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quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

MAS - Movimento Alternativa Socialista

 



Entrevista a José Sebastião e Ângela Tavares, candidatos pelo Círculo da Europa a deputados da Assembleia da República portuguesa pelo, MAS - Movimento Alternativa Socialista.

 

José Sebastião vive na França e trabalha na Suíça. Emigrou em 1988 devido ao baixo nível de condições de vida que o seu país, Portugal, tinha para lhe oferecer. Trabalhou vários anos na construção civil, subindo ao longo dos anos na hierarquia do sector. Sempre esteve ligado ao meio sindical como militante e também ao meio associativo, sendo um dos fundadores da Associação Cultural Lusófona Laços, que trabalha para todos aqueles que falam português, bem como membro de outras associações como por exemplo a Associação Mulher Migrante, dirigida por Ana Casa Nova Pinto. É ainda membro do conselho de administração da Casa Cultura, que é uma federação de associações sediada em Genebra, com 60 associações dos cinco continentes. É secretário sindical desde 2008, conhecendo de perto os problemas dos migrantes e não migrantes, sejam problemas de trabalho como problemas sociais, pois muitos deles procuram o sindicato UNIA para lhes ajudar a resolver todo tipo de questões. O sindicato UNIA conta com cerca de 200 mil membros, sendo que 30 mil são de língua portuguesa. Já passou por vários setores, nomeadamente a área da limpeza, mas em Genebra, hoje em dia, é responsável pela área da construção civil, andaimes, pedreiros, pintura etc. Uma vez residente em França, está também ligado ao meio associativo em França e ao meio político no local onde reside, Lion, uma área muito abandonada pelos nossos responsáveis.

 

Ângela Tavares, tem 46 anos, é natural de Lisboa e vive na Suíça desde 2014. Em 2015 começou a exercer funções no sindicato UNIA, e hoje é responsável na área da migração, conhecendo bem as lacunas da comunidade portuguesa na área de trabalho e na área social.

 

Cátia Santos, natural de Matosinhos, emigrou para a Suíça em 1998 e já trabalhou e estudou várias áreas. Entre 2015 e 2019 viveu em Lisboa. É uma aficionada por política e conhece Sebastião há muitos anos, devido ao excelente trabalho que este tem desempenhado junto das comunidades. Atualmente é formadora e terapeuta de terapias holísticas, bem como administradora numa empresa em Zürich. O seu descontentamento com os últimos governos portugueses e o seu gosto pela política, fazem Cátia saudar os novos partidos políticos que vão sendo criados, e daí o seu interesse em participar nesta entrevista, tendo como objetivo conhecer as soluções do MAS, entrevistando estes candidatos.

O partido, MAS foi criado em 2000 por cerca de 200 membros do Bloco de Esquerda, que não concordavam com o rumo que o Bloco de Esquerda estava a levar. A partir dessa data, o MAS participa nas eleições em Portugal, sendo que este ano foi a primeira vez que participou nos 22 círculos eleitorais, na Europa e fora da Europa. Em 2019 participou pela primeira vez junto das comunidades europeias, onde Sebastião foi cabeça de lista.

 

O MAS propõe-se a apresentar uma alternativa credível às politicas feitas pelo PS e PSD, procurando colocar as pessoas à frente do capital. Na Europa, o MAS apresenta-se como citado anteriormente, pela segunda vez como uma alternativa credível por diversas razões, como por exemplo, o conhecimento que têm sobre os problemas dos emigrantes portugueses, bem como das comunidades portuguesas na Europa, tendo propostas concretas, sem demagogia, indo ao encontro das dificuldades presentes em toda a Europa.

José Sebastião e Ângela Tavares, sabendo da realidade em que vivem os emigrantes, e devido ao trabalho na área do sindicato, com experiência na parte da negociação e luta pelos direitos humanos, afirmam que o posicionamento e as propostas de resolução do grupo de candidatos do MAS, irão trazer grandes avanços face aos problemas que envolvem os emigrantes lusos na diáspora.

 

Acreditam ser uma alternativa credível, pois quando vêm os deputados que representam os cidadãos portugueses na assembleia da república há 20 anos, todos os 4 anos fazem as mesmas promessas que continuam sem cumprir. O MAS, por exemplo, pretende lutar para acabar com as propinas no ensino português, incluindo o ensino português no estrangeiro, em que os emigrantes pagam para os filhos terem acesso ao ensino de língua portuguesa. Ainda assim há uma discrepância entre países, pois por exemplo, na Suíça essa propina é paga, mas na França não.  Esta é uma promessa feita pelo PS há 6 anos atrás, e que nunca foi levada a cabo. Querem com esta proposta, causar mudanças no ensino da língua portuguesa, que hoje em dia está ao cargo do Instituto de Camões e querem que volte para a responsabilidade do Ministério da Educação, à semelhança do que acontece em Portugal, pois afirmam ter os mesmos direitos que os residentes no seu país. Desde que o governo implementou essa propina, houve uma diminuição drástica das crianças que estudam a língua portuguesa, bem como uma diminuição drástica de professores na Europa, havendo uma má qualidade no ensino da língua. Dessa forma, afirmam que não há professores suficientes para lecionar, sendo necessário contratar mais.

 

Há propostas para os filhos de emigrantes terem aulas de português online, e acreditam que isso é tirar qualidade ao nosso ensino. O ensino de qualidade tem que ser presencial. Para o MAS, o ensino é uma mais valia e não um custo.

Afirmam que os dois deputados que representam o país na Europa, são prisioneiros dos próprios partidos, estando sem uma voz capaz de reportar os problemas que vigoram nas comunidades portuguesas na Europa. Para o MAS, os próprios deputados encaram alguns problemas como sendo custos, como por exemplo acontece com a área do ensino, e dessa forma, os mesmos não levantam a voz perante os partidos.

O descontentamento sobre os serviços prestados pelos consulados aos cidadãos é também um problema geral. O MAS exige que em todos os consulados exista uma biblioteca de livros em português e um gabinete de apoio aos jovens e mulheres. A existência destes gabinetes irá criar uma ligação de proximidade com as comunidades e com Portugal, uma vez que os jovens estão muito desligados das suas origens e, por exemplo, seriam ajudados a conhecer as vagas disponíveis nas universidades portuguesas, tanto em Portugal como na localidade onde residem. Os jovens migrantes têm muitas vezes dificuldades financeiras a nível social e de ensino, podendo ser apoiados nesse sentido. Relativamente às mulheres, estas são quem continua a ter condições de trabalho mais precárias, bem como trabalhos mal pagos e sofrem de mais violência doméstica, que tem aumentado desde o início da pandemia bem como o apoio à descriminação dos migrantes que também é muito comum. Existem muitas informações que os migrantes não têm conhecimento, mesmo ótimas soluções que a Suíça oferece a todos os cidadãos, incluindo a nível de ensino recorrente para adultos, e que este gabinete poderia ajudar a divulgar.

Neste momento, existe o recenseamento automático disponível para os emigrantes, que por sua vez podem votar por carta. O MAS defende que as votações devem ser presenciais, no consulado ou então por via eletrónica. Também defendem o aumento do número de deputados, mediante o número de recenseados, pois apenas dois deputados para a Europa inteira são muito pouco, e não é equilibrado relativamente aos critérios de eleição do número de deputados eleitos em Portugal.

O cônsul é eleito pelo governo, e após chegar ao seu local de trabalho, tem 6 meses para formar um conselho consultivo, sendo o cônsul a nomear as pessoas para o mesmo. É desconhecida a forma de eleição e a constituição desse conselho e por isso, o MAS sugere que este seja eleito pela comunidade, de forma eletrónica ou presencial, com eleições, para que seja uma eleição democrática.

Também defendem que os deputados devem ter os seus cargos limitados a dois mandatos, e não exercer durante décadas como vigora no presente. Tanto os presidentes da República como presidentes municipais, têm limitação de mandatos, e com os deputados deve acontecer o mesmo. No caso do deputado pela emigração, tem esse cargo há 20 anos, e o que advém é que longos mandatos originam perda do foco, criação de maus hábitos e perda do interesse em continuar a trabalhar. Afirmam que os deputados não têm mãos a medir, no que confere a almoços e jantares, mas quando se trata de conferências e reuniões para resolver problemas do interesse da população e da emigração, não comparecem e não têm tempo.

Sobre os consulados, o MAS também apresenta uma proposta muito concreta. Atualmente, os consulados permitem fazer marcações numa plataforma online, e essa plataforma está em Portugal, e dessa forma, as coisas não funcionam bem, sendo Sebastião contra a localização da plataforma em Portugal. Muitas vezes as pessoas demoram horas a conseguir fazer uma marcação no consulado.

 

A proposta do MAS passa por fazer uma redefinição das áreas consulares, pois muitos estão situados em zonas onde não servem praticamente ninguém, tendo as pessoas que fazer deslocações de várias horas para lá chegar, contratar mais funcionários, investir em tecnologias para que as pessoas não passem horas à espera que o sistema esteja operacional, por sobre carregamento.

Os consulados precisam de estabelecer uma ligação de proximidade com os emigrantes, e os emigrantes precisam de sentir isso. Existir um consolado para grandes áreas, impossibilita muitas pessoas de terem acesso ao mesmo, e por isso sugerem pequenos consulados, em maior número. Para Sebastião, os membros do consulado fazem um excelente trabalho, apenas falta organização e estrutura. Os consulados não podem servir apenas para renovar o Cartão de Cidadão, mas devem também criar apoios para os jovens, mulheres, crianças vítimas de descriminação, por exemplo, por terem nacionalidade portuguesa.

Defendem também a existência de um provedor do emigrante, a quem os emigrantes possam expor os seus problemas, e esse mesmo provedor poderá elaborar um documento com essas mesmas questões, e faze-las chegar à Assembleia da República, ao conselho das comunidades e ao governo.

O Conselho das Comunidades Portuguesas, foi criado com o intuito de funcionar como o parlamento das comunidades portuguesas. A iniciativa foi incrível, mas não foram criadas ferramentas que lhes permitissem trabalhar. É um conselho eleito democraticamente, que trabalha para a comunidade, que deve ser consultado quando o governo cria politicas/leis para a emigração ou assuntos do estrangeiro. O CCP também pode fazer propostas de melhorias ao governo, sendo assim uma forma bilateral de partilha de serviços e informação. O problema que existe é que não há meios de trabalho. O CCP não tem verba e nunca é consultado pelo governo. Dessa forma, o conselho deve ter um orçamento para poder trabalhar em prol das comunidades e dos emigrantes, sob alçada do Presidente da Assembleia da República, pois o ministério dos negócios estrangeiros não dá ferramentas de trabalho. O antigo presidente da república, Cavaco Silva, associou o conselho da diáspora, elegendo os seus membros (não eleitos pelos emigrantes), mas em contrapartida, ao conselho da diáspora foram dadas ferramentas de trabalho, o que nos remete para falta de democracia. Sebastião sugere que se os membros do conselho da diáspora querem fazer parte do CCP, podem apresentar-se para eleições.

