Pesquisar neste blogue

Übersetzung in Ihre Sprache

Número total de visualizações de páginas

sexta-feira, 7 de março de 2025

Homem suspeito com faca gera alarme perto de infantário em Seebach, Suíça

Homem suspeito com faca gera alarme perto de infantário em Seebach, Suíça


Uma trabalhadora relatou um episódio preocupante ocorrido junto de um infantário (Kita) em Seebach, Suíça. O relato foi enviado à Revista Repórter X Editora Schweiz através do WhatsApp.

Segundo o testemunho da trabalhadora, durante a pausa, encontrava-se dentro do carro a mexer no telemóvel quando, pelo retrovisor, avistou um homem com um comportamento suspeito. O indivíduo aproximou-se do veículo e espreitou para o interior pela janela. Perante a situação, trancou de imediato o carro.

Mais tarde, já no jardim com as crianças, o mesmo homem passou perto duma árvore e, para seu espanto, percebeu que ele segurava uma faca de grandes dimensões. Em seguida, o indivíduo afastou-se do local.

Preocupada, a trabalhadora contactou uma colega que se encontrava com as crianças no exterior e informou o escritório da instituição. Durante esse período, notou ainda a presença de dois homens sentados num banco a rir de forma estranha, sem conseguir determinar se estariam ligados ao suspeito da faca.

A situação levou à intervenção policial, com a chegada de três a quatro viaturas que revistaram a área. A polícia permaneceu no local por um longo período e, mais tarde, iniciou uma perseguição com as sirenes ligadas.

A trabalhadora voltou a avistar o suspeito na garagem, onde este observava fixamente algo numa esquina, antes de desaparecer novamente. Segundo as autoridades, casos semelhantes já ocorreram na zona, envolvendo indivíduos armados com facas. Por esse motivo, a polícia reforçou a vigilância para garantir a segurança da comunidade.

O episódio deixou os funcionários em alerta, tendo gerado medo e apreensão entre os presentes.

Nota da Redacção: A Revista Repórter X reforça que na Suíça há muitas pessoas com problemas mentais, muitas vezes provocados pelo stress que o país impõe aos cidadãos. O desequilíbrio dos horários nos trabalhos, as contas a pagar, os incumprimentos com quem desconta e, na hora da verdade, vê recusados os seus direitos após cumprir os seus deveres, são factores que contribuem para o sofrimento psicológico. A Suíça tem vários motivos para deixar as pessoas stressadas, atirando-as para o abismo quando mais precisam. A primeira coisa que incutem é que têm problemas psicológicos, o que muitas vezes não corresponde à realidade, mas que com o tempo pode vir a manifestar-se parcialmente.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quinta-feira, 6 de março de 2025

Escola básica da Gandra em Ermesinde em risco devido a lixo próximo

Escola básica da Gandra em Ermesinde em risco devido a lixo próximo:
 

Denúncia de problemas sanitários na cidade de Ermesinde, concelho de Valongo.

Chegou à redação da Revista Repórter X, por parte de uma instituição pública de Valongo, a seguinte informação:

"Na Rua Portocarreiro 551, encontra-se um imóvel ocupado ilegalmente por indivíduos que têm vindo a depositar lixo nas traseiras da propriedade, incluindo resíduos domésticos e excrementos. Tal prática tem gerado condições propícias para a proliferação de pragas, nomeadamente ratos e outros vetores de doença.

A situação tem-se agravado ao ponto de colocar em causa a segurança sanitária dos residentes da área envolvente, bem como da Escola Básica da Gandra, localizada nas proximidades, onde estudam diversas crianças da 1.a à 4.a classe, sujeitas a potenciais riscos de saúde devido à contaminação ambiental.

Até ao momento, os proprietários do imóvel em questão, não tomaram qualquer iniciativa para resolver a situação, muito por receio de represálias, pois os ocupantes já demonstraram ser violentos, estando mesmo sinalizados por tráfico de armas pela Polícia de Segurança Pública. Tal inação em cumprir com as suas responsabilidades legais não pode afetar o bem estar da comunidade. Por este motivo, solicito a intervenção urgente da Câmara Municipal de Valongo para proceder à desinfestação e desratização da referida propriedade e adoção de medidas necessárias para eliminar a fonte de contaminação e garantir a segurança sanitária da comunidade.

