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segunda-feira, 26 de maio de 2025

Associação sem fins lucrativos envolvida em polémica: gravação ilegal, contradições e possível esquema fiscal

Associação sem fins lucrativos envolvida em polémica: gravação ilegal, contradições e possível esquema fiscal:

Uma associação que se apresenta como sem fins lucrativos está a ser acusada de práticas duvidosas, incluindo a gravação ilegal de uma chamada telefónica, a divulgação de vídeos editados de forma tendenciosa e contradições nas suas declarações sobre a Kesb – a entidade suíça responsável pela protecção de menores e adultos vulneráveis. Além disso, a associação é financiada pela empresa do marido da fundadora, levantando suspeitas sobre um possível esquema para evitar o pagamento de impostos.

Gravação ilegal e manipulação de conteúdo:
De acordo com as informações disponíveis, um dos visados pela associação denunciou que a sua voz foi gravada sem consentimento durante uma chamada no Messenger. Essa gravação foi depois editada, incluindo apenas trechos escolhidos pela associação, ignorando o conteúdo completo da conversa.

Na Suíça, gravar uma chamada sem o consentimento de todas as partes é ilegal, pois o país segue o princípio do consentimento mútuo. Em Portugal, a gravação sem autorização pode violar o artigo 199.º do Código Penal, salvo se for usada como meio de prova em tribunal dentro de certos critérios.

Além disso, o vídeo divulgado pela associação contém trechos de uma pré-candidatura à Presidência da República, utilizando imagens e declarações fora de contexto. O visado também alega ter sido alvo de insultos e de uma chamada agressiva, onde lhe foram dirigidos nomes depreciativos, o que não foi incluído na versão publicada do vídeo.

Contradições sobre a Kesb:
A associação tem-se posicionado publicamente contra a Kesb, alegando que esta entidade actua de forma injusta e abusa das suas competências, causando sofrimento às famílias. No entanto, há declarações contraditórias por parte da associação. Por um lado, afirma que os pais não podem sofrer e que a Kesb age em benefício próprio. Por outro, sugere que as mães devem aceitar as decisões e manter-se em silêncio.

Esta postura ambígua levanta dúvidas sobre as reais intenções da associação, que parece adaptar o seu discurso consoante as circunstâncias e os interesses envolvidos.

Possível esquema fiscal e evasão de impostos:
Outro ponto que está a gerar polémica é o financiamento da associação. A entidade afirma que não tem fins lucrativos e, portanto, não paga impostos. No entanto, admite que tem dois funcionários remunerados: um advogado e outro responsável por aparecer nos vídeos. O financiamento da associação provém da empresa do marido da fundadora, o que levanta suspeitas sobre a legalidade desta estrutura financeira.

O financiamento privado de uma associação sem fins lucrativos pode ser legal, desde que seja transparente. No entanto, se a empresa do marido estiver a declarar esses valores como donativos para obter benefícios fiscais e a associação utilizar esses fundos para pagar salários, pode tratar-se de um esquema para evitar o pagamento de impostos.

Se este modelo for confirmado, podem estar em causa crimes como:
Fraude Fiscal – Se os valores transferidos forem usados para escapar a impostos.

Abuso de Confiança Fiscal – Se os fundos forem desviados para fins pessoais.
Branqueamento de Capitais – Se houver intenção de ocultar a verdadeira origem e finalidade do dinheiro.

O que diz o conselheiro do visado?

O conselheiro do visado considera que não houve crime na divulgação do vídeo, mas reconhece que há um claro objectivo de retirar protagonismo ao denunciante. Segundo ele, a associação está preocupada com as críticas recebidas, pois estas expõem a sua incompetência perante os portugueses.

"O que ele diz põe o lugar dela em cheque. Ela deve estar preocupada com a sua acção, que a expõe como incompetente", afirmou o conselheiro. No entanto, alerta que a resposta a essas provocações deve ser feita com cautela, evitando uma postura agressiva.

Conclusão:
A polémica em torno desta associação levanta sérias questões legais e éticas. Desde a gravação ilegal de chamadas até à possível manipulação de vídeos e à existência de um financiamento duvidoso, há múltiplos factores que podem justificar uma investigação por parte das autoridades competentes.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

domingo, 25 de maio de 2025

Nemo troca a Suíça por Paris e a Revista Repórter X critica a ingratidão do país

Nemo troca a Suíça por Paris e a Revista Repórter X critica a ingratidão do país:


O artista suíço Nemo, vencedor da Eurovisão 2024, anunciou que está de malas feitas para Paris. Após temporadas em Berlim e Londres, o cantor natural de Biel procura agora casa na capital francesa. A mudança acontece num momento em que a sua carreira internacional cresce, enquanto a ligação à Suíça parece esmorecer.

A Revista portuguesa Repórter X critica abertamente a forma como a Suíça tratou o artista que lhe deu o troféu de ouro na Eurovisão. Apesar do feito histórico, Nemo foi alvo de críticas por parte de sectores da comunicação social suíça, especialmente quando recusou responder a perguntas sobre política e vida privada após o concurso. A frágil aceitação da sua identidade como pessoa "Não Binária" também pesou: a falta de empatia e reconhecimento do direito à felicidade pessoal e artística surge como um reflexo da rigidez cultural que ainda persiste em parte da sociedade helvética.

Para o João Carlos Quelhas, a Suíça perdeu não apenas um cantor talentoso, mas um símbolo de liberdade criativa e diversidade. O país que devia tê-lo aclamado continua preso a julgamentos estreitos, enquanto Paris lhe abre novas portas, novos palcos e talvez um novo lar de verdade.

No meio da mudança, Nemo revelou o novo tema "Unexplainable", mantendo o mistério e a emotividade que marcaram a sua trajectória até ao topo da Eurovisão. A digressão europeia está prestes a começar, com apenas um concerto marcado na Suíça em Outubro, em Zurique.

E como homenagem à ousadia e à arte que transcende fronteiras, João Carlos Quelhas — fundador da Revista Repórter X — criou uma fusão poética de duas das músicas mais notáveis da Eurovisão 2025: “Deslocado” (Portugal – NAPA) e “Espresso Macchiato” (Estónia – Tommy Cash):


Junção poética: "Chegar a casa com Espresso macchiato"
(Arranjo de autor Quelhas)

Por mais que possa parecer
Eu nunca vou pertencer
Àquela cidade
O mar de gente
O sol diferente
O monte de betão
Não me provoca nada
Não me convoca casa

Mãe, olha à janela
Que eu 'tou a chegar a casa
Que eu 'tou a chegar a casa

Mi amore
Mi amore
Espresso macchiato, macchiato, macchiato
Por favore
Por favore
Espresso macchiato

Que eu 'tou a chegar a casa
Espresso macchiato
Que eu 'tou a chegar a casa
Espresso macchiato
Mi amore
Mãe, olha à janela
Por favore
Que eu 'tou a chegar a casa


Nemo segue viagem. E nós, enquanto sociedade, ficamos com a reflexão: quantas vezes perdemos os nossos talentos por não sabermos escutá-los?

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

QUANDO OS EMIGRANTES APLAUDEM O CARRASCO? NÃO, QUANDO OS EMIGRANTES DIZEM BASTA!

QUANDO OS EMIGRANTES APLAUDEM O CARRASCO? NÃO, QUANDO OS EMIGRANTES DIZEM BASTA!


Há quem fale muito bonito, mas cague de alto. Vem da Suíça, armado em moralista, cuspir para cima de quem viveu na pele a humilhação de ser português, emigrante, honesto e traído.

Fala em “miséria moral” e em “retrocesso humano” quem vive numa redoma, numa bolha de esquerda caviar, onde tudo parece lindo, desde que se ataque quem teve a coragem de dizer em voz alta o que milhões de portugueses sentem todos os dias: “a mama vai acabar” — André Ventura.

Quem nos chama cúmplices de ódio são os mesmos que assobiam para o lado quando os emigrantes são tratados como lixo em Portugal. Pagamos duplo imposto, somos empurrados para esquemas injustos como o RNH, onde nos cobram entre 10% a 40% só por sermos portugueses no estrangeiro. O que dizem esses moralistas sobre isso? Nada.

Falam de dignidade, mas calam-se quando o Estado português não mexe um dedo para defender os pais a quem a KESB, em pleno século XXI, rouba os filhos na Suíça, França ou Luxemburgo. O que dizem sobre isso? Nada.

Gritam contra Ventura, mas ficam mudos quando a SUVA persegue e lesa portugueses com pensões cortadas, sem advogado, sem voz, sem justiça. O que dizem sobre isso? Nada.

Criticam quem vota Chega, mas aplaudem os mesmos partidos que, desde 1974, enriqueceram à custa do povo, colocaram as famílias todas nas Câmaras Municipais, roubaram em bancos, em hospitais, em autarquias. PS e PSD meteram o país no lodo. Mas o problema... é quem diz a verdade?

Nós, emigrantes, quando vamos de férias, vemos Portugal entregue ao caos. Querem controlar tudo, menos o que realmente importa: segurança, justiça, igualdade. Já não se pode estacionar sem ter o carro vandalizado. A gastronomia portuguesa está a desaparecer. O Estado fecha os olhos ao trabalho ilegal, aos que vivem do esquema e até aos criminosos que entram e ficam com tudo pago. E ainda temos de ouvir que somos “fascistas”?

Fascistas são os que querem silenciar o povo. Fascistas são os que controlam os media, as escolas, a justiça e vendem Portugal aos bocados.

Fascistas são os que querem a nova PIDE instalada: PS e PSD de mãos dadas no pacto da imunidade, da corrupção e do tacho.

Falam de acolhimento e de portas abertas. E nós? Quem nos acolheu quando tivemos de sair porque Portugal não nos deu nada? Quem abriu portas quando os nossos pais viviam em barracões? Quem deu direitos aos lesados que, hoje, têm pensões incompletas, casas hipotecadas, filhos sem apoio, contas bancárias confiscadas? Ninguém.

Chamam-nos traidores à história? Traidores são os que se venderam aos grandes grupos económicos. Os que se calam enquanto portugueses honestos vivem na miséria. Os que nunca levantaram a voz por um compatriota injustiçado. Os que acham que votar contra o sistema é pecado.

Se Ventura diz verdades que doem, é porque os parasitas têm medo. Medo de perder o “tacho do fascho”.

Os emigrantes votaram mais do que nunca. Porque já não se calam. E não vamos aceitar que nos chamem nomes só porque não votámos como o politicamente correcto exige.

Fartos da mama, do compadrio, da conversa fina e da merda disfarçada de virtude.

Os que sempre tiveram saúde e trabalho, cagam de alto. Os outros, os que sofreram, piaram fino e foram ignorados. Mas agora já não calam.

Portugal precisa de mudança. A verdadeira. A que mete medo aos instalados. A que varre o lixo. A que separa o trigo do joio.

A mama vai acabar.
André Ventura

João Carlos Veloso Gonçalves
Pré-candidato à Presidência da República Portuguesa

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

A Suíça come tudo: facturas que engolem a dignidade dos cidadãos

A Suíça come tudo: facturas que engolem a dignidade dos cidadãos

Na Suíça, o país que muitos consideram símbolo de ordem e estabilidade, cresce o clamor de quem já não aguenta mais ser esmagado por um sistema que consome o salário até ao último cêntimo. Empresas como a Swisscom, os seguros de saúde obrigatórios (Krankenkasse), companhias eléctricas como a EKZ, a BKW ou a Axpo, e serviços como a SBB (Caminhos de Ferro Suíços), os serviços de saúde, como os hospitais, e os próprios CTT suíços, entre outros, parecem estar mais interessados em aumentar os lucros do que em servir com justiça os seus clientes. Cobram 30 fr fora de prazo!

Nos últimos meses, vários cidadãos, incluindo pensionistas, trabalhadores doentes e famílias com dificuldades, denunciaram práticas abusivas. Reclamações sobre taxas escondidas, atrasos mal compreendidos e penalizações automáticas estão a multiplicar-se. Um residente em Luzern partilhou a sua revolta: “As pessoas adoecem, as pessoas vão de férias, as pessoas recebem tarde. Não somos máquinas. E estas empresas têm de aprender a respeitar a realidade de quem vive do lado de cá da conta.”

A indignação recai particularmente sobre os aumentos arbitrários e os custos de valor acrescentado que se infiltram nas facturas sem explicação clara. “A Swisscom decidiu cobrar mais 30 francos. Nem que morra, não pago. Isto é roubo”, afirmou outro cidadão, que garantiu já ter enviado o seu Kündigung (rescisão de contrato). Já nem nos damos ao luxo de rescindir o contrato com a EKZ, por esta não ter concorrência!

O grito é colectivo: a Suíça come, e come muito. Come tempo, come saúde, e agora quer também engolir a dignidade. A pergunta que se impõe é: até quando os cidadãos vão continuar a pagar pelo conforto de empresas que se esqueceram da humanidade, sendo os seus próprios clientes a fonte do rendimento destas — e que, ao invés de serem explorados, deveriam ser respeitados!?

A Revista Repórter X Editora Schweiz continuará atenta, dando voz a quem se recusa a ser mais um número num país onde os serviços parecem servir apenas quem cobra, não quem paga.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sábado, 24 de maio de 2025

O Governo português foi responsável pelos Boletins de Voto não chegarem aos emigrantes

O Governo Português foi responsável pelos Boletins de Voto não chegarem aos emigrantes:


Olha o santo do pau oco a culpar os Correios! Ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel é uma falha nacional — esteve no Parlamento em Bruxelas e no Governo, e não fez nada. Desvalorizou os pais que ficaram sem filhos na Suíça e os lesados da SUVA, e agora está preocupado com os votos, deitando a culpa aos outros, como se a culpa não fosse do Governo!

Estas eleições foram manipuladas. Foram milhões de emigrantes que não receberam os boletins de voto, mas com certeza que alguém votou por eles. Não me admira nada.


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Até a água parada custa: clientes emigrantes pagam 16 Euros mensais sem gasto de consumo

Até a água parada custa: clientes emigrantes pagam 16 Euros mensais sem gasto de consumo

Na freguesia da Póvoa de Lanhoso, um cidadão denúncia uma situação insustentável: durante 12 meses consecutivos, o consumo de água registado foi zero, mas o valor total pago à autarquia ultrapassou os 190 euros. As facturas, emitidas mensalmente pela Câmara Municipal, demonstram que mesmo sem gastar uma única gota, o cliente continua a pagar pelos serviços de abastecimento, saneamento, resíduos sólidos e taxas ao Estado.

A factura mais recente, datada de 30 de Abril de 2025, confirma o padrão: consumo de 0 m³, mas o valor total a pagar ascende a 16,05 euros, com débito programado para 26 de Maio. As tarifas incluem valores fixos como:

Água: 3,45 €
Saneamento: 6,55 €
Resíduos sólidos: 4,31 €
Taxa de gestão de resíduos: 1,53 €
IVA: 0,21 €

Este valor, cobrado mensalmente mesmo sem consumo, corresponde ao preço fixo que o Município da Póvoa de Lanhoso impõe. Importa referir que este concelho é apontado por muitos como um dos que cobra a água mais cara do país, especialmente quando se compara o valor pago com a inexistência de consumo real. A leitura indicada é "por média", e mantém-se em zero metros cúbicos.

A indignação cresce. Os consumidores sentem-se reféns de um sistema que penaliza quem consome menos e beneficia a cobrança automática, sem qualquer margem para diálogo ou bom senso. Quem se ausenta da habitação por motivos de saúde ou quem vive em condições económicas frágeis é tratado da mesma forma que um utilizador constante e activo.

Estamos em ano de eleições autárquicas, e este tipo de prática obriga os cidadãos a reflectir com rigor sobre quem elegem para gerir os recursos locais. Há políticas que precisam de mudar urgentemente. A justiça social começa pela forma como os serviços básicos são cobrados. E sem mudança política, nada muda.

A Revista Repórter X Editora Schweiz continuará a dar voz a quem se recusa a pagar por silêncio. A água pode estar parada, mas a revolta está a correr.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sexta-feira, 23 de maio de 2025

Entrevista: Carlos Ferreira, Livro "uma nesga de altanias"

Novos Temas do Artista João Pimentel

Novos Temas do Artista João Pimentel

Press Release

Novos Temas do Artista Luso-Canadiano João Pimentel Celebram a Casa dos Açores de Winnipeg e Homenageiam os Emigrantes Portugueses

Winnipeg, 21 de Maio de 2025 – O talentoso artista Luso-Canadiano João Pimentel lança dois novos temas que prometem tocar o coração da comunidade portuguesa em todo o mundo.

O primeiro tema, “Raízes de Winnipeg”, é uma homenagem sentida à Casa dos Açores de Winnipeg, celebrando a cultura e a identidade açoriana da comunidade local, através de uma melodia envolvente e letras emocionantes.

O segundo tema, ainda sem título revelado, presta tributo aos emigrantes portugueses e às suas histórias de coragem e sacrifício. A composição evoca a emoção de quem deixou o seu país à procura de um futuro melhor, aproximando memórias, sentimentos e gerações.

João Pimentel convida todos os ouvintes e apreciadores da música portuguesa a acompanharem os seus lançamentos nos programas de rádio da comunidade luso-descendente. Estes novos temas procuram ser uma ponte entre o passado e o presente, entre a saudade e a esperança.

📺 Canal Oficial no YouTube:
https://youtube.com/@joaopimentel-yt?si=1H7SOXajJ2q6u3d6

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Com os melhores cumprimentos,
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As Finanças complicam o simples: cidadão na diáspora obrigado a reclamar duas vezes e continua sem resposta clara

As Finanças complicam o simples: cidadão na diáspora obrigado a reclamar duas vezes e continua sem resposta clara

Um cidadão português actualmente a residir em França denunciou mais um caso de burocracia kafkiana nos serviços públicos em Portugal, ao relatar a forma como a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) trata os pedidos de esclarecimento sobre pagamentos.

Após efectuar um pagamento relacionado com um veículo, o cidadão dirigiu-se às Finanças por correio electrónico, para confirmar se o procedimento tinha sido feito correctamente. Esperava uma simples resposta: “Sim, está tudo certo.” ou “Não, houve um erro.” Em vez disso, deparou-se com um ciclo absurdo de evasão institucional.

Primeiro, a repartição das Finanças locais respondeu com um email vago, referindo que o pedido fora registado no e-balcão, e que futuras questões deveriam também ser submetidas exclusivamente por essa via. Nenhuma confirmação objectiva foi dada sobre o pagamento.

Forçado a repetir a reclamação através do portal nacional, recebeu uma nova resposta, igualmente inconclusiva, onde apenas se afirma que “o pedido já se encontra resolvido” e que a resposta estaria disponível no próprio e-balcão — o mesmo sistema que não deu qualquer resposta concreta anteriormente.

O problema não é tecnológico. É de vontade. A falta de clareza é sintoma de uma estrutura que trata os cidadãos com desprezo, mesmo quando estes só pedem confirmação sobre um dever já cumprido.

O cidadão denuncia: “Isto é complicar o simples. Já paguei. Só queria saber se está tudo em ordem. E eles respondem como se a minha pergunta nem sequer existisse.”

Num país que exige rigor dos contribuintes, é inaceitável que os próprios serviços públicos falhem nos seus deveres mais básicos. A duplicação de reclamações para obter silêncio ou frases automáticas é um retrato preocupante da forma como o Estado Português trata os seus emigrantes — aqueles que continuam a cumprir, mesmo à distância.

Em pleno ano de eleições, urge repensar as políticas públicas e a forma como estas afectam quem vive fora do país. O Estado só melhora quando se muda de políticas e de prioridades.

A Revista Repórter X Editora Schweiz continuará a expor estes atropelos e a exigir respeito por quem nunca deixou de cumprir com Portugal.

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quinta-feira, 22 de maio de 2025

Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Geral do SCMF,

Exmo. Senhor Presidente da Assembleia Geral do SCMF,


Antes de mais, permita-me felicitar V. Exa. pelo brilhante trabalho desenvolvido em prol do nosso querido clube, o Sport Clube Maria da Fonte. É inegável o esforço e dedicação que tem demonstrado ao longo dos últimos anos, algo que todos os associados, como eu, reconhecem e valorizam profundamente.

É precisamente por esse respeito que lhe escrevo hoje, na qualidade de sócio n.º 93, com um profundo amor por este clube, onde já fui diretor, onde jogaram familiares meus, e que mesmo à distância — enquanto emigrante — continua a ocupar um lugar central no meu coração.

Chegou ao meu conhecimento que existe uma nova direção pronta e motivada para assumir os destinos do clube, com um projeto sustentável e uma forte vontade de trabalhar em prol do futuro do SCMF. No entanto, constato com preocupação que o processo de transição está a ser protelado, comprometendo não só a estabilidade institucional, mas também a entrada dessa nova equipa.

Acredito sinceramente que esta situação não se deve a uma intenção deliberada de prejudicar o clube. Ainda assim, a ausência de uma convocatória para eleições acaba, inevitavelmente, por criar um bloqueio que pode ser prejudicial ao nosso futuro coletivo.

Reitero a minha convicção de que V. Exa. deve continuar a ter um papel relevante na vida do SCMF, mantendo-se como Presidente da Assembleia Geral. No entanto, também creio que é urgente respeitar os princípios democráticos que sempre orientaram o nosso clube, convocando eleições com a maior brevidade possível. Se existirem várias listas, tanto melhor — será a democracia a decidir, como deve ser.

Apelo, por isso, ao seu bom senso e à sua responsabilidade institucional, para que promova o normal funcionamento democrático do clube, abrindo caminho à renovação que tantos sócios acreditam ser necessária neste momento.

Com os melhores cumprimentos,
Manuel Antunes
Sócio n.º 93 – Sport Clube Maria da Fonte

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