O que se passou nas últimas eleições legislativas no Círculo da Europa é vergonhoso e merece uma investigação séria, independente e transparente. Não é admissível que, em pleno século XXI, milhares de emigrantes portugueses tenham sido impedidos de votar por razões que cheiram a má fé, a incompetência ou — pior ainda — a manipulação deliberada.
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quinta-feira, 29 de maio de 2025
Pedido de Justiça à Comissão Nacional de Eleições, ao Tribunal Constitucional e ao Governo Português:
O que se passou nas últimas eleições legislativas no Círculo da Europa é vergonhoso e merece uma investigação séria, independente e transparente. Não é admissível que, em pleno século XXI, milhares de emigrantes portugueses tenham sido impedidos de votar por razões que cheiram a má fé, a incompetência ou — pior ainda — a manipulação deliberada.
quarta-feira, 28 de maio de 2025
Opinião: Votos que não chegaram, votos que desapareceram: os emigrantes não são ignorantes!
O que se passou nas últimas eleições legislativas no Círculo da Europa é vergonhoso e merece uma investigação séria, independente e transparente. Não é admissível que, em pleno século XXI, milhares de emigrantes portugueses tenham sido impedidos de votar por razões que cheiram a má fé, a incompetência ou — pior ainda — a manipulação deliberada.
Uma fotografia chocante expõe desperdício de alimentos do Banco Alimentar na Póvoa de Lanhoso
Censura selectiva nas redes sociais: quando a cultura é bloqueada e a pornografia passa impune
Censura selectiva nas redes sociais: quando a cultura é bloqueada e a pornografia passa impune
Por João Quelhas
Revista Repórter X Editora Schweiz
A liberdade de expressão nas redes sociais tem vindo a ser cada vez mais questionada. Recentemente, o Facebook — agora sob a administração da Meta — voltou a bloquear uma publicação legítima, com conteúdo cultural, sem qualquer justificação plausível. A publicação em causa continha apenas seis fotografias de um evento artístico: o lançamento de um single ao vivo de uma artista e a apresentação do 7.º livro do autor Quelhas. Três das imagens incluíam o próprio autor, e todas foram tiradas por si.
Não havia qualquer conteúdo ofensivo, violento, sexual ou de cariz sensível. Era cultura. E mesmo assim foi bloqueado.
O problema não está apenas neste caso isolado. Está no absurdo da selectividade com que se aplica a censura digital. Enquanto se restringem criadores, artistas, jornalistas e cidadãos de bem, proliferam nas mesmas plataformas conteúdos inaceitáveis: pornografia disfarçada, ofertas de jogos de azar dirigidos a menores, comércio clandestino de animais, fraudes, esquemas de investimento e vídeos de violência explícita. E tudo isso passa impune aos olhos de uma inteligência artificial que, ao que parece, não sabe distinguir cultura de lixo.
Desde que a Meta assumiu o controlo do Facebook e impôs sistemas automáticos baseados em inteligência artificial, o ambiente nas redes sociais tornou-se opressor e incoerente. A cultura está a ser esmagada, e a nova censura digital já não vem de governos, mas sim de algoritmos cegos e políticas opacas.
É importante lembrar que não compete ao Facebook decidir o que um autor pode ou não publicar, quando esse autor conhece bem os limites da legalidade e do bom senso. Não precisamos de filtros automáticos a decidir por nós — precisamos de moderação humana, isenção e bom senso.
E mais: é urgente proteger os jovens e os adultos dos verdadeiros perigos da internet. Basta um clique para aceder a pornografia explícita, para cair numa armadilha financeira, ou para ser exposto a conteúdos altamente nocivos. O que deveria ser controlado — isso sim — continua a circular livremente, em vez de ser travado.
É tempo de dar prioridade à cultura, à verdade, à educação e ao respeito.
E se alguém está a ser bloqueado injustamente ou a receber conteúdos indesejados, convidamo-lo a partilhar connosco. A Revista Repórter X Editora Schweiz dará voz ao que os sistemas tentam calar.
Porque a liberdade não se negocia. E a cultura não se cala.
A mama vai acabar: Chegou a hora da verdadeira mudança em Portugal
Vivemos num país que continua prisioneiro de uma falsa democracia. Desde Abril de 1974 que os mesmos partidos se revezam no poder, ocupando o Estado como se fosse propriedade privada. Distribuem lugares públicos pelas famílias, alimentam um sistema onde quem trabalha é castigado e quem rouba é promovido. O povo português está cansado. E os emigrantes, ainda mais.
