À memória dos jogadores Chapecoense
Em memória dos jogadores
Chapecoense, acompanhantes, família e amigos.
Os dias correm a favor do tempo, do tempo que não espera.
Passamos o dia-a-dia a pensar no que o futuro nos reserva. Costumamos
dizer que a vida são dois dias e é bem certo, a vida é tão curta desde quando
embarcamos nesta viagem até à morte, como um piscar de olhos…
Neste caso, vou falar de outra viagem, uma viagem ainda mais curta,
daquelas que muitas vezes temos a oportunidade de realizar numa das paragens
que fazemos durante a nossa vida, viajar no ar, nas nuvens, mais perto da Lua e
do Sol.
Falo de uma viagem que nos permite subir pelo ar, percorrer o Céu, chegar
perto do que quando em terra nos parece ser o limite e nos transmite a
tranquilidade. Passamos para cima das nuvens e ultrapassamos a turbulência.
Conseguimos chegar mais alto e mais além, onde nem os pássaros voam,
onde a temperatura é mais fria, onde tudo parece puro, não fossem as nuvens
brancas ou não se avistassem muitas vezes à mistura serras ou alpes cobertos de
neve gélida. Somos muitas vezes ainda presenteados com o contraste verde da
natureza e o azul do Céu.
Era bom que não fosse um avião mas sim um pássaro gigante a sobrevoar o
céu, levando humanos sobre as suas costas para poderem sentir a brisa em seus
rostos.
“Voar é muito mais do que flutuar sobre a terra, é sentir a leveza da
vida, a suavidade da brisa, o valor da liberdade, o brilho da magia. Voar é
abrir as asas da alma, ligar os motores do coração, navegar com intuição e
coragem e ir em direção ao amor dentro de si, desvendando a verdadeira essência
de quem somos.”
Este tipo de viagem é sem sombra de dúvidas mais segura, mesmo que se
diga que gostamos de estar com os pés bem assentes na terra, existem muitas
diferenças entre seguir pelo ar e ou pelo asfalto, viagem esta que vitima tanta
gente.
Embarcamos já com o anseio de aterrar subtilmente e soltar uma salva de
palmas de agradecimento pela viagem.
E assim seguimos a viagem da vida, caminhamos para o futuro que nos
espera, tal como quando nascemos até à morte, embalados num sonho e num
acreditar, vivendo na esperança de dias melhores.
Vamos ser felizes e gozar a vida da melhor maneira, pois em breve vamos
aterrar nesta viagem.
Artigo: Quelhas na revista Repórter
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Revisão: Patrícia Antunes
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