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quarta-feira, 23 de março de 2022

PS assume ser o maior partido de sempre apenas com maiorias, até no Circulo da Europa

Partido Socialista, em vez de um Deputado, elegeu dois Deputados pela Europa; Dr. Paulo Pisco - Nathalie de Oliveira, lusodescendente e ex-vereadora de Metz  e a Dra. Ester Vargas fica de fora! (ex. Adidas Social na Embaixada de Portugal em Berna na Suíça). O segundo concorrente pelo PSD, foi Victor Alves Gomes, trabalha na Bélgica numa Agência da Comissão Europeia e era suplente de Carlos Gonçalves, destituído da corrida e substituído pela então Dra. Ester Vargas.

 

Já o PSD venceu no círculo Fora da Europa com António Maló de Abreu e o actual Ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Augusto Santos Silva ficou em segundo pelo PS



Paulo Pisco, disse-nos que houve uma margem de 12% , que não votaram em relação às primeiras eleições na repetição das eleições, para eleger os Deputados para o Circulo da Europa.


"Grande vitória!: PS 2 - PSD 0. Está feito! Fizemos o pleno no Círculo da Europa. Tivemos mais de 3 mil votos do que precisaríamos para eleger o segundo. Aos companheiros de lista, a todos quantos estiveram connosco, que participaram nas iniciativas, que nos apoiaram e nos deram a sua confiança com o seu voto, muito, muito obrigado. Esta votação prova que as comunidades não dormem e que valorizam quem as respeita e as considera, como nós sempre fizemos. Ganharam, por isso, as nossas comunidades, que disseram muito claramente que não gostam de ser instrumentalizadas nem enganadas. Juntos repetimos e conseguimos ainda

melhor." Dr. Paulo Pisco

Quelhas, Revista Repórter X

Deputado Paulo Pisco

Entrevista antes das eleições

Paulo Alexandre de Carvalho Pisco, candidato a deputado à Assembleia da República portuguesa, pelo círculo da Europa

Paulo Alexandre de Carvalho Pisco recandidatou-se a deputado à Assembleia da República portuguesa pelo círculo da Europa. Licenciado em Filosofia, com Pós-Graduação em Estudos Europeus, pertence à Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas e à Comissão de Assuntos Europeus.

Passamos a transcrever uma citação do Dr. Paulo “A relação com os portugueses e luso descendentes que estão fora do país não é fácil, não apenas por causa da distância e dispersão, mas acima de tudo porque não os conhecemos suficientemente bem”. O dr. Paulo Pisco, como deputado e como jornalista, sabe a realidade, qual o posicionamento e as propostas de resolução do grupo de candidatos do PS, face aos problemas que envolvem os emigrantes lusos, na diáspora.

Estes e outros problemas têm tido relevo na revista Repórter X.

R.X.- O que nos pode dizer em relação a situações de litígio na guarda dos filhos, em resultado de divórcios conflituosos, que as entidades públicas dos países de acolhimento não conduzem de forma imparcial, resultando inúmeras vezes na retirada da guarda da mãe/pai economicamente desfavorecidos?

P.- Essa é uma realidade que existe muito na Suíça; infelizmente tenho ouvido muitos casos dessa natureza. É uma situação muito complexa, que deve ser acompanhada pelas autoridades portuguesas, mas que depende muito das leis próprias do Estado suíço, e nesse sentido o que há a fazer é acompanhar e tentar perceber se há casos que possam requerer acompanhamento social por parte dos consulados, podendo as vítimas também pedir ajuda junto dos mesmos.

R.X.- E em relação a violência doméstica, cujos casos as autoridades locais conduzem de forma passiva, no que toca à protecção e consideração da mulher economicamente desfavorecida?

P.-Infelizmente, a violência doméstica é um flagelo que atinge todas as nossas sociedades e os deputados do Partido socialista têm procurado criar sensibilidades em relação a essas matérias; eu próprio já organizei duas iniciativas em Paris sobre a igualdade de oportunidades entre homens e mulheres e nas comunidades, e sobre a violência doméstica que também atinge as comunidades portuguesas residentes no estrangeiro. O anterior governo colocou em marcha algumas iniciativas no sentido de sensibilizar as comunidades portuguesas, para que haja um combate à violência doméstica e isso não seja um fenómeno que se repita nas nossas comunidades. Infelizmente, a pandemia não permitiu que essas iniciativas continuassem. Juntamente com o secretário de estado das comunidades, José Luís Carneiro e também com a secretária de estado da igualdade, Catarina Marcelino, foram realizadas várias iniciativas nesse sentido.


R.X.- Tem conhecimento de pais a quem lhes foram retirados os filhos por algumas entidades?

P.- Esse é um problema da sociedade Suíça, que é dramática obviamente para as famílias e para as mães que sofrem esse tipo de situação e, na realidade, essas pessoas carecem de acompanhamento social e devem-no procurar nas nossas estruturas consulares.

R.X.- Conhece situações de desproteção dos emigrantes face a situações de sub-emprego e de desemprego duradouro, que conduz a situação de mendiguez e sem-abrigo?

P.- Haverá situações de natureza social, que poderão eventualmente requerer a intervenção do Estado português, mas não é agora um assunto sobre o qual nos tenham chegado muitos casos desse tipo. Obviamente que há aquelas situações em que os portugueses procuram uma vida melhor e não conseguem encontrar, ou não têm sorte e acabam por cair em situações de precariedade social, mas mais uma vez eu acho que essas situações devem ser reportadas às nossas autoridades/ consulados, para que haja alguma intervenção. Eu julgo que aos cidadãos portugueses, que eventualmente caiam na situação de dormir nas estações de comboios, é preciso que se criem condições para que eles possam ser repatriados e se não têm condições de residir na Suíça.

R.X.- E sobre a desproteção social face a acidentes de trabalho, que resultam em incapacidade para o trabalho e muitas vezes originam casos de falsidade dos factos revelados pelos serviços médicos junto das seguradoras, para impedir o assumir de indemnizações e compensações ao trabalhador acidentado?

P.- Tive hoje conhecimento pela primeira vez, de algumas situações dessa natureza, e de que havia essa atitude por parte das seguradoras; de qualquer maneira, comprometi-me com quem falei, de transmitir essa situação às autoridades suíças e politicas, com quem também me encontrei hoje e falamos sobre diversos assuntos relacionados com a comunidade portuguesa aqui na Suíça, e esse será um dos temas, que acrescentarei à lista de problemas, a abordar em reuniões futuras com as mesmas.

R.X.-  Actualmente, existe uma falta de resposta dos serviços consulares e diplomáticos, no sentido de articular as queixas junto das autoridades governamentais, diplomáticas e administrativas dos países de acolhimento, para activar planos de emergência que tratem das necessidades imediatas dos compatriotas atingidos pelas infelicidades.

P.- Nos casos de precariedade social, eu julgo que é importante que as autoridades portuguesas tenham conhecimento das situações em que essas pessoas se encontram e possam ser repatriadas para Portugal. Eu julgo que quando há casos de grandes dificuldades, como essas que são relatadas, é necessário que haja uma intervenção.

R.X.- Repatriados, mas não de mãos a abanar e sim com os seus direitos.

P.- Se tiverem direitos na Suíça, é óbvio que têm o direito de reivindicar os mesmos.

R.X.- Como sabe os médicos e seguradoras, por vezes, omitem a verdade, para não pagar direitos.

P.- Isso são dados de natureza objectiva e existem aqui na Suíça várias entidades, que ajudam os portugueses a enfrentar esse tipo de situações e é óbvio que tudo que é legitimo e de Lei tem que ser atribuído pela Lei e não pode haver nenhum tipo de fuga às responsabilidades, por parte das autoridades suíças.

R.X.- Como nos pode esclarecer quanto à falta de serviço administrativo nos consulados e embaixadas, que resolvam os problemas administrativos dos emigrantes em Portugal, para poderem tratar na diáspora dos assuntos e obrigações com os serviços do Estado português, nomeadamente Finanças, Ministério da Justiça e Serviços Municipais?

P.- O Partido Socialista e os candidatos do PS pelo círculo da Europa têm um manifesto eleitoral, que em 10 pontos resume todas as nossas propostas e, portanto, essas propostas têm a ver com todas as questões relacionadas com a vida da nossa sociedade. São questões relacionadas com o ensino do Português no estrangeiro, atendimento consular, movimento associativo, facilitação da participação dos portugueses residentes no estrangeiro nas eleições, investidores na diáspora, questões culturais, fiscais e da segurança social.

R.X.- Todos estes pontos aqui ditos, foram comunicados aos Consulados de Portugal na Suíça, Embaixada de Portugal em Berna, Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, Ministério dos Negócios Estrangeiros, Câmaras Municipais suíças, sem que houvesse qualquer feedback.

Falei, através de uma chamada telefónica, para o Gabinete da Dra. Berta Nunes, Secretária de Estado das Comunidades Portuguesas e levei a cabo reuniões com o Sindicato Unia e o Consulado de Zurique. Existem muitas perguntas sem resposta!


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

sábado, 19 de março de 2022

Novobanco em Lausanne e em Neuchâtel irão encerrar os seus serviços de atendimento

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Caro Cliente,

Informamos que os Escritórios de Representação do novobanco em Lausanne e em Neuchâtel irão encerrar os seus serviços de atendimento a partir do próximo dia 31 de março de 2022.

Manter-se-á em funcionamento sem qualquer alteração, o atendimento a clientes no Escritório de Representação em Zurique (Seebahnstrasse, 143 - 8003 Zürich – Schweiss, Tel: (00 41) 43 960 04 04) e o novobanco continuará a avaliar a melhor forma de apoiar a comunidade portuguesa na Suíça, pelo que, voltaremos ao seu contacto logo que seja oportuno.

Continua a dispor dos serviços do novobanco através do seu Balcão em Portugal, do novobanco Online ou se preferir, da Linha Direta através do telefone 00 351 21 883 77 02 (atendimento personalizado das 8h00 às 22h00 dias úteis e das 9h00 às 18h00 fins de semana e feriados - chamada internacional para a rede fixa nacional - custo contratado entre o Cliente e a sua operadora de telecomunicações) ou visite o site novobanco.pt.
Precisa de aceder aos canais digitais?
Se ainda não tem acesso, perdeu o acesso aos Canais Digitais ou esqueceu os seus dados, aceda
 aqui.
 
Cumprimentos,
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Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quinta-feira, 10 de março de 2022

Revista Mensal Nº 120/1 - Mar./Abr. 2022 - Ano XI. Tiragem 5.000 Uni.

Nota Introdutória:

 

Director/Chefe de Administração

Ângela Tinoco

 

Muito me honra chegar com a revista ao 10° ano consecutivo, sempre esteve envolvida, mas por timidez e agora porque também sou uma profissional, não posso aparecer, pois que há sempre temas mal entendidos, por pessoas conflituosas e outras incultas, como diz o João Carlos `Quelhas´ e logo tenho de peservar o meu direito à privacidade.

 

Esta edição especial, Revista Mensal Nº 120/1 - Mar./Abr. 2022 - Ano XI, para mim e com certeza para muitos de vocês, já é um icone na vida cultural e informativa na Suíça para toda a Diáspora de lígua e expressão portuguesa, que se estende ao Liechtenstein, França, Alemanha e Portugal em papel impresso e para todo o mundo digital e Live, para todas as pessoas que falam a língua de expressão portuguesa, tal como nasceu a Primeira revista: Jornal Cultura de Expressão Portuguesa - Periódico Mensal Nr° 01 - Abril 2012 - Ano I.

 

O 10° ano marca o início de uma nova fase na informação, na culturalidade, que agora terá 28 páginas, pós pandemia, para conseguir equilibrar as contas e  continuará vinculado em periodicidade mensal, melhor 10 edições por ano, se verificar, esta é a primeira edição do ano em duas, Mar./Abri. 2022

 

Com este novo formato, que vem ao longo dos tempos a mudar seguinificadamente em termos de paginção, conteúdos, novas caras, será possível explorar melhor os temas de maior relevância para o participante, mantendo a qualidade de sempre no conteúdo. O visual também está de cara nova, com um conceito mais moderno e adequado aos novos tempos.

 

A capa destaca os 10 anos da Repórter X que serão completados no próximo dia 01 de Abril e festejado no dia 02 de Abril em Glarus, No Club Amigos do Gândara.

 

A Revista chega a esta marca contabilizando conquistas e números expressivos, mas, o mais importante, ajudando a construir o futuro de milhares de pessoas ao longo do ano, que gostam de ler e para aqueles que vivem na solidão ter aqui um amigo sincero e fiel na revista Repórter X  quer na revista física ou online em diversas redes sociais, desde o visual ao impresso e digital e Lives para as Redes Sociais.

 

No artigo das páginas 14, 15, 16 e 17 você fica a saber mais sobre o mentor deste projecto, o Quelhas e da revista em si.

 

Tudo isso e muito mais para você ficar em dia sobre as novidades da Repórter X. Esperamos do fundo do coração que a satisfação seja maior que o desejo e pegando nesta frase dizer; leitores sem livros ou livros sem leitores não se completam e a revista Repórter X é o livro da sua vida, que multiplica-se centenas de vezes e neste caso em concreto até aos dias de hoje, multiplicou-se, nem mais e nem menos que 120 vezes…

O que faz o sucesso?

É ser imparcial com todos, há regras e há deveres, muitas vezes acusados por sermos parciais, sim somos parciais com parceiros ou parecerias, no contexto da entrevista somos imparciais, já no debate somos parceais, temos o direito de opinar e despertar para o debate ser mais consistente. Em regra geral somo imparciais como trabalhamos na logistica da revista, como cobramos valores de serviços, como tratamos as pessoas no dialago, como damos direitos de igualdade. Somos Repórter X, um nome de marca que toda a gente fala para o bém e para o mal. Não agradamos a todos e o jornalismo é assim. O pior de tudo num Órgão de Comunicação Social como o nosso, uma revista cultural sem fins lucrativos, uma revista do povo, fica em desvantagem sobre os grandes animais da comunicação, principalmente os conflituosos, pois que ninguém sabe quem é quem e a quem directamente reclamar ou agradecer. Nós na repórter X expomos-nos muito e por isso acabando como comecei, sou formada na minha profissão, no qual estudei e estagiei para ter um ordenado digno e, por esse motivo dificilmente darei a cara a cara, fico por uma fotografia na revista, um vídeo de vez enqundo, um clipe de voz ou uma resposta rápida no e-mail ou no Watssap, pois o meu papel é as letras e as traduções línguísticas, a contabilidae e principalmente a administração desta revista que tanto-me honra pertencer e poder ajudar, caso a Repórter X precise, logo passei de anónima a Directora Geral, tendo o Quelhas acima de tudo e todos, com a posição do Dr. Barros a revisor e conselheiro da revista Repórter X. Gratidão.

 

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial






























Repetição das eleições para a Assembleia da República – círculo da Europa

NOTA À COMUNICAÇÃO SOCIAL; Repórter X


 

Repetição das eleições para a Assembleia da República – círculo da Europa

 

Voto postal

 

A documentação eleitoral enviada para as moradas dos eleitores recenseados no círculo da Europa que votam por via postal inclui um folheto com instruções sobre o processo de votação, o boletim de voto, um envelope verde e um envelope de retorno branco com indicação de porte pago.

Os eleitores deverão colocar o boletim de voto dentro do envelope verde. Em seguida, devem inserir o envelope verde e uma cópia do documento de identificação no envelope branco. O envelope branco deve ser depositado no correio. Importa sublinhar que só serão considerados válidos os votos que sejam acompanhados por cópia de um documento de identificação: essa cópia deve ser colocada dentro do envelope branco, mas fora do envelope verde (o qual deve conter apenas o boletim de voto).

Os eleitores que não tenham ainda recebido a carta com esta documentação devem confirmar se esta se encontra nos correios locais ou localizá-la, acompanhando o respetivo percurso, através do portal euEleitor. Se não conseguirem identificar o número de registo da carta de envio, este portal indica o número de telefone e o endereço de email através dos quais podem contactar a Administração Eleitoral da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (email: adm.eleitoral@sg.mai.gov.pt ; telefone: +351 213 947 101). Os boletins de voto devem

ser remetidos com a maior brevidade possível. Somente serão considerados os votos recebidos em Portugal até ao dia 23 de março.

Neste âmbito, e relativamente à data de devolução do boletim de voto, sugere-se a consulta da deliberação recentemente publicada pela Comissão Nacional de Eleições na respetiva página.

 

Voto presencial

Nos dias 12 e 13 de março, sábado e domingo, decorre o voto presencial para as eleições do círculo eleitoral da Europa da Assembleia da República nas respetivas Embaixadas e Consulados de Portugal, entre as 8h e as 19h (hora local). A lista dos locais de voto pode ser consultada na página da Comissão Nacional de Eleições.

 

Apenas podem votar deste modo os eleitores recenseados neste círculo que, até 5 de dezembro de 2021, manifestaram a intenção de votar presencialmente.



Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Registo online de nascimento já disponível fora da Europa

NOTA À COMUNICAÇÃO SOCIAL; Repórter X

 

Registo online de nascimento já disponível fora da Europa

 

A partir de hoje, 10 de março, os portugueses que vivem fora da Europa já podem pedir online o registo de nascimento e a nacionalidade portuguesa para os seus filhos.

Com esta expansão, o serviço passa a abranger comunidades da diáspora portuguesa nos quatro continentes: Europa, África, América e Ásia, possibilitando aos cidadãos nacionais aí residentes pedir online o registo de nascimento e a atribuição da nacionalidade portuguesa para os seus filhos nascidos há menos de um ano, de forma gratuita e sem deslocações ao posto consular.

Depois do alargamento aos países da União Europeia, em novembro de 2021, o registo online de nascimento está agora disponível em todos os países de língua oficial portuguesa, incluindo ainda o território de Macau, e em vários países cujo idioma oficial é a língua inglesa, francesa ou espanhola, perfazendo um total de 58 países.

O acesso ao registo online de nascimento é feito no Portal da Justiça (https://nascimento.justica.gov.pt/, mediante autenticação com a Chave Móvel Digital, através do telemóvel, ou com o Cartão de Cidadão, através de um leitor de cartões e utilizando o código PIN de autenticação. Se um dos progenitores for estrangeiro, poderá pedir a associação da Chave Móvel Digital ao seu número do passaporte, no posto consular.

Para submeter o pedido é necessário juntar o documento comprovativo do nascimento, emitido pelo hospital ou pela maternidade onde o parto ocorreu, e o registo de nascimento local.

Se os documentos não tiverem sido redigidos em língua inglesa, francesa ou espanhola, é necessário juntar o formulário multilingue, emitido ao abrigo da Convenção Internacional sobre a Emissão de Certificados Multilingues de Atos de Registo Civil, ou uma tradução certificada para português.

No Portal da Justiça está disponível uma página informativa sobre este serviço.

O registo de nascimento online foi lançado em Portugal a 13 de abril de 2020, tendo sido destacado, em junho desse ano, no documento do Índice de Digitalização da Economia e da Sociedade 2020, publicado pela Comissão Europeia, como exemplo de boa prática no contexto europeu.

A 21 dezembro de 2020 o serviço online passou a abranger o registo de cidadãos portugueses nascidos em França e no Reino Unido e, em novembro de 2021, foi alargado a todos os países da União Europeia.

 

Entre dezembro de 2020 e fevereiro de 2022 foram submetidos no estrangeiro,

por via online, 777 pedidos de nacionalidade e registo de nascimento.

Esta medida é uma iniciativa conjunta das áreas governativas da Justiça e dos

Negócios Estrangeiros.

 

Lisboa, 10 de março de 2022

 

Anexo

Lista dos 58 países em que está atualmente disponível o registo de nascimento

online:

África do Sul

Alemanha

Andorra

Angola

Argentina

Austrália

Áustria

Bélgica

Bósnia e Herzegovina

Brasil

Bulgária

Cabo Verde

Canadá

Chile

China, Macau

Chipre

Colômbia

Croácia

Cuba

Dinamarca

Eslováquia

Eslovénia

Espanha

Estónia

EUA

Finlândia

França

Grécia

Guiné Bissau

Hungria

Irlanda

Itália

Letónia

Lituânia

Luxemburgo

Macedónia

Malta

México

Moçambique

Moldávia

Mónaco

Montenegro

Nova Zelândia

Países Baixos

Panamá

Peru

Polónia

Reino Unido

República Checa

Roménia

São Tomé e Príncipe

Sérvia

Suécia

Suíça

Turquia

Ucrânia

Uruguai

Venezuela


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

A Repórter X e as “Vidas Destroçadas”


A Repórter X e as “Vidas Destroçadas”

 

Ao começar a trabalhar este tema não posso deixar de fazer uma pequena viagem pelas vidas, todas as vidas, daqueles portugueses que um dia deixaram as suas vilas ou aldeias, ficando para trás pais, e por vezes filhos, amigos de infância, lugares e costumes que compõem a vida de qualquer um…

 

Em regra, este mudar de vida para longes terras, fundava-se na falta de perspectivas profissionais, e não raro nos parcos salários que eram pagos no comércio ou amanho das terras…

 

Esta triste realidade levava a que os nossos homens, na sua melhor idade, partissem, na convicção de que uns anos bastariam para, à custa de uma vida paupérrima, e com dois ou três empregos, amealhar o suficiente para o regresso às origens, comprar ou construir uma habitação digna, e na mesma instalar um comércio que lhe permitisse uma vida tranquila, para si e para os seus.

 

Esta a regra geral, mas há excepções, poucas, mas existem.

 

E, o melhor exemplo dessa excepção é o director e fundador da Revista Repórter X…

 

Alguém, que para além da sua vida profissional normal, e a tempo inteiro, para além do seu gosto pela escrita, autor de diversas obras, sente, porque à sua volta olha e vê, que é preciso mais, que a língua e cultura portuguesa carecem de mais atenção, e porque há muitos portugueses que não só não conhecem a língua do país de acolhimento, nem tão pouco a sua própria língua, nem as regras legais por que se pautam quer um, quer outro.

 

Vai daí, cria uma Editora, lança uma Revista, regista-a, e divulga-a tanto quanto possível junto de todos os falantes da língua de Camões.                

 

Junto dos emigrantes, espalhados pelos diversos países, encontra colaboradores, que trazem para a revista, as vivências, as dificuldades bem como os sucessos dos emigrantes portugueses…

 

Não é novidade para ninguém que os 48 anos de obscurantismo deixaram marcas profundas na população portuguesa… a falta de cultura, bem como a falta de interesse pelas normais legais que nos regem quer em Portugal, quer nos diversos países para onde se deslocam, é a todos os níveis gritante…

 

Não raro, e a propósito de tudo e de nada, ouvimos a célebre frase – eu não ligo a política! - como se não fossem os políticos que “fazem” ou mandam fazer, mas aprovam as leis, sob as quais vivemos no nosso rotineiro dia a dia… não saber de política, é igual a ficar na bendita ignorância, não conhecendo os seus direitos de cidadania, e muito menos os direitos, que o país onde escolheu viver lhe atribuí, ou nega…

 

De todo o exposto, resulta que muitos emigrantes na Suíça se deparam com dificuldades enormes, na sequência de  acidentes de trabalho, não reconhecidos como tal, o sistema de saúde da Suíça não é, de perto nem de longe semelhante ao português, que não sendo uma maravilha, não nega tratamento a ninguém, a juntar às dificuldades linguísticas, o monopólio das seguradoras sempre com o fito de maior lucro em função da menor despesa, e ainda o facto dos sindicatos estarem programados para o trabalhador nacional…

Nestas situações como noutras, a Repórter X dá o que tem: as suas páginas, o seu site, e permite que os portugueses digam de sua justiça, e contem aos leitores as maldades que o sistema Helvético lhes fez à saúde e á sua vida…

 

A verdade é que nestes 10 anos de existência sempre a Repórter X, deu voz a quem se sentia injustiçado.

Para além de permitir o uso da revista para divulgar as dificuldades e os problemas com que se debatem os emigrantes portugueses, pelas mais diversas razões, a Repórter X deu a cara e o nome, e organizou quer angariação de fundos, de géneros alimentícios, nas mais variadas formas, desde que o resultado fosse ajudar quem precisava.

 

Foi com esse espírito de ajuda a conterrâneos seus, que a Repórter X iniciou a publicação de um conjunto de entrevistas, a membros de um grupo nascido nas redes sociais, e que se auto-denominaram  “ Vidas Destroçadas”, tendo todos como denominador comum, e segundo os seus próprios testemunhos a negligência, a mentira, e até erros médicos… em resumo parece existir um complô entre seguradoras, serviços de saúde e até os próprios médicos, de forma a ignorar as verdadeiras repercussões dos acidentes de trabalho, antes fazendo os tratamentos á base de vulgares analgésicos ou antipiréticos, que ao camuflar a dor, permitam o desempenho das funções pelo acidentado, sem contudo resolver o problema médico, que se manterá até que um novo episódio ou recidiva o torne tão evidente, que permita aos médicos alegar que se trata de causa natural…

 

Foi o espírito de solidariedade que levou a revista a publicar no site, e na revista impressa, através do Twint a propor uma forma de ajuda solidária à Repórter X, a todos os leitores e seguidores da Suíça e de toda a diáspora, bem como aqueles que estavam com problemas com os serviços de saúde Helvéticos, um 1CHF/€, a quem quisesse doar, em troca teria publicações grátis na revista. Do resultado, e com o dito, poder-se-iam intentar acções, pagar consultas a advogados, custear deslocações para reuniões com entidades oficiais, nomeadamente consulados, ou outras, nos diversos cantões… É do conhecimento público que a Repórter X nunca se furtou a movimentos solidários em prol de quem viva momentos difíceis… nem sempre é bem entendida, e no caso bem tratada por aqueles a quem pretendia ajudar.

 

Porém, este apelo à solidariedade foi criticado, como se a revista se quisesse apenas promover… quando há má fé, o julgador por si se julga…

 

Foi o que aconteceu com o grupo “Vidas destroçadas”! o grupo desmembrou-se em quatro, desentenderam-se e nascem as acusações entre eles! e a Repórter X apanha por tabela!

 

Um dos grupos dissidente, utilizou o símbolo do Twint da Repórter X numa carta para o Consulado Português em Zurique, numa perfeita acção de usurpação de nome e logotipo, e que em última análise configura, para além da ilegalidade de violação de marca ou distintivo, um verdadeiro crime de difamação…

 

Esta crónica, onde se reflete sobre a verdadeira natureza humana, visa tornar público, algo semelhante à velha história do idoso que mostra aos filhos que conseguem partir os 10 vimes um a um, mas nunca conseguem parti-los se estiverem juntos.

 

Os portugueses, em momentos de aflição unem-se com um objectivo comum – pugnar pelo reconhecimento de direitos que consideram lesados …, porém basta que um atinja parte do almejado, para que comecem as divergências, desentendimentos, querendo cada um de per si arcar os louros devidos, e nascem uma infinidade de mini grupos, em tudo semelhantes, com algumas indecifráveis diferenças, que nunca chegarão a lado nenhum tornando-se praticamente invisíveis.

 

De uma ideia a todos os títulos meritória, porque os seus membros reuniam as mesmas queixas dos serviços helvéticos, uma união que tinha pernas para andar e podia, pela sua divulgação, pela denúncia das diversas situações vir mesmo a beliscar o funcionamento, ou mau funcionamento dos serviços, beneficiando os ora queixosos, tornou-se apenas um nome, retirando a credibilidade aos seus membros e mais grave a sua actuação ao pautar-se pela difamação,  entra na ilegalidade e comete o crime de difamação contra quem, de boa fé, só queria solidarizar-se com as suas causas.

 

Assim, o comportamento de pelo menos três grupos dos, vidas destroçadas, não mostram à sociedade ter um comportamento diferente daqueles que acusam. Se a si não lhe foram reconhecidos direitos, pelas seguradoras, se os serviços de saúde não lhe deram o tratamento que tinham direito, eles os grupos dos destroçados, usam marcas que não lhes pertencem, criticam de forma vil a Repórter X que só pretendia levar mais longe as suas queixas.

 

À Repórter X, e na qualidade de representante em Portugal, resta-me deixar o meu lamento e manifestar a minha tristeza, bem como um alerta – antes de abrir as páginas ou o site da revista em acções de solidariedade, talvez seja conveniente analisar um pouco melhor aqueles a quem damos a mão, não vá a mesma regressar “mordida”, como aconteceu, no caso sub Júdice.

 

Sines, 4 de março de 2022    

                  

Lídia Silvestre

Jurista