Crise no voto da Diáspora e ascensão do Chega nas Legislativas de 2025, rumo à oposição e à igualdade
Crise no voto da Diáspora e ascensão do Chega nas Legislativas de 2025,
rumo à oposição e à igualdade:
Nas eleições legislativas de 18 de Março de 2025,
o círculo eleitoral da Europa volta a ser palco de uma luta política acesa,
onde o partido Chega se destaca como uma força emergente, com fortes
probabilidades de eleger entre dois a quatro deputados. O partido promete ser a
principal oposição, capaz de desafiar os velhos arranjos políticos do PS e PSD
que, segundo suspeitas cada vez mais partilhadas, continuam a manipular o
sistema eleitoral português, mesmo fora do território nacional.
Desde há 5 décadas, há relatos e suspeitas de que
os votos dos portugueses no estrangeiro, muitos deles chamados “votos
negros”, têm sido alvo de manobras obscuras. Fontes próximas à organização
do voto denunciam que milhares de boletins enviados para emigrantes
simplesmente não chegaram aos seus destinatários. Há quem acredite que esses
votos foram retidos em Portugal e possivelmente utilizados para favorecer os
partidos tradicionais, nomeadamente o PS e o PSD, que durante cinquenta anos
fizeram “arranjinhos” para manter o controlo político e garantir que
nada mudasse no panorama eleitoral.
Esta suspeita ganhou ainda mais força nas eleições
actuais, em que o Chega, partido da liberdade e da mudança, tem conseguido
captar o descontentamento e a esperança dos portugueses, tanto em Portugal como
na diáspora. Segundo relatos de delegados nomeados pelo Chega e de outros
partidos, como no consulado de Zurique, a participação presencial foi mínima, e
o acesso dos delegados ao processo de voto foi omitido, apesar do direito a
três dias de votação para deslocados. No consulado de Zurique, foram apenas 65
votos, a maior parte estudantes. Além disso, inscreveram-se apenas cinco
eleitores, dos quais só quatros votaram presencialmente em vez de receberem os
boletins de voto em casa. Foram muitos os que, em todo o mundo, se deslocaram
aos consulados para votar e não puderam fazê-lo. O sistema é confuso e as
pessoas mais confundem as coisas! Quem não recebeu o envelope com o boletim de
voto em casa deveria reclamar para receber a segunda via, mas de certo pouco
valeria, é apenas teórico, porque houve quem reclamou e não recebeu a segunda
via para poder votar...
“Uma cidadã deslocou-se ao consulado para
solicitar o Cartão de Cidadão e verificou que, no sistema, constava como apta
para votar. No entanto, na véspera das eleições legislativas, foi-lhe
comunicado que não estava registada, motivo pelo qual não recebeu a segunda via
do boletim de voto. Foi apresentada uma reclamação dentro do prazo, mas a
situação não foi corrigida. Nas eleições anteriores, cerca de um ano antes, a
mesma cidadã recebeu o boletim de voto sem qualquer impedimento. Face à
informação actual disponível no sistema, surgem dúvidas quanto à veracidade dos
dados fornecidos durante o processo de reclamação. Estas inconsistências
levantam preocupações quanto à fiabilidade do sistema eleitoral e à garantia do
direito ao voto dos cidadãos. É fundamental que estas situações sejam
devidamente esclarecidas e corrigidas para assegurar a confiança no processo
democrático.”
Quem não recebeu o boletim de voto em casa não
votou e ponto final!
Quem disse nos consulados, ao se inscrever, que
não queria votar também não recebeu boletim para votar, só que se apresentaram
nos consulados para votar!
(Apresentaram-se nos consulados para votar quem
não recebeu o boletim de voto, aqueles que não mudaram a morada para o país que
habitam e aqueles que disseram que não queriam votar. Para combater isto, a lei
deve obrigar a que todos estejam recenseados e a poder votar em qualquer lugar,
pois há meios para ver o contribuinte e saber se não estão a fazer voto
duplicado.)
Dou o exemplo de um indivíduo que apareceu para
votar no dia em que só podiam votar os inscritos, e ele não estava inscrito.
Foram ver o que se passou e detectaram que ele recebeu o boletim de voto e
estava assinado. Alegou que nessa altura estava em Portugal, só que o documento
não mentia, tinha lá a assinatura, provavelmente de algum familiar. Verdade
que, se o deixássemos votar, corríamos o risco, como delegados e o próprio
cônsul, de ele votar duas vezes!? E foi dito ao contribuinte isso mesmo: para
ir reclamar com quem assinou ou com os correios! Outras situações de que
constava que nem inscritos no consulado estavam, provavelmente estavam
inscritos para votar em Portugal, e os que disseram NÃO ao voto ficaram
registados no consulado como isentos. Um caso de rir estava ali presente: uma
funcionária do consulado verificou que recebeu o seu boletim de voto na morada
em Portugal, quando em Portugal ninguém recebe o boletim de voto para as
legislativas. Caricato, mas contado na primeira pessoa. A isto vê-se a
competência de quem gere as eleições!? Sucederam muitos e muitos casos, pois a
desinformação do Governo, ou melhor, a forma como criaram esta votação só tem
uma razão: conseguirem manipular a eleição a favor de alguns! Por outro lado,
os portugueses estão desatentos e muitos não sabem aderir ao sistema
electrónico para se informar, e tantos outros nem interpretam bem o que ali
escrevem. Portanto, o governo e a oposição têm de melhorar o sistema e pensar
em todos e em toda a dificuldade que possamos ter.
