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sexta-feira, 10 de outubro de 2025

IMPOSTO RNH: O REGRESSO QUE CUSTA CARO

IMPOSTO RNH: O REGRESSO QUE CUSTA CARO


Portugal continua a anunciar programas de apoio ao regresso dos emigrantes, mas por detrás das promessas há uma realidade fiscal que poucos compreendem à primeira vista. O chamado RNH; Regime do Residente Não Habitual, criado para atrair investimento e repatriar portugueses emigrados, transformou-se, aos olhos de muitos, num imposto disfarçado, que mais castiga do que apoia.

Criado em 2009, o RNH nasceu com a intenção de trazer de volta cidadãos portugueses e estrangeiros qualificados, oferecendo uma taxa fixa de 20 % sobre os rendimentos do trabalho e isenções parciais sobre pensões e rendimentos obtidos no estrangeiro. Durante anos, foi visto como um regime vantajoso. Contudo, as sucessivas alterações e as novas taxas de tributação entre 10 % e 40 % mudaram completamente o cenário.

Hoje, quem regressa e declara o seu rendimento no âmbito do RNH pode acabar por pagar mais do que um residente comum, sobretudo se possuir aplicações financeiras ou depósitos bancários. O mesmo Estado que convida o emigrante a regressar é o que lhe exige tributo sobre o dinheiro que ele próprio traz.

Para muitos, a ironia é dolorosa: investem, compram casa, depositam poupanças e acabam tributados em todos os gestos; imposto de selo, IMT, juros bancários, IRS e o chamado “imposto RNH”. Recebem, depois, “apoios” públicos que vêm do mesmo cofre para onde foram os seus impostos.

“O Estado chama de incentivo o que, na verdade, é uma devolução do que primeiro retirou. O emigrante é tratado como fonte de receita, não como filho regressado”, comenta um economista ouvido pela Revista Repórter X.

Enquanto isso, os que regressam com pouco ou nada, aqueles que gastaram o que tinham em saúde, em filhos, em sobrevivência, ficam fora de qualquer programa de apoio real. O país fala de regresso, mas não tem política para os que regressam empobrecidos.

O RNH, que nasceu como ponte de retorno, acabou por se transformar num labirinto fiscal, onde só quem tem capital e advogado consegue atravessar sem perda.
O emigrante de boa fé, cansado de impostos estrangeiros, acaba por descobrir que o regresso à pátria pode sair-lhe mais caro do que ficar fora dela.

Portugal, ao querer atrair o dinheiro, pode estar a afastar as pessoas.
E um país que escolhe o imposto em vez do abraço, perde a alma e o futuro. O único problema que o Conselheiro da Suíça defende, para que não se pague este imposto. Enfim!

autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quinta-feira, 9 de outubro de 2025

António da Fonte e a arte de cumprir sem se perder

António da Fonte e a arte de cumprir sem se perder


António da Fonte tem 64 anos, olhos cansados, mas mente desperta. Trabalha como temporário no controlo do transporte público, observa rotas, bilhetes e horários, e ainda assim encontra-se no fundo, de desemprego. Porquê? Porque, mesmo com emprego, o sistema insiste em obrigá-lo a procurar outro trabalho fixo, mesmo que não tenha nada a ver com a sua experiência ou profissão. É um desrespeito aos cidadãos, uma tentativa de encaixar cada um numa moldura que não lhe pertence.

António sabe disso e joga com inteligência. Ele cumpre formalmente, envia nomes e contactos, respeita prazos, mas escolhe com sabedoria: não vai abandonar a segurança e o trabalho que conhece para satisfazer exigências absurdas. Cada coisa no seu lugar, carpinteiro na carpintaria, talhante no talho, médico no hospital, pescador no mar. Ele mantém-se fiel à sua experiência, à sua dignidade, ao seu ritmo.

Enquanto a burocracia insiste, António descansa, recupera energia e dedica-se ao que importa, família, leitura, escrita e observação do mundo. O trabalho real não se mede apenas em horas ou formulários, mas em atenção, cuidado e contribuição significativa.