Sugerem ainda a necessidade de criar um Ministério da Emigração, pois os emigrantes encontram-se sob alçada do Ministério dos Negócios Estrangeiros, e os emigrantes não são negócios nem estrangeiros. Defendem a criação do Ministério da Emigração, para que este trate dos assuntos gerais da emigração, onde se possa coordenar o ensino da língua portuguesa, o apoio associativo, todos os problemas ligados aos consulados e às comunidades, apoios sociais, problemas sociais de crianças descriminadas e mulheres vítimas de violência de género. Assim, o Ministério da Emigração teria um orçamento para poder trabalhar, tal como os outros ministérios.

Depois de apresentadas as ideias dos candidatos do MAS, foram colocadas algumas questões aos mesmos, nomeadamente a Ângela Tavares, pela Cátia e por João Quelhas.

 

R.X.- O que nos pode dizer sobre o litígio na guarda dos filhos, em resultado de divórcios conflituosos, que as entidades públicas dos países de acolhimento não conduzem de forma imparcial, resultando inúmeras vezes na retirada da guarda da mãe economicamente desfavorecida?

 

S. – Não é por acaso que o MAS tem gabinetes de apoio aos jovens e às mulheres, pois é inadmissível que as mulheres tenham que fugir de um país ou andar escondidas, para proteger os seus filhos. Há situações de extremismo e racismo, falta de apoio pela parte dos consulados.

 

A.- Conheço alguns casos onde se evidenciam essas situações, e por uma questão de racismo ou de extremismo, as leis são mais severas com os migrantes. Existem muitas mães que têm fugido por causas mínimas e ridículas, mães que são visitadas pela comissão de proteção de menores por motivos insignificantes, e a criação deste gabinete poderá ajudar muitas mulheres nesse sentido.

 

R.X.- E sobre a violência doméstica, cujos casos as autoridades locais conduzem de forma passiva, no que toca à proteção e consideração da mulher economicamente desfavorecida?

 

A.- A violência doméstica estaria igualmente incluída no serviço de apoio às mulheres, citado anteriormente.

 

R.X.- Existem muitas situações de desproteção dos emigrantes face a situações de subemprego e de desemprego duradouro, que conduz a situação de mendiguez e sem-abrigo. O que têm a dizer sobre este tema? E sobre desproteção social face a acidentes de trabalho, que resultam em incapacidade para o trabalho e muitas vezes originam casos de falsidade dos factos revelados pelos serviços médicos junto das seguradoras, para impedir o assumir de indemnizações e compensações ao trabalhador acidentado?

 

S.- Tendo em conta que existem leis e especificidades em cada país, relativamente ao desemprego, leis sociais, sobre saúde e acidentes, na embaixada existem apoios a nível financeiro e apoios jurídicos, disponíveis a todos que precisem deles, mas a forma como eles atuam é deficiente, a política de ação não é correta e por isso essas pessoas ficam desprotegidas. A melhor ajuda que podem dar a quem quer e precisa regressar a Portugal, são salários dignos que permitam às pessoas viver.

Nós somos candidatos pelo círculo da Europa, existe um programa no site do MAS onde estão todas as propostas relativamente a todos os assuntos, sejam racismo, mulheres, descriminação, social, economia, ecologia, entre outros temas. Toda a gente fala dos problemas da Europa, mas esquecemo-nos dos problemas do nosso país, como por exemplo, o elevado custo da luz, dos combustíveis, impostos da habitação. A TAP é um meio de transporte importantíssimo como ligação a todas as comunidades portuguesas, e assim, defendemos a nacionalização da mesma, bem como as empresas estratégicas para o país, como a PT que se perdeu, bem como os CTT e a EDP. O governo em Portugal não tem visão politica relativa às comunidades nem ao próprio país.

 

A.- Na minha opinião a desproteção de lesados é um grande problema. O problema não está nos médicos e sim no sistema, conheço bem esse grupo e as respostas que são dadas às pessoas, incluído o convite para ir embora. Baseiam-se nas leis federais da Suíça, que deviam ser revistas a nível nacional, mas aqui questionamo-nos, onde está o nosso governo? Os emigrantes estão abandonados, os acordos bilaterais entre a Suíça e Portugal e a Europa não vigoram. É importante por isso que existam consulados de proximidade para que estes possam ter conhecimento das problemáticas dos emigrantes e possam ser resolvidas.

 

R.X.- O que tem o MAS a dizer sobre e prostituição legal na Suíça? Acham que deviam legalizar a prostituição noutros países ou deixar de ser legal, onde é, por exemplo na Suíça, Holanda, entre outros?

 

S.- Na Suíça as prostitutas são livres de exercer o seu trabalho, pagam os seus impostos e segurança social, seguros de saúde, tem autorização de residência, são obrigadas a cumprir normas de higiene bem como fazer consultas médicas regulares de controle. Não sei a posição do MAS quanto a esta questão, mas vou saber. Quanto à minha opinião, considero que tendo todas as condições acima citadas, não há nenhum problema em considerar a prostituição um trabalho e não é comparável a Portugal, onde o fazem em sítios não próprios, sem nenhum controle sanitário, contraindo muitas vezes doenças.