Face à gravidade da situação, solicita-se ainda a avaliação da possibilidade de aplicação de sanções aos infratores pelo incumprimento das suas obrigações legais, conforme previsto na legislação aplicável.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Sou a favor da lei dos solos, Primeiro-Ministro tem culpa só e somente por não comunicar ao país

Sou a favor da lei dos solos, Primeiro-Ministro tem culpa só e somente por não comunicar ao país


Família enfrenta dupla cobrança de seguro de saúde após erros da Assura

Família enfrenta dupla cobrança de seguro de saúde após erros da Assura


Uma família encontra-se numa situação crítica devido a falhas graves na gestão do cancelamento do seu seguro de saúde. A seguradora Assura permitiu a assinatura de um novo contrato sem garantir primeiro que as rescisões com as seguradoras anteriores tinham sido aceites. Como resultado, os clientes ficaram vinculados a dois seguros obrigatórios ao mesmo tempo, algo que é insustentável financeiramente e administrativamente.

Até ao final de 2024, a situação da família era a seguinte:
O seguro básico da titular estava na KPT e o seguro complementar na INNOVA.

O marido e o filho tinham ambos os seguros (básico e complementar) na Helsana.
Na tentativa de unificar os seguros numa única seguradora, a família entrou em contacto com um corretor, que recomendou a mudança para a Assura.

Contudo, o corretor não cancelou devidamente os contratos anteriores, resultando em múltiplos problemas:

  1. Seguro básico (KPT) não cancelado – A titular tinha conhecimento de que facturas em aberto poderiam impedir a mudança de seguradora. O corretor garantiu que resolveria a situação, mas nunca o fez. Assim, o cancelamento foi rejeitado e a cliente continua segurada pela KPT, mesmo após tentar mudar.

  2. Seguro complementar (INNOVA) não cancelado – A cliente informou o corretor sobre a necessidade de cancelar também o seguro complementar e enviou-lhe os dados necessários. No entanto, o cancelamento não foi realizado, deixando-a presa ao contrato com a INNOVA.

  3. Seguro do marido e filho (Helsana) não cancelado – O prazo para cancelamento do seguro complementar na Helsana era 30 de Setembro, mas o corretor só enviou o pedido no final de Novembro, já fora do prazo. Como resultado, o cancelamento foi rejeitado, mas, mesmo assim, a Assura vendeu-lhes um novo seguro, apesar de saber que a mudança completa não seria possível.

Diante deste erro, a família suspendeu os pagamentos, pois, caso contrário, teria de pagar dois seguros de saúde obrigatórios ao mesmo tempo, uma situação inadmissível. A Assura, em vez de corrigir o problema, está agora a pressionar os clientes para que permaneçam vinculados à seguradora, mesmo contra a sua vontade.

A pressão psicológica exercida para que aceitem ficar com parte dos seguros na Assura é considerada um acto criminoso, especialmente porque a seguradora não tem qualquer justificação para tal e recusa-se a assumir os erros cometidos pelo seu próprio corretor.

Além disso, há um segundo problema: o não pagamento de uma comissão. A cliente indicou novos segurados à Assura e, por isso, deveria ter recebido uma comissão. No entanto, a seguradora pagou indevidamente a um familiar da cliente, que devolveu o valor por não lhe pertencer. Mesmo após essa devolução, até hoje a Assura não pagou à cliente lesada a comissão que lhe é devida.

Diante da falta de profissionalismo e da ausência de soluções concretas por parte da Assura, a família exige o pagamento imediato da comissão em falta e a resolução urgente da situação dos seguros. Caso contrário, levará o caso a tribunal para exigir justiça.

