Kritik. Debatte. Nachricht. Werbung. Interview. Bericht...! Klicken Sie auf den Titel im BLOG-ARCHIV und lesen Sie Ihre Neuigkeiten... Suchen Sie im TRADUCTOR nach der Sprache, in die Sie Ihren Text übersetzen möchten! Durchsuchen Sie diesen Blog nach dem Thema, nach dem Sie suchen möchten. Senden Sie eine E-Mail, um ein Abonnement anzufordern, um das gedruckte Magazin bei Ihnen zu Hause zu erhalten / Werbung im gedruckten und Online-Magazin für das Jahr 2024.
Número total de visualizações de páginas
Traductor de Português para outras línguas
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022
sábado, 12 de fevereiro de 2022
Quelhas, Fundador Revista Repórter X
Fundador
Revista Repórter X
Quelhas
Nasceu em Sobradelo da Goma, concelho da Póvoa de Lanhoso. De seu nome, João Carlos Veloso Gonçalves, veio a afirmar-se pela sua intervenção crítica no jornalismo e nas redes sociais. De nome artístico “Quelhas”, herdou-o do seu avô, “Sargento Quelhas” na guerra mundial 1914/ 18, na Batalha de La Lys em França. Embora muitos lhe chamem “O inspirador”, depois de lerem os seus livros, principalmente o “Inspiração do Compositor”. Quelhas é um autor de polémicas, amado por muitos e desprotegido por alguns; por isso faz com que seja, também, mais conhecido, além de que tem vindo a fazer um trabalho cultural exemplar, de informação e divulgação nos jornais, fazendo uma ponte cultural entre a Suíça e Portugal. Chegou à Suíça no ano de 2008; deixou para trás uma vida no comércio ao longo de mais de 20 anos, mas foi em 2012 que lançou a Revista Repórter X. Colaborou com jornais pela Europa. Fez programas Live em rádios e Tv,s. Foi aos canais de TV. Com o projecto da revista tem escrito, mas os livros ficaram na gaveta. Fez dezenas de eventos. O autor veio combater a censura dos outros meios de comunicação social, que tiram o mérito a muita gente competente e dando a outros o mérito que muitas vezes nem era merecido.
MAS requer a repetição de eleições na emigração
MAS requer a repetição de eleições na
emigração
11 DE FEVEREIRO, 2022 - LEGISLATIVAS 2022
Nos últimos dias, assistimos ao lamentável
espectáculo mediático entre PS e PSD por causa dos votos da emigração que não
cumpriam os preceitos legais necessários para serem considerados válidos.
PS e PSD comportam-se como os donos disto
tudo, em especial, como donos dos votos dos cidadãos. Julgam-se empossados de
um qualquer poder divino para decidirem que votos podem, ou não, ser validados.
Se por um lado, o PS instruiu os seus
delegados a colocar votos não legalmente válidos nas urnas, por outro, o PSD,
chorando lágrimas de crocodilo, fica contente com a anulação de cerca de 80% da
votação dos nossos cidadãos emigrantes. Votos que podem mudar o sentido dos
resultados eleitorais na emigração.
A forma leviana como colocam a necessidade
de começar rapidamente a nova legislatura, desvalorizando e desconsiderando o
tal dever democrático que tanto exigem aos cidadãos, demonstra que para eles
mais importante que os votos são o poder e o regime.
PS e PSD borrifam-se para os níveis de
abstenção e, pior ainda, para os votos dos cidadãos. Transformando a apuração
dos resultados dos círculos da Europa e Fora da Europa numa caricatura que
serve apenas para completar os lugares no parlamento.
PS e PSD não são donos dos votos. O MAS
considera esta situação inqualificável e anti-democrática. Dessa forma,
requereu ao Tribunal Constitucional, de acordo com a lei, que sejam repetidas
as eleições em todos os Consulados onde foram anuladas mesas de voto na
sequência de irregularidades cometidas pela assembleia de escrutínio.
Reproduzimos abaixo o recurso do MAS
enviado ao Tribunal Constitucional:
Ao Tribunal Constitucional
Exmo. Senhor Doutor Juiz Presidente do
Tribunal Constitucional
Rua de O Século 111 1200-434 Lisboa
O Movimento de Alternativa Socialista –
MAS concorrente à eleição para a Assembleia da República nos Círculos da Europa
e Fora da Europa vem por este meio e em conformidade com os Artigos 117º e 118º
da LEAR requerer a repetição do Acto Eleitoral em todos os Consulados onde
foram anuladas mesas de voto na sequência de irregularidades cometidas pela
assembleia de escrutínio.
Ao que é público, em diversas mesas de
voto foram desrespeitadas as normas legais de validação dos votos, nomeadamente
a obrigatoriedade do acompanhar de cópia do BI/Cartão de Cidadão, e pelo facto
existiu reclamação e ou protesto no acto do escrutínio.
A posterior anulação das mesas de voto
onde irregularmente tinham sido misturados votos válidos e votos inválidos
retira o legítimo direito democrático à participação de todos os cidadãos
eleitores que tendo cumprido os normativos legais votaram e viram o seu voto
injustamente anulado.
Este facto a juntar a uma deficiente
organização do processo de votação nas comunidades emigradas, quer na Europa
quer Fora da Europa vem quebrar a confiança no processo democrático da eleição
junto da emigração.
Nesse sentido, a repetição do Acto
Eleitoral nas Mesas de Voto afetadas é, para o Movimento Alternativa Socialista
– MAS, o modo democrático de resolução da irregularidade cometida à revelia da
Lei e de partidos concorrentes como é o nosso caso.
Solicitando deferimento para o recurso que
apresentamos.
Quelhas, Revista
Repórter X Editora Schweiz Oficial
Inquérito às eleições no estrangeiro: 44 % dos inquiridos não conseguiu votar
TSP – Também somos portugueses, 8 de fevereiro de 2022
Inquérito às eleições no estrangeiro: 44 % dos inquiridos não conseguiu votar
No inquérito que a TSP – Também somos portugueses – Associação Cívica Internacional organizou sobre as eleições para a Assembleia da República entre os portugueses no estrangeiro, 44 % dos inquiridos declarou não ter conseguido votar.
O inquérito foi lançado pela TSP em todo o mundo, tendo sido amplamente divulgado nas redes sociais e nos órgãos de comunicação em Portugal e na Diáspora. As respostas chegaram de 56 países, da África do Sul até ao Vietname.
90 % dos inquiridos que conseguiram votar fê-lo sem quaisquer problemas, ou pelo correio ou nos consulados, mas 3 % tiveram de procurar o boletim de voto no sistema de acompanhamento das cartas, uma das inovações positivas destas eleições, e 2 % foram forçados pelos correios locais a comprar um selo, apesar do porte ser pago.
Alguns comentários dos portugueses que votaram:
“Simples”; “Perfeito”; “Funcionou super bem, melhor do que da última vez”.
Mas também foram recebidos outro tipo de comentários:
“No envelope dizia que não era preciso selo mas no Post Office foram explícitos e disseram que a Inglaterra já não estava na EU, portanto tinha que pagar!”;
“Votei na Embaixada mas só tive conhecimento que teria de declarar a preferência por votar presencialmente através de um amigo que me alertou. Não recebi qualquer informação acerca do mesmo.”;
“Não faço ideia se o boletim com o voto chegou a Portugal”.
Dos eleitores que não votaram, 69 % não receberam o boletim de voto (12 % por estarem recenseados em Portugal e 8 % não estarem na sua morada habitual). Os restantes 31 % ou não quiseram votar ou deram outras razões nos comentários:
“Estou recenseada em Portugal porque é muito difícil mudar de morada, e aqui vivo em casas alugadas e mudo frequentemente de morada”;
“Motivo de não votar: O meu boletim de voto postal foi enviado para a minha antiga morada e fui informada que a porteira não aceitou esta carta”;
“Eu e o meu marido renovamos o CC em Portugal em Outubro e sem sabermos na altura fomos marcados como não querendo votar. No dia 30 de Dezembro recebemos uma carta da SGMAI a informar que tal como solicitado tínhamos sido retirados do registo eleitoral. O problema é que nós não solicitamos nada disso,”;
“Não recebi carta e tentei votar na Embaixada e não me foi autorizado”;
“Estou em Portugal nesta altura e não consegui que me autorizassem a votar”.