 

A.- A minha opinião como mulher, é que sou a favor da legalização da prostituição nos termos citados pelo Sebastião.

 

C.- Foi fundamental o trabalho do sindicato UNIA nesta legalização, eu estive envolvida na mesma, e é importantíssimo que ela permaneça legal. Foi uma luta grande de todas as mulheres, pois são direitos das mulheres que foram conquistados. Eu, como mulher e como pessoa, tenho por princípio não julgar a escolha profissional de cada um, e hoje em dia, são homens e mulheres a ter esta profissão, e que merecem ser respeitados. O facto da legalização da prostituição, tem reduzido o tráfico humano, a colocação de menores na prostituição e protege muito as pessoas envolvidas na mesma, bem como os seus direitos. Só trás benefícios a todos os intervenientes.

 

R.X.- Na Suíça a inflação e o custo de vida são altos, os ordenados são baixos, principalmente na agricultura, na limpeza, na restauração. Cada vez mais, as pessoas evitam trabalhar a 100%, para conseguir diminuir os impostos, o que os leva a ter ordenados que só lhes permitem viver o dia a dia, sem possibilidade de por exemplo, construir casas em Portugal, como antigamente.

A situação do Tripulo imposto com o acordo bilateral da Suíça e Portugal, com o qual se pagam impostos em ambos os países tem sido um assunto carente de muita discussão. O que nos podem dizer sobre isto?

 

S.- A ideia que a Suíça é um país onde se ganha muito dinheiro já está ultrapassada. A Suíça bem como os emigrantes passam por muitas dificuldades, os trabalhos manuais são mal pagos, a Suíça não tem estipulado o salário mínimo, a vida é muito cara e ao fim do mês sobra pouco, sem praticar vidas de luxo. Assim como a maioria dos portugueses não conseguem comprar casas no estrangeiro, uma minoria consegue até comprar ilhas. Assim como os residentes na Suíça não conseguem comprar casas em Portugal. As reformas são baixas e ainda querem aumentar a idade da reforça. O acordo bilateral foi um acordo com a OCDE, e os nossos governantes não acautelaram os interesses dos emigrantes, e quando o imposto entrou em vigor, os políticos esconderam-se. Os governos em vez de criarem riqueza querem criar ricos. Tudo isto é uma visão política e os trabalhadores estão à mercê do capital.

 

Por exemplo, em Portugal existe um regime especial de reforma para políticos, como se houvessem pessoas especiais. Na Suíça existe um limite mínimo e um máximo para a reforma, existindo só um sistema para todos. Em Portugal, os governos têm carros, motoristas e reformas absurdas, e eu já vi o Presidente da Suíça a ir para Berne de comboio, e não tendo lugar vago, ia sentado nas escadas do comboio. Outros governantes vão para o parlamento de bicicleta, o que em Portugal é impensável.

 

C.- Tento focar-me em soluções e não em problemas. Aqui na Suíça não existem salários mínimos previstos no código de trabalho nacional, bem como mais de 4 semanas férias, 13º mês, baixa médica, proteção contra o despedimento, entre outras, e as pessoas têm que entender que quando vêm para a Suíça ou quando cá estão, têm que escolher entre os sindicatos que têm à disposição e sindicalizar-se, pois se algum determinado direito não estiver contemplado no código nacional de trabalho, só o sindicato pode negociar esses direitos, representando os trabalhadores. Também é necessário requalificar-se na sua área, podendo recorrer a cursos oferecidos pelas câmaras municipais a custo zero, ou a baixo custo. Essa requalificação passa muitas vezes por aprender a falar a língua local, e existem muitas ferramentas de apoio para os emigrantes. Os sócios da UNIA têm acesso a muitos apoios na requalificação.

 

S.- Tem havido uma explosão de emigração para a Suíça de profissionais de enfermaria, devido à falta de pagamento de salários dignos em Portugal, ficando o nosso país com falta dos mesmos. Os governos preferem pagar salários de 4mil euros aos deputados, e pagar uma ninharia aos profissionais de saúde e a quem é útil ao país.

Queremos dizer à nossa comunidade que conhecemos os seus problemas e temos solução para os mesmos. Não é por acaso de desde 1975, o país e comunidades são governados pelo PS e PSD, e há uma necessidade de novos partidos no parlamento, para que haja resolução dos problemas de todos os emigrantes. Se tivermos a confiança dos emigrantes e trabalhadores, as nossas propostas são claras e este ano será o ano da mudança. Esperamos entrar pelo círculo da Europa, para poder lutar pelos direitos dos emigrantes.

 

Ficamos nesta entrevista a conhecer as propostas do partido, MAS, e dos candidatos pelo círculo da Europa, bem como muitas das necessidades dos nossos emigrantes e das áreas em que existem mais lacunas e mais problemas a resolver.

 

As questões foram feitas pelo:

Sociólogo político, revisor Dr. José Macedo de Barros

Director/Chefe de Administração; Ângela Tinoco

Presidente; Quelhas, João Carlos Veloso Gonçalves

 

Prescrição Vídeo: Patrícia Antunes

Cátia Santos, convidada RX

 

Entrevista a Paulo Alexandre de Carvalho Pisco, candidato a deputado à Assembleia da República portuguesa, pelo círculo da Europa.

Deputado Paulo Pisco

 

Entrevista a Paulo Alexandre de Carvalho Pisco, candidato a deputado à Assembleia da República portuguesa, pelo círculo da Europa.

 

Paulo Alexandre de Carvalho Pisco recandidatou-se a deputado à Assembleia da República portuguesa pelo círculo da Europa. Licenciado em Filosofia com Pós-Graduação em Estudos Europeus, pertence à Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas e à Comissão de Assuntos Europeus. Citamos Dr. Paulo que, ligado aos assuntos dos nossos emigrantes, afirmou “A relação com os portugueses e lusodescendentes que estão fora do país não é fácil, não apenas por causa da distância e dispersão, mas acima de tudo porque não os conhecemos suficientemente bem.”

 

Dr. Paulo Pisco, como deputado e como jornalista, sabe a realidade, qual o posicionamento e as propostas de resolução do grupo de candidatos do PS, face aos problemas que envolvem os emigrantes lusos, na diáspora. Estes e outros problemas têm tido relevo na revista Repórter X.

 

R.X.- O que nos pode dizer em relação a situações de litígio na guarda dos filhos, em resultado de divórcios conflituosos, que as entidades públicas dos países de acolhimento não conduzem de forma imparcial, resultando inúmeras vezes na retirada da guarda da mãe/ pai economicamente desfavorecidos?

 

PP.- Essa é uma realidade que existe muito na Suíça; infelizmente tenho ouvido muitos casos dessa natureza. É uma situação muito complexa, que deve ser acompanhada pelas autoridades portuguesas, mas que depende muito das leis próprias do estado suíço, e nesse sentido o que há a fazer é acompanhar e tentar perceber se há casos que possam requerer acompanhamento social por parte dos consulados, podendo as vítimas também pedir ajuda junto dos mesmos.

 

R.X.- E em relação a violência doméstica, cujos casos as autoridades locais conduzem de forma passiva, no que toca à protecção e consideração da mulher economicamente desfavorecida?

 

PP.-Infelizmente a violência doméstica é um flagelo, que atinge todas as nossas sociedades e os deputados do partido socialista têm procurado criar sensibilidades em relação a essas matérias; eu próprio já organizei duas iniciativas em Paris sobre a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres e sobre a violência doméstica. A covid não permitiu que fosse dada continuidade a essas iniciativas do governo junto das comunidades portuguesas, no sentido de diminuir a realidade que é a violência doméstica. Juntamente com o secretário de estado das comunidades, José Luís Carneiro e também com a secretária de estado da igualdade, Catarina Marcelino, foram realizadas várias iniciativas.

 

R.X.- Conhece situações de desprotecção dos emigrantes, face a situações de sub-emprego e de desemprego duradouro, que conduz a situação de mendiguice e sem-abrigo?

 

PP.- Haverá situações que requerem a intervenção do Estado, mas não nos têm chegado muitos casos desse tipo. Há situações em que os portugueses procuram melhores condições e não conseguem encontrar, mas mais uma vez essas situações devem ser reportadas às nossas autoridades/ consulados, para que haja alguma intervenção. Relativamente aos portugueses que dormem nas estações de comboios, devem ser ajudados a ser repatriados, actuando nos seus direitos, uma vez que na Suíça não têm condições de vida.

 

R.X.- E sobre a desprotecção social face a acidentes de trabalho que resultam em incapacidade para o trabalho, e muitas vezes originam casos de falsidade dos factos revelados pelos serviços médicos junto das seguradoras, para impedir o assumir de indemnizações e compensações ao trabalhador acidentado?

 

PP.- Tive hoje conhecimento, pela primeira vez, de que havia essa atitude por parte das seguradoras; no entanto, comprometi-me com quem falei, a reportar a situação às autoridades suíças e políticas, e será um dos temas que acrescentei à lista de problemas a abordar em reuniões com as mesmas.

 

R.X.- Actualmente, existe uma falta de resposta dos serviços consulares e diplomáticos, no sentido de articular as queixas junto das autoridades governamentais, diplomáticas e administrativas dos países de acolhimento, para activar planos de emergência que tratem das necessidades imediatas dos compatriotas atingidos pelas infelicidades.

 

PP.- É importante que as autoridades portuguesas sejam informadas dos problemas associados, e tudo aquilo que é de Lei deve ser assumido pelas autoridades suíças.

 

R.X.- Como nos pode esclarecer quanto à falta de serviço administrativo nos consulados e embaixadas, que resolvam os problemas administrativos dos emigrantes em Portugal, para poderem tratar na diáspora dos assuntos e obrigações com os serviços do Estado português, nomeadamente Finanças, Ministério da Justiça e Serviços Municipais?

 

PP.- Os candidatos do PS pelo círculo eleitoral da Europa têm 10 pontos que resumem todas as nossas propostas e, portanto, essas propostas têm a ver com todos os assuntos relacionados com as comunidades portuguesas, nomeadamente deste assunto que referiu bem como movimentos associativos, participação de portugueses nas eleições e investidores na diáspora, questões culturais, fiscais e da segurança social.

 

Fátima recebe o Dr. Paulo Pisco no seu aniversário, que discursou aos presentes.

 

 

Recandidato; Assembleia da República portuguesa pelo círculo da Europa

 

R.X.- Todos estes pontos aqui ditos, foram comunicados aos Consulados de Portugal na Suíça, Embaixada de Portugal em Berna, Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, Ministério dos Negócios Estrangeiros, Câmaras Municipais suíças, sem que houvesse qualquer feedback. Falei através de uma chamada telefónica, para o Gabinete da Dra. Berta Nunes, Secretária de Estado das Comunidades Portuguesas e levei a cabo reuniões com o Sindicato Unia e o Consulado de Zurique. Existem muitas perguntas sem resposta!

 

 

 

A Revista Repórter X tem feito um trabalho digno de informação sobre casos sociais e económicos graves na emigração, como discriminação, abuso de poder, racismo, corrupção, mentira, fome, desespero, endividamento, falta de socialização, vergonha, suicídio, ida embora para Portugal sem nada, depois de pagar impostos uma vida inteira. Isto só acontece porque a Suíça não lhes pagou os seus direitos e o Governo Português nada fez para ajudar em casos burocráticos, e que apenas faz valer o jogo de interesses do Acordo Bilateral ou do acordo de Xangai, para extorquirem o valor em impostos triplicadamente cobrados; questionamo-nos onde está o respeito humano para com a emigração?

 

PP.- Certamente, existem situações em que é necessário o Estado intervir, e quando o Estado tiver conhecimento das mesmas; tenho a certeza que o Estado irá reagir e tem todo o interesse em resolver todo o tipo de questões, como já aconteceu com questões fiscais, em que o governo se deslocou à Suíça para resolver. Sou deputado desde 2009, e nunca me esqueci dos nossos compatriotas espalhados por toda a Europa. Procuro sempre ir ao encontro deles e conhecer as suas necessidades e expectativas.

 

R.X.- A votação nos Consulados deixou de funcionar bem, porque obrigam o eleitorado a inscrever-se para votar e penso que poucos o fazem!

 

PP.- Essa afirmação não é precisa, pois há diferentes meios de votação para as diferentes eleições. Para a Assembleia da República vota-se por correio e para a Presidência da República as pessoas têm que se deslocar. Para serem eleitores, têm que se inscrever no recenseamento eleitoral.

 

R.X.- Sei que o Dr. Paulo Pisco defende o voto electrónico; no entanto defende que esse voto electrónico deve ser para as Presidenciais e Legislativas, mas penso que também devia ser para as Autárquicas, pois o nosso apego à terra Natal é tão importante ou mais que o país e eu, como cidadão e como Candidato por um Partido à Assembleia Municipal da Póvoa de Lanhoso, fui impedido de votar lá, porque estou inscrito em Zurique e fui impedido aqui na Suíça, porque não há o voto electrónico!

 

P.P.- A única vez que foi realizada uma votação electrónica para as Autárquicas foi em Espanha, e esse acto foi imediatamente abandonado, por ser algo problemático. O voto nas autárquicas é por si só um voto de proximidade e grande parte das freguesias tem a maioria dos seus conterrâneos a residir no estrangeiro. Quanto ao voto electrónico será feita uma experiência para o Conselho das Comunidades, e se correr bem pode ser utilizado na votação dos emigrantes para a Assembleia da República.

 

As questões foram feitas pelo:

 

Sociólogo político, revisor:

Dr. José Macedo de Barros

Director/ Chefe de Administração:

Ângela Tinoco

Presidente:

Quelhas, João Carlos Veloso Gonçalves

 

 


quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Daniela Pinto faz greve de fome à porta da SUVA reivindicando seus direitos

A REPÓRTER X FOI O ÚNICO MEIO NA COMUNICACÃO SOCIAL A IR A LUSERNA FAZER UMA REPORTAGEM:

Vidas Destroçadas, é um grupo de emigrantes que lutam contra a corrupção passiva na Suíça; seguradoras, advogados, médicos, melhor, sistema suíço!
A Revista Repórter X tem realizado debates em Livestream nas suas redes sociais, com estes trabalhadores de várias áreas, que por acidentes de trabalho ou por motivos de doença, se encontram em situações deveras precárias.

O sistema não indemniza os trabalhadores, muitas vezes, sob o argumento que as mazelas do acidente são na verdade provocadas por doença, o que na maior parte dos casos não corresponde de todo á verdade.

Como consequência, os lesados não recebem qualquer reforma de invalidez e são encaminhados para o departamento de ajuda social do estado suíço (Sozialamt), ou, são obrigados a integrarem- se numa atividade laboral, dita adaptada á sua capacidade física. Muitos são, porém, os casos em que as pessoas se encontram invalidas a 80%, ou até mesmo, 100%, o que torna impossível o reingresso ao mundo laboral.

Infelizmente, em muitos casos, as pessoas acabam por ficar em situações de extrema precariedade. Sem dinheiro para pagar despesas básicas e de primeira necessidade (alojamento, alimentação, etc.), são muitos os relatos de portugueses (e não só) que dormem nas ruas. O desespero já levou alguns ao suicídio e tantos outros a regressarem a Portugal sem verem reconhecidos e validados os seus direitos. Anos a fio a pagar impostos no país “maravilha” para depois sermos “chutados” para fora, sem qualquer benefício, sem qualquer reconhecimento.

Após a Repórter X ter reunido com o Grupo Vidas Destroçadas no Consulado Geral de Portugal em Zurique e no Sindicato Unia e de ter colocado a questão pessoalmente ao Deputado pela Europa, Paulo Pisco na entrevista na passagem pela Suíça, e de expor da mesma forma o problema aos candidatos do MAS; Movimento Alternativa Socialista, chegamos á conclusão de que: os nosso representantes políticos não estão a par da realidade que a comunidade portuguesa vive cá fora, quando confrontada com este tipo de situações. Para além de não estarem a par, poucos são os esforços que fazem para acompanharem os portugueses lesados, como a jovem Daniela Pinto.
Há dias falamos ao telefone com o Gabinete da Dra. Berta Nunes, Secretária de Estado das Comunidades. Até hoje, não obtivemos resposta.

A Daniela é uma das pessoas lesadas que iniciou greve de fome á porta da SUVA na cidade de Lucerna. Pela segunda vez, a instituição SUVA, recebeu o grupo Vidas Destroçadas.
Adiaram o debate com os lesados, neste caso concreto, com a Daniela Pinto, pretendendo assim prolongar mais ainda a espera da jovem. No entanto, a Daniela é persistente e por isso apresentou- se às 16h00 do dia 24. Janeiro de 2022 á porta da SUVA, acompanhada de outros membros do grupo “Vidas destroçadas” para dar início á sua greve de fome.

Gélidos, ali permanecem desde então, até que alguém se digne a iniciar um debate sério, humano e consciente com esta jovem. A Daniela tem um filho menor ao seu encargo, e é de extrema importância solucionar a sua situação o quanto antes.

SUVA = O Suva, com sede em Lucerna, é o Fundo Nacional de Seguro de Acidentes da Suíça. É uma seguradora do setor público e provedora líder de cobertura de assistência médica para funcionários em caso de acidente na Suíça.

Expulsão da porta da Suva:
“Fomos agora mesmo, obrigados abandonar a porta da SUVA por ser um sítio “privado”! Fomos tratados como se fôssemos terroristas, mãos fora dos bolsos, proibido falar o português, até parecia que estávamos na tropa, em sentido!
Bem, o sítio onde podemos estar agora é bem mais frio porque não tem cobertura nenhuma, mas, aqui à malta segue firme e forte e com frio.
PAÍS RACISTA!” Daniela Pinto

A Polícia executa o pedido da SUVA e a meio da noite, expulsa a Daniela e os outros membros do grupo, da entrada principal do edifício.
Na entrada da SUVA existe um coberto, o qual d
e alguma forma, os protegia do frio.

O grupo Vidas Destroçadas e a Daniela Pinto, continuaram ainda assim, a pernoitar ao relento em frente á instituição, continuando a greve de fome.

Aos senhores governantes portugueses, perguntamos: Onde está o sentido de responsabilidade para com os cidadãos português residentes no estrangeiro?

Ao Consulado e Embaixada portuguesa na Suíça pedimos: por favor relatem este caso a instâncias superiores e competentes. É necessário tomarem conhecimento de todas estas situações pelas quais os portugueses cá fora passam. Existem acordos bilaterais celebrados entre a União Europeia e a Suíça, já para não falar dos direitos humanos que de forma alguma caem muitas vezes em esquecimento de quem nos governa e representa.

Ontem, enviei a notícia para os governantes e televisões, agora mesmo vou enviar ao Deputado Paulo Pisco, ele que nos representa na Europa e prometeu fazer chegar este caso ao governo.
A todos os que se encontram na região central da Suíça (Cantão de Lucerna): Se poderem, passem pelo local e levem, ainda que seja, um chá quente ao grupo que lá se encontra a lutar pelos direitos de todos os que pagam impostos, seguros e afins, aqui por terras helvéticas.

Por todas as Danielas, por todos nós… está na hora de olhar o problema de frente!

“O Vidas destroçadas; grupo acompanha Daniela Pinto na greve de fome à porta da SUVA" Ontem falamos em vídeo privado com os manifestantes e hoje, Terça-Feira 25. Janeiro de 2022, a Repórter X vai estar em direto desde a SUVA de Lucerna a acompanhar o grupo Vidas Destroçadas e a Daniela Pinto.

Mensagem ao Deputado: Bom dia Dr. Paulo Pisco. Pedia lhe por favor que comunicasse á Embaixada e Consulado. Governo português. Faça chegar às televisões este caso no qual ajudaria no impacto, como sabe há centenas de portugueses nesta situação. Abraço.

Troquei mensagens com o Sr. Deputado Paulo Pisco e Consulado Geral de Zurique. Informei a comunicação social, etc. Viram alguém se manifestar?! Nós também não!

A Vanessa da RTP1 teve a amabilidade de me pedir uns rabiscos por e‐mail e espero que este mesmo rascunho sobre o que se está a passar, leve a televisão nacional de todos os portugueses (incluindo os portugueses fora de Portugal) a noticiar esta triste realidade.

É imperativo alertar o Governo português sobre estes acontecimentos e forçar aqui a comunicação entre os países envolvidos. Não podemos só ter acordos bilaterais que obrigam os portugueses imigrados a pagar impostos sobre riqueza e depois menosprezar os seus direitos, deixando‐os a um total abandono.

Tenho Dito,
Quelhas, Presidente Revista Repórter X Editora Schweiz

terça-feira, 25 de janeiro de 2022

Astros, músicos, NA GALA 10. REVISTA REPÓRTER X



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Alexandre Monteiro, escritor, NA GALA 10. REVISTA REPÓRTER X



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Amália Vaz, escritora, NA GALA 10. REVISTA REPÓRTER X



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Alex Pereira, escritor, NA GALA 10. REVISTA REPÓRTER X



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Ana Mendes, escritora, NA GALA 10. REVISTA REPÓRTER X



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Fundação Jean Pina, NA GALA 10. REVISTA REPÓRTER X



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Modelo fotográfico, Carla Debby, NA GALA 10. REVISTA REPÓRTER X



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domingo, 16 de janeiro de 2022

Modelo Fotográfico, Carla Debby, NA 10. GALA REPÓRTER X

Anúncio o 4° convidado para a Gala revista repórter X, Modelo Fotográfico, Carla Debby 2 Abril em Glarus

Clube Amigos do Gândara
Molliserstrasse 45
8754 Netstal


Individualidades para a Gala 10° aniversário Revista Repórter X



Quelhas, Fundador Repórter X. Ângela Tinoco, Director Repórter X. José Maria Ramada, escritor. Jorge Campos, escultor. Tom Sawyer, entertainer. Futsal; Clube Amigos da Gândara. Queens. Isabel Loreto. Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Vereadora Dra. Fátima Moreira. Dr. Fernando Carlos Chefe de divisão. Cônsul de Portugal em Zurique; Sr. Doutor Paulo Maia e Silva. Sr. João Pina, Groupe Pina Jean & Fundação Nova Era - Jean Pina. Sr. Victor Alves Gomes; Conselheiro Nacional do PSD pela Emigração na Europa, Deputado, Círculo da Europa na Assembleia da República. José Figueiras, SIC. Carla Debbie, modelo. Rádio Cantinho alentejano, Margarida Ferreira. Carlos Santos, cantor.


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Deputado Paulo Pisco pelo Círculo da Europa em Zürich


Quelhas, Revista Repórter X Editora Schweiz 

sábado, 15 de janeiro de 2022

Entertainer's, Tom Sawyer, na 10. Gala Repórter X

Anúncio o 3° convidado para a Gala revista repórter X, Entertainer's Tom Sawyer... 2 Abril em Glarus


Clube Amigos do Gândara
Molliserstrasse 45
8754 Netstal



Individualidades para a Gala 10° aniversário Revista Repórter X

Quelhas, Fundador Repórter X. Ângela Tinoco, Director Repórter X. José Maria Ramada, escritor. Jorge Campos, escultor. Tom Sawyer, entertainer. Futsal; Clube Amigos da Gândara. Queens. Isabel Loreto. Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Vereadora Dra. Fátima Moreira. Dr. Fernando Carlos Chefe de divisão. Cônsul de Portugal em Zurique; Sr. Doutor Paulo Maia e Silva. Sr. João Pina, Groupe Pina Jean & Fundação Nova Era - Jean Pina. Sr. Victor Alves Gomes; Conselheiro Nacional do PSD pela Emigração na Europa, Deputado, Círculo da Europa na Assembleia da República. José Figueiras, SIC. Carla Debbie, modelo. Rádio Cantinho alentejano, Margarida Ferreira. Carlos Santos, cantor.

Apresentador da SIC, José Figueiras, na 10. Gala Repórter X

Anúncio o 1° convidado para a Gala revista repórter X, Apresentador do canal SIC, José Figueiras... 2 Abril em Glarus

Clube Amigos do Gândara
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Individualidades para a Gala 10° aniversário Revista Repórter X

Quelhas, Fundador Repórter X. Ângela Tinoco, Director Repórter X. José Maria Ramada, escritor. Jorge Campos, escultor. Tom Sawyer, entertainer. Futsal; Clube Amigos da Gândara. Queens. Isabel Loreto. Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Vereadora Dra. Fátima Moreira. Dr. Fernando Carlos Chefe de divisão. Cônsul de Portugal em Zurique; Sr. Doutor Paulo Maia e Silva. Sr. João Pina, Groupe Pina Jean & Fundação Nova Era - Jean Pina. Sr. Victor Alves Gomes; Conselheiro Nacional do PSD pela Emigração na Europa, Deputado, Círculo da Europa na Assembleia da República. José Figueiras, SIC. Carla Debbie, modelo. Rádio Cantinho alentejano, Margarida Ferreira. Carlos Santos, cantor.       
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Cantor, Carlos Santos na 10. Gala Repórter X

Anúncio o 2° convidado para a Gala revista repórter X, Cantor, Carlos Santos... 2 Abril em Glarus

Clube Amigos do Gândara
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Individualidades para a Gala 10° aniversário Revista Repórter X

Quelhas, Fundador Repórter X. Ângela Tinoco, Director Repórter X. José Maria Ramada, escritor. Jorge Campos, escultor. Tom Sawyer, entertainer. Futsal; Clube Amigos da Gândara. Queens. Isabel Loreto. Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso, Vereadora Dra. Fátima Moreira. Dr. Fernando Carlos Chefe de divisão. Cônsul de Portugal em Zurique; Sr. Doutor Paulo Maia e Silva. Sr. João Pina, Groupe Pina Jean & Fundação Nova Era - Jean Pina. Sr. Victor Alves Gomes; Conselheiro Nacional do PSD pela Emigração na Europa, Deputado, Círculo da Europa na Assembleia da República. José Figueiras, SIC. Carla Debbie, modelo. Rádio Cantinho alentejano, Margarida Ferreira. Carlos Santos, cantor.       
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