A Revista Repórter X já noticiou este caso e continuará a acompanhar os desenvolvimentos.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quarta-feira, 5 de março de 2025

Não há velhos aqui

Não há velhos aqui


Sozinha, a tarde chegou até nós: 
Uma tarde cheia de experiência, experiência para dar conselhos. 
Não há velhos aqui, 
Só temos a tarde. 
O mar está velho e cada vez maior. 
O sol está velho e nos aquece. 
A lua é velha e nos ilumina. 
A terra é velha e nos dá vida. 
O amor é antigo e nos encoraja. 
Não há velhos aqui
Só chegamos à tarde. 
Somos seres cheios de conhecimentos.
Graduados da escola. 
Da vida e do tempo. 
O que a pós-graduação nos proporcionou. 
Subimos na árvore da vida. 
Cortamos o melhor de seus frutos. 
Esses frutos são nossos filhos.
Que cuidamos com paciência. 
Ele nos retribui essa paciência com amor. 
Eram crianças, são homens, serão velhos. 
A manhã chegará e a noite chegará. 
E eles também darão conselhos. 
Não há velhos aqui.
Só chegamos à tarde. 
Jovem: se na sua caminhada você encontrar 
Seres de caminhada lenta. 
Com olhares serenos e amorosos. 
Com pele áspera, com mãos trêmulas. 
Não os ignore, ajude-os. 
Proteja-os. 
Dê-lhes sua mão amiga. 
Leve isso em consideração.
Um dia,
A noite chegará para você também. 

- ✍🏻 Mario Benedetti-

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Problemas burocráticos no Consulado-Geral de Portugal em Zurique impedem emissão de documentos essenciais para criança portuguesa, tudo isto deve-se a que o sistema do Portal do Governo tem deficiencias!

Problemas burocráticos no Consulado-Geral de Portugal em Zurique impedem emissão de documentos essenciais para criança portuguesa, tudo isto deve-se a que o sistema do Portal do Governo tem deficiências! 


Uma família portuguesa residente na Suíça enfrenta dificuldades para obter o Passaporte e o Cartão de Cidadão do seu filho menor devido a problemas burocráticos no Consulado-Geral de Portugal em Zurique. O pedido foi feito com carácter de urgência, uma vez que a criança precisa dos documentos para realizar duas viagens já marcadas: uma para um país europeu durante a Páscoa e outra para o sul da América.

Criança portuguesa sem documentos portugueses:
A criança, nascida na Suíça, está devidamente registada no país, mas ainda não possui qualquer documento português, apesar de ter direito à nacionalidade por ser filha de mãe portuguesa. Actualmente, a única identificação da criança é o Ausweis suíço, que lhe permite viajar dentro da Suíça e para alguns países europeus, mas não para fora da Europa.

Sem o Passaporte e o Cartão de Cidadão portugueses, a criança não deve viajar, nem mesmo para Portugal, onde poderia realizar o registo presencialmente. Assim, a única opção viável é que o Consulado em Zurique trate do registo e da emissão dos documentos, como é seu dever.

Pais sem dupla nacionalidade e casamento registado na Suíça:
Os pais não possuem dupla nacionalidade. A mãe é cidadã portuguesa e o pai é cidadão dominicano. Mesmo sendo casados, só poderão obter dupla nacionalidade após três anos de casamento. O casamento já está devidamente registado na Suíça, mas ainda não foi transcrito para Portugal. A questão é se o Consulado trata deste assunto à posteriori quando fizermos um apontamento para este caso?!

A transcrição do casamento não deveria ser um impedimento para o registo da criança, pois este pode ser feito independentemente da situação matrimonial dos pais. No entanto, a falta de clareza nos procedimentos do Consulado pode levar a exigências desnecessárias que atrasam ainda mais a emissão dos documentos essenciais da criança.

Consulado impõe dificuldades no agendamento da consulta consular:
O maior obstáculo enfrentado pela família tem sido a impossibilidade de marcar uma consulta consular online, que é a única forma de dar início ao processo. O sistema informático do Consulado não permite que a marcação seja feita de forma eficiente, deixando os cidadãos portugueses numa situação de incerteza e sem alternativas práticas.

Os pais tentaram entrar em contacto com o Consulado por e-mail, solicitando uma marcação urgente e presencial, onde irão apresentar toda a documentação necessária. No entanto, em vez de fornecer uma resposta concreta e um agendamento rápido, o Consulado tem insistido numa troca de e-mails que apenas atrasa a resolução do problema e compromete as viagens da criança.

Documentos que serão apresentados no Consulado:

Para o registo da criança e a emissão dos documentos portugueses, os pais irão apresentar:
Certidão de nascimento da criança na Suíça (Geburtsbericht).
Certidão de nascimento suíça (Hospital/Gemeinde).
Documento de identificação da criança (Ausweis suíço).

Cartão de Cidadão e Passaporte da mãe (portuguesa).
Documento de identificação da mãe (Ausweis suíço).

Cartão de Cidadão e Passaporte do pai (dominicano).
Documento de identificação do pai (Ausweis suíço).

Certidão de Casamento dos pais emitida pela autoridade suíça.

O problema não está na falta de documentos por parte da família, mas sim na incoerência do Consulado em fornecer um atendimento eficiente e ágil para situações urgentes.

Impossível viajar sem documentos e sem resposta eficaz do Consulado:
Sem o Passaporte e o Cartão de Cidadão portugueses, a criança não pode viajar, o que impede a família de cumprir os seus planos e exercer um direito fundamental. Além disso, viajar até Portugal apenas para tratar do registo está fora de questão, pois isso exigiria que a criança já tivesse os documentos portugueses, criando um impasse completamente evitável se os meios consulares fossem eficazes.

A família exige uma resposta imediata e a marcação urgente de uma consulta presencial para que o registo e a emissão dos documentos possam ser concluídos dentro do prazo necessário. O Consulado tem os meios para resolver o problema, mas a insistência em respostas evasivas por e-mail está a criar um bloqueio injustificável que prejudica uma criança portuguesa.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

segunda-feira, 3 de março de 2025

Carminha

Carminha


Já viu antes a foto dessa linda moça?
Ela nasceu em 1918. Nasceu mulher, negra e pobre. Batizada Maria do Carmo, ficou conhecida por Carminha. Mal acabou o básico do ensino ofertado aos pobres, migrou de Minas Gerais para o Rio de Janeiro.
Amava cantar, seus grandes olhos castanhos e amendoados se fechavam sempre que ela cantava Ataulfo Alves. Mas cantar era só um sonho, a vida e a fome falavam mais alto.

Em 1939, aos 21 anos, Carminha já lavava roupas para fora e cozinhava em casas de famílias cariocas. Jamais teve medo do serviço. Um dia, conseguiu um trabalho de "carteira assinada", foi parar na rua Conde de Bomfim, na Tijuca. Trabalhava numa pensão e a sua patroa se chamava Dona Augusta de Jesus Pitta.

No início de 1942, esperava o bonde na frente da pensão da Dona Augusta, Carminha conheceu um homem chamado João, motorista do bonde da linha Tijuca. Eles se apaixonaram.

Os dois se encontravam todos os dias após o trabalho. Carminha ficou grávida. João não queria casar. Mas, casaram-se! A força da Maria se impôs sobre o machismo da época.

Grávida, Carminha seguiu trabalhando com a Dona Augusta. E numa tarde, enquanto trabalhava na pensão, seu bebê chegou. Nasceu ali, em um quarto da casa de Dona Augusta. Era um menino.Todos na pensão adoravam a criança.Certo dia, Carminha e Dona Augusta se desentenderam, coisas da vida, e Carminha se demitiu do emprego.

Com a criança no colo, foi morar com a família de João, na favela na Baixada de São Cristóvão. Com saudades da criança, Dona Augusta foi visitar Carminha.

Chegando na maloca, Augusta viu uma Carminha magra e uma criança mal nutrida. Pediu que Carminha voltasse com seu filho para Pensão. Ela não quis, orgulhosa.

Aos 25 anos, Carminha contraiu tuberculose. Cada vez mais magra, começou a temer que seu pequeno filho também viesse a se contagiar. Então, por amor, abriu mão do filho, pediu que o menino fosse levado de volta para a pensão. Augusta levou, cuidaria dele até Carminha melhorar.

Carminha estava muito doente e infelizmente morreu aos 26 anos, em 1944. João nunca mais procurou o filho. Que pai era aquele.🤔

Um dia, a filha de Dona Augusta, Lília Silva Campos, estudante de piano, aos 22 anos, disse para toda a família que queria adotar o pequeno. Não podia ir embora e deixar aquela criança ali, sem mãe. Tinha se apaixonado pelo filho de Maria Carmem. Pediu autorização para a avó, mãe de Carminha, que envolta em pobreza era incapaz de cuidar do menino. Pediu ao pai, o João. Lília virou mãe.

A criança foi morar com Lília na cidade mineira de Três Pontas, onde foi amado e cuidado. Cresceu vendo a mãe adotiva tocar piano na sala de casa.

Ele tem os olhos lindos da mãe Maria.Cresceu, tomou o gosto pela música. Começou a cantar em bailes.

O filho da Maria é Milton Nascimento, o Bituca...

E eu duvido que você ouça a canção Maria, Maria da mesma maneira... Maria é o som, é a cor, é o suor, é a dose mais forte e lenta, de uma gente que ri quando deve chorar. E não vive, apenas aguenta.

por: Frima Steinberg

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Muitas famílias portuguesas na Suíça enfrentam Dificuldades nos serviços consulares:

Muitas famílias portuguesas na Suíça enfrentam dificuldades nos serviços consulares:


Uma de milhares de famílias portuguesas, esta residente na Suíça, está a enfrentar dificuldades nos serviços consulares portugueses. Embora tenham casado e registado o casamento na Suíça, as autoridades consulares exigem a transcrição desse casamento para o registo civil português. A transcrição é necessária para que o casamento celebrado no estrangeiro seja reconhecido oficialmente em Portugal, no qual para os cidadãos é um absurdo e com um sistema português deficiente!

Além disso, o casal pretende que o filho, fruto do casamento, adquira a nacionalidade portuguesa e consequentemente a nacionalidade do Pai, ou seja, a nacionalidade dupla… Conforme a lei portuguesa, filhos de mãe portuguesa ou pai português nascidos no estrangeiro podem adquirir a nacionalidade portuguesa.

O pai, natural do continente americano, também deseja obter a nacionalidade portuguesa para ter a dupla nacionalidade. A legislação portuguesa permite que estrangeiros que sejam pais de cidadãos portugueses originários solicitem a nacionalidade por naturalização, desde que cumpram certos requisitos, como residência legal em Portugal por um período mínimo.

A família também enfrenta dificuldades técnicas no acesso ao portal do governo português, essencial para a realização de serviços consulares online, caso de e para obter o Passaporte assim bem como para o Cartão de Cidadão do filho para poder viajar com os pais. Além disso não respondem a uma série de perguntas tais como se o casal pode ou não ter imediatamente dupla nacionalidade ou se há um prazo de tempo após o casamento legal na Comuna Suíça?! Apesar de já terem contactado os serviços competentes nacionais via telefone, que os encaminharam para o portal e instruíram a utilização da Chave Móvel Digital, o acesso continua bloqueado, sem solução aparente. Além disso, a família relata dificuldades em estabelecer contacto telefónico com o Consulado-Geral de Portugal em Zurique, agravando a frustração perante o sistema.

Essas dificuldades levantam questões sobre a eficácia dos serviços consulares e a acessibilidade das plataformas digitais governamentais para os cidadãos portugueses residentes no estrangeiro. A família apela a uma simplificação dos processos e a uma maior eficiência no atendimento consular, para evitar a exposição desnecessária de dados pessoais e a minimizar os riscos associados à partilha de informações sensíveis online.

A situação desta família, entre muitas, é recorrente e tem sido alvo de atenção na revista Repórter X, que destaca a necessidade de reduzir os prazos de atendimento nos consulados, melhorar a sua gestão e reformular o sistema electrónico, tornando-o mais simples para os cidadãos agendarem consultas. Actualmente, o sistema apresenta dificuldades, recusando frequentemente a Chave Móvel Digital, e o agendamento online é ineficaz, necessitando de facilitação.

O Consulado-Geral de Portugal em Zurique tem como função principal representar o Estado português na Suíça, prestando serviços consulares aos cidadãos portugueses, como a transcrição de casamentos realizados no estrangeiro. No entanto, a exigência de transcrição do casamento celebrado na Suíça para Portugal tem gerado questionamentos sobre a necessidade desse procedimento adicional, uma vez que o casamento já foi registado na Suíça. Para que servem os serviços consulares espalhados pelo mundo fora?

A revista Repórter X também sublinha a importância de valorizar os funcionários consulares, especialmente em termos salariais, para que estes possam oferecer um atendimento mais eficaz e acolhedor aos cidadãos sem colocar entraves e ter mais paixão pela sua profissão para poderem auxiliar os que precisam com mais rapidez. Além disso, foi noticiado que a Universidade de Lisboa está a desenvolver um novo sítio web para facilitar os serviços aos cidadãos no estrangeiro, mas, até ao momento, essa melhoria ainda não foi implementada.

O João Carlos "Quelhas" conversou diretamente com o Dr. Gonçalo Motta, Cônsul-Geral de Portugal em Zurique, que assegurou que o Consulado facilita as marcações por e-mail caso  não haja acesso ao site e agiliza o agendamento de consultas para resolver os problemas dos cidadãos. No entanto, ao enviar e-mails, as respostas recebidas repetem as informações já disponíveis no site, sem oferecer soluções concretas. Esta situação tem levado os cidadãos a perder tempo precioso sem obter os resultados desejados. 

A situação desta família destaca a necessidade urgente de melhorias nos serviços consulares e nas plataformas digitais do governo português, para garantir que os cidadãos residentes no estrangeiro possam exercer plenamente os seus direitos e cumprir as suas obrigações de forma eficiente e segura. Alegam que querem sair da Suíça para um lugar na Europa de férias de Páscoa e à posteriori ir até ao Continente Americano mostrar a primeira vez o seu filho à família e estão impedidos por impedimento de terceiros.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Recolha de assinaturas para a candidatura - Imprima o formulário, preencha, assine-o e envie-o de volta ao candidato por correio registado.

Recolha de assinaturas para a candidatura - Imprima o formulário, preencha, assine-o e envie-o de volta ao candidato por correio registado.

Este formulário é para recolher as assinaturas necessárias para a candidatura à Presidência da República Portuguesa.

Imprima o formulário, preencha, assine-o e envie-o de volta ao candidato por correio registado.

Passo 1: impressão, preenchimento e assinatura;

Cada pessoa que deseja apoiar a candidatura deve imprimir, preencher os dados no formulário e assinar. É importante garantir que os dados estão correctos e legíveis.

Passo 2: verificação online;

Antes de enviar os formulários por correio, cada representante/colaborador da campanha que ajudar a recolher assinaturas deve pedir uma cópia online do formulário preenchido ao subscritor para verificação. Uma vez verificado e confirmado que as assinaturas estão correctas e legíveis, o formulário deve ser enviado para a sede do candidato.

Passo 3: envio por correio registado;

Depois de confirmadas as assinaturas, o representante/colaborador ou pessoa individual, deve enviar os formulários originais por correio registado para a sede do candidato. Este passo é crucial para garantir que as assinaturas cheguem ao Tribunal Constitucional de forma segura.

João Carlos Veloso Gonçalves "Quelhas"

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

domingo, 2 de março de 2025

O Sistema de Adopções na Suíça: Uma questão de transparência e direitos

O Sistema de Adopções na Suíça: Uma questão de transparência e direitos


O sistema de adopções na Suíça tem vindo a ser alvo de crescente escrutínio, principalmente por parte de famílias que alegam falta de transparência e problemas com as decisões das autoridades responsáveis. A KESB, Autoridade de Proteção da Criança e do Adulto, tem sido criticada por alegadamente não cumprir com o seu dever de proteger o bem-estar das crianças, com várias vozes a questionar as suas práticas.

A situação de uma mãe que teve o seu filho adoptado sem o devido consentimento, e que posteriormente descobriu que as informações relativas à adopção haviam sido manipuladas, é um exemplo emblemático do que muitos consideram ser um processo opaco e falho. De acordo com fontes ligadas a várias famílias afectadas, há uma crescente preocupação com a falta de acompanhamento pós-adoção e a dificuldade em estabelecer contacto com as crianças após a entrega.

Apesar de a KESB afirmar que segue os protocolos legais e prioriza o interesse da criança, existem relatos de documentos falsificados e decisões arbitrárias que afectam as famílias de forma directa. A questão da transparência e da falta de informações claras sobre o destino das crianças continua a ser um ponto sensível.

As autoridades suíças estão agora a ser pressionadas a rever os seus processos de adopção, com vários grupos de defesa da criança a pedir uma investigação mais aprofundada. A situação permanece tensa, e enquanto as famílias esperam respostas, o futuro das adopções na Suíça permanece incerto.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial