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sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

A grande noite de festa em Cadempino Ticino, foi organizada pelo rancho folclórico Saudades de Portugal.

O artista Saúl Ricardo foi entrevistado em vídeo e tirou fotografias com a revista Repórter X.

O cantor popular apreciou muito e gostou de saber, ficou mesmo surpreendido ao ter conhecimento que na Suíça há uma revista em língua de expressão portuguesa de alta qualidade a falar de cultura e um pouco do que por aqui acontece!

Deu os parabéns à Luísa Sousa São Miguel, presidente do rancho Saudades de Portugal e depois à Dona Hermínia Dorici e a toda a equipa que está por trás deste projecto cultural e jornalístico e principalmente elogiou a revista pelo seu conteúdo.

Agradeceu ainda com grande satisfação por encontrar em terras Helvéticas iniciativas como esta, uma festa portuguesa e a cobertura jornalística de uma revista que leva a conhecer as iniciativas que por cá se fazem nas comunidades e não só, divulga os artistas que por cá passam.

Atento, apercebeu-se que a revista repórter X está a ser divulgada em papel de revista através de assinatura anual e online em todo o mundo através de um site e de uma aplicação de um programa gratuitamente.

- “Foi um prazer entrevistar o artista Saúl Ricardo, pois para além de ser um grande artista, notei muitos dos seus dotes, grande simpatia e boa disposição, dedicou-me todo o tempo e atenção. Obrigado Saúl”

(A Hermínia Dorici está de parabéns por todo o esforço que tem vindo a desenvolver em prol da revista repórter X e da cultura portuguesa na Suíça, principalmente no Cantão Ticino. Obrigado.)


Artigo: Quelhas, director
Revisão: Patrícia Antunes




Entrevista: artista Saúl Ricardo

No passado dia 03 de Dezembro 2016, tive a ocasião de entrevistar o grande artista Saúl, o qual me surpreendeu pela sua grande simpatia e boa disposição, disponibilizou-se para a grande entrevista na Revista Repórter X

Dorici: Saúl, quando começou a sua carreira de artista?

Saúl: A minha carreira começou muito cedo, tinha eu 4 ou 5 anos de idade na altura. Venho de uma família circense, comecei a cantar numa pista de circo, imitando o Quim Barreiros. Em 1993 gravei uma cassete intitulada o rival Quim Barreiros. Em 1994 participei num dos maiores programas de variedades da época, na SIC com o apresentador João Baião, no qual fui há final, mas não tive a sorte de ganhar a final! Em 1996 a Editora Vidisco pegou em mim e gravamos o “bacalhau quer alho”, que toda a gente conhece, foi um grande sucesso de vendas, em três meses foi triplo disco de platina, equivalente a cento e vinte mil cópias a nível nacional e até agora já são dezassete trabalhos editados, entre os quais a “fábrica do chouriço” que é um grande sucesso, “o pito da Maria”, “o meu rafeiro”, “a dança da mãozinha”, “comi no melão” que é o mais recente, “tu és capaz” toda a gente conhece e já toda a gente canta por aí.

Dorici: O Senhor trabalha mais em Portugal ou nas comunidades cá fora?

Saúl: Graças a Deus trabalho a nível mundial, como eu costumo dizer, tanto dentro como fora de Portugal, claro que no Inverno venho muito mais hás comunidades portuguesas cá fora trazer um bocadinho do nosso Portugal, um pouco da nossa cultura que tanto faz falta parar se recordarem, para trazer um bocadinho do nosso cantinho, da nossa bandeira e no Verão é a época mais forte, é claro que é mais dentro do nosso país em Portugal, mas estou sempre disponível, e sempre de braços abertos para vir cá para fora fazer espetáculos e brincar um bocadinho com a nossa cultura e com a nossa língua Portuguesa cá fora.

Dorici: Eu acho que as comunidades cá fora costumam receber muito bem os nossos artistas, verdade?

Saúl: Sim é verdade, e se falarmos de sítios mais longínquos sem ser na Europa, é um carinho completamente diferente, porque há muita gente que não vai a Portugal há quarenta anos, por exemplo pessoas que vivem na Austrália e que se nota muito mais o carinho, porque nem sabem como está a nossa cultura em Portugal, há gente que está um pouco atrasada no conhecimento da nossa música mais recente e levamos até eles, mas no nosso estilo português com as concertinas, os ranchos etc. Faz sim com que isso seja sempre uma novidade e eles adoram isso. Mas graças a Deus sou sempre muito bem recebido nas comunidades sem dúvida nenhuma.

Dorici: O Cantão Ticino que é este onde nos encontramos agora, é a primeira vez que vêm aqui?

Saúl: Não, já é a terceira ou a quarta vez, penso que seja a terceira ou quarta, a primeira vez creio que foi aproximadamente há cerca de oito anos, nesta sala já é a segunda vez.

Dorici: Têm previstos outros eventos aqui na Suíça a breve?

Saúl: Sim, temos previstos para o ano, em Fevereiro, Março e Maio, três meses que vamos estar por cá, um deles é no fim-de-semana do dia dos namorados, depois é o dia onze de Março, e depois sim em Maio mais uns dias.

Dorici: Costuma actuar com outros artistas? Como por exemplo o Quim Barreiros?

Saúl: Sim, já actuei com ele e não tenho problema nenhum em actuar com qualquer outro artista, mesmo de outro género musical, não tenho nenhum preconceito em trabalhar com eles, mas quando venho cá fora normalmente venho só.

Dorici: Saúl eu coloquei nas suas mãos a revista Repórter X! Que é uma revista de língua portuguesa na Suíça, que estamos a divulgar na Suíça, no Liechtenstein e em Portugal e esperamos em todo o mundo lusófono através das redes, que ideia lhe dá a si esta revista?

Saúl: A ideia que eu tenho é; em primeiro lugar dar-vos os parabéns, tanto pela audácia, como pela coragem sem dúvida alguma, pois para fazer isto não é tão fácil como as pessoas pensam e há muita gente a trabalhar por trás, para isto aparecer tão bonito como está, pois não é só a senhora, têm os designers, os repórteres, não é só a senhora, são todos os seus colegas, os directores, toda uma equipa e é de uma grande audácia de grande coragem fora do nosso país quererem mostrar a cultura como é vivida fora dele ou seja neste caso aqui na Suíça. Dou-vos os meus parabéns, continuem, das cinco mil cópias vamos passar para as dez mil cópias e das dez mil cópias para as quinze mil cópias, e tudo vai correr bem e através da internet, vão chegar a toda a parte do mundo. Força coragem e continuem em frente.

Exclusivo, Hermínia Dorici, representante da Revista Repórter X no Ticino

Revisão: Patrícia Antunes



Em memória dos jogadores Chapecoense, acompanhantes, família e amigos.

Marca-se o destino e no destino embarcamos.

Os dias correm a favor do tempo, do tempo que não espera.

Passamos o dia-a-dia a pensar no que o futuro nos reserva. Costumamos dizer que a vida são dois dias e é bem certo, a vida é tão curta desde quando embarcamos nesta viagem até à morte, como um piscar de olhos…

Neste caso, vou falar de outra viagem, uma viagem ainda mais curta, daquelas que muitas vezes temos a oportunidade de realizar numa das paragens que fazemos durante a nossa vida, viajar no ar, nas nuvens, mais perto da Lua e do Sol.

Falo de uma viagem que nos permite subir pelo ar, percorrer o Céu, chegar perto do que quando em terra nos parece ser o limite e nos transmite a tranquilidade. Passamos para cima das nuvens e ultrapassamos a turbulência.

Conseguimos chegar mais alto e mais além, onde nem os pássaros voam, onde a temperatura é mais fria, onde tudo parece puro, não fossem as nuvens brancas ou não se avistassem muitas vezes à mistura serras ou alpes cobertos de neve gélida. Somos muitas vezes ainda presenteados com o contraste verde da natureza e o azul do Céu.

Era bom que não fosse um avião mas sim um pássaro gigante a sobrevoar o céu, levando humanos sobre as suas costas para poderem sentir a brisa em seus rostos.

“Voar é muito mais do que flutuar sobre a terra, é sentir a leveza da vida, a suavidade da brisa, o valor da liberdade, o brilho da magia. Voar é abrir as asas da alma, ligar os motores do coração, navegar com intuição e coragem e ir em direção ao amor dentro de si, desvendando a verdadeira essência de quem somos.”

Este tipo de viagem é sem sombra de dúvidas mais segura, mesmo que se diga que gostamos de estar com os pés bem assentes na terra, existem muitas diferenças entre seguir pelo ar e ou pelo asfalto, viagem esta que vitima tanta gente.

Embarcamos já com o anseio de aterrar subtilmente e soltar uma salva de palmas de agradecimento pela viagem.

E assim seguimos a viagem da vida, caminhamos para o futuro que nos espera, tal como quando nascemos até à morte, embalados num sonho e num acreditar, vivendo na esperança de dias melhores.

Vamos ser felizes e gozar a vida da melhor maneira, pois em breve vamos aterrar nesta viagem.

Artigo: Quelhas na revista Repórter X
Revisão: Patrícia Antunes

Dormir debaixo de gelo

Bom dia. Como é duro dormir com alguns graus negativos na cidade da evolução, Zürich, e por isso eu digo também da parvalheira (no meu próximo livro) ou das necessidades, porque afinal a Suíça não dá tudo.

(Se esta pessoa fosse roubar ou fazer algum delito, dormia com certeza num lugar quente, tomava café quente e sopa quente e tomava um duche quente e era encaminhado para uma instituição ou Rede Social de direitos humanos a protecção civil).


Li um artigo que tem informação negativa e errada: “Porque não existem moradores de rua ou mendigos na Suíça” A Suíça esconde e veredito. Na verdade a comunicação social suíça não quer fazer passar uma imagem má e negativa para o exterior e omitem muita coisa para o mundo pensar que a Suíça é um paraíso.


Nos comentários que fizeram no Facebook depois de ter colocado a foto, opinaram algumas coisas: “O Homem que vi, estava a levantar e com um sorriso nos lábios” Depois até houve quem disse-se que o homem podia não ser um sem-abrigo e sim um turista ou até mesmo uma autoridade, um jornalista ou uma pessoa singular para experimentar, para ver a reação das pessoas ou mesmo para pernoitar no caso de um turista. Alegaram que tinha boa mochila e bom saco cama, o que não confere que não seja um sem-abrigo.


Dias antes um homem naquelas bandas parou num jardim e a fazer gestos esquisitos, até que alguém chamou as autoridades e ele foi embora dali. De manhã saí pelas 5h00 da manhã e o tipo estava logo muito perto das redondezas com a rodilha na cabeça e de pele escura, atrás duma carrinha em pé e com movimentos estranhos, quando voltei nunca mais o vi. Agora fiquei a pensar se não seria o mesmo homem.


Na verdade é que na Suíça há muitos frustrados pelos mais variados motivos, principalmente saúde mental derivado do stresse, álcool e drogas.


Então o artigo dizia que na Suíça prendem os mendigos. Não é verdade! O que podem é eventualmente ir uma noite dormir numa sela, que não exactamente cadeia oficial, para desintoxicar ou tomar os primeiros cuidados, depois são reencaminhados e dão-lhes acolhimento nos serviços de assessoria, dão também afazeres ou emprego para integração social. Consta na Lei Cantonal suíça ajudar pessoas desprotegidas.

Artigo: Repórter X
Revisão: Patrícia Antunes


Culinária

Ementa saudável

Cozinhei tipo suíço

(Não coloquei na foto a salada e o vinho Dão)

Atum em lata, escorri o óleo e servi simples
Filete de Salmão cru, coloquei sal e molho especial
Ovos cozidos, apliquei sal
Camarão grelhado, apliquei sal e piripiri
Massa de cotovelos, coloquei sal e manteiga e maionese
Salada diversa, coloquei sal e molho verde
Vinho Dão, servi naturalmente fresco, temperatura ambiente

No prato os sabores misturavam-se e como por magia deslizavam na boca, empurrando com vinho alentejano para aquecer o coração.


Artigo: Quelhas
Revisão: Patrícia Antunes






No “Glacier de la Plaine Morte” o infortúnio bateu-nos à porta

Começo esta crónica com um poema que muitos atribuem a Gabriel Garcia Marquez e que outros tantos, mais puristas, afirmam que o homem nunca poderia ter escrito uma “bostada” desta natureza.


Meus amigos, digam-me lá se após a leitura do “pó da Ema” conseguem ficar insensíveis a este tipo de merdas. “Of course there is shit and shit”.


“Se por um instante Deus se esquecesse que sou uma marioneta de trapo e me oferecesse mais um pouco de vida, não diria tudo o que penso, mas pensaria tudo o que digo.

 Daria valor às coisas não pelo que valem, mas pelo que significam.

 Dormiria pouco, sonharia mais.

 Entendo que por cada minuto que fechamos os olhos, perdemos 60 segundos de luz.

 Andaria quando os outros param, acordaria quando os outros dormem.

 Ouviria quando os outros falam e como desfrutaria de um bom gelado de chocolate…

Se Deus me oferecesse um pouco de vida, vestir-me-ia de forma simples, deixando a descoberto não apenas o meu corpo, mas também a minha alma.

 Meu Deus, se eu tivesse um coração, escreveria meu ódio sobre gelo e esperava que nascesse o sol.

 Pintaria com um sonho de Van Gogh as estrelas de um poema de Benedetti, e uma canção de Serrat seria a serenata que oferecia à Lua.

 Regaria as rosas com minhas lágrimas para sentir a dor dos seus espinhos e o beijo encarnado das suas pétalas.

Meu Deus, se eu tivesse um pouco mais de vida, não deixaria passar um só dia sem dizer às pessoas de quem gosto que gosto delas.

 Convenceria cada mulher ou homem que é o meu favorito e viveria apaixonado pelo Amor.

 Aos Homens, provar-lhes-ia como estão equivocados ao pensar que deixam de se apaixonar quando envelhecem, sem saberem que envelhecem quando deixam de se apaixonar.

 A uma criança dar-lhe-ia asas, mas teria de aprender a voar sozinha.

 Aos velhos, ensinar-lhes-ia que a morte não chega com a velhice, mas sim com o esquecimento.

 Tantas coisas aprendi com vocês Homens.

Aprendi que todo o mundo quer viver em cima de uma montanha, sem saber que a verdadeira felicidade está na forma de subir a encosta.

 Aprendi que quando um recém-nascido aperta com sua pequena mão, pela 1ª vez, o dedo de seu pai, o tem agarrado para sempre.

 Aprendi que um Homem só tem direito a olhar outro de cima para baixo quando vai ajudá-lo a levantar-se.

 São tantas as coisas que pude aprender com vocês, mas não me hão-de servir realmente de muito, porque quando me guardarem dentro dessa maleta, infelizmente estarei a morrer”.

Esta volta merecia uma introdução deste nível pois não é todos os dias que tenho o prazer de iniciar uma volta quase perto dos 3.000 mts.

Realizei este trilho em companhia dos meus dois camaradas. Desta vez e para variar, ao invés de utilizarmos o comboio fomos no “SBBmicra” do amigo Angel. O espaço não abunda neste carro mas mesmo assim consegue-se com a ajuda de um suporte de bagageira colocar 3 biclas e 3 “mangas” com “tout ce qui va avec”.

Mal arrancamos de “Lausanne” e durante toda a viagem até chegarmos a “Crans-Montana” apanhamos dilúvios de chuva. A cada quilómetro percorrido eramos percorridos por aquela sensação de fracasso, de que íamos ter um dia de “merda”, aliás na minha mente tinha sempre a mesma frase a matracar-me a mioleira “se na net diz que vai chover, é porque vai chover, topas, oh inteligente!”. Assim dito, assim feito, a chuva não nos deu tréguas durante o dia, embora em muitas fotos até parece que o dia estava um espetáculo.

Após quase 2 horas e perto de 140 kms chegamos a Montana, apanhamos o teleférico em “Barzettes” a 1.508 mts e daí seguimos para “Les Violettes” a 2.230 mts. Aí mudamos para outro teleférico que nos conduziu ao “Glacier de la Plaine Morte” a 2.927 mts.


Enquanto subíamos fomos avistando ao longe os trilhos que dentro em breve iriamos percorrer e acreditem que havia lá descidas para todos os gostos. O único problema quando se viaja em teleférico é que quando este passa pelas torres parece que se vai desfazer, tal é a trepidação, mesmo habituado sinto sempre um friozinho na barriga.


Lá em cima, fizemos algumas poucas fotos pois o frio que se fazia sentir era tanto assim como a ventania. Parecia que alguém brincava a espetar-nos agulhas nos tímpanos.


Os meus companheiros que por natureza são amantes da descida, meteram os gases e nunca mais os vi, somente lá longe resolveram aguardar por mim (foto 14). Mal tinha iniciado a descida eis que nos bate o primeiro infortúnio, isto é, estávamos numa zona de forte declive e com muita pedra solta à mistura, nisto comecei a notar que a suspensão afunilava, isto é não fazia o retorno e a roda da frente cada vez mais a fugir-me para a direita e ainda por cima para o lado do precipício.



Imaginem a cena, o melro de peida levantada, selim à frente dos órgãos genitais e a cada metro percorrido, a pensar que ia fazer um mortal encorpado à frente. O tempo a passar e eu nas calminhas a descer até que parei e contactei os meus camaradas explicando a situação.

”À vrai dire” esta situação já não era nova para mim, pois por diversas vezes ao longo do ano tive que injetar ar e sabia de antemão que mais tarde ou mais cedo a Lei de Murphy iria entrar em ação. Sem vergonha de o afirmar e porque reconheço que sou um baldas nesse aspeto, este é pois o resultado de 10 anos sem manutenção à suspa.

Como medida preventiva tinha trazido comigo a bomba de calibrar suspensões, pelo que quando cheguei junto dos meus companheiros após aquilo que me pareceu quase uma eternidade; acabei por retirar todo o ar da suspensão e isso para aliviar a moina, pois tinha de ver claramente visto que na pior das hipóteses o pneu nunca tocaria no arco do garfo (acreditem que não sei o nome que se dá a esse arco, “sorry, mais c’est comme ça, chacun son truc”).

Já que a suspensão ia para a “poubela”, dei-lhe ar acima do limite e bloqueei-a, assim já não corria riscos de ficar outra vez sem ar.

Bem sei que vocês sabem que o que acabei de fazer foi um total disparate, mas o certo é que até ao final do dia nunca mais tive problemas com a suspensão.

Após uma multitude de subidas e descidas à mistura e fartos de apanhar chuva lá regressamos pelas 15h00 ao ponto de partida (vejam o grau de inclinação da foto 29, superior ou igual a 45°). Como tínhamos comprado o bilhete de teleférico para o dia e a pedido dos meus companheiros lá fomos via estrada até “Crans”, onde nos aguardava uma cabine que nos conduziria até “Cry-d’Er” a 2.265 mts. O objetivo era fazer a pista vermelha de “downhill”, pois a pista preta estava fora de questão.

Diz o povo e bem que “quem tem unhas, toca guitarra”, pois eu nem unhas, nem guitarra ou como diria o Hélio, “a técnica é uma cena que a mim não me assiste”.

Não me digam que não sabem quem é ou foi o Hélio!

Claro que os meus companheiros já pertencem a outra geração e mesmo sem biclas apropriadas para descidas mais complicadas, estes amandam-se por aí sem pensarem muito nas consequências, isto se a coisa der par o torto.

Como os compreendo, também numa vida anterior já assim fui.



Do alto de “Cry-d’Er”, tem-se uma vista espetacular sobre a barragem de “Tseuzier”, ponto de partida para efetuar a “Bisse du Ro”, ver crónica N°29 (post 193 da pág.20) ou 57 (post 501 da pág.51) no site BDP.

Mal saímos da cabine e como sou o elo mais fraco, combinei com os meus companheiros efetuar apenas uma descida e eles duas ou mais, enquanto os teleféricos “marchassem”. Posto isto e tamanha era a ganância (no bom sentido), os meus companheiros abalaram, claro que ainda os tentei acompanhar mas o risco de ser atropelado por trás como vim a constatar era enorme.

Atentem ao “indibiduo” todo artilhado na foto 33 (oitava a contar do fim), pois ele será o protagonista do segundo infortúnio que atingiu o nosso grupo.

Bem ou mal, com mais ou menos esforço, em cima ou ao lado da minha fiel amiga, lá fui descendo, sempre com muito receio pois o trilho apenas deixava circular em fila indiana e o risco de ser “enrabado” era uma constante.

As fotos não enganam e conseguem ver que os “experts” passavam por mim a altas velocidades.

Impávido e sereno lá fui descendo, ora parando aqui, ora parando ali, até que a certa altura (ver penúltima foto) dou de frente com o Luís e mais à frente encontro o Angel em companhia do “robocop” da foto 33.

Aquilo que eu temia ou seja um “fucking de um accident”, acabou por acontecer numa das poucas zonas em que se conseguia efetuar uma ultrapassagem. Aposto que sem grandes explicações conseguem perceber o que aconteceu, ou seja quem dos dois foi pela beira e quem atravessou por entre as árvores

O resultado é o que se vê na última foto, uma roda para o galheiro, como se alguém a tivesse cortado com a ajuda de uma cisalha de cortar ferro. Segundo o relato do Luís, o Angel foi abalroado lateralmente, e apesar de ter caído “like a boss” ficou desmaiado por alguns momentos e mesmo à “bofetada”, demorou algum tempo a regressar a si.

O episódio serviu também para o Angel mostrar que aquela barba, aquele look “lumbersexual” ou “lumberjack” tem uma razão de ser, é que em caso de queda, como foi o caso, esta pode servir de amortecedor, para além de que nada melhor para esconder misérias (nem vos conto como o rosto estava inchado na zona dos lábios e das maças).

A queda foi apenas um contratempo menor quando comparado com os quase 3 kms que tivemos de fazer com a bicla à mão a atalhar caminho até regressar ao local de partida, onde tínhamos deixado o nosso “SBBmicra”.

Apesar dos dois infortúnios e de somente termos realizado 28 kms, este foi um dia memorável, muito bem passado e com os seguintes acumulados 2.725 mts (-) e 1.380 mts (+).


Cumprimentos betetistas e até à próxima crónica.


Alexandre Pereira
Um Bravo do Pelotão, neste caso sem.


P.S: 
1.Podem visualizar mais fotos desta crónica em www.bravosdopelotao.com ver crónica Nº071.


Humor CR7 - Quelhas





Cristiano Ronaldo conquista a Bola de Ouro pela 4.ª vez consecutiva

Português volta a ser eleito o melhor jogador do Mundo.
Na verdade, CR7 tem sido um dos mais espectaculares jogadores da humanidade a todos os níveis. Mais que Pelé e Eusébio que se tornaram mitos? Se falássemos de Maradona, David Deiwe ou Ronaldinho e o agora então Leonel Messi, vá que não vá, jogadores equiparados.
Falando de Fernando Santos, foi convocado e ganhou um abrilhantado 3.° lugar, quanto a mim, há centenas de milhares de treinadores como o Fernando Santos, "o Jorge Jesus também era o maior", lembremos que quem faz um bom treinador é uma boa equipa, e por isso Fernando Santos ficou bem na fita por levar a selecção nacional ao pódio.

Artigo: Quelhas
Revisão: Patrícia Antunes

Costumes e tradições da Suíça

XIV Costumes no inverno e na primavera – a época de muitas festas


Carnaval

Costumes carnavalescos

Dia 28 Fevereiro de 2017, Terça-Feira, Carnaval

Entregar-se mais uma vez a todos os tipos de prazeres antes da Quaresma, divertir-se sem limites, assumir temporariamente outra identidade com máscaras e fantasias, estes são os propósitos comuns às festas carnavalescas de todas as partes da Suíça. No mais, as festas e tradições carnavalescas são bastante diferentes nas diversas regiões - como é típico para a Suíça federalista. Os costumes carnavalescos compõem-se de diferentes costumes primaverais pagãos, rituais cristãos e costumes populares seculares. Em alguns cantões, o carnaval baseia-se principalmente no costume pagão de, com muito barulho, ajudar o sol ameaçado pelos demônios invernais e expulsar com máscaras os espíritos ruins e, com isso, o inverno. Os eventos mais famosos são o Carnaval da Basileia e de Lucerna, o Rabadan em Bellinzona, o Chienbäse em Liestal e o Tschäggättä em Lötschental; outros costumes carnavalescos são, entre outros, o Carnaval de Soleura, o Greth-Schell em Zug, o Gidio Hosestoss em Herisau e também, na Suíça francesa, por exemplo, o Carnaval de Friburgo e o Brandons na região de Vaud. (Link para visão geral com costumes pré-selecionados)


Inverno e costumes de expulsão do Inverno

Enquanto muitos costumes hibernais giram em torno da expulsão de espíritos e demônios, e também do inverno, ou têm relação com festas religiosas ou com a passagem do ano, há algumas tradições que não cabem bem em nenhum destes esquemas. Entre eles estão o Peitschenknallen (estalar dos chicotes) em Schwyz, o passeio de trenó dos jovens solteiros, chamado de Schlittéda no vale de Engadina, a queima do espantalho de palha na L'Hom Strom em Scuol ou o romântico navegar das velas Lichterschwemmen em Ermensee. Em Untervaz, na "Schiibaschlaha" (ou “Trer Schibettas” em reto-romano) meninos e jovens solteiros atiram, no primeiro domingo da Quaresma, discos de madeira em chamas de uma colina para o vale. Cada disco é acompanhado de um alto grito, uma dedicatória a uma jovem ou uma mulher solteira: "Höut un dära sei si, dia Schiiba, dia Schiiba ghört dr Anna" – enquanto, na praça da aldeia, os músicos acompanham a comunidade reunida que entoa a canção da projeção de discos. Esta tradição existe em forma similar, entre outros, nos cantões da Basileia ("Reedlischigge" ou "Schyblischiesse"), Glarona ("Schybefleuge") e Soleura (Scheibensprengen).  

Revisão: Patrícia Antunes










Contentores do lixo na Suíça

À volta dos contentores do lixo contém sebes de jardim para embelezar e quando não tem verde, tem uma armadura de protecção e assim fica tudo mais bonito e arrumado.


Aproveitando de falar em lixo, há tanta comida que vai para o lixo e que podia resolver o problema da fome quase mundial.


O desperdício alimentar dos portugueses chega a um milhão de toneladas por ano. Vi na TVI no final de ano e com a visita do nosso Presidente da República português que há uma instituição em Portugal de sucesso que levanta comidas de restaurantes e mata a fome a muita gente naquela região.


A verdade é que mesmo em tempos de crise há muita comida que, estragada ou desaproveitada, é atirada para o lixo quando podia ser consumida por necessitados.


As médias e grandes superfícies comerciais, principalmente na Suíça deitam todos os dias embalagens de todos os produtos alimentares para o Contentor do lixo, mesmo ainda sem a data acabar, refeições, essas que matavam a fome a tanta gente. Não dão uma peça que seja a um funcionário, sendo o funcionário cliente, que ao fim do dia compra e paga na caixa a outro colega de caixa.


Dizia um emigrante em forma de brincadeira: “Se um dia tiver alguma dificuldade, poderei dormir debaixo da ponte, mas fome não passo, sei onde tem os Contentores cheios de comida limpa e embalada para matar a fome todos os dias, mas que nunca seja preciso, mas muitos não sabem destas coisas, senão iriam matar a fome a estes locais, que ficam sempre fora, mas mal resguardados.”


Artigo: Repórter X
Revisão: Patrícia Antunes

Condecoração: Lucília Loureiro

Fábrica industrial Salzman em Wald Laupen Zürich, emprega muitos emigrantes portugueses, como é o caso das irmãs, Lucília e Isabel Loureiro.


O repórter X conheceu a dona Ana Cruz, portuguesa, natural de Santo Estevão, Chaves. la foi das primeiras funcionárias a trabalhar na firma. Ana era emigrante em Espanha desde os seus13 anos, onde casou.


Ana Cruz trabalhou na fábrica Salzman junto com o seu ex. marido 27 anos, e afirmou com muita satisfação que é uma boa firma suíça, e o patrão é muito agradecido com os empregados daquela indústria têxtil.


“Eu já não estou na Suíça faz este mês 10 anos, por esse motivo fui eu que ensinei a Lucília a trabalhar, pois a Lucília ficou no meu posto de trabalho precisamente há 10 anos atrás.”


Ana Cruz acrescentou: A Lucília começou uns meses antes de eu me ir embora para Espanha, para poder aprender a trabalhar nas máquinas. Vou sempre à Suíça passar o Natal e fico encantada, porque posso ver a Lucília todos os anos.


Parabéns Lucília, como passa o tempo, ainda me lembro bem do teu primeiro dia de trabalho na fábrica.


As condecorações fazem parte de uma vida estável da fábrica e para gratificar e honrar os funcionários que atingem 10 anos, 20 anos e o caso de 25 anos de fidelidade, a firma condecora os funcionários com um ramo de flores, oferecem um prémio em dinheiro e levam-nos ao restaurante para comemorar.

A fábrica faz todo o tipo de materiais para hospitais, tudo elástico, como por exemplo meias para as varizes, meias para enfermeiros, punhos elásticos para pijamas, etc…

Artigo e envio de fotos: Ana Cruz/Repórter X
Revisão: Patrícia Antunes


Bombardier

O consórcio aéreo da suíça, foi o primeiro do mundo a ter aviões da C Series 100/300 da Bombardier. Adquiriram 30 aviões. A Swiss tem as mais recentes tecnologias, a série C foi considerado o mais inovador avião da atualidade em todo o mundo. As asas e winglets tem um formato especial, juntamente com um motor de tamanho otimizado, garantem menor consumo de combustível. No que respeita a economia e sistema ambiental, uma vez o consumo de combustíveis reduziu, fará menos poluição atmosférica. As inovações no design da cabine trouxeram aos passageiros um grande conforto. Em 2017, o CSeries substituiu a frota Avro RJ100 da Swiss Global Air Lines. Há muitas inovações no design da cabine, os passageiros estão a ter um melhor conforto de viagem. Além disso, o novo avião também emite cerca de metade do ruído para o ouvido humano. Entre bancos, tem muito espaço para os joelhos, mesmo com a mesa aberta. O ar condicionado é controlado automaticamente em função do número de passageiros. Os compartimentos de bagagens tem espaço satisfatório para a bagagem de mão. A Bombardier tem uma tela para exibir filmes e informações do voo durante a viagem. O C Series 100/300 tem janelas grandes que deixam entrar muita luz natural na cabine.

Um sistema de freios elétricos é usado pela primeira vez na série C. Aumenta a eficiência e reduz todos os desgastes, juntamente com o género de alumínio e materiais compostos que ajudam muito para a avião ter reduzido uma tonelada e contribui para os passageiros terem uma aterragem suave. O cockpit foi criado sobretudo para dar resposta às necessidades dos pilotos da Swiss.


35.10m de largura, 34.90m de cumprimento, altura 11,80m


Tripulação: 2/3


Lugares: 125 (16 Business e 109 Economy)
             Peso máx. de descolagem 52'600 kg
             Peso máx. de aterrissagem 49'900 kg
             Velocidade máxima 871 km/h


Texto: Quelhas
Informação: Técnico de Cabine e Cockpit, Luís Garcia
Revisão: Patrícia Antunes

Biografia da tia Céu

A Tia Céu

Nasci há 54 anos no Alentejo profundo, na bela cidade de Beja. Guardo dos primeiros oito anos da minha vida a doçura de uma infância feliz, junto dos primos, avós, tia e mãe que cuidaram de mim e amaram incondicionalmente, rodearam de mimos e me deram a estrutura amorosa em cima da qual construí a minha personalidade.

A procura de uma vida melhor, trouxe os meus pais para Lisboa, onde vivo desde então.

Cresci, estudei, trabalhei, casei, fui mãe de quatro razões maravilhosas para enfrentar as contrariedades da vida. Voltei a estudar, viajei, larguei o trabalho das 9 às 5, vivi em Paris, depois em Istambul, conheci pessoas maravilhosas, fiz amigos de muitas nacionalidades, dei asas á minha criatividade e abri um restaurante, depois um atelier de decoração e artesanato urbano. Mais uma vez, a vida deu voltas e voltei a estudar. Desta vez, Coaching, PNL e Louise Hay. Formei-me como Hay Teacher, certifiquei-me como Coach. 

No início de 2016, um hobbie antigo – a cozinha – juntou-se a uma paixão de vida – a escrita – e criei o blog “As Receitas da Tia Céu”, respondendo a um desafio meio a sério, meio a brincar, de dois amigos que gostam de comer cá em casa e que gostam de ler as minhas histórias.

Desde então, tenho sentido que as receitas que partilho, as vivências e histórias que escrevo e os locais que visito e divulgo vão ao encontro do que centenas de leitores do site e da página do facebook gostam. Talvez por conseguir dar, em cada palavra escrita uma partícula de mim, da minha essência e do meu modo de ser e estar na vida.

Este convite para colaborar com a Revista Repórter X, veio em boa hora, no começo de um novo tempo em que a vida dá outra volta, como se a Roda do Tempo, qual ser pensante e inteligente, estivesse à espera de uma lufada de bom vento, para rodar no sentido das batidas do coração.

Maria do Céu Frade
Revisão: Patrícia Antunes

NEGÓCIOS

O que está por dentro da fusão entre Bayer e Monsanto

Duas gigantes dos setores agrícola e químico fecharam um acordo de fusão na quarta-feira, um negócio de US$ 66 bilhões


Monsanto: duas gigantes dos setores agrícola e químico fecharam um acordo de fusão na quarta-feira, um negócio de US$ 66 bilhões (Daniel Acker/Bloomberg/)

Duas gigantes dos setores agrícola e químico fecharam um acordo de fusão na quarta-feira, um negócio de US$ 66 bilhões: a Monsanto, dos EUA, e a Bayer, da Alemanha, a fabricante original da aspirina.

Trata-se do maior negócio do ano, que criará a maior fornecedora de sementes e químicos agrícolas do mundo, com US$ 26 bilhões em receita anual combinada da agricultura.

Se concretizada, a fusão juntará duas companhias com longas e célebres histórias que moldaram o que comemos, os medicamentos que tomamos e como cultivamos nossos alimentos.

Bayer: passado e presente

Em 1863, dois amigos que produziam corantes a partir do alcatrão de hulha criaram a Bayer, que se transformou em uma empresa química e farmacêutica famosa por comercializar a heroína como remédio para tosse em 1896, e depois a aspirina, em 1899.

A empresa foi contratada pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial e usou trabalhos forçados. Atualmente, a empresa com sede em Leverkusen, na Alemanha, fabrica medicamentos e tem uma unidade de ciências agrícolas que produz maconha e pesticidas.

Sua meta é dominar os mercados de químicos e medicamentos para pessoas, plantas e animais.

Monsanto: passado e presente

A Monsanto, fundada em 1901, originalmente produzia aditivos alimentares como a sacarina antes de expandir-se para produtos industriais químicos, farmacêuticos e agrícolas.

É famosa por produzir alguns químicos controversos e altamente tóxicos, como os bifenilos policlorados, comumente conhecidos como PCBs e atualmente banidos, e o herbicida agente laranja, que foi usado pelo exército dos EUA no Vietnã.

A empresa comercializou o herbicida Roundup nos anos 1970 e começou a desenvolver milho e sementes de soja geneticamente modificados nos anos 1980. Em 2000 surgiu uma nova Monsanto a partir de uma série de fusões corporativas.

A empresa agrícola definitiva

Recentemente a Monsanto tentou se posicionar entre os fazendeiros como uma empresa química e de sementes completa. A ideia é usar informação diretamente dos campos para descobrir exatamente quando, onde e como os fazendeiros devem aplicar produtos químicos no cultivo para ter uma colheita maior.

O acordo se concretizará?

A transação seria a maior da história da agricultura, mas não é certa, porque podem surgir obstáculos antitruste. A combinação de Bayer e Monsanto formaria o maior ator de um setor com apenas três megaempresas ainda restantes.

Além disso, o acordo pode enfrentar reações na Alemanha, onde a maior parte dos cidadãos questiona se é seguro consumir e cultivar alimentos modificados.

Futuro da agricultura?

Devido ao domínio da Monsanto no ramo de sementes e à força da Bayer no segmento de químicos agrícolas, as empresas poderão vender aos fazendeiros um abrangente conjunto de pesticidas e sementes geneticamente modificadas.

A Monsanto também investiu no emergente setor de agricultura de precisão, que é uma forma dos fazendeiros descobrirem exatamente a quantidade de fertilizante ou o tipo de semente que devem usar.

Isso é possível por meio da coleta e da análise de dados sobre o clima e o cultivo em seus campos em níveis cada vez mais frequentes e detalhados.

A Monsanto e a Bayer argumentam que a ampliação das safras possibilitada pelo uso desses métodos será necessária para alimentar a crescente população mundial, que gera uma demanda maior por carne e produtos lácteos.

Artigo: Lydia Mulvany

Alarido Trump

Donald Trump, tomou o lugar do homem mais poderoso do mundo, Barack Obama, para ser ele o mais famoso. Entrou rodeado de estrelas da 'country' na tomada de posse, não fosse este o género de música americana tal como o Fado é português.

Vejamos, a graxa começa com a madame Angela Merkel, que aposta no diálogo com Donald Trump, na perspetiva de ganhar terreno. Para rir, Marcelo Rebelo de Sousa esteve ao telefone dois minutos com o homólogo presidente eleito dos EUA durante, sim, dois minutos. Como não tinham nada que falar e dois minutos era muito tempo para quem não tem nada que dizer, falaram na Base das Lages nos Açores.

Revista Repórter X
Foto: Reuters

Notícias: Bahnhof Oerlikon



A Bahnhof de Oerlikon agora tem 8 linhas e já abriram as lojas comerciais e alimentícias, tudo com bom aspecto em toda a envolvente e está toda iluminada. Agora há linhas directas e combinadas com a grande Bahnhof de Zürich que serve a zona de Züri See, Horgen, a Pffafikon e em sentido contrário até Hinwil.

Repórter X
Revisão: Patrícia Antunes




sábado, 7 de janeiro de 2017

Três Reis Magos

A tradição dos 3 Reis Magos acontece sempre no dia 6 de Janeiro a seguir ao Natal!





















A tradição dos Três Reis Magos remonta ao nascimento de Jesus. As referências a este episódio nos Evangelhos é muito vaga, não se sabe quantos seriam estes personagens que visitaram a Criança assim que Ela nasceu, evento que consta no Evangelho de Mateus. Não se sabe com certeza nem mesmo se eram reis, há pesquisadores que acreditam ser eles sacerdotes seguidores de Zaratustra, da Pérsia, ou seus conselheiros. Supõe-se que eram três pelo número de presentes oferecidos ao Mestre. Seus nomes seriam Melchior, rei da Pérsia; Gaspar, rei da Índia, e Baltazar, rei da Arábia, os Santos Reis, porque são considerados bem-aventurados. Eles ganharam estas denominações cerca de oitocentos anos após o nascimento do Messias.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2017