O sistema ignora as tarefas invisíveis, as pausas necessárias e o conhecimento acumulado ao longo de décadas. António da Fonte não se sacrifica; protege o que é seu, cumpre o formalismo e ainda encontra tempo para viver plenamente.

Esta história não é apenas de um homem. É de muitos temporários, de trabalhadores discretos que sabem que obedecer às regras não significa abdicar da própria vida. É um lembrete silencioso e firme de que o valor do trabalho humano vai muito além dos formulários e carimbos, e que a verdadeira inteligência é saber cumprir sem se perder.

António da Fonte


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Este executivo não merece ficar; é tempo de dar lugar a outro

Este executivo não merece ficar; é tempo de dar lugar a outro:


Caros membros do Executivo da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, eleitos pelo Partido Socialista,

As próximas eleições autárquicas aproximam-se, são a 12 de Outubro, e eu tenho um comunicado a fazer-vos.

Em primeiro lugar, gostaria de saber se o Executivo da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso está disposto a dialogar ou se pretende manter-se em silêncio, ignorando os e-mails enviados com um pedido de entrevista para resolver problemas pessoais, entre outras comunicações feitas através do WhatsApp e redes sociais, além do e-mail. Além disso, as chamadas telefónicas nunca são encaminhadas para os destinatários solicitados e, se são entregues, não são respondidas, o que dificulta qualquer tentativa de contacto. Esta atitude mostra falta de responsabilidade política na Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso. Há 4 anos conversávamos porque queriam poleiro e o partido que representei, o Nós Cidadãos, foi quem ajudou à vitória do PS e de Frederico Castro, mas por mim e devido ao descontentamento estou a desbobinar todas as verdades sem papas na língua.

Pedimos também ao Sr. Presidente da Câmara Municipal uma entrevista, que nunca foi concedida para estas autárquicas de 2025. Apenas deu duas entrevistas há 4 anos, mas agora tem-se mantido no silêncio para evitar mais entrevistas sobre as questões que lhe colocámos, especialmente sobre as promessas que fez e não cumpriu, a via circular. Agora, parece ter medo de responder e não assume responsabilidades. Dinheiros mal gastos em foguetes e festinhas.

Além disso, a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso tomou posse de um terreno para construir uma estrada de acesso a um parque de estacionamento na rua da Veiga, sem consultar todos os moradores. Esse terreno, avaliado em mais de 200 mil euros, foi obtido gratuitamente pela Câmara. O caso está em tribunal, mas, infelizmente, sabemos como funciona a justiça em Portugal e que há tendência para favorecer o poder político. Pedimos ao executivo e ao tribunal o documento que dizem ter encontrado nos arquivos velhos na Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, que, segundo um carrasco, diz possuir e que o mesmo diz que o terreno é público, mas não o apresenta, porque não existe e, caso apresente, é falso, e os problemas aumentarão com a justiça por alguma possível falsificação de documentação sobre o referido terreno.

Sobre este assunto e sobre outros temas, enviámos cartas registadas à Câmara Municipal, mas nunca recebemos resposta. Quem respondia, quando o fazia, era sempre a mesma pessoa, que já entrou em conflito comigo anteriormente e o relacionamento terminou. Foi esse elemento da Câmara que se indignou com uma crítica dirigida ao Sr. Presidente e, em defesa dele, sobre um artigo na rede social mal formado no qual quisemos saber mais sobre o assunto ao pormenor, telefonou-me de forma rude, não me deixando falar, e acabou por cortar a parceria com a Revista Repórter X. Várias vezes tentou comprar-me com o silêncio, mas a Revista Repórter X não é um pasquim, é um jornal a sério que não cede a pressões. A mim ninguém me cala, como calaram alguns membros da revista. Nunca cederam ao pedido de uma Gala de aniversário na terra do seu fundador "Quelhas"! O que cedem a uns tem de ceder a outros pela igualdade. Como povoense, não me vou calar contra favorecimentos de uns e discriminação de outros. Fazem festas e festinhas e não sou contra aqueles que apoiam todos a dividir o bolo. Nem apoio na compra do meu último livro fizeram, sobre a história de Sobradelo da Goma entre várias famílias, lugares, culturas e raízes.