Quanto ao método de voto preferido, 80 % defendem o voto digital, 40 % o voto presencial nos consulados, e 40 % o voto postal – a escolha não era exclusiva.
66 % dos inquiridos quer o aumento do número de deputados eleitos pela emigração.
A TSP lamenta que tantos cidadãos portugueses tenham sido privados do direito ao voto. Os comentários mostram a frustração e indignação de quem tentou exercer o seu direito de cidadão mas não conseguiu votar. A dificuldade em atualizar a morada parece ser o principal problema, mas não o único.
A TSP enviará uma versão completa deste inquérito à Comissão Nacional de Eleições, à Administração Eleitoral, ao Presidente da República, e aos futuros Governo e Parlamento.
A TSP – Também somos portugueses é uma Associação Cívica internacional que defende os direitos dos milhões de portugueses no estrangeiro. Já está implantada em Portugal, França, Bélgica, Países Baixos, Luxemburgo, Reino Unido, Alemanha, Brasil e Estados Unidos.
Terminado o escrutínio dos votos dos círculos da europa nas recentes Eleições Legislativas
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022
Revista Mensal Nº 119 - Fev. 2022 - Ano XI. Tiragem 5.000 Uni
Director/ Chefe de Administração
Ângela Tinoco
Apresentamos Cátia Santos, que aceitou entrar na
revista, na função de Marketing e já começou a dar sinais na Grande reportagem
em Luzerna, junto da SUVA na reportagem ao Grupo Vidas Destroçadas, na Greve de
Fome de Daniela Pinto, tendo acompanhado vários elementos do grupo, que se
manifestam contra a discriminação social e remuneração a que têm direito,
depois de terem tido acidentes de trabalho, e cujas Seguradoras e SVA/ IV dizem
que é doença, atirando as pessoas para outro lado, manipulando-as muitas vezes
com algum valor que lhes dão. No caso da Daniela, a primeira vez que a
receberam, disseram-lhe que tinham o caso dela resolvido e ofereceram-lhe 1 dos
5 meses que não lhe pagavam, para lhe comprar o silêncio e ela não aceitou.
Mesmo assim, a SUVA colocou-lhe esse mês, que a Daniela negou, na conta
bancária através de transferência bancária; como lhe devem mais meses e devem
continuar a pagar até ela poder trabalhar de novo e o médico a mandar
trabalhar, não arreda pé da SUVA. Temos connosco a Carla Debby, modelo e
figurante, desconhecida para muitos portugueses; saltou para a ribalta e já
meio mundo a conhece pela exposição que damos aos artistas. O tema sobre
Sobradelo da Goma saiu curto por falta de espaço, mas de grande relevância para
todos os povoenses. A nossa querida Lídia Silvestre lá nos continua a escrever
temas de vida num passado recente. Chegamos às Bios, em que se retrata muito
brevemente artistas e escritores, que se inscreveram para a 10° Gala da
Revista. Os nossos Astros; Alex Pereira. Ana Mendes. Alexandre de Deus
Monteiro. Amália Braz. Jorge Campos. José Maria Ramada. Quelhas. Rui Porto. Carlos Santos. José Figueiras.
Também demos voz ao José Sebastião e Ângela Tavares do MAS; Movimento
Alternativa Socialista. E ao Deputado Paulo Pisco do partido Socialista. E no
activo, depois de uma recaída de saúde, Maria Kosemund lá vai expressando-se.
Fernando Leão recorda o seu apego à terra Natal. A Patrícia Antunes lá vai
transcrevendo vídeos entre os quais; Fundação Jean Pina e a acção solidária na
Venezuela. Damos a conhecer O Agora, em Directo, que convida o Quelhas para uma
entrevista, que vai passar em muitas rádios FM e Web. O Dr. José Macedo Barros
comanda a revisão ortográfica e a Ângela está no Leme! E o Quelhas está em toda
a parte, mas não se considera Deus e sim um polivalente, pois sem a
criatividade dele, persistência e vontade de ter a melhor revista do Mundo, e
isso é iminente, não permaneceria a revista Muito importante foi todos aqueles
que ano passado patrocinaram, mas este ano é crucial ajudarem com a mais
pequena migalha e migalhas são pão! Por isso agradecemos à publicidade Mãe;
Agência César´s AG, com Sede em Zurique e Filial em Basel. E porque através de
uma parceria faz-nos poupar muito dinheiro, a Agência de transportes Nunes é um
equilíbrio. Outros parceiros; Tom Karaoke. Li Produções. Flávio Silva; FS
Grafic. IPTV que em troca de serviços
não gastamos dinheiro. Pequenos e médios patrocinadores; Centro Português
Bülach. César Leonardo; Viagens. Mobiliário - J. Gomes da Costa. Cosmetic
Center Anabela. Casa Dão Lafões. Miranda bengaleiro. La Vecchia Cantina. Moto Clube Cavaleiros
Voadores. Restaurante ChurrasQuim. Garage Birrento. Luso Fermetures. Mutel’s
Produtos Alimentares. Les Freres. Planete Fleurie. JotaP Cantor. Carrosserie
Clemenceau. Les Couleurs D’Amarante. Decofete Concept. Restaurante Bifanas.
Renov´ Plus. Obrigado a todos!
Não nos deixem
morrer; incentive o seu filho à leitura. Leia quando viaja, nas suas horas
vagas e nas férias. Pague uma simples assinatura e não espere pela edição
grátis no site ou na Rede Social ou na casa de um amigo ou num estabelecimento.
Ajude a ajudar, pagando uma pequena fatia dos custos gerais, muito elevados
para uma revista cultural de Luxo, que outros países gostariam de ter e NÃO
têm. Aproveite esta oportunidade, porque ela existe perto de si e é eminente;
Suíça, Liechtenstein, França, Alemanha e Portugal! Temos uma palavra de apreço para com todos;
GRATIDÃO!
Fazemos Cartões de
Visita:
Cartões de visita.
Autocolantes. Banner´s. Caixas. Panfletos. Envelopes. Catálogos. Posters. Fita.
Jornais. Livros. Folhetos. Agendas. Bordagem. Calendários. Capas. Chapéus.
Coletes. Sacolas. T-Shirts. Outdoors. Facturas. Canetas. Cd´s. Outros. Peça já
o seu orçamento grátis!
Nota; Moras na
Suíça e és artista, escritor ?
Inscreve-te na 10.ª Gala Revista Repórter X de 2 Abril
2022!
Quelhas, Presidente, Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2022
O DESENTENDIMENTO ENTRE QUEM SOFRE AS SITUAÇÕES E QUEM NÃO AS CONHECE
O DESENTENDIMENTO ENTRE QUEM SOFRE AS SITUAÇÕES E QUEM NÃO AS CONHECE
A título de exemplo, demos voz a pessoas que diziam sofrer de violência
doméstica, viver na rua sem-abrigo, serem vigarizados pelas seguradoras face a
acidentes de trabalho, perderem a guarda dos filhos face a dificuldade
económica, etc. E mantemo-nos abertos a ouvir os nossos compatriotas, que
queiram fazer-se ouvir no mundo mediático.
Depois de termos relatado vários casos na primeira pessoa, fomos ouvir
os representantes políticos e candidatos a representarem os emigrantes pela
Europa.
Curiosamente, o representante eleito pelo PS, novamente candidato,
mostrou desconhecimento das situações, relevando-se que há aqui uma comunicação
deficiente entre as autoridades portuguesas no círculo diplomático e da Europa.
Contudo, certos candidatos reconhecem que as situações comunicadas são reais e
entendem que há uma certa apatia por parte de quem foi eleito pela Europa
apenas para ir aos bailes e festas da embaixada e consulados, tal o dinheiro
que gastam nessas recepções e convívios!
Os queixosos manifestam que as autoridades diplomáticas, consulados e
embaixadas, não dão resposta às situações; ou há demasiada pressão e/ ou falta
de meios, ou não existe um protocolo de comunicação dos casos a quem deve
intervir a qualquer nível, em função do exposto. O que é facto, é que os
políticos eleitos pela Europa desconhecem os casos, questionando se foram
comunicados! Mesmo nos casos em que as autoridades diplomáticas recebem as
queixas, o que fazem para as resolver e que mecanismos têm ao dispor? O que se
definiu para o âmbito da sua acção? Porque não dão conhecimento aos deputados
eleitos? Ou será que fazem ouvidos de mercador às queixas, pois que o problema
não é com eles, nem com a família? Ou será que os queixosos também deturpam a
situação, para obter algum benefício, o que descredibiliza as próprias queixas,
como se todos tivessem o mesmo procedimento?
Nós, enquanto parte do lado dos problemas de quem sofre realmente,
interessa-nos averiguar, começando por ouvir e confrontar, para
consciencializar as autoridades e pressionar para resolver. E, como sabemos, há
tanto vício e problema em Portugal, ligados aos hábitos de novo riquismo das
elites, que só se resolvem, quando começa a ser público o problema, que tentam
esconder por baixo do protocolo.
Portanto, estaremos sempre do lado da investigação da verdade, ouvindo
e confrontando quem quiser pronunciar-se! No fim aprenderemos muito da forma
como funcionamos como sociedade e somos psicologicamente como pessoas!
José Macedo Barros
Sociólogo político, revisor e conselheiro da
Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022
domingo, 30 de janeiro de 2022
Felicitamos o PS e António Costa pela maioria absoluta
Em nome pessoal, em nome da Revista Repórter X Editora Schweiz, dou os parabéns ao António Costa pela Victória e claramente, que há o interesse da continuidade dos pedidos de apoio. Pedimos apoio ao Gabinete dos Negócios Estrangeiros para a revista no qual queremos ver aprovado. Pedimos ajuda ao deputado Paulo Pisco para ajudar os portugueses da Suíça, Vidas Destroçadas. São factos comunicados ao telefone, por escrito e pessoalmente, no qual as identidades que nos representam na Suíça estão a par e em contacto também eles com o Governo.
Fundação Jean Pina e a acção solidária na Venezuela
Fundação Jean Pina e a acção solidária na Venezuela
A
Revista Repórter X comprometeu-se, na última entrevista com Jean Pina, a dar
visibilidade a todo o trabalho que este homem e a sua grande equipa da fundação
Jean Pina desenvolvem junto das comunidades portuguesas. Assim, para abrir o
novo ano, não podíamos deixar de referir a forma brilhante com que esta
fundação fechou 2021. As suas actividades de benevolência têm passado
além-fronteiras, e estão cada vez em mais cidades e países.
Dessa
forma, convidamos, além do próprio Jean Pina, Jany Augusto Moreira e o Dr.
Macedo Barros, para nos falarem um pouco mais sobre o Natal solidário, que esta
fundação desenvolveu.
Jany
Augusto Moreira reside em Caracas, na Venezuela. É, há 37 anos, dirigente
associativo da comunidade portuguesa, e hoje em dia presidente da federação
ibero americana dos luso descendentes. Presta também funções no consulado de
Caracas. Amigo de Jean Pina, foram apresentados por Daniel Bastos, para poderem
criar protocolos de união entre as comunidades portuguesas, e não deixou de
louvar a iniciativa que o presidente da fundação Jean Pina teve junto da
comunidade Venezuelana no fim do ano passado. Professor de carreira, trabalha
há 37 anos, como mencionado anteriormente, junto de associações e instituições
que apoiam a grande comunidade portuguesa, no país onde reside.
O
professor Jany foi uma peça fundamental nesta operação de distribuição de
cabazes de Natal na Venezuela, pois é importante a recolha de bens, mas é
fundamental ter interlocutores de confiança, para que os mesmos possam chegar a
bom porto. A Dra. Berta Nunes, Secretária de Estado das Comunidades
Portuguesas, fez questão de se aliar a esta operação de Natal, sendo ela que
despoletou toda esta intervenção na Venezuela. Foi criado o protocolo de
actuação, que foi enviado para o Ministério dos Negócios Estrangeiros, para ser
aprovado, e posteriormente assinado pela secretária de Estado, pela federação
ibero americana e também pela fundação Jean Pina. Colocar tudo em prática, foi
muito difícil e foi um processo muito demorado, mas o professor Jany e a sua
equipa, mesmo sem ter nada estabelecido, quando recebeu o apoio monetário na
Venezuela, já tinham cerca de 70% dos cabazes distribuídos, adiantando esse
valor e também através da ajuda do fornecedor dos bens. Jean Pina afirma que é
difícil conseguir parcerias como esta, baseadas na confiança e nos valores e
foi gratificante ver todo o esforço reconhecido, pela quantidade de feedbacks
positivos que recebeu, através de chamadas, vídeos e mensagens. Foi assim uma
iniciativa de sucesso, para quem deu e para quem recebeu, pois os bens
entregues fizeram, sobretudo, muita diferença na vida de muitas pessoas.
Para
o professor Jany, foi muito gratificante e ao mesmo tempo emocionante, fazer
parte desta campanha solidária, uma vez que percorrendo cerca de 8 mil Km para
fazer a distribuição de cabazes, conseguiu vivenciar de perto a situação de
muitas famílias. O seu trabalho na área social já se desenvolve há várias décadas,
mas é sempre comovente ver a felicidade de tantas famílias, que vivem sem
condições básicas de vida, ao receber este caloroso mimo de Natal. A Venezuela
é um dos países mais ricos do mundo, com petróleo, ouro e diamantes, mas que,
infelizmente, não é bem gerido, e por isso é um país de terceiro mundo, onde
por exemplo a reforma de um professor, que exerceu a sua profissão durante
cerca de 30anos, como Jany, é de 10 dólares, o que equivale a 8€. Este país
precisa e merece ser ajudado, pois também noutras ocasiões ajudou países em
dificuldades, muitos deles vítimas de catástrofes naturais.
O Dr.
Barros falou no seu projecto, já anteriormente referido noutros artigos, de
levar novamente as pessoas mais necessitadas a regressar à produção agrícola
para produção própria, a fim de não passarem necessidades, e Jean Pina apoia
esse projecto.
O
objectivo de Jean Pina e da sua fundação é continuar a ajudar, mas não apenas
pontualmente. Pretende actuar com mais frequência, durante todo o ano, várias
vezes por ano; mas além de ajudar famílias necessitadas com bens alimentares,
também tem como objectivo incentivar as pessoas a regressar à vida activa,
ajudando-as a reintegrar-se na vida social e laboral, pois muitos necessitados
não têm uma casa, mas também não têm um trabalho. Assim, Jean Pina ajuda
necessitados a terem a sua casa com a despensa recheada, mas muitas vezes com a
condição de no dia seguinte começarem a trabalhar. Hoje em dia, têm 12
embaixadores fiéis aos princípios da fundação, espalhados por vários países, e
Jean Pina orgulha-se de tudo o que, em conjunto com todos os beneficentes, têm
conseguido, para levar a cabo os objectivos de ajudar mais a cada dia.
Todos
estes intervenientes são independentes de partido político, pois o objectivo de
se aliarem a determinados membros partidários, passa apenas por actuar da
melhor forma possível, no meio social e nas actividades que desenvolvem, de
forma a chegar ao maior número de pessoas possível, com as estruturas dos
Estados.
As
embaixadas e forças políticas não têm colaborado muito com os actos de ajuda
aos portugueses espalhados pelo mundo, o que tem dificuldade as melhorias de
condições que todos procuram, mas toda a crise política que vigora, por exemplo
na Venezuela, irá continuar em vigor, mas todo o trabalho de colaboração na
área de beneficência e os projectos associados à ajuda social irão continuar a
evoluir, de forma a chegar cada dia, mais longe.
Jean
Pina e Jany deixaram uma mensagem de agradecimento à secretária de Estado, Dra.
Berta Nunes, bem como à Dra. Catarina Paiva, adjunta da secretária de Estado,
que se mantiveram sempre em contacto com esta Fundação, e mesmo com todas as
falhas do consulado, asseguraram que tudo isto era realizado e ajudaram também
a que esta missão solidária fosse cumprida, fazendo com que esta gota no oceano
se tornasse luz na vida de tantas famílias. Também o deputado Paulo Porto
acompanhou a digressão solidária pela Venezuela, mas o verdadeiro louvado foi
sem dúvida o fornecedor, que depois de ser adjudicado, começou o seu trabalho,
sem ter sido pago qualquer valor.
Assim, foi concluída com sucesso, mais uma acção de beneficência, iniciada por
Jean Pina e pela sua Fundação Nova Era Jean Pina, e laborada e realizada ao
pormenor por todos aqueles que se propuseram ajudar esta causa.
Prescrição
Vídeo:
Patrícia
Antunes
Sociólogo político, revisor:
Dr. José Macedo de Barros
Presidente:
Quelhas,
João Carlos Veloso Gonçalves
sábado, 29 de janeiro de 2022
Portugueses lutam pelos seus direitos contra a SUVA
Portugueses
lutam pelos seus direitos contra a SUVA
Vidas Destroçadas é um grupo de
emigrantes que lutam contra a corrupção passiva na Suíça; seguradoras,
advogados, médicos; melhor contra o sistema suíço!
A Repórter X tem realizado
debates em Livestream nas suas redes sociais, com estes trabalhadores de várias
áreas que, por acidentes de trabalho ou por motivos de doença, se encontram em
situações deveras precárias. O sistema não indemniza os trabalhadores, muitas
vezes sob o argumento que as mazelas do acidente são na verdade provocadas por
doença, o que na maior parte dos casos não corresponde de todo à verdade. Como
consequência, os lesados não recebem qualquer reforma de invalidez e são
encaminhados para o departamento de ajuda social do estado suíço (Sozialamt),
ou são obrigados a integrarem-se numa actividade laboral, dita adaptada à sua
capacidade física. Muitos são, porém, os casos em que as pessoas se encontram
inválidas a 80%, ou até mesmo 100%, o que torna impossível o reingresso no
mundo laboral. Infelizmente, em muitos casos, as pessoas acabam por ficar em
situações de extrema precariedade. Sem dinheiro para pagar despesas básicas e
de primeira necessidade (alojamento, alimentação, etc.), são muitos os relatos
de portugueses (e não só) que dormem nas ruas. O desespero já levou alguns ao
suicídio e tantos outros a regressarem a Portugal, sem verem reconhecidos e
validados os seus direitos. Anos a fio a pagar impostos no país “maravilha”,
para depois sermos “chutados” para fora, sem qualquer benefício e sem qualquer
reconhecimento. Após a Repórter X ter reunido com o Grupo Vidas Destroçadas, no
Consulado Geral de Portugal em Zurique e no Sindicato Unia em Zurique e de ter
colocado a questão pessoalmente ao Deputado pela Europa, Paulo Pisco, na
entrevista na sua passagem pela Suíça, e de expor da mesma forma o problema aos
candidatos do MAS; Movimento Alternativa Socialista, chegamos à conclusão de
que os nossos representantes políticos não estão a par da realidade que a
comunidade portuguesa vive cá fora, quando confrontada com este tipo de
situações. Para além de não estarem a par, poucos são os esforços que fazem,
para acompanhar os portugueses lesados, como a jovem Daniela Pinto, Rui Fialho.
Há dias falamos ao telefone com o Gabinete da Dra. Berta Nunes, Secretária de
Estado das Comunidades. Até hoje, não obtivemos resposta. A Daniela é uma das
pessoas lesadas, que iniciou greve de fome à porta da SUVA, na cidade de
Lucerna. Pela segunda vez, a instituição SUVA recebeu o grupo Vidas Destroçadas,
mas não chegaram a um acordo. Adiaram o debate com os lesados; neste caso
concreto, com a Daniela Pinto, pretendendo assim prolongar mais ainda a espera
da jovem e do Grupo integrante. No entanto, a Daniela é persistente e por isso
apresentou-se às 16h00 do dia 24 de Janeiro de 2022 à porta da SUVA,
acompanhada de outros membros do grupo “Vidas destroçadas”, para dar início à
sua greve de fome, que durou 48 horas. No entanto, permaneceram oito dias, ali
à porta, até ao fecho desta edição, a 31 Jan de 2022, de manhã até à noite,
indo dormir a casa para salvaguardar a saúde de todos. Gélidos, ali permanecem
desde então, até que alguém se digne a iniciar um debate sério, humano e
consciente com esta jovem. A Daniela tem um filho menor a seu cargo, e é de
extrema importância solucionar a sua situação o quanto antes. Ela luta por ela
e pelo Grupo, pela verdade e pela justiça.
SUVA; o Suva, com sede em
Lucerna, é o Fundo Nacional de Seguro de Acidentes da Suíça. É uma seguradora
do sector público e provedora líder de cobertura de assistência médica para
funcionários, em caso de acidente na Suíça.
Expulsão da porta da Suva:
“Fomos, agora mesmo, obrigados a abandonar
a porta da SUVA, por ser um sítio “privado”! Fomos tratados como se fôssemos
terroristas, de mãos fora dos bolsos, proibidos de falar o português; até
parecia que estávamos na tropa, em sentido! Bem, o sítio onde podemos estar
agora é bem mais frio, porque não tem cobertura nenhuma mas, aqui, a malta
segue firme, forte e com frio. “PAÍS RACISTA!”, diz Daniela Pinto
A Polícia executa o pedido da
SUVA e, a meio da noite, expulsa a Daniela e os outros membros do grupo, da entrada
principal do edifício. Na entrada da SUVA existe um coberto que, de alguma
forma, os protegia do frio. O grupo Vidas Destroçadas e a Daniela Pinto
continuaram ainda assim, a pernoitar ao relento, em frente à instituição e
continuando a greve de fome nos dois primeiros dias. Aos senhores governantes
portugueses perguntamos; onde está o sentido de responsabilidade para com os
cidadãos português residentes no estrangeiro?
Ao Consulado e Embaixada
portuguesa na Suíça pedimos; por favor, relatem este caso com gravidade às
instâncias superiores e competentes. É necessário tomarem conhecimento de todas
estas situações pelas quais os portugueses cá fora passam. Existem acordos
bilaterais, celebrados entre a União Europeia e a Suíça, já para não falar dos
direitos humanos, que de forma alguma caem muitas vezes no esquecimento de quem
nos governa e representa. Enviei a notícia para os governantes e televisões,
depois de estar pessoalmente no local; enviei também conhecimento ao Deputado
Paulo Pisco, ele que nos representa na Europa e prometeu fazer chegar este caso
ao governo.
“O Vidas destroçadas é o grupo que
acompanha Daniela Pinto na greve de fome e à posterior; a revista esteve em permanência
à porta da SUVA" e fazendo entrevista Live no local, desde a SUVA de
Lucerna e a acompanhar o grupo Vidas Destroçadas e a Daniela Pinto.
Troquei mensagens com o Sr.
Deputado Paulo Pisco; acredito que estava ocupado com as eleições do dia 30 Janeiro
de 2022 e com o Consulado Geral de Zurique. Informei a comunicação social; a
SIC fiz um trabalho de vídeo-chamada com a Daniela, mas não foi nada
esclarecedor e o Jornal de Notícias cometeu erros informativos, mas passaram a
mensagem e isso é muito útil. Na sequência de desentendimentos entre a Daniela
e o Chefe de Grupo, Rui Fialho, “grevista abandonou o grupo Vidas Destroçadas
e vai para tribunal sozinha com a SUVA.”
É imperativo alertar o Governo
português sobre estes acontecimentos e forçar aqui a comunicação entre os
países envolvidos. Não podemos só ter acordos bilaterais, que obrigam os
portugueses imigrados a pagar impostos sobre a riqueza e depois menosprezar os
seus direitos, deixando‐os a um total abandono.
Tenho Dito,
Quelhas, Presidente Revista
Repórter X
Arranjos, Marketing; Cátia Santos
Revisão Editorial; Sociólogo
político,
Dr. José Macedo de Barros