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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

sábado, 12 de fevereiro de 2022

Quelhas, Fundador Revista Repórter X

Fundador

Revista Repórter X

Quelhas

 


Nasceu em Sobradelo da Goma, concelho da Póvoa de Lanhoso. De seu nome, João Carlos Veloso Gonçalves, veio a afirmar-se pela sua intervenção crítica no jornalismo e nas redes sociais. De nome artístico “Quelhas”, herdou-o do seu avô, “Sargento Quelhas” na guerra mundial 1914/ 18, na Batalha de La Lys em França. Embora muitos lhe chamem “O inspirador”, depois de lerem os seus livros, principalmente o “Inspiração do Compositor”. Quelhas é um autor de polémicas, amado por muitos e desprotegido por alguns; por isso faz com que seja, também, mais conhecido, além de que tem vindo a fazer um trabalho cultural exemplar, de informação e divulgação nos jornais, fazendo uma ponte cultural entre a Suíça e Portugal. Chegou à Suíça no ano de 2008; deixou para trás uma vida no comércio ao longo de mais de 20 anos, mas foi em 2012 que lançou a Revista Repórter X. Colaborou com jornais pela Europa. Fez programas Live em rádios e Tv,s. Foi aos canais de TV. Com o projecto da revista tem escrito, mas os livros ficaram na gaveta.  Fez dezenas de eventos. O autor veio combater a censura dos outros meios de comunicação social, que tiram o mérito a muita gente competente e dando a outros o mérito que muitas vezes nem era merecido.

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

MAS requer a repetição de eleições na emigração

MAS requer a repetição de eleições na emigração

 


11 DE FEVEREIRO, 2022 - LEGISLATIVAS 2022

Nos últimos dias, assistimos ao lamentável espectáculo mediático entre PS e PSD por causa dos votos da emigração que não cumpriam os preceitos legais necessários para serem considerados válidos.


PS e PSD comportam-se como os donos disto tudo, em especial, como donos dos votos dos cidadãos. Julgam-se empossados de um qualquer poder divino para decidirem que votos podem, ou não, ser validados.

Se por um lado, o PS instruiu os seus delegados a colocar votos não legalmente válidos nas urnas, por outro, o PSD, chorando lágrimas de crocodilo, fica contente com a anulação de cerca de 80% da votação dos nossos cidadãos emigrantes. Votos que podem mudar o sentido dos resultados eleitorais na emigração.

A forma leviana como colocam a necessidade de começar rapidamente a nova legislatura, desvalorizando e desconsiderando o tal dever democrático que tanto exigem aos cidadãos, demonstra que para eles mais importante que os votos são o poder e o regime.

PS e PSD borrifam-se para os níveis de abstenção e, pior ainda, para os votos dos cidadãos. Transformando a apuração dos resultados dos círculos da Europa e Fora da Europa numa caricatura que serve apenas para completar os lugares no parlamento.

PS e PSD não são donos dos votos. O MAS considera esta situação inqualificável e anti-democrática. Dessa forma, requereu ao Tribunal Constitucional, de acordo com a lei, que sejam repetidas as eleições em todos os Consulados onde foram anuladas mesas de voto na sequência de irregularidades cometidas pela assembleia de escrutínio.

Reproduzimos abaixo o recurso do MAS enviado ao Tribunal Constitucional:

Ao Tribunal Constitucional

Exmo. Senhor Doutor Juiz Presidente do Tribunal Constitucional

Rua de O Século 111 1200-434 Lisboa

O Movimento de Alternativa Socialista – MAS concorrente à eleição para a Assembleia da República nos Círculos da Europa e Fora da Europa vem por este meio e em conformidade com os Artigos 117º e 118º da LEAR requerer a repetição do Acto Eleitoral em todos os Consulados onde foram anuladas mesas de voto na sequência de irregularidades cometidas pela assembleia de escrutínio.

Ao que é público, em diversas mesas de voto foram desrespeitadas as normas legais de validação dos votos, nomeadamente a obrigatoriedade do acompanhar de cópia do BI/Cartão de Cidadão, e pelo facto existiu reclamação e ou protesto no acto do escrutínio.

A posterior anulação das mesas de voto onde irregularmente tinham sido misturados votos válidos e votos inválidos retira o legítimo direito democrático à participação de todos os cidadãos eleitores que tendo cumprido os normativos legais votaram e viram o seu voto injustamente anulado.