O apoio à revista foi inicialmente concedido, mas depois interrompido. Para além disso, a Câmara não pagou as facturas na totalidade, descontando as despesas bancárias que deveria ter assumido separadamente, garantindo que o pagamento fosse feito na íntegra. Não sabem respeitar o pagamento final da factura. Não têm contabilidade razoável. Quem fornece tem de receber a factura por inteiro e não descontarem despesas na factura.

Enquanto isso, a Câmara continua a gastar dinheiro noutras áreas. Não questionamos os apoios às viagens e passeios para idosos, que até podem ser justificáveis, mas também há financiamento para indivíduos que recebem o rendimento mínimo, pensionistas e pessoas que realmente não podem trabalhar. No entanto, há quem se aproveite do sistema e viva sem trabalhar, beneficiando de verbas pagas pelos povoenses para passeios, até o próprio executivo e funcionários usufruem de verbas, nomeadamente através do imposto do IMI e água, etc.

Pedimos ao Executivo que apresente provas de um documento que um certo elemento da Câmara alegou ter encontrado num fundo de arquivos antigos. No entanto, nem a Câmara nem o tribunal apresentam esse documento. Os vereadores também não respondem. Apenas o tal "carrasco", que sempre se intrometeu em tudo e que, vezes sem conta, se dirigiu de forma arrogante ao telefone.

A única pessoa que demonstrou alguma disponibilidade foi a Vereadora da Cultura, mas mesmo ela se contém devido à pressão imposta por esse "carrasco". Aliás, suspeitamos que seja ele quem impede que os e-mails cheguem aos seus verdadeiros destinatários, o que é ainda mais grave do que simplesmente não lhes responder.

Se não houver diálogo, a verdade virá ao de cima. Nas últimas eleições autárquicas, fizemos campanha a favor do PS, apesar de eu e o meu grupo termos sido concorrência directa pelo partido Nós Cidadãos! O nosso objectivo era eleger um vereador, o que não conseguimos, mas conseguimos revelar verdades e, com isso, ajudar a esmagar o PSD local, o que acabou por beneficiar o PS. O próprio Presidente nos agradeceu por isso. Agora, a situação pode inverter-se com falta de diálogo. Vença o Chega, a CDU ou a Aliança "juntos pela nossa terra!" Não queremos gente que não dialogue para tentar resolver os problemas.

Não temos interesse em criar conflitos, mas sim em promover a união e o diálogo. No entanto, se persistirem os caprichos de certos elementos do PS, sobretudo desse "carrasco" e quem o apoia e é fingido, não respondendo a nada, e o silêncio de quem nunca respondeu e que têm um ordenado que sai dos cidadãos povoenses, queremos esclarecimentos. Será que os e-mails morrem nas mãos dele ou chegam aos seus devidos destinatários? Se não chegaram aos destinatários, o caso é bem mais grave!

Nas últimas eleições, o PS ganhou por pouco. O partido que representámos fez a diferença para a vitória tangencial do PS. Se não houver transparência e cooperação entre partes, será difícil manter esse apoio. Neste momento, estão-se a movimentar vários grupos na rede social a dizer as verdades que o executivo do PS não quer ouvir, e o desfecho pode ser muito diferente com tanta contradição contra Frederico Castro. Quer o Executivo da Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso abrir as portas ao diálogo ou prefere esperar pelas eleições autárquicas, arriscando-se a que toda a verdade venha a público? Ainda haverá muito mais. Foram avisados!

Fico a aguardar uma resposta. Obrigado.

João Carlos Veloso Gonçalves
Revista Repórter X Editora Schweiz

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial




MAREP: O REGRESSO A PORTUGAL QUE CUSTA CARO

MAREP: O REGRESSO A PORTUGAL QUE CUSTA CARO


Portugal continua a anunciar programas de apoio ao regresso dos emigrantes, mas por detrás das promessas há uma realidade amarga. O MAREP; Medida de Apoio ao Regresso de Emigrantes a Portugal, criado em 2019 e recentemente alterado pela Portaria n.º 333/2025/1, apresenta-se como auxílio ao retorno e à reintegração profissional. Na prática, porém, muitos consideram que o Estado devolve em apoios uma parte do dinheiro que antes tira em impostos.

Durante seis anos, o MAREP ajudou alguns emigrantes a regressar e a iniciar actividade em Portugal. Mas os montantes são limitados, a burocracia é densa e o apoio chega a poucos. O emigrante é chamado de volta, mas é recebido com taxas, exigências e deduções.
Quem regressa com poupanças enfrenta logo a máquina fiscal: imposto sobre rendimentos, juros bancários, imposto de selo, IMT, IVA e IRS. O dinheiro que entra é tributado, o investimento é controlado, e até o depósito bancário é olhado como fonte de lucro público.

E depois o governo anuncia “reforços orçamentais” e “novas fases do MAREP”, oferecendo pequenos apoios; mas esses apoios nascem do que o próprio contribuinte já pagou. É o ciclo do engano: o Estado tira primeiro e entrega depois, sob a forma de ajuda.

Quem regressa pobre, depois de uma vida de trabalho e infortúnio, não tem sequer direito a esse consolo. Se gastou o que tinha em doenças, em filhos, em vida, é ignorado.
O país que devia abraçar os seus regressados só abre os braços a quem traz capital.
Os outros, os que voltam de mãos vazias mas de alma cheia, ficam de fora das contas e das portarias.

Assim, Portugal lucra dos dois lados: dos que trazem dinheiro, o imposto; dos que trazem só saudade, o silêncio.
E depois chama a isso política de regresso, quando devia chamar-lhe o que é arrecadação com saudade alheia.

O verdadeiro apoio ao emigrante só existirá no dia em que o Estado o veja como pessoa e não como contribuinte, em que a pátria acolha antes de cobrar, e em que o regresso seja um direito, não um pretexto fiscal.

autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quarta-feira, 8 de outubro de 2025

Convite: A Revista Repórter X convida artistas interessados a participar em exposições individuais na Glasi

Convite:

A Revista Repórter X convida artistas interessados a participar em exposições individuais na Glasi. Cada artista terá o seu espaço e o seu tempo próprios, podendo apresentar as várias facetas da sua criação, seja escrita, artes plásticas, música ou qualquer outra forma de expressão.



Os interessados devem pronunciar-se para confirmar a sua participação.

Os eventos não têm como objectivo a venda de obras, mas sim a autopromoção. O propósito é dar a conhecer talentos, culturas e gentes. A sala e os quartos da Glasi, caso desejados, são da responsabilidade de quem expõe, não da Revista Repórter X. O contributo da revista é a divulgação do evento e do artista, o que já representa grande investimento de tempo e de recursos.

Cada artista terá oportunidade de apresentar os seus dotes de forma plena, mostrando em conjunto todas as suas expressões criativas. Ao contrário do que acontece em muitas associações, onde a atenção se dispersa em copos e música, deixando por exemplo os escritores invisíveis, aqui cada participante terá o seu espaço exclusivo e a devida visibilidade.

É preferível uma exposição sem público físico do que uma sala cheia de presenças indiferentes. O verdadeiro público será aquele que, à posteriori, assistirá às exposições através do YouTube, das redes sociais, da Revista Repórter X e de outros meios de divulgação que permanecem no tempo.

Porque, afinal, que valem noventa e nove pombos a voar se só há um seguro na mão?