André Ventura, líder do Chega, partido da
liberdade, denunciou publicamente a situação dos consulados e embaixadas e do
sistema português, afirmando que milhares de votos foram perdidos, ignorados ou
inutilizados, o que constitui uma grave violação do direito democrático dos
portugueses no estrangeiro. Para muitos emigrantes, estes problemas são mais do
que um incómodo, são uma afronta à sua cidadania.
O Chega surge assim como uma resposta a esta
crise, assumindo o papel de partido que quer “morder” os velhos poderes,
promovendo uma revolução política justa e transparente. O partido reivindica
ser a voz da liberdade, da igualdade real e do combate à corrupção. Defende uma
Portugal melhor, com saúde e educação dignas para todos, mas também com justiça
e responsabilidade no acesso a benefícios sociais.
À medida que os resultados das eleições europeias
e fora da Europa são aguardados, cresce a expectativa de que o Chega consolide
a sua representação parlamentar, podendo eleger de dois a quatro deputados pelo
círculo da Europa, tornando-se a segunda força política mais votada e a
principal oposição ao actual governo.
Esta realidade eleitoral representa não apenas uma mudança no equilíbrio político, mas também um desafio à velha ordem, marcada por décadas de manipulação e controlo. Os portugueses no estrangeiro, pela primeira vez em muitos anos, parecem decididos a fazer ouvir a sua voz, a exigir transparência e a apostar na mudança verdadeira, representada pelo Chega.
Famílias e amigos visitaram hoje a cidade velha de Bülach num ambiente festivo
Famílias e amigos visitaram hoje a cidade velha de Bülach num ambiente festivo:
A Revista Repórter X esteve hoje na cidade velha de Bülach, onde registou em fotografia e vídeo mais uma das feiras sazonais que ali decorrem três vezes por ano. A equipa aproveitou para fazer uma mini entrevista a uma artesã de lã, já disponível na nossa página.
Famílias residentes na parte nova da cidade levaram as crianças para conhecer este ambiente típico, onde se destacavam as tendas tradicionais de vestuário, arte, comida e bebida. A ideia, para além da visita dos adultos, foi mostrar e educar as crianças na cultura suíça e, claro, eles depois cobram, mas cobram barato! Afinal, querem só um docinho e um brinquedo e ficam felizes, especialmente quando é o avô a oferecer. A satisfação do avô é ainda maior por ver os netos felizes... Entre os atractivos estavam também doces regionais e de outras paragens, além de um pequeno carrossel que encantou os mais pequenos.
O evento é uma tradição local junto da Gmaind de Bülach e serve de ponto de encontro entre gerações, promovendo a convivência num cenário histórico.
Importa esclarecer que a Bülach Fest é uma festa diferente, muito acolhedora, muito familiar e enraizada nas culturas regionais. Este evento bienal celebra a diversidade cultural da cidade, com gastronomia e actividades comunitárias, reunindo moradores e visitantes num grande encontro local.
terça-feira, 27 de maio de 2025
O voto dos emigrantes está em risco, precisamos de justiça eleitoral.
O voto dos emigrantes está em risco, precisamos de justiça eleitoral.
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“Votos negros” — Esta expressão refere-se aos votos dos emigrantes que, supostamente, foram enviados mas nunca chegaram aos seus destinatários. Muitas pessoas acreditam que esses votos foram retidos ou manipulados para beneficiar certos partidos políticos, o que representa uma grave violação do direito de voto.
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Processo de envio e receção dos boletins de voto — Normalmente, os boletins são enviados para a morada declarada do eleitor no estrangeiro. Quando estes não chegam, o eleitor pode reclamar para receber uma segunda via. No entanto, essa segunda via nem sempre é entregue, impedindo o cidadão de votar.
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Mecanismos legais para resolver problemas de recenseamento e votação no estrangeiro — A legislação atual prevê a possibilidade de reclamar e de se inscrever no recenseamento eleitoral, mas existem lacunas que dificultam o exercício do direito ao voto, como a falta de obrigatoriedade de recenseamento e dificuldades na fiscalização para evitar votos duplicados.
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Situações concretas relatadas — Casos reais incluem cidadãos que estavam inscritos e aptos para votar mas não receberam os boletins, ou pessoas que se apresentaram para votar sem estarem inscritas no consulado, mostrando falhas graves no sistema que põem em causa a transparência eleitoral.
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Papel e limitações dos delegados e do cônsul no processo de votação — Os delegados e cônsul fiscalizam a votação, mas enfrentam obstáculos para garantir que não ocorram irregularidades, como votos duplicados ou fraude, devido à falta de mecanismos claros e eficazes.
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Consequências práticas da crise do voto na diáspora — A manipulação ou perda dos votos dos emigrantes compromete a representatividade dos portugueses no estrangeiro nas eleições, enfraquecendo a democracia e a confiança no sistema eleitoral.
Pré-candidato a Presidente da República
"Quelhas"
Finanças continuam a falhar com emigrantes que tentam cumprir obrigações fiscais
Finanças continuam a falhar com emigrantes que
tentam cumprir obrigações fiscais
As dificuldades enfrentadas pelos cidadãos
portugueses emigrados continuam a multiplicar-se quando o assunto é cumprir com
as obrigações fiscais através do sistema das Finanças. No caso relatado esta
semana por um contribuinte da Suíça, a falta de operacionalidade no portal das
Finanças e os sucessivos erros do sistema e as dificuldades de entender o mesmo
levaram a mais um protesto formal.
No seguimento de um contacto telefónico com as
Finanças centrais, o cidadão em causa procurou confirmar se os pagamentos do
IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) e do IUC (Imposto Único de Circulação)
tinham sido devidamente registados após serem efectuados por transferência
bancária, utilizando o IBAN indicado nas comunicações. Para sua surpresa,
foi-lhe comunicado que não existia qualquer registo desses pagamentos.
De imediato, foi-lhe recomendado o envio das
provas de pagamento através do sistema interno do Portal das Finanças, o que
prontamente fez, anexando os comprovativos do banco das referidas
transferências relativas ao IUC e IMI. Também solicitou o registo do seu
endereço electrónico no sistema para receber notificações futuras relativas ao
IUC, de forma a evitar as habituais multas por atraso no pagamento — situação
recorrente devido ao esquecimento causado pela ausência de aviso.
O pagamento do IMI, realizado em nome de dois
titulares que residem actualmente na Suíça, originou ainda mais confusão.
Apenas um deles recebeu a carta de aviso directamente na morada suíça, enquanto
o outro, cuja correspondência fiscal é tratada por um representante nomeado em
Portugal, não recebeu qualquer notificação. De acordo com informações
anteriores, esta falha deveu-se ao "apagão" em Portugal, que tem
afectado a entrega postal de correspondência das Finanças.
Após o protesto do cidadão por não ter sido
recebida a documentação necessária para pagamento, as Finanças reagiram com
rapidez e enviaram finalmente o talão de pagamento para o representante em
Portugal. No entanto, o contribuinte já tinha efectuado a transferência,
mencionando claramente na descrição que o valor total correspondia aos dois
titulares, deixando o nome, morada e contacto, precisamente para não existirem
dúvidas. Além disso deixou o número de referência da carta recebida na Suíça
para melhor identificação uma vez se tratar do mesmo imóvel pago a meias por
duas pessoas…! Apesar disso, três dias depois, não havia qualquer registo ou
justificação oficial sobre o pagamento.
Perante esta situação, foi enviada uma carta
aberta às autoridades fiscais, manifestando indignação e exigindo
esclarecimentos formais. O cidadão considera estas dificuldades constantes como
obstáculos à cidadania digital e um castigo indireto aos emigrantes que desejam
cumprir as suas obrigações a tempo e horas.
A Revista Repórter X Editora Schweiz continuará
a acompanhar este caso, dando voz aos cidadãos que, mesmo a milhares de
quilómetros de distância, não desistem de cumprir com as leis do seu país —
apesar das barreiras burocráticas e técnicas impostas pelo próprio Estado.
segunda-feira, 26 de maio de 2025
Desporto | Domingos Vieira leva o nome do Minho ao pódio nacional
Natural da Póvoa de Lanhoso, no coração do Minho, terra de lutas e de resistência, onde ecoa ainda a memória de Maria da Fonte, Domingos Vieira voltou a fazer história no desporto adaptado português. Ao serviço do Sporting Clube de Braga, conquistou o título de Campeão Nacional Masculino BC4 em Boccia, numa competição onde o rigor, a concentração e a técnica se unem ao espírito de superação.