Este facto a juntar a uma deficiente organização do processo de votação nas comunidades emigradas, quer na Europa quer Fora da Europa vem quebrar a confiança no processo democrático da eleição junto da emigração.

Nesse sentido, a repetição do Acto Eleitoral nas Mesas de Voto afetadas é, para o Movimento Alternativa Socialista – MAS, o modo democrático de resolução da irregularidade cometida à revelia da Lei e de partidos concorrentes como é o nosso caso.

Solicitando deferimento para o recurso que apresentamos.

 

Quelhas, Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Inquérito às eleições no estrangeiro: 44 % dos inquiridos não conseguiu votar

Também somos portugueses

TSP – Também somos portugueses, 8 de fevereiro de 2022

Inquérito às eleições no estrangeiro: 44 % dos inquiridos não conseguiu votar



Inquérito às eleições no estrangeiro: 44 % dos inquiridos não conseguiu votar


No inquérito que a TSP – Também somos portugueses – Associação Cívica Internacional organizou sobre as eleições para a Assembleia da República entre os portugueses no estrangeiro, 44 % dos inquiridos declarou não ter conseguido votar.

O inquérito foi lançado pela TSP em todo o mundo, tendo sido amplamente divulgado nas redes sociais e nos órgãos de comunicação em Portugal e na Diáspora. As respostas chegaram de 56 países, da África do Sul até ao Vietname.


90 % dos inquiridos que conseguiram votar fê-lo sem quaisquer problemas, ou pelo correio ou nos consulados, mas 3 % tiveram de procurar o boletim de voto no sistema de acompanhamento das cartas, uma das inovações positivas destas eleições, e 2 % foram forçados pelos correios locais a comprar um selo, apesar do porte ser pago.

Alguns comentários dos portugueses que votaram:

“Simples”; “Perfeito”; “Funcionou super bem, melhor do que da última vez”.

Mas também foram recebidos outro tipo de comentários:

“No envelope dizia que não era preciso selo mas no Post Office foram explícitos e disseram que a Inglaterra já não estava na EU, portanto tinha que pagar!”;

“Votei na Embaixada mas só tive conhecimento que teria de declarar a preferência por votar presencialmente através de um amigo que me alertou. Não recebi qualquer informação acerca do mesmo.”;

“Não faço ideia se o boletim com o voto chegou a Portugal”.

Dos eleitores que não votaram, 69 % não receberam o boletim de voto (12 % por estarem recenseados em Portugal e 8 % não estarem na sua morada habitual). Os restantes 31 % ou não quiseram votar ou deram outras razões nos comentários:

“Estou recenseada em Portugal porque é muito difícil mudar de morada, e aqui vivo em casas alugadas e mudo frequentemente de morada”;

“Motivo de não votar: O meu boletim de voto postal foi enviado para a minha antiga morada e fui informada que a porteira não aceitou esta carta”;

“Eu e o meu marido renovamos o CC em Portugal em Outubro e sem sabermos na altura fomos marcados como não querendo votar. No dia 30 de Dezembro recebemos uma carta da SGMAI a informar que tal como solicitado tínhamos sido retirados do registo eleitoral. O problema é que nós não solicitamos nada disso,”;

“Não recebi carta e tentei votar na Embaixada e não me foi autorizado”;

“Estou em Portugal nesta altura e não consegui que me autorizassem a votar”.

Quanto ao método de voto preferido, 80 % defendem o voto digital, 40 % o voto presencial nos consulados, e 40 % o voto postal – a escolha não era exclusiva.

66 % dos inquiridos quer o aumento do número de deputados eleitos pela emigração.

A TSP lamenta que tantos cidadãos portugueses tenham sido privados do direito ao voto. Os comentários mostram a frustração e indignação de quem tentou exercer o seu direito de cidadão mas não conseguiu votar. A dificuldade em atualizar a morada parece ser o principal problema, mas não o único.

A TSP enviará uma versão completa deste inquérito à Comissão Nacional de Eleições, à Administração Eleitoral, ao Presidente da República, e aos futuros Governo e Parlamento.

A TSP – Também somos portugueses é uma Associação Cívica internacional que defende os direitos dos milhões de portugueses no estrangeiro. Já está implantada em Portugal, França, Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo, Reino Unido, Alemanha, Brasil e Estados Unidos.


Quelhas, Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Terminado o escrutínio dos votos dos círculos da europa nas recentes Eleições Legislativas

Depois de grande polémica está aparentemente terminado o escrutínio dos votos dos círculos das Comunidades Portuguesas no estrangeiro nas recentes Eleições Legislativas.


No conjunto dos 2 círculos da Europa e Fora da Europa o numero total de votantes subiu significativamente de 158252 para 263029, tendo o PS ficado em primeiro lugar, passando de 41525 votos para 97229 e elegendo 2 Deputados, enquanto o PSD passou de 37060 para 73206, conseguindo eleger o mesmo número de Deputados do PS.
Cumpre ainda registar que em 2019 se verificaram 35331 votos nulos e em 2022, no escrutínio inicial, antes da anulação da votação na maioria das mesas, foram registados apenas 4762.
Especificamente em cada Círculo, o PSD ganhou Fora da Europa, passando de 16806 para 24143, tendo o PS subido a votação de 10163 para 19181.
Por sua vez, na Europa, a vitória foi do Partido Socialista com 78048 votos, depois dos 31362 obtidos há 2 anos, tendo o PSD passado de 20254 para 49063.
Foram assim eleitos os Deputados Ester Vargas e Maló de Abreu, pelo PSD, e Augusto Santos Silva e Paulo Pisco, pelo PS, a quem desejo o maior sucesso neste mandato, muito especialmente aos dois primeiros, do meu Partido, com quem tenho um longo percurso em comum.
Porém, é importante reter um conjunto de dados resultantes destas Eleições para o trabalho a realizar no futuro:
1. O número de votantes nas nossas Comunidades subiu de forma impressionante, sendo hoje equivalente a um dos chamados círculos de média dimensão, o que terá inevitavelmente de obrigar a um aumento do número de eleitos no futuro.
2. O modelo eleitoral necessita de continuar a ser aperfeiçoado depois das alterações já introduzidas em 2018, como o demonstra a polémica agora verificada.
3. O Partido Socialista voltou a ganhar terreno relativamente ao PSD, obtendo mesmo algumas vitórias inéditas em locais como Macau e várias áreas consulares do Canadá, o que deverá implicar um debate sério acerca do modelo de organização do meu Partido nas Comunidades.
4. A votação no Chega, com 25406 no total, é muito relevante, devendo obrigar os principais partidos a uma grande reflexão.
Para terminar, devo também uma palavra muito especial ao Carlos Gonçalves, que me acompanhou nestas duas últimas décadas neste desafio extraordinário em representação das nossas Comunidades, salientando o trabalho extraordinário que realizou e a amizade com que sempre me brindou.
Pela minha parte, fica fechado este ciclo da minha vida, no plano parlamentar, desejando as maiores felicidades ao Maló de Abreu, que ocupará o lugar que foi meu, e à Maria Ester Vargas, velha amiga e companheira, agora eleita pela Europa depois do nosso trabalho em comum em Viseu.
Claro que cá continuarei a acompanhar estas problemáticas, mas agora de uma forma mais descontraída mas igualmente acutilante.

Quelhas, Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Revista Mensal Nº 119 - Fev. 2022 - Ano XI. Tiragem 5.000 Uni

Nota Introdutória:

 

Director/ Chefe de Administração

Ângela Tinoco

 

Apresentamos Cátia Santos, que aceitou entrar na revista, na função de Marketing e já começou a dar sinais na Grande reportagem em Luzerna, junto da SUVA na reportagem ao Grupo Vidas Destroçadas, na Greve de Fome de Daniela Pinto, tendo acompanhado vários elementos do grupo, que se manifestam contra a discriminação social e remuneração a que têm direito, depois de terem tido acidentes de trabalho, e cujas Seguradoras e SVA/ IV dizem que é doença, atirando as pessoas para outro lado, manipulando-as muitas vezes com algum valor que lhes dão. No caso da Daniela, a primeira vez que a receberam, disseram-lhe que tinham o caso dela resolvido e ofereceram-lhe 1 dos 5 meses que não lhe pagavam, para lhe comprar o silêncio e ela não aceitou. Mesmo assim, a SUVA colocou-lhe esse mês, que a Daniela negou, na conta bancária através de transferência bancária; como lhe devem mais meses e devem continuar a pagar até ela poder trabalhar de novo e o médico a mandar trabalhar, não arreda pé da SUVA. Temos connosco a Carla Debby, modelo e figurante, desconhecida para muitos portugueses; saltou para a ribalta e já meio mundo a conhece pela exposição que damos aos artistas. O tema sobre Sobradelo da Goma saiu curto por falta de espaço, mas de grande relevância para todos os povoenses. A nossa querida Lídia Silvestre lá nos continua a escrever temas de vida num passado recente. Chegamos às Bios, em que se retrata muito brevemente artistas e escritores, que se inscreveram para a 10° Gala da Revista. Os nossos Astros; Alex Pereira. Ana Mendes. Alexandre de Deus Monteiro. Amália Braz. Jorge Campos. José Maria Ramada. Quelhas.  Rui Porto. Carlos Santos. José Figueiras. Também demos voz ao José Sebastião e Ângela Tavares do MAS; Movimento Alternativa Socialista. E ao Deputado Paulo Pisco do partido Socialista. E no activo, depois de uma recaída de saúde, Maria Kosemund lá vai expressando-se. Fernando Leão recorda o seu apego à terra Natal. A Patrícia Antunes lá vai transcrevendo vídeos entre os quais; Fundação Jean Pina e a acção solidária na Venezuela. Damos a conhecer O Agora, em Directo, que convida o Quelhas para uma entrevista, que vai passar em muitas rádios FM e Web. O Dr. José Macedo Barros comanda a revisão ortográfica e a Ângela está no Leme! E o Quelhas está em toda a parte, mas não se considera Deus e sim um polivalente, pois sem a criatividade dele, persistência e vontade de ter a melhor revista do Mundo, e isso é iminente, não permaneceria a revista Muito importante foi todos aqueles que ano passado patrocinaram, mas este ano é crucial ajudarem com a mais pequena migalha e migalhas são pão! Por isso agradecemos à publicidade Mãe; Agência César´s AG, com Sede em Zurique e Filial em Basel. E porque através de uma parceria faz-nos poupar muito dinheiro, a Agência de transportes Nunes é um equilíbrio. Outros parceiros; Tom Karaoke. Li Produções. Flávio Silva; FS Grafic.   IPTV que em troca de serviços não gastamos dinheiro. Pequenos e médios patrocinadores; Centro Português Bülach. César Leonardo; Viagens. Mobiliário - J. Gomes da Costa. Cosmetic Center Anabela. Casa Dão Lafões. Miranda bengaleiro.  La Vecchia Cantina. Moto Clube Cavaleiros Voadores. Restaurante ChurrasQuim. Garage Birrento. Luso Fermetures. Mutel’s Produtos Alimentares. Les Freres. Planete Fleurie. JotaP Cantor. Carrosserie Clemenceau. Les Couleurs D’Amarante. Decofete Concept. Restaurante Bifanas. Renov´ Plus. Obrigado a todos!

 

Não nos deixem morrer; incentive o seu filho à leitura. Leia quando viaja, nas suas horas vagas e nas férias. Pague uma simples assinatura e não espere pela edição grátis no site ou na Rede Social ou na casa de um amigo ou num estabelecimento. Ajude a ajudar, pagando uma pequena fatia dos custos gerais, muito elevados para uma revista cultural de Luxo, que outros países gostariam de ter e NÃO têm. Aproveite esta oportunidade, porque ela existe perto de si e é eminente; Suíça, Liechtenstein, França, Alemanha e Portugal!  Temos uma palavra de apreço para com todos; GRATIDÃO!

 

Fazemos Cartões de Visita:

Cartões de visita. Autocolantes. Banner´s. Caixas. Panfletos. Envelopes. Catálogos. Posters. Fita. Jornais. Livros. Folhetos. Agendas. Bordagem. Calendários. Capas. Chapéus. Coletes. Sacolas. T-Shirts. Outdoors. Facturas. Canetas. Cd´s. Outros. Peça já o seu orçamento grátis!

 

Nota; Moras na Suíça e és artista, escritor ?

 

Inscreve-te na 10.ª Gala Revista Repórter X de 2 Abril 2022!

 

 





























Quelhas, Presidente, Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022

O DESENTENDIMENTO ENTRE QUEM SOFRE AS SITUAÇÕES E QUEM NÃO AS CONHECE

O DESENTENDIMENTO ENTRE QUEM SOFRE AS SITUAÇÕES E QUEM NÃO AS CONHECE

 

A Revista Repórter X, nesta sua rúbrica de vertente social, em que se divulgam casos de dificuldade dos nossos emigrantes, seja no plano profissional, seja no plano financeiro, seja no plano familiar, ou de inserção psicológica no meio e relacional com as comunidades, pretende criar um espaço onde estes vários problemas possam ser comunicados e dar a conhecer aos leitores, ao mesmo tempo que se promovem entrevistas com responsáveis políticos e autoridades diplomáticas, para os fazer constatar destes problemas.

A título de exemplo, demos voz a pessoas que diziam sofrer de violência doméstica, viver na rua sem-abrigo, serem vigarizados pelas seguradoras face a acidentes de trabalho, perderem a guarda dos filhos face a dificuldade económica, etc. E mantemo-nos abertos a ouvir os nossos compatriotas, que queiram fazer-se ouvir no mundo mediático.

Depois de termos relatado vários casos na primeira pessoa, fomos ouvir os representantes políticos e candidatos a representarem os emigrantes pela Europa.

Curiosamente, o representante eleito pelo PS, novamente candidato, mostrou desconhecimento das situações, relevando-se que há aqui uma comunicação deficiente entre as autoridades portuguesas no círculo diplomático e da Europa. Contudo, certos candidatos reconhecem que as situações comunicadas são reais e entendem que há uma certa apatia por parte de quem foi eleito pela Europa apenas para ir aos bailes e festas da embaixada e consulados, tal o dinheiro que gastam nessas recepções e convívios!

Os queixosos manifestam que as autoridades diplomáticas, consulados e embaixadas, não dão resposta às situações; ou há demasiada pressão e/ ou falta de meios, ou não existe um protocolo de comunicação dos casos a quem deve intervir a qualquer nível, em função do exposto. O que é facto, é que os políticos eleitos pela Europa desconhecem os casos, questionando se foram comunicados! Mesmo nos casos em que as autoridades diplomáticas recebem as queixas, o que fazem para as resolver e que mecanismos têm ao dispor? O que se definiu para o âmbito da sua acção? Porque não dão conhecimento aos deputados eleitos? Ou será que fazem ouvidos de mercador às queixas, pois que o problema não é com eles, nem com a família? Ou será que os queixosos também deturpam a situação, para obter algum benefício, o que descredibiliza as próprias queixas, como se todos tivessem o mesmo procedimento?

Nós, enquanto parte do lado dos problemas de quem sofre realmente, interessa-nos averiguar, começando por ouvir e confrontar, para consciencializar as autoridades e pressionar para resolver. E, como sabemos, há tanto vício e problema em Portugal, ligados aos hábitos de novo riquismo das elites, que só se resolvem, quando começa a ser público o problema, que tentam esconder por baixo do protocolo.

Portanto, estaremos sempre do lado da investigação da verdade, ouvindo e confrontando quem quiser pronunciar-se! No fim aprenderemos muito da forma como funcionamos como sociedade e somos psicologicamente como pessoas!

 

José Macedo Barros

Sociólogo político, revisor e conselheiro da
Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

domingo, 30 de janeiro de 2022

Felicitamos o PS e António Costa pela maioria absoluta

O mapa cor-de-rosa mostra a maioria esmagadora dos socialistas...


Em nome pessoal, em nome da Revista Repórter X Editora Schweiz, dou os parabéns ao António Costa pela Victória e claramente, que há o interesse da continuidade dos pedidos de apoio. Pedimos apoio ao Gabinete dos Negócios Estrangeiros para a revista no qual queremos ver aprovado. Pedimos ajuda ao deputado Paulo Pisco para ajudar os portugueses da Suíça, Vidas Destroçadas. São factos comunicados ao telefone, por escrito e pessoalmente, no qual as identidades que nos representam na Suíça estão a par e em contacto também eles com o Governo.

Quelhas, Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Fundação Jean Pina e a acção solidária na Venezuela


Fundação Jean Pina e a acção solidária na Venezuela

 

A Revista Repórter X comprometeu-se, na última entrevista com Jean Pina, a dar visibilidade a todo o trabalho que este homem e a sua grande equipa da fundação Jean Pina desenvolvem junto das comunidades portuguesas. Assim, para abrir o novo ano, não podíamos deixar de referir a forma brilhante com que esta fundação fechou 2021. As suas actividades de benevolência têm passado além-fronteiras, e estão cada vez em mais cidades e países.

Dessa forma, convidamos, além do próprio Jean Pina, Jany Augusto Moreira e o Dr. Macedo Barros, para nos falarem um pouco mais sobre o Natal solidário, que esta fundação desenvolveu.

Jany Augusto Moreira reside em Caracas, na Venezuela. É, há 37 anos, dirigente associativo da comunidade portuguesa, e hoje em dia presidente da federação ibero americana dos luso descendentes. Presta também funções no consulado de Caracas. Amigo de Jean Pina, foram apresentados por Daniel Bastos, para poderem criar protocolos de união entre as comunidades portuguesas, e não deixou de louvar a iniciativa que o presidente da fundação Jean Pina teve junto da comunidade Venezuelana no fim do ano passado. Professor de carreira, trabalha há 37 anos, como mencionado anteriormente, junto de associações e instituições que apoiam a grande comunidade portuguesa, no país onde reside.

O professor Jany foi uma peça fundamental nesta operação de distribuição de cabazes de Natal na Venezuela, pois é importante a recolha de bens, mas é fundamental ter interlocutores de confiança, para que os mesmos possam chegar a bom porto. A Dra. Berta Nunes, Secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, fez questão de se aliar a esta operação de Natal, sendo ela que despoletou toda esta intervenção na Venezuela. Foi criado o protocolo de actuação, que foi enviado para o Ministério dos Negócios Estrangeiros, para ser aprovado, e posteriormente assinado pela secretária de Estado, pela federação ibero americana e também pela fundação Jean Pina. Colocar tudo em prática, foi muito difícil e foi um processo muito demorado, mas o professor Jany e a sua equipa, mesmo sem ter nada estabelecido, quando recebeu o apoio monetário na Venezuela, já tinham cerca de 70% dos cabazes distribuídos, adiantando esse valor e também através da ajuda do fornecedor dos bens. Jean Pina afirma que é difícil conseguir parcerias como esta, baseadas na confiança e nos valores e foi gratificante ver todo o esforço reconhecido, pela quantidade de feedbacks positivos que recebeu, através de chamadas, vídeos e mensagens. Foi assim uma iniciativa de sucesso, para quem deu e para quem recebeu, pois os bens entregues fizeram, sobretudo, muita diferença na vida de muitas pessoas.

Para o professor Jany, foi muito gratificante e ao mesmo tempo emocionante, fazer parte desta campanha solidária, uma vez que percorrendo cerca de 8 mil Km para fazer a distribuição de cabazes, conseguiu vivenciar de perto a situação de muitas famílias. O seu trabalho na área social já se desenvolve há várias décadas, mas é sempre comovente ver a felicidade de tantas famílias, que vivem sem condições básicas de vida, ao receber este caloroso mimo de Natal. A Venezuela é um dos países mais ricos do mundo, com petróleo, ouro e diamantes, mas que, infelizmente, não é bem gerido, e por isso é um país de terceiro mundo, onde por exemplo a reforma de um professor, que exerceu a sua profissão durante cerca de 30anos, como Jany, é de 10 dólares, o que equivale a 8€. Este país precisa e merece ser ajudado, pois também noutras ocasiões ajudou países em dificuldades, muitos deles vítimas de catástrofes naturais.

O Dr. Barros falou no seu projecto, já anteriormente referido noutros artigos, de levar novamente as pessoas mais necessitadas a regressar à produção agrícola para produção própria, a fim de não passarem necessidades, e Jean Pina apoia esse projecto.

O objectivo de Jean Pina e da sua fundação é continuar a ajudar, mas não apenas pontualmente. Pretende actuar com mais frequência, durante todo o ano, várias vezes por ano; mas além de ajudar famílias necessitadas com bens alimentares, também tem como objectivo incentivar as pessoas a regressar à vida activa, ajudando-as a reintegrar-se na vida social e laboral, pois muitos necessitados não têm uma casa, mas também não têm um trabalho. Assim, Jean Pina ajuda necessitados a terem a sua casa com a despensa recheada, mas muitas vezes com a condição de no dia seguinte começarem a trabalhar. Hoje em dia, têm 12 embaixadores fiéis aos princípios da fundação, espalhados por vários países, e Jean Pina orgulha-se de tudo o que, em conjunto com todos os beneficentes, têm conseguido, para levar a cabo os objectivos de ajudar mais a cada dia.

Todos estes intervenientes são independentes de partido político, pois o objectivo de se aliarem a determinados membros partidários, passa apenas por actuar da melhor forma possível, no meio social e nas actividades que desenvolvem, de forma a chegar ao maior número de pessoas possível, com as estruturas dos Estados.

As embaixadas e forças políticas não têm colaborado muito com os actos de ajuda aos portugueses espalhados pelo mundo, o que tem dificuldade as melhorias de condições que todos procuram, mas toda a crise política que vigora, por exemplo na Venezuela, irá continuar em vigor, mas todo o trabalho de colaboração na área de beneficência e os projectos associados à ajuda social irão continuar a evoluir, de forma a chegar cada dia, mais longe.

Jean Pina e Jany deixaram uma mensagem de agradecimento à secretária de Estado, Dra. Berta Nunes, bem como à Dra. Catarina Paiva, adjunta da secretária de Estado, que se mantiveram sempre em contacto com esta Fundação, e mesmo com todas as falhas do consulado, asseguraram que tudo isto era realizado e ajudaram também a que esta missão solidária fosse cumprida, fazendo com que esta gota no oceano se tornasse luz na vida de tantas famílias. Também o deputado Paulo Porto acompanhou a digressão solidária pela Venezuela, mas o verdadeiro louvado foi sem dúvida o fornecedor, que depois de ser adjudicado, começou o seu trabalho, sem ter sido pago qualquer valor.
Assim, foi concluída com sucesso, mais uma acção de beneficência, iniciada por Jean Pina e pela sua Fundação Nova Era Jean Pina, e laborada e realizada ao pormenor por todos aqueles que se propuseram ajudar esta causa.

 

Prescrição Vídeo:

Patrícia Antunes

Sociólogo político, revisor:

Dr. José Macedo de Barros

Presidente:

Quelhas, João Carlos Veloso Gonçalves

 

sábado, 29 de janeiro de 2022

Portugueses lutam pelos seus direitos contra a SUVA


Portugueses lutam pelos seus direitos contra a SUVA

 grevista abandonou o grupo Vidas Destroçadas e vai para tribunal sozinha com a SUVA.”

Vidas Destroçadas é um grupo de emigrantes que lutam contra a corrupção passiva na Suíça; seguradoras, advogados, médicos; melhor contra o sistema suíço!

A Repórter X tem realizado debates em Livestream nas suas redes sociais, com estes trabalhadores de várias áreas que, por acidentes de trabalho ou por motivos de doença, se encontram em situações deveras precárias. O sistema não indemniza os trabalhadores, muitas vezes sob o argumento que as mazelas do acidente são na verdade provocadas por doença, o que na maior parte dos casos não corresponde de todo à verdade. Como consequência, os lesados não recebem qualquer reforma de invalidez e são encaminhados para o departamento de ajuda social do estado suíço (Sozialamt), ou são obrigados a integrarem-se numa actividade laboral, dita adaptada à sua capacidade física. Muitos são, porém, os casos em que as pessoas se encontram inválidas a 80%, ou até mesmo 100%, o que torna impossível o reingresso no mundo laboral. Infelizmente, em muitos casos, as pessoas acabam por ficar em situações de extrema precariedade. Sem dinheiro para pagar despesas básicas e de primeira necessidade (alojamento, alimentação, etc.), são muitos os relatos de portugueses (e não só) que dormem nas ruas. O desespero já levou alguns ao suicídio e tantos outros a regressarem a Portugal, sem verem reconhecidos e validados os seus direitos. Anos a fio a pagar impostos no país “maravilha”, para depois sermos “chutados” para fora, sem qualquer benefício e sem qualquer reconhecimento. Após a Repórter X ter reunido com o Grupo Vidas Destroçadas, no Consulado Geral de Portugal em Zurique e no Sindicato Unia em Zurique e de ter colocado a questão pessoalmente ao Deputado pela Europa, Paulo Pisco, na entrevista na sua passagem pela Suíça, e de expor da mesma forma o problema aos candidatos do MAS; Movimento Alternativa Socialista, chegamos à conclusão de que os nossos representantes políticos não estão a par da realidade que a comunidade portuguesa vive cá fora, quando confrontada com este tipo de situações. Para além de não estarem a par, poucos são os esforços que fazem, para acompanhar os portugueses lesados, como a jovem Daniela Pinto, Rui Fialho. Há dias falamos ao telefone com o Gabinete da Dra. Berta Nunes, Secretária de Estado das Comunidades. Até hoje, não obtivemos resposta. A Daniela é uma das pessoas lesadas, que iniciou greve de fome à porta da SUVA, na cidade de Lucerna. Pela segunda vez, a instituição SUVA recebeu o grupo Vidas Destroçadas, mas não chegaram a um acordo. Adiaram o debate com os lesados; neste caso concreto, com a Daniela Pinto, pretendendo assim prolongar mais ainda a espera da jovem e do Grupo integrante. No entanto, a Daniela é persistente e por isso apresentou-se às 16h00 do dia 24 de Janeiro de 2022 à porta da SUVA, acompanhada de outros membros do grupo “Vidas destroçadas”, para dar início à sua greve de fome, que durou 48 horas. No entanto, permaneceram oito dias, ali à porta, até ao fecho desta edição, a 31 Jan de 2022, de manhã até à noite, indo dormir a casa para salvaguardar a saúde de todos. Gélidos, ali permanecem desde então, até que alguém se digne a iniciar um debate sério, humano e consciente com esta jovem. A Daniela tem um filho menor a seu cargo, e é de extrema importância solucionar a sua situação o quanto antes. Ela luta por ela e pelo Grupo, pela verdade e pela justiça.

 

SUVA; o Suva, com sede em Lucerna, é o Fundo Nacional de Seguro de Acidentes da Suíça. É uma seguradora do sector público e provedora líder de cobertura de assistência médica para funcionários, em caso de acidente na Suíça.

 

Expulsão da porta da Suva:

“Fomos, agora mesmo, obrigados a abandonar a porta da SUVA, por ser um sítio “privado”! Fomos tratados como se fôssemos terroristas, de mãos fora dos bolsos, proibidos de falar o português; até parecia que estávamos na tropa, em sentido! Bem, o sítio onde podemos estar agora é bem mais frio, porque não tem cobertura nenhuma mas, aqui, a malta segue firme, forte e com frio. “PAÍS RACISTA!”, diz Daniela Pinto

 

A Polícia executa o pedido da SUVA e, a meio da noite, expulsa a Daniela e os outros membros do grupo, da entrada principal do edifício. Na entrada da SUVA existe um coberto que, de alguma forma, os protegia do frio. O grupo Vidas Destroçadas e a Daniela Pinto continuaram ainda assim, a pernoitar ao relento, em frente à instituição e continuando a greve de fome nos dois primeiros dias. Aos senhores governantes portugueses perguntamos; onde está o sentido de responsabilidade para com os cidadãos português residentes no estrangeiro?

Ao Consulado e Embaixada portuguesa na Suíça pedimos; por favor, relatem este caso com gravidade às instâncias superiores e competentes. É necessário tomarem conhecimento de todas estas situações pelas quais os portugueses cá fora passam. Existem acordos bilaterais, celebrados entre a União Europeia e a Suíça, já para não falar dos direitos humanos, que de forma alguma caem muitas vezes no esquecimento de quem nos governa e representa. Enviei a notícia para os governantes e televisões, depois de estar pessoalmente no local; enviei também conhecimento ao Deputado Paulo Pisco, ele que nos representa na Europa e prometeu fazer chegar este caso ao governo.

 

“O Vidas destroçadas é o grupo que acompanha Daniela Pinto na greve de fome e à posterior; a revista esteve em permanência à porta da SUVA" e fazendo entrevista Live no local, desde a SUVA de Lucerna e a acompanhar o grupo Vidas Destroçadas e a Daniela Pinto.

 

Troquei mensagens com o Sr. Deputado Paulo Pisco; acredito que estava ocupado com as eleições do dia 30 Janeiro de 2022 e com o Consulado Geral de Zurique. Informei a comunicação social; a SIC fiz um trabalho de vídeo-chamada com a Daniela, mas não foi nada esclarecedor e o Jornal de Notícias cometeu erros informativos, mas passaram a mensagem e isso é muito útil. Na sequência de desentendimentos entre a Daniela e o Chefe de Grupo, Rui Fialho, grevista abandonou o grupo Vidas Destroçadas e vai para tribunal sozinha com a SUVA.”

 

É imperativo alertar o Governo português sobre estes acontecimentos e forçar aqui a comunicação entre os países envolvidos. Não podemos só ter acordos bilaterais, que obrigam os portugueses imigrados a pagar impostos sobre a riqueza e depois menosprezar os seus direitos, deixando‐os a um total abandono.

 

Tenho Dito,

Quelhas, Presidente Revista Repórter X

 

Arranjos, Marketing; Cátia Santos

 

Revisão Editorial; Sociólogo político,

Dr. José Macedo de Barros