A melhor promoção não está na presença efémera de quem aparece por acaso, mas na força do apoio verdadeiro e na autopromoção digital, que permite ver, rever, partilhar e levar a arte ao mundo.

Tal como as homenagens que circulam e se partilham, para felicidade do artista que as recebe, este registo será sempre uma marca de gratidão e reconhecimento, promovida por uma das revistas mais justas e isentas, com visão clara e firme sobre os nossos criadores.

Assim, o convite está lançado a todos os artistas. Cada um, no seu espaço e na sua data, poderá expor, mostrar e eternizar a sua obra.

Prof. Ângela Tinoco
directora Revista Repórter X

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

terça-feira, 7 de outubro de 2025

Prostitution, love, sex and physical contact: an analysis of discreet practices in Switzerland

Prostitution, love, sex and physical contact: an analysis of discreet practices in Switzerland

(English)



The book went around the world!

Revista Repórter X investigated, in a study published in the book by the author Quelhas, forms of discreet prostitution that have existed in Switzerland for decades, and showed how sex, physical contact and professional affection can coexist with hygiene, autonomy and legality.

Fixed model in one’s own apartment
Women and men use apartments as exclusive spaces for sexual services, with two bedrooms, living room, kitchen and bathrooms. One room receives the client while the other is cleaned and prepared, ensuring continuous rotation, hygiene and absolute privacy. Entry is by appointment, avoiding encounters with neighbours or other clients, making each visit a safe and protected moment.

Independent and licensed work
Even without employees, it is possible to obtain a license as a self-employed worker by meeting the cantonal requirements for health, insurance and tax registration. The activity thus becomes legal and protected, preserving confidentiality and autonomy without the need for public exposure.

Flexibility and privacy
This model is only one among many. Another common practice is for the professional to visit the client at home, offering comfort, safety and discretion, always with attention to hygiene as well as physical and emotional care. The activity adapts to each person’s needs, safeguarding the integrity of all involved.

Economic and social motivation
Many resort to this activity to supplement their income or support a lifestyle that a regular salary cannot provide. There is no exploitation by third parties, and confidentiality is a priority. This practice shows the creativity, resilience and autonomy of those who carry it out, transforming necessity into independence.

Historical and social observation
Discreet prostitution has existed for decades in Switzerland and in Portugal. It reveals how necessity, ambition and personal intelligence shape the activity, allowing physical contact, sex and professional affection to coexist with legality, hygiene and social respect.

author: Quelhas – Revista Repórter X


Footnote:
To carry out legal prostitution activity in Switzerland, it is necessary to:

1. Obtain a license as a self-employed worker from the competent cantonal authorities.

2. Meet public health requirements, including regular medical examinations and compliance with hygiene standards.

3. Register the activity for tax and contribution purposes.

4. Respect local zoning and location regulations, as some cantons impose restrictions regarding proximity to schools, housing complexes or certain streets.

5. Verify whether the premises are authorised for commercial activity; in general there is no specific prohibition regarding ground or upper floors, but each canton may define its own rules on safety, access and client entry.


Revista Repórter X Editora Schweiz
revistareporterx.blogspot.com

Sou jornalista. Não de diploma, nem de título pendurado na parede.

Sou jornalista. Não de diploma, nem de título pendurado na parede. 


Jornalista de rua, de olhar atento, de palavra viva. Escrevo, investigo, denuncio, digo a verdade doer a quem doer. Alguns não gostam de mim? Pois que não gostem. A verdade fere, e a verdade não se negocia.

Escrevo livros, pagina-os, fundo uma revista, compilo histórias, componho canções, discuto, defendo, entrevisto, e faço isto com a consciência de quem sabe que o jornalismo não é glamour, é trabalho, é vida, é coragem.

E quando há um tipo que se diz jornalista mas tropeça em concelhos em vez de dar conselhos, rio-me. Porque a minha piada é a minha arma, e a minha escrita, o meu escudo.

autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

segunda-feira, 6 de outubro de 2025

Declaração e Queixa Venho por este meio denunciar práticas abusivas e sem nexo por parte de organismos ligados ao mercado de trabalho na Suíça, nomeadamente o RAV e a AMOSA

Declaração e Queixa

Venho por este meio denunciar práticas abusivas e sem nexo por parte de organismos ligados ao mercado de trabalho na Suíça, nomeadamente o RAV e a AMOSA.





Primeiro ponto: 

a AMOSA toma a liberdade de enviar e-mails não solicitados, a promover questionários sobre a utilização da Inteligência Artificial na procura de emprego. Ninguém lhes deu autorização para usarem os meus dados, ninguém tem de ser influenciado por estudos e pressões para aceitar a Inteligência Artificial como norma. Cada pessoa procura trabalho como entende, com as ferramentas que quer. Não cabe a uns diplomatas de gabinete dizer como cada cabeça deve pensar. Isto é abuso e manipulação.

Segundo ponto: 

o caso concreto de uma funcionária que trabalhou 18 anos na sua profissão, depois de escola e aprendizagem, e por capricho e orgulho do empregador foi despedida. Entrou no RAV, e em menos de um mês conseguiu trabalho de 57%, três dias por semana, com 3.500 francos limpos. Repito, 3.500 limpos, valor que muita gente só atinge a trabalhar a 100%, até Sábados e Domingos. Pois o RAV, em vez de valorizar a iniciativa da pessoa, pressiona-a para procurar outro emprego, e se surgir um emprego a 100% quer que abandone o que arranjou antes, mesmo que seja apenas para ganhar mais 500 francos, mas à custa de trabalhar todos os dias, nem que tenha que ser também Sábados e Domingos incluídos. Isto é burrice, isto é ignorância, isto é exploração. Obrigar alguém a trocar qualidade de vida e equilíbrio por trabalho dobrado em empresas exploradoras, só para cumprir estatísticas, é um comportamento sem lógica e sem dignidade.

Estes dois exemplos mostram o mesmo: 

um sistema que já não serve as pessoas, mas apenas se serve delas. Um sistema que se esconde atrás de relatórios, questionários, estudos e modernidades como a Inteligência Artificial, enquanto na prática trata os trabalhadores como peças descartáveis.

Por isso, apresento esta queixa: 

contra a AMOSA, pela utilização abusiva de dados e pressão em torno da Inteligência Artificial; e contra o RAV, pela prática obscura de obrigar pessoas a trocar bons empregos por maus empregos em nome de burocracias e números.

Peço que estas entidades sejam chamadas a responder pelo que fazem, e que deixem de impor vontades absurdas sobre quem apenas quer trabalhar com dignidade.

João Carlos Veloso Gonçalves


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Alerta aos amantes de aquários

Alerta aos amantes de aquários


Trocar 100% da água de um aquário pode parecer uma limpeza perfeita, mas é uma burrice pura, e digo isso com a experiência de quem cuida de peixes há quarenta anos. Durante décadas, aprendi que pequenas mudanças — 30 ou 40% da água — mantêm os peixes vivos e felizes. Eles morrem de velhice, não por precipitação humana.

O que aconteceu desta vez foi simples: num impulso, por pressão e com a intenção de limpar, troquei toda a água, toda a areia, todos os acessórios. O aquário parecia limpo, brilhante, perfeito. Mas o equilíbrio invisível que mantinha a vida dos peixes foi destruído. Alguns morreram quase imediatamente — uma meia dúzia — e outros ficaram atrofiados e fracos.

Para tentar salvar os que restavam, acrescentei uma parte de água nova — cerca de três garrafas de 1,5 litros cada — e usei os produtos AquaSafe e FilterActive, que neutralizam o cloro e repõem as bactérias boas no filtro. Nota-se algum melhoramento nos peixes mais fortes, enquanto outros ainda sofrem os efeitos do choque da limpeza total.

Aprendi, do jeito mais duro, que o aquário vive pelo equilíbrio biológico, não pela aparência de higiene. Produtos existem para situações críticas, mas não substituem o ciclo natural da água, nem a paciência que o mantém saudável.

Portanto, não cometam o mesmo erro. Troquem água aos poucos, respeitem o ciclo das bactérias, aumentem a oxigenação, usem produtos apenas se necessário e não tentem ser mais limpos do que a própria natureza. Um aquário saudável não é um aquário impecável, é um aquário vivo.

autor: Quelhas

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

domingo, 5 de outubro de 2025

Erklärung und Beschwerde Hiermit möchte ich missbräuchliche und sinnlose Praktiken von Organisationen des Schweizer Arbeitsmarktes anprangern, namentlich vom RAV und von AMOSA

Erklärung und Beschwerde

Hiermit möchte ich missbräuchliche und sinnlose Praktiken von Organisationen des Schweizer Arbeitsmarktes anprangern, namentlich vom RAV und von AMOSA.



Erster Punkt:
AMOSA nimmt sich die Freiheit, unaufgeforderte E-Mails zu versenden, um Umfragen über den Einsatz von Künstlicher Intelligenz bei der Arbeitssuche zu bewerben. Niemand hat ihnen die Erlaubnis gegeben, meine Daten zu verwenden. Niemand muss durch Studien oder Druck beeinflusst werden, Künstliche Intelligenz als Norm zu akzeptieren. Jede Person sucht Arbeit so, wie sie es für richtig hält, mit den Werkzeugen, die sie selbst wählt. Es ist nicht Sache irgendwelcher Schreibtischdiplomaten vorzuschreiben, wie jeder Mensch zu denken hat. Das ist Missbrauch und Manipulation.

Zweiter Punkt:
Der konkrete Fall einer Arbeitnehmerin, die 18 Jahre in ihrem Beruf gearbeitet hat, nach Schule und Lehre, und die aus Eitelkeit und Stolz des Arbeitgebers entlassen wurde. Sie meldete sich beim RAV und fand in weniger als einem Monat eine Stelle von 57 %, drei Tage pro Woche, mit 3’500 Franken netto. Ich wiederhole: 3’500 netto, ein Betrag, den viele nur mit einer 100 %-Stelle erreichen, inklusive Samstagen und Sonntagen. Das RAV jedoch, anstatt die Initiative der Person zu würdigen, übt Druck aus, eine weitere Stelle zu suchen, und wenn eine 100 %-Anstellung auftaucht, soll sie die neue Arbeit wieder aufgeben – selbst wenn es nur 500 Franken mehr bringt, aber auf Kosten von Arbeit an allen Tagen, auch samstags und sonntags. Das ist Dummheit, das ist Ignoranz, das ist Ausbeutung. Jemanden zu zwingen, Lebensqualität und Ausgleich gegen doppelte Arbeitsbelastung in ausbeuterischen Unternehmen einzutauschen, nur um Statistiken zu erfüllen, ist ein Verhalten ohne Logik und ohne Würde.

Diese beiden Beispiele zeigen dasselbe: ein System, das den Menschen nicht mehr dient, sondern sich nur selbst bedient. Ein System, das sich hinter Berichten, Fragebögen, Studien und Modernitäten wie der Künstlichen Intelligenz versteckt, während es in der Praxis die Arbeitnehmer wie wegwerfbare Teile behandelt.

Darum erhebe ich diese Beschwerde: gegen AMOSA, wegen des missbräuchlichen Umgangs mit Daten und des Drucks rund um Künstliche Intelligenz; und gegen das RAV, wegen der undurchsichtigen Praxis, Menschen zu zwingen, gute Stellen gegen schlechte einzutauschen, im Namen von Bürokratie und Zahlen.

Ich fordere, dass diese Stellen für ihr Handeln zur Verantwortung gezogen werden und aufhören, absurde Forderungen aufzuerlegen, gegenüber Menschen, die einfach nur in Würde arbeiten wollen.

João Carlos Veloso Gonçalves


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial