chega, eleito pela Europa, pedindo a sua publicação.

Caros compatriotas do Reino Unido, escreve o deputado, a vosso pedido o Chega submeteu um projecto de linha marítima entre Plymouth e Leixões, para que nós, emigrantes, pudéssemos fazer a viagem de férias de barco, sem perder três dias para chegar a Portugal e três dias para voltar ao Reino Unido, e para evitar despesas desnecessárias em França e Espanha, e ao mesmo tempo evitarmos dezenas de acidentes, muitas vezes mortais, que deixam famílias inteiras destroçadas.

O deputado afirma que o PSD e a IL agiram com cobardia perante os emigrantes portugueses do Reino Unido. Refere também que o Ministro José Manuel Fernandes esteve no último sábado no Reino Unido, prometeu rios e fundos e, diz o deputado, não passa afinal de um alamabarista a enganar os emigrantes por onde passa.

Conclui declarando que, mais uma vez, o Chega mostrou ser o partido que está mais atento às necessidades da diáspora portuguesa espalhada pelo Mundo.

autor: Quelhas


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

segunda-feira, 24 de novembro de 2025

Apoio André Ventura à Presidência da República Portuguesa

Apoio inteiramente o meu candidato André Ventura a presidente da República Portuguesa, e afirmo ao seu lado o compromisso de José Dias Fernandes, eleito pelo Círculo da Europa, porque ambos representam a vontade de um país que procura reencontrar o seu norte. E eu, Quelhas, como Delegado do Chega no Consulado-Geral de Portugal em Zurique, uno a minha voz a esta causa, certo de que a força da emigração é alma viva da nossa pátria. Assim seguimos numa só linha, clara e firme, por um Portugal melhor, mais digno e mais fiel às suas raízes. 

João Carlos Veloso Gonçalves - Quelhas, escritor Português




Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Revista Repórter X "com´vida"

Revista Repórter X "com´vida"



Comunicado:


Nasceu um projecto amplo, dirigido a todos os que criam e trabalham, a todos os que trazem no peito uma arte, uma profissão, uma causa ou uma ferida. Seja músicocantorpintorescritorartesão, profissional de qualquer ofício, emigrante que luta longe de casa, alguém que carrega a força da saúde ou o peso da doença, cada voz tem o seu lugar e a Repórter X abre as portas para vos receber.


"Quelhas" "com´vida" todos aqueles interessados, a partir de agora, ergue-se um espaço com partilha constante, onde os futuros encontros darão palco ao que cada um deseja revelar, sem limites, sem molduras estreitas, apenas com verdade.


As entrevistas serão pontuadas por três momentos de pausa, onde os convidados poderão oferecer canções ao vivo, ou mostrar arte de pintar, ou escultura, ou apresentar livros com lançamento oficial, ou partilhar música, ou qualquer expressão criativa que habite no seu caminho, iluminando o ar como quem cura. As obras terão lugar na sala Repórter X, que se tornará casa aberta para cada criação. A voz ergue-se numa entrevista, o discurso será eminente.


Quem sentir que tem algo para dizer, algo para mostrar ou apenas algo para libertar, encontrará aqui uma mesa posta e um microfone que escuta.


Um bem hajam.

autor: Quelhas


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Filhos da mesma terra:

Filhos da mesma terra:



Viemos ao mundo nus de certezas,
trazidos pelo sopro antigo da criação.
A Terra, casa de chão fértil e mares vivos,
estende-nos os braços sem pedir nada em troca.
Temos o direito de colher o seu perfume,
de beber das fontes que murmurem paz,
de caminhar sob árvores que nos acolhem
como mães que não escolhem filhos.
Mas também temos o dever de respeito:
de ouvir o vento quando ele protesta,
de proteger o voo frágil de quem partilha o céu,
de abraçar a diferença que cada rosto traz.
Porque a natureza não divide,
os animais não julgam,
e a cor da pele é apenas um verso
na poesia maior da humanidade.
Que sejamos guardiões e não senhores,
companheiros e não donos,
para que este belo planeta
continue a ser casa
de todos os que nele respiram.

Chefe, José Maria Ramada

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial