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sábado, 23 de setembro de 2023

Revista Repórter X Editora Schweiz - Online - Nº 9 - Especial Euclides Cavaco - 24 Set. 2023 (poeta popular do povo)

 Um dos mais carismáticos portugueses das Letras autoelogia o Quelhas e a Revista Repórter X


À conversa com Euclides Cavaco

 

Foi reportado o patrocínio a esta conversa, pela Agência César's AG.

Iniciou-se a conversa entre amigos, dando temas para exploração pelo poeta Euclides Cavaco. Começou por dizer que a Páscoa, na diáspora lusa, é um acontecimento visto pelos portugueses, e da sua experiência no Canadá, como uma festa religiosa de família.

Euclides Cavaco nasceu em condições de pobreza, numa aldeia de Mira, Coimbra (Beira Litoral). Sentiu, na sua infância, que não havia futuro na terra e migrou para Lisboa, onde foi trabalhador estudante.

Ao desafio da naturalidade de Quelhas, Euclides Cavaco aproveitou para esclarecer as raízes romanas de Braga, da Bracara Augusta e sua importância na Galécia. De seguida, referiram como se conheceram, pelo mesmo interesse de divulgar a realidade da diáspora lusa, que os aproximou entre o Canadá e a Suíça. Inclusivamente, já fizeram programas em conjunto, com poemas e fado, na rádio "Clube do Emigrante", e que ainda estão disponíveis no Youtube, já há muitos anos, embora não consigam precisar quando.

Tocando na época festiva que se vive, Euclides leu um poema alusivo à Semana Santa:

 

 

SEMANA SANTA

 

Dobram tristes na igreja

Na torre que se agiganta

Os sinos p’ra quem deseja

Viver a Semana Santa.

 

Morreu Cristo numa cruz

Pela bondade ser tanta

P’lo martírio de Jesus

Se evoca a Semana Santa.

 

Há cânticos da paixão

Que algum povo crente canta

Cultos de celebração

Próprios da Semana Santa.

 

 

Há quem faça penitência

E se almoça já não janta

Em jejum e abstinência

Durante a Semana Santa.

 

Neste mundo atormentado

Que a maldade desencanta

Devia ser transformado

P’ra sempre em Semana Santa.

 

O mais profundo sentido

Que tem a Semana Santa

É quando Cristo remido

Do sepulcro se levanta!…

 

autor: Euclides Cavaco

 

Após isto, chamou a atenção para que tem o cuidado de indicar estas leituras no site dele, de excelente orador e declamador; aproveitou para declamar outro poema, intitulado de "Quaresma":

 

 

TEMPO DE QUARESMA

 

Quaresma no seu sentido

É tempo de reflexão

De viver mais recolhido

Penitência e oração.

 

Inicia Quarta Feira

De cinzas, nas liturgias

Durando a quaresma inteira

Cerca de quarenta dias.

 

Relembrando o sofrimento

E a morte de Jesus

Do tão cruel tormento

Que sofreu por nós na cruz.

 

Quadra de contrição

Aos cristãos do mundo traz

Num outorgar de perdão

Mais bondade, amor e paz.

 

Tempo de meditação

Para todo o que tem fé

Que crê na ressurreição

De Jesus da Nazaré.

 

E quando a Páscoa chegar

Pela aleluia trazida

É tempo de celebrar

A ressurreição e vida.

 

E, declamou outro, de seguida, intitulado "Perdão":

 

 

PERDÃO

 

Ser capaz de perdoar

É nobilíssima acção

Tem alma maior que o mar

O que concede o PERDÃO.

 

O outorgar do PERDÃO

É qual gesto de humildade

Que emana dum coração

Onde há fecunda bondade.

 

Quem sabe dar o PERDÃO

Mesmo a quem não se arrepende

É uma excelsa lição

Que nos fascina e transcende.

 

Grande exemplo do PERDÃO

Foi-nos dado por Jesus

No tormento da paixão

Antes de expirar na cruz.

 

Rematou com outro poema, intitulado "Santa Páscoa":

 

 

SANTA PÁSCOA

 

"Santa Páscoa em alegria

Amigos para este dia

Neste poema hoje traço

Trazendo com simpatia.

A todos vós um abraço

Paz, saúde e bem-estar

Apraz aqui desejar

Sem muita formalidade.

Com humildade leal

O meu abraço Pascal

A todos com amizade."

 

 

Poema e voz de Euclides Cavaco

 

Continua pág. 06

 


“Cavaco” poeta de sonhos

 

Continuação Pág. 05

 

Apesar da sua riqueza vocabular, fluidez de discurso e alusões de críticos, Euclides Cavaco não se considera o melhor poeta da actualidade e diz que cada um tem a sua qualidade e diferença. Não aceita que Quelhas o considere como melhor poeta, como não aceita que ninguém se considere tal. Considera que apenas junta palavras e dá um sentido às mesmas. A poesia é a elegância da língua e tem vários formatos com o seu valor específico.

Quelhas considera que as pessoas não vivem em comunhão e há mais individualismo que no passado das aldeias, talvez em resultado das redes sociais. Euclides Cavaco acha que a recordação das coisas do passado, na escrita, é uma forma de regresso ao passado de bem. É a forma de rejuvenescer e fazer novos formatos diferentes de acção, para reorientar para o futuro. Com o que sabemos do presente, temos sempre a sensação de todos terem uma parte boa e outra má, mas cada um deve ter cuidado na selecção de amigos, para saber em quem depositar confianças.

Reportaram o livro de Euclides Cavaco "terras da nossa terra", onde o poeta aprofunda o conhecimento dos locais mais conhecidos de Portugal. Com o prefácio de José Seara Matias, que Quelhas leu "É fácil escrever um livro, que seja difícil de perceber, mas é difícil escrever um livro, que seja fácil de compreender. Em terras da nossa terra, Euclides Cavaco traz-nos um sopro da epopeia lusitana, que raro, mesmo hoje, em livro se identifica. De fácil leitura, profusa com excelentes poemas, onde adequadamente documenta as terras da nossa terra. Euclides Cavaco conquistou o mérito de ser um dos melhores poetas vivos da língua de Camões, com uma obra intensa valiosa."

Quelhas quis fazer uma comparação diferenciada entre a sua qualidade poética e a de Euclides Cavaco, lendo o seu poema "Minho". Euclides Cavaco apenas regista que contacta com todos os poetas e agradece também a contribuição de Quelhas, o qual considera ser um expoente da divulgação da cultura portuguesa além-fronteiras. Assim, rapidamente se pronunciou numa homenagem amiga, no poema "Quelhas":

 

 

QUELHAS Nobre filho da PÓVOA DO LANHOSO

 

O QUELHAS, é o filho mais famoso

Figura que me apraz cantar em verso

Que nasceu na Póvoa do Lanhoso

A Terra que se orgulha ser seu berço.

 

 

 

Mas um dia por destino ou opção

Não deixou qual vontade ser omissa

Num impulso e por sua decisão

Resolveu ir viver para a Suíça.

 

Levou prá Diáspora na bagagem

Do seu Minho a semente cultural

E funda com relevo e com coragem

Em língua portuguesa um JORNAL.

 

Exalta nos seus livros e artigos

Sua Terra e do Minho o horizonte

Entrevista o povo e os seus amigos

Divulga quem foi Maria da Fonte.

 

Seu portal com altruísmo propala

Cultura, poetas e escritores

D’artistas seus talentos assinala

Divulga a nossa música e cantores.

 

O QUELHAS, este poema retrata

Num perfil exemplar e de valor

Da cultura singular diplomata

Merece ter áurea de EMBAIXADOR!...

 

 

Neste seguimento, quis dedicar outro poema ao Quelhas, considerando ser um dos pilares da comunidade portuguesa emigrada, e sentindo-se norteado pela profunda admiração que nutre por Quelhas.

 

 

AO TALENTOSO AMIGO QUELHAS

 

O nosso amigo Quelhas

P'la sua nobre missão

Merece rosas vermelhas

E preito de gratidão.

 

Por difundir Portugal

Deve sentir-se orgulhoso

Da sua Terra Natal

Que é a Póvoa do Lanhoso.

 

Um verdadeiro altruísta

Mui genuíno e com arte

P’lo seu trabalho conquista

Amigos em toda a parte.

 

O seu empenho na Net

É a mais bela moldura

Quão notável que reflecte

Padrões da nossa cultura.

 

Tudo faz sem exigir

Nada por tudo o que fez

O Quelhas faz-nos sentir

Orgulho em ser Português.

 

Que continue a acender

Na cultura estas centelhas

P’ra sempre poder dizer

Obrigado amigo Quelhas!...

 

Quelhas agradece e confirma que sente tudo o que foi dito nos poemas acima. Mais, está a explorar uma nova veia criadora em si, no campo da elaboração de letras para músicas, a par das galas culturais da revista Repórter X.

 

autor: Euclides Cavaco

 

 

 

Em retribuição pela consideração que Euclides Cavaco tem por Quelhas, leu-lhe um verso de homenagem:

 

Homenagem: Euclides “Cavaco” poeta de sonhos

Locutor de rádio, Compositor & Poeta – London, Canadá

 

Euclides Cavaco, amigo

Homem de grande valor

Faz dos poemas declamados

Palavras e melodias d´amor…

 

Euclides Cavaco, amigo

Confunde também corações

O povo está contigo

E com tuas canções…

 

Euclides, Homem de talento

Contamina os apaixonados

Com palavras ao vento

Nos seus Links dourados…

 

Euclides, suas obras literárias

São livros evidentes

Tem menções honrosas

E ideias convincentes…

 

Euclides na média

E muitas dedicatórias

Uma rica Biografia

E propostas calorosas…

 

Por esse Mundo fora…

autor: Quelhas

 

Continua Pág. 07

 

 

Euclides diz que Canadá é o seu País e Portugal a sua pátria

 

Continuação Pág. 06

 

Euclides Cavaco diz contribuir também para divulgar a cultura portuguesa, no outro lado do atlântico, no Canadá. Diz que Canadá é o seu País e Portugal a sua pátria.

Por isso, escreve em língua portuguesa e tem 8 livros publicados, valorizando a diáspora portuguesa.

Faz notar que a diáspora portuguesa representa um terço dos portugueses, ultrapassando já 5 milhões. Algo que é ignorado pelos governantes, que considera charlatães, nada fazendo pela cultura portuguesa no exterior e no mundo; a contrariar isso, muito tem sido feito pelos portugueses emigrados, com o seu contributo além-fronteiras. Portugal já devia ter um ministério para as comunidades emigradas, pelo peso das comunidades lusas emigradas. Os políticos olham sempre do lado do caciquismo partidário de conceder favores onde estão os apoiantes. Nesta fase da conversa e surgindo da indignação, Euclides Cavaco declamou uma sátira:

 

 

OS   POLÍTICOS

 

P’ra conseguir o seu tacho

Brigam e põem-se abaixo

Passam o tempo a mentir

Fingem pra nos agradar

E depois de nela entrar

Não querem de lá sair.

 

São como um galo matreiro

Que p’ra subir ao poleiro

Usam suas artimanhas

Mas depois das eleições

Transformam-se em galifões

Deixando tudo às aranhas.

 

Iguais às faces do vento

Mudam a cada momento

Nunca nos inspiram fé

Mostram sempre o que não são

Fazem promessas em vão

E quem se trama é o Zé.

 

Seu fulcro é só aparência

Mas a sua incompetência

É insolente e ousada

São apáticos à crítica

E só vão para a política

Por não saber fazer nada.

 

autor: Suele Cid

 

A conversa, para amenizar a ira, foi conduzida para o Fado. Euclides Cavaco acha dar vida ao Fado, escrevendo para os fadistas, tendo gravado 250 temas para serem musicados, e têm sido cantados por muitas vozes. Já tem cerca de 150 fados gravados, em todo o mundo, por fadistas, que usam as suas letras, embora nunca tenha comercializado nenhum poema para Fado. Só exige que seja colocado o seu nome de autor do poema. Quelhas também fez poemas para Fado. Euclides nunca faz juízos de valor do trabalho dos outros e guarda para si a apreciação, bem como tem dificuldade em avaliar a qualidade crítica dos seus; contudo, gosta mais de uns temas do que de outros. Salienta, em si, o maior gosto pelo poema "Novo Mundo".

Euclides Cavaco já cantou algumas vezes o Fado e achou que afugenta os espectadores, pelo que não mais insistiu nisso. Na última vez, numa sala apinhada de ouvintes, cantando de olhos fechados, como sempre fez, quando os abriu no final do fado, reparou que só uma pessoa estava na sala. Questionando aos funcionários o que se tinha passado, ouviu que se tinham levantado e saído, fazendo debandada geral.

Rumaram para os assuntos históricos, tendo referido a figura histórica de Mumadona, representada numa estátua em Guimarães; para dizer que o povo diz que há quem tem duas caras e quando vêem um político, dizem que este tem duas caras. Segundo Euclides Cavaco, a Mumadona Dias foi fundadora da cidade de Aveiro e nada mais sabe do que isso em relação a essa figura lendária, que foi muito anterior à fundação de Portugal, pelo que levou a conversa para o seu contributo ao elogio da história de Portugal.

Euclides Cavaco tem feito hino de muitas efemérides históricas, a partir da que considera ser a primeira, a batalha de S. Mamede. Falando de estátuas, Quelhas refere a da "Padeira de Aljubarrota e outra a de "Maria da Fonte". Focando na de "Maria da Fonte", Euclides Cavaco considera que o nome é simbólico e não real, sendo o nome de um acto histórico. A questão é saber quem era a Maria da Fonte. Iguala-a a Catarina de Eufémia, no Alentejo. Na batalha de Aljubarrota considera haver um misticismo sobre a "Padeira" e sobre a "ala dos namorados". Talvez estas duas lendas sejam apenas mitos aliados da verdade, em que o protagonismo foi do condestável Nuno Álvares Pereira, pelo engenhoso processo de tácticas de combate.

A diáspora lusa é também repleta de heróis e é valorizada pelos próprios emigrantes e não pelos dirigentes e elites. Porque a sociedade é de elites e que não se aproximam das bases e grupos sociais; não os move o amor ao povo e logo nem à pátria. Quem dá vida à portugalidade são os grupos associados de emigrantes, que dinamizam actividades. Cada um é reconhecido pelas comunidades, onde dinamizam e aparecem, pelo que Euclides Cavaco tem mais de 250 troféus, em reconhecimento do seu contributo para os grupos, durante 50 anos. Reconhece que tem também condecorações dos políticos, sobretudo no Canadá, onde a comunicação social o declarou como rei do pequeno Portugal. Já foi agraciado pelo Presidente da República e por intermédio de Manuela Aguiar ou José Lello, não sabe bem precisar qual, como secretário de Estado das comunidades.

Considera que os deputados, pelo círculo da Europa e fora da Europa, não residem junto das comunidades, sendo uma lacuna inconcebível. Não há ninguém para proteger os portugueses perseguidos nas comunidades estrangeiras, sobretudo quando dificultam as legalizações. Euclides Cavaco acha que só a própria comunidade lusa da diáspora se dinamiza para ajudar os seus conterrâneos em dificuldade, embora Euclides Cavaco ache que não tem garra para essa tarefa. Em resposta a uma questão, de se achava ser merecedor de medalha de comendador, diz que isso seria uma pedrada na paródia de Zé das medalhas, em que as medalhas são dadas a quem nada merece, embora saibam do excelente trabalho de outros não considerados. Mais facilmente os políticos atribuem medalhas a quem nada faz pelo país, como foi o caso da atribuição da chave de Lisboa a uma individualidade, que nada tem a ver com o nosso país e nada faz pelo povo português e suas iniciativas comunitárias.

A este propósito de engrandecimento luso e dinamização das comunidades emigradas, Quelhas aludiu à gala da revista Repórter X, na Suíça, onde teve movimentação de pessoas e por quem se interessa por falar de Portugal. Falou também da cooperação com o jornal "Bom dia", do Luxemburgo, onde a revista Repórter X escreve sobre viagens, reveladoras de locais agradáveis da Europa.

Terminaram com agradecimentos mútuos e Boa Páscoa.

Quelhas fechou a conversa, promovendo o último livro de Euclides Cavaco e a sua missão de divulgação da cultura de Portugal, sobretudo na rádio "Amizade". Enalteceu a revista Repórter X, no contributo de divulgação destes e todos os artistas da diáspora lusa deixando mais uns poemas que o Quelhas desconhecia…

 

Continua Pág. 08

Um dos mais carismáticos portugueses das Letras autoelogia o Quelhas e a Revista Repórter X

 

Continuação Pág. 07

 

Dedicatória á Revista Repórter X e ao seu autor QUELHAS

 

Com origem na cidade de Zurique

É editado o jornal REPÓRTER   X

Em português p'ra que o mundo a saber fique

Que mesmo ausentes amamos nosso País.

 

O QUELHAS, é o autor deste Jornal

Onde divulga as letras, cultura e arte

Com relevância p'ras coisas de Portugal

E portugueses que existem por toda a parte.

 

Entre os artistas e o povo é uma ponte

Que promove com desmedido altruísmo

E onde evoca a nossa Maria da Fonte

Síntese de coragem e heroísmo

REPÓRTER X, é viva luz no horizonte

Parabéns QUELHAS, pelo teu portuguesismo.

 

 

AO   REPÓRTER   X

Parabéns pelos 11º aniversários

 

Ao nosso Repórter X

Com toda a pompa merecida

Que seja muito feliz

Nos seus onze anos de vida.

 

Um projecto de cultura

E tarefa nada amena

Embora por vezes dura

Decerto valeu a pena.

 

Desejos de anos felizes

E um futuro com progresso

Consumando directrizes

De prestígio e de sucesso.

 

Parabéns ao Director

O QUELHAS pela nobreza

Ser grande divulgador

Da cultura portuguesa.

 

Como poeta agradeço

Toda a sua simpatia

E o seu valor reconheço

Dado ao mundo da poesia.

 

Fazer dos meus versos quis

Um poema relicário

Auguro ao Repórter X

Um feliz Aniversário!...

 

autor: Euclides Cavaco

  

sexta-feira, 22 de setembro de 2023

Como a Alemanha passa as suas férias

Representante Revista Repórter X Mainz, Alemanha 2012 / 2023



Como a Alemanha passa as suas férias

 

Finalmente férias de Verão! Toda a Alemanha esta disposta a tirar férias. Para onde se viaja e o que é o mais importante para com os turistas alemães!

 

Para muitas pessoas as férias são a mais linda época do ano. E elas já são meticulosamente planejadas no começo do ano. Qual é o país predileto dos alemães para passar férias?

Muito simples: é a Alemanha! A maioria dos alemães desloca-se via para Mar do Norte e para o Mar Báltico ou para os Alpes, região pré-alpina com os seus inúmeros Lagos. Mas mesmo que aqui seja tão bonito, muitos deles também viajam para longe. tanto que eles são depois da China a campeã mundial de viagens, a nação que mais gosta de viajar.

Sol, mar e praia, as maiorias querem relaxar, passar férias com prazer, com muito sol é boa comida. É exactamente por isso que o medo predileto dos alemães é passar ferias num hotel na prata.

O mais preferido destino de férias no estrangeiro é o Mar Mediterrano. A Espanha principalmente a ilhas balear de Malhorca já é, há muitos anos, destino preferido por muitos alemães. Em segunda lugar esta Itália é, em Terceiro, a Turquia. Além destes países, a Grécia, a Croácia e Marrocos e o nosso Algarve, estão também na lista preferidos no Verão europeu 2023. Mas há também famílias e fãs de caminhadas que gostam de passar as ferias na vizinha Áustria. 

 

Os alemães adoram fazer cruzeiros. Um número cada vez maior de jovens portugueses e alemães, apreciam muito luxo desses hotéis flutuantes com sua grande variedade de programas entretenimento e excursões em terra.

 

O número de reservas cresce a cada ano batendo recordes.

 

Comparando se com outros países os trabalhadores na Alemanha teem direito a muitas férias em geral 26 a 30 dias úteis, razão pela qual muitos deles tiram ferias duas vezes por ano. Muitos gostam de tirar férias curtas para visitar cidades. As mais atraentes na Alemanha são Berlim, Hamburgo e Munique. Na Europa, são metrópoles culturais, como Londres, Roma, Viena, Paris e Praga.

Uma média de 75% dos alemães, viagem no mínimo uma vez por ano.

 

Maria Kosemund

Correspondente, Mainz

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Revista Repórter X Editora Schweiz - Online - Nº 08 - Especial Carta do Foral Póvoa Lanhoso - 22 Set. 2023

Especial Carta do Foral Póvoa Lanhoso - 25 Set. 1992 / 2023


Póvoa de Lanhoso celebra 731 anos da Carta de Foral


Na próxima segunda-feira, 25 de setembro, o Município da Póvoa de Lanhoso comemora o Dia do Concelho, com um programa que pretende, por um lado, trazer à memória a atribuição da Carta de Foral há 731 anos, e, por outro lado, projetar o futuro das Terras de Lanhoso.

Os primeiros momentos das comemorações, com transmissão em direto no canal Youtube do Município, realizam-se nos Paços do Concelho, com a cerimónia do hastear da bandeira marcada para as 9h30 e a sessão solene evocativa do Dia do Concelho prevista para as 10h00.

No decorrer da sessão solene, realizam-se as homenagens a personalidades e/ou coletividades Povoenses que se tenham destacado, como forma de reconhecer a relevância do seu contributo nas diferentes esferas da vida pública.

Ainda no capítulo das distinções, também os maestros Povoenses José Augusto Costa e Narciso Oliveira são evocados, pelas 11h00, no Pátio dos Artistas, localizado no Largo Barbosa e Castro. Este momento conta com as atuações da Banda Musical de Calvos e da Banda de Música dos Bombeiros Voluntários da Póvoa de Lanhoso.

Numa projeção do futuro e respondendo às exigências da formação das novas gerações de Povoenses, obreiros da construção da Póvoa de Lanhoso, o programa prevê ainda a inauguração da Requalificação do Campo de Jogos ao Ar Livre da Escola Básica Gonçalo Sampaio, pelas 15h30. Nesta cerimónia está prevista a presença do Secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Carlos Miguel.

A leitura da Carta de Foral, marcada para as 16h30, já nos Paços do Concelho, encerra as comemorações de 2023, prometendo fazer-nos recuar até ao remoto dia 25 de setembro de 1292, data em que o Rei D. Dinis outorgou a Carta de Foral ao Concelho de Lanhoso.

 

Com os melhores cumprimentos

Berta Carvalho Zehrfuss


 

 

 


GABINETE DE C
OMUNICAÇÃO
MUNICÍPIO DA PÓVOA DE LANHOSO
Av. da República | 4830-513 Póvoa de Lanhoso
Telf.: 253 639 700 | Ext. 369
www.povoadelanhoso.pt


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quinta-feira, 21 de setembro de 2023

Pavimentação de areia branca e resina

Obras públicas



Pavimentação de areia branca e resina

 

À conversa com um grupo de operários de obras públicas, que se encontravam a aplicar um pavimento de aglomerado composto numa praça, algures na Suíça.

Estavam na equipa pessoas de Vieira do Minho, uma pessoa da Póvoa de Lanhoso e outra de Fafe.

João Carlos Quelhas começou por falar com David, natural de Vieira do Minho, que é chefe do grupo. Este deu algumas indicações das técnicas do trabalho.

Usam betoneira vertical de grelha, para massa fina, onde misturam a base de areia split colorido (saco de 25 Kg) com resina, e cuja massa final é depositada no chão, com o auxílio de uma croca (espalhador de barra); finalmente, é sarrafeada e alisada com máquina. Nos locais onde a máquina não chega, retocam com régua talocha.

A aplicação da areia, com resina colorida, tem de ser efectuada com equipamento pessoal próprio, sobretudo com o cuidado de usar sapatas largas quadrangulares nos pés, para não provocar buracos no pavimento, enquanto este é alisado com máquina vibradora.

Todo o equipamento de trabalho é localmente protegido por uma tenda, onde se faz a armazenagem de material de obra e se procede à mistura dos componentes, a temperatura mais baixa.

 

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quarta-feira, 20 de setembro de 2023

Júnior Racing Team no pódio do Campeonato de Portugal de Karting

A Firma Interkran Suiça de Tony Teixeira, apoia a Júnior Racing Team, ele que é também piloto e o seu melhor lugar foi o 4° classificado entre muitos profissionais de quatro rodas!



Exmos. (as) Senhores (as), Revista Repórter X

Equipa do Porto voltou a estar em evidência na jornada dupla de Leiria

Júnior Racing Team no pódio do Campeonato de Portugal de Karting


Na quinta jornada dupla do Campeonato de Portugal de Karting, disputado este fim de semana, no Kartódromo Internacional de Leiria, a Júnior Racing Team voltou a estar em evidência. A equipa sediada no Porto assegurou, mais uma vez, a presença no pódio das categorias X30, X30 Master e X30 Mini. O título de campeã nacional da categoria X30 Master ficou garantido, faltando agora saber se será campeã ou vice-campeã nacional da categoria X30 Mini, dado que a classificação da Corrida 2 da quarta jornada dupla, realizada em Braga, ainda está suspensa pela FPAK.

No primeiro dia de competição da quinta jornada dupla em Leiria, Afonso Lopes conquistou a pole-position na categoria X30 Mini, com a marca de 1m00,144s e depois venceu a manga de qualificação. Na Final, o jovem piloto de Coruche foi o segundo a ver a bandeira xadrez, mas uma penalização de cinco segundos fez com que fosse relegado para o 4.º lugar. No segundo dia de competição, depois de ser o 2.º mais rápido nos ‘cronos’, Afonso Lopes voltou a ser 2.º classificado na manga de qualificação – com a volta mais rápida em 55,154s – e na Final voltou a mostrar o seu talento ao garantir um positivo 2.º lugar, muito importante para as contas do campeonato. Todavia, a classificação da Corrida 2 da quarta jornada dupla, realizada em Braga,

ainda está suspensa pela FPAK, pelo que o jovem piloto de Coruche terá de aguardar para saber

se será campeão nacional ou vice-campeão nacional da categoria X30 Mini.

Na categoria X30, considerada a classe-rainha do Karting nacional, com 27 pilotos em pista,

Diogo Pinto foi 4.º mais rápido nos ‘cronos’ do primeiro dia de competição, sendo depois 7.º classificado na manga e na Final garantiu o 3.º lugar do pódio. O piloto de Guimarães manteve- se forte no domingo ao ser o 2.º mais rápido nos ‘cronos’, a escassos 0,133s da pole-position.

Na manga, Diogo Pinto assegurou a 3.ª posição e na Final fechou o top-5. Com estes resultados, o vimaranense concluiu o Campeonato de Portugal de Karting numa honrosa 3.ª posição. Filipe

Rodrigues estreou-se a correr pela Júnior Racing Team, mostrando-se muito rápido, mas num pelotão com quase 30 pilotos não escapou a vários toques, sendo 21.º classificado no sábado e

forçado a abandonar no domingo. João Pedro Rodrigues, pai de Filipe, dominou a categoria X30

Master e sagrou-se campeão nacional.

Por fim, João Rodrigues, irmão de Filipe, cumpriu a sua terceira prova na categoria X30 Super

Shifter, tendo no primeiro dia sido 6.º classificado na classe Sénior e no domingo 7.º

classificado.


Gratos pela atenção,

Os melhores cumprimentos,

Francisco Santos, jornalista 



Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Revista Repórter X Editora Schweiz - Online - Nº 7 - Especial Rui Alves - 20 Set. 2023 (Tours, France)

 Aconselhamos o espectáculo de Rui Alves a solo e/ ou com a Banda 7ª Arte, com ou sem camião palco.

Rui Alves a solo ou com a Banda 7ª Arte

O Artista Rui Alves é um artista conceituado no mundo dos espectáculos, músico, compositor, professor de crianças especiais. Profissionalmente, Rui Alves é professor licenciado em Português e Francês, Mestrado em Supervisão de Professores e pós-graduado em Ensino Especial. Lecciona no ensino oficial português na área da sua especialização, desde 1994. Rui é muito conhecido nos EUA, Canadá, Austrália, França e Suíça, entre outros. Numa entrevista dada ao Repórter X, falou nos grandes sucessos em Cassete e CD, na época em que nas feiras semanais só se ouvia Rui Alves e Quim Barreiros, artistas da moda naquela altura e que hoje ainda resistem com muita popularidade, pelos artistas genuínos que são, pelas músicas populares e brejeiras. Pelas vozes inconfundíveis. Pela presença em palco. Pelo instrumento que tocam, o acordeão e pela voz autêntica, que acompanham nas festas e romarias.


Rui Alves, em 2018, lançou um CD “A Dança da Velhinha” com originais e uma música inédita do director da revista repórter X, escritor e autor Quelhas, “Eu sou Esquisito”. Com sucesso nos Karaokes, nas rádios e até na TV, tema que deu no jornal das 8 na TVI, numa peça com o Presidente da República Portuguesa, Dr. Marcelo Rebelo de Sousa.

 

Rui Alves edita na Discotoni. No CD é inconfundível o género que diferencia este artista, os ritmos, as palavras, a crítica social e o humor intrínseco à vasta obra de Rui Alves, que conta com mais de 800 temas registados na Sociedade Portuguesa de Autores. Rui Alves instrumentou variadíssimas Letras do amigo Quelhas e a acrescentar ao seu espolio, arranjou mais uma música popular portuguesa, “Minho em festa / Corri o Minho de Lés a Lés” no qual já está também com sucesso. Todo o trabalho é efectuado no estúdio pessoal do artista, que foi dando largas à sua criatividade, para compor as letras e arranjos musicais.

 

Rui Alves participou várias vezes em solidariedade com a Gala da Revista Repórter X.

 

APRENDA A TOCAR CONCERTINA:
DVD 1 Aprender Concertina = 20 euros + 5€ de portes dos correios

DVD 2 Aprender Concertina = 20 €uros + 5 € de portes dos correios, 

DVD 3 Aprender Concertina = 20 euros + 5€ de portes de correios 
(se forem os três juntos só paga os portes uma vez.)

DVD1 - aprender Acordeão + Livro = 20 euros + 5 € portes correios

CD,s Rui Alves a 5 €
DVD com Banda ao vivo a 10 €


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

terça-feira, 19 de setembro de 2023

À conversa com calceteiros portugueses, na Suíça

Arte de calceteiro



À conversa com calceteiros portugueses, na Suíça

 

Vieram de Lamas de Ôlo, no concelho de Mondim de Basto, distrito de Vila Real, na serra do Alvão.

Formam uma equipa de trabalho de rua, constituída por Daniel, António, Bruno e Tiago. Estavam a aplicar pedra na calçada, proveniente de Espanha.

Encaram ter um trabalho, que consideram como arte, sem valor na Suíça. Acham que são mal pagos. Reformam-se aos 60 anos de idade, por ser considerada uma actividade dura, depois de negociação com os sindicatos e o governo suíço.

São trabalhadores muito introvertidos e pouco colaboradores na conversa, face a um registo vídeo.

 

“Os vídeos, já tem mais de 100 mil visualizações e alguns comentários impróprios referentes aos calceteiros, quer ao repórter, `Quelhas´ no qual estão a ser apagados e advertidos; o protagonista chama a atenção para que sejam bem-educados e respeitem os outros e para darem a sua opinião de forma suave, cuidada e responsável para não arranjarem conflitos.”

 

Ganham, em média, entre 5 e 7 mil francos, na empresa Staub Pflasterungen.

No descanso da tarefa, foi possível ao Bruno e Tiago, falarem mais calmamente, para falarem da sua arte.

A pedra vem já preparada, em forma de cubo grande. Os fornecedores são também portugueses e italianos, conforme a cor de pedra que se pretenda para a rua. O pior da actividade é o trabalho sob condições climáticas adversas e na posição de cócoras, que todos reconhecem, que obriga a terem de mudar frequentemente de postura, para evitar deformação da coluna vertebral. O pior, mesmo, é o esforço nas costas e as dores musculares.

O trabalho deles começa por se fazer uma cama de areia, na caixa que têm de calcetar. Depois, têm de dispor as linhas de pedra, conforme o desenho pretendido pelo cliente, e ajustando cada pedra, uma a uma, por toques de desbaste de arestas. Finalmente, lavam a pedra, nivelam a calçada com vibradora e aplicam cimento podre, na junção entre os cubos de pedra.

Fazem o reparo que da mesma forma que os valores dos salários são mais altos, também o custo de vida sobe, pelo que, para se sobreviver nos países ditos mais ricos, tem de trabalhar toda a família, face ao grande esforço financeiro das rendas e tudo.

 

Texto; Dr. José Macedo de Barros, sociólogo político, conselheiro e revisor da Revista Repórter X

 


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segunda-feira, 18 de setembro de 2023

Revista Repórter X Editora Schweiz - Online - Nº 6 - Especial Rancho St. Gallen - 18 Set. 2023

Tema "Minho em Festa", Letra do Quelhas, musicada pelo Rui Alves

À conversa com o Rancho folclórico de St. Gallen, num dia de ensaio

 

Além da entrevista, o Rancho Folclórico de St. Gallen esteve presente na Gala n° 11 da revista, a 27 de Maio no Centro Português de Flawil.

 

Estavam todos trajados de roupa de trabalho e domingueiro do norte, centro e sul, entre eles havia uma menina, que trazia a indumentária de varina da Nazaré. O grupo representa todas as regiões e ainda faltavam muitas pessoas no ensaio, pois foram de férias de Páscoa e que representam outras culturas e regiões de Portugal, com outros trajes!

Começaram com uma dança de roda, cuja letra foi cedida pelo Quelhas, o tema "Minho em Festa", e musicada pelo Rui Alves. No intervalo desta dança, fez-se uma sessão de perguntas a vários membros do grupo.

O rancho foi originado num grupo anterior, que foi sendo renovado, até que formaram este actual noutro local de St. Gallen, embora que tenham elementos de outros cantões, como Zurique, Weinfelden de Thurgau, etc. Quando o grupo anterior se desfez, foi a família dos Santos, Pai, Mãe e filhas, que reiniciaram com uma grande parte de elementos do rancho anterior, e agora tem mais elementos novos, principalmente jovens. Começou por falar com Maria da Luz, elemento dinâmico do rancho, e com a filha Lorena, que deram as primeiras informações. Seguiu-se a cantadeira, Fernanda, que foi aquisição nova para o actual grupo e, quando lhe perguntamos de onde veio o gosto pelo canto, acredita que deve ter a ver com o campo! Depois deu-se a palavra ao Ângelo, que é a voz masculina e tocador de concertina, que acrescenta que o saber cantar nasce com a pessoa! Finalmente, chegou a vez de Mélanie, que é a Presidente do Rancho e deu mais informações relevantes, de como se constituiu o grupo, a 22 de Setembro de 2018. Salientou que representam Portugal de Norte a Sul. Informou que já tem várias actuações marcadas. Realizaram um festival, com a intervenção de Helena Correia, a 3 de Junho, actuaram com outros grupos, tais como o rancho "Danças e cantares das nossas terras D' Arbon" e o rancho "Maravilhas do Minho de Zurique". A seguir, interveio o vice-Presidente, Beto Cardoso, que reforça o papel da Presidente, que muito considera e respeita, fazendo com que todos sejam mais solidários na ajuda ao pagamento das despesas, como aluguer de espaço para ensaios, com um bar de apoio no recinto. No grupo, têm elementos de Travassos, nomeadamente uma jovem descendente da d.ª "Mercedes", sua visavó, que aqui recordou, a qual tinha um crucifixo dourado, que herdou, de uma senhora idosa, que tinha dançado no rancho antigo. Recordaram que eram vizinhos, divididos pelo rio Ave, e que um vinha da terra do Museu do Ouro, Travassos, enquanto o entrevistador vem da terra da Oficina do Ouro, Sobradelo da Goma. Há ainda pessoas de Fafe, Póvoa de Lanhoso e de várias cidades portuguesas.

Algumas senhoras do Rancho têm adereços de filigrana, a representar o coração do Minho, pendentes em cordões de ouro. Inclusivamente, as crianças do grupo também os colocam. Entre perguntas e respostas tímidas, o bom humor do entrevistador permitia algumas piadas, para se familiarizarem e para animar, o que quebrava a timidez e originava sorrisos.

Após esta sessão de conversa, fizeram outra dança, retomando novamente o recinto central, onde exibiram as saias de voltas, do Minho, enquanto os homens trajam de calça e colete minhoto.

No final da dança, houve nova pausa e nova sessão de conversa.

Mélanie, a Presidente, diz que cada exibição dançante é puxada, de 30 minutos. Segundo ela, perde-se um pouco esta cultura de ranchos, no seio das comunidades portuguesas emigradas. Mélanie pensa que os ranchos das Comunidades lusas emigradas não vão extinguir, mas vão diminuir de número; a prova é ela e a irmã, muito jovens e com interesse pela continuação do seu Grupo, juntamente com os Pais e com muitos jovens; dois deles tinham entrado mesmo há 2 semanas atrás. Normalmente, o interesse pelo Rancho começa no estudo de concertina, que atrai pessoas para a arte. A Lorena tocou concertina, para exemplificar, acompanhando a dança de pares em linha, juntamente com outros instrumentos do rancho, bombo, ferrinhos, rabequinha, pandeireta. Seguiram-se mais danças, a pedido do entrevistador, com as seguintes coreografias; nomeadamente pares de voltas e rodar individual de saias. Também chegou a vez da actuação dos homens, com a dança do chapéu em roda. Depois o cantar de mulheres ao bombo, acompanhadas pelo homem cantador da concertina. Finalmente, houve dança livre com todos os presentes, acompanhada pelo cantar das cantadeiras do grupo. O Quelhas entrou também na dança convívio, fazendo par com a Lorena e a Presidente do grupo, tendo gravado o momento.

 


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domingo, 17 de setembro de 2023

Deitar estátuas abaixo é um atentado á democracia

Deitar estátuas abaixo é um atentado á democracia

 


Portugal é um atraso de vida, só tem demente 's... Obrigam-nos a ter a disciplina de história na escola e depois querem omitir a história.

A história do passado foi registada na memória e contínua a ser registada na memória presente, na memória dos povos, nos livros, nas gravuras, nas estátuas, nas pinturas, na escultura, etc...; agora querem usar a safa, para apagar a história registada, aquela que quase todos estudaram na escola, leram nos livros, visualizaram na arte.  Não faz sentido nenhum que alguma alma abrilhantada venha dizer e falar de quem viveu no passado e as coisas más que se fizeram, tais como o tráfego humano entre tantas coisas mais que ninguém fala. Interessem-se vocês 'demente 's' em ajudar á paz no mundo, combater a fome e a desigualdade? Ninguém tem de pedir desculpa a ninguém em nome dos que já morreram aos vivos que não evidenciaram nada nesse tempo, são presentes, mas para a nossa nova Era, pensamos nós nesta evolução mesquinha de que eles praticaram atrocidades. Ainda hoje se faz tráfego humano, de órgãos e sexual, pedófila, vive muita gente na miséria enquanto outros gastam milhões em bombas. Deitar estátuas abaixo é um atentado á democracia, á dignidade de um povo, duma história, não é com o derrubamento de coisas e bens históricos que vão apagar memórias? Palhaços! Vivamos o presente entre povos de todas as raças, recordar o passado é viver o presente, é ser livre e sem ressentimentos... Não percebi, porque é que estes idiotas querem derrubar a história e depois lá para Lisboa andam a fazer calcetas com peças históricas.  Andam todos doidos. Estou estupefacto.

 

autor: Quelhas

 


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sábado, 16 de setembro de 2023

Revista Repórter X Editora Schweiz - Online - Nº 5 - Especial José dos Santos - 16 Set. 2023 (José dos Santos, cantor em Paris/ Portugal)

Faz canções contra a guerra (Miraculosa, dedicada a senhora de Fátima).

À conversa com José dos Santos, cantor em Paris/ Portugal

João Carlos `Quelhas´ começou por declarar o patrocínio da agência Césars, AG.

José dos Santos foi emigrado para França, a salto. É assinante da revista. Agradeceu o trabalho da revista, para cobrir o trabalho dele e destaca o contributo amigo da Lídia Silvestre, representante da revista em Portugal. Partiu de Vila Praia de Âncora, onde nasceu, para França.

Ficou marcado em pequenino, quando via as urnas dos militares que vinham das colónias. Com cinco anos, resolveu que nunca iria para a guerra, tendo o pai já emigrado em França. O pai refreou sempre a ideia de emigrar do filho, por causa da idade. Mas José, aos 15 anos, com o acordo do Pai, lá acabou por atravessar de barco o rio Minho, e depois foi no comboio espanhol, em direcção a França. A guerra, para ele, é resultado da ganância entre países e roubo de riqueza dos povos. Faz canções contra a guerra (Miraculosa, dedicada a senhora de Fátima).

Chegado a Paris, o pai trabalhava numa grande empresa e apresentou-o ao encarregado, que o colocou na organização, como ajudante do encarregado nos planos de obra (aprendiz até aos 18) de construção de prédios. Depois, foi para outra empresa, e assumiu substituir o encarregado em férias, porque o patrão o reconheceu no mérito que já tinha, e até dirigiu o próprio pai, que não aceitava tudo do filho.

Mas manteve sempre a humildade. Aprendeu outras funções dirigentes do sector. Dali, mais tarde, criou uma empresa com colegas, aos 33 anos. Nas obras públicas. Fez obras muito importantes. Tinha grande qualidade, pelo que aceitavam bem os preços mais altos dele, por não ter falhas de execução. Precisou investir poupanças e realizar um empréstimo financeiro, para começar e comprar máquinas Mercedes, que eram muito duráveis. Chegou a ter uma empresa com 100 funcionários e fez mais duas empresas, com menos funcionários, cerca de 20 cada, na mesma área de obras públicas. Tinha contratos anuais com a Câmara de Paris, mas também contratos privados.

Vendeu as empresas aos directores e encarregados, abaixo do valor, como prémio de terem estado com ele.

Reformou muito cedo, para se dedicar à música. Aprendeu a tocar viola e compor músicas, por ele mesmo, no regresso à terra. Fica feliz, por saber aprender sozinho. Considera ser autor-compositor cantor. Uma produtora achou que ele devia ter mais gente com ele nas actuações, para poder ir à televisão, mas negou isso e disse que iria à televisão sem ajuda de ninguém. E foi à SIC. Vai por intermédio do Alexandre Faria, da rádio dele, a NPC. A pronúncia francófona de José pode ser atributo de diferenciação, por ter esposa francesa e falarem sempre o francês em casa. Podem achar interessante a acentuação que ele faz, à francesa. As músicas são de carinho, amor e paz.

Entretanto, faz concertos de caridade, para ajudar instituições de solidariedade social na compra de ambulâncias; Bombeiros e Cruz Vermelha. É convidado, pelos promotores, para espectáculos de solidariedade. Já tem agendado um espectáculo para Fafe, no dia 1 de Abril.

Já fez digressão num teatro de Paris, próximo ao local onde residiu em França. Implica ter uma banda e não é fácil. Foi na época das restrições da Covid e que impossibilitou até a presença da televisão francesa. Pensa fazer duetos com outros cantores, que fizeram um clip de vídeo com ele. O tema agora de sucesso é “Dois corações apaixonados”, escrito na época das restrições da Covid, que já deu duetos com cantoras do Porto, gravado na Ribeira. Gravou outro vídeo em Fátima, numa canção dedicada a Fátima. Como também fez música dedicada às mães e outra intitulada “magia do amor”, que levou ao programa “Preço certo”.

Canta muito com a “Mina”, “Fátima Sunbul”, Benvinda Costa, e estarão mais uma vez na NPC. Reconhece muito talento nelas. Fazem muitas actuações, ao vivo, para a rádio.

Projecta mais quinze novas músicas, a lançar numa colectânea, a juntar aos dois CD,s já editados, cada um com dez músicas.

Nunca teve um promotor para lhe fazer a carreira, nem aderiu a nenhuma editora, apesar de já ter sido aconselhado para isso, mas nunca aceitou, para poder conservar a sua liberdade. Gosta muito da sua liberdade e nunca quis andar sob as ordens de ninguém. Segue um pouco a tradição dos artistas franceses, que só aparecem na televisão, quando editam novos álbuns. Não gosta da repetição de temas, que há em Portugal, só para encher a grelha de programação. Isso deve saturar os ouvintes e empobrece o repertório das televisões, não havendo variedade, para agradar a muito mais público.

Tem duas músicas em Francês, uma dedicada ao Johnny Halliday e outra ao avô. Talvez venha a fazer mais músicas em Francês, ou até traduzir as actuais em Francês. Ele gosta de actuar sempre com músicas diferentes, para o conhecerem em toda a sua criação. Só assim se vê que temas o público gosta mais.

Agradece a todos, os que se envolveram nos seus projectos, sobretudo os que o levaram à televisão, ou convidaram para campanhas solidárias. Como agradece também à revista Repórter X, enaltecendo as galas na Suíça da revista repórter X e muito sucesso para o 11° aniversário dia 27 de Maio, deste ano. E agradece aos que seguiram a conversa ao vivo. A todos deseja muito sucesso no espectáculo e na vida.

Encerrou-se a conversa com a referência ao patrocínio da Agência César’s AG e da revista Repórter X. E deseja que mais sucessos venham para o José dos Santos e para mais duetos.

 


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