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terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

Guerra entre Rússia e Ucrânia

Guerra entre Rússia e Ucrânia

 

A possível entrada da Ucrânia na Otan, a crise na Crimeia e na região de Donbass estão no cerne da Guerra entre Rússia e Ucrânia. O conflito começou em 2022.

 

- As consequências da Guerra entre Rússia e Ucrânia e as consequências da guerra, mais de 8 milhões de ucranianos buscam refúgio em outros países da Europa. A Guerra entre Rússia e Ucrânia trouxe consequências para os países envolvidos e para a comunidade internacional, afetando as esferas política, econômica e social. Tenho dito que a visita à Ucrânia dos presidentes europeus tem muito que se lhe diga; pois quando essa visita não há bombas a cair no território. Por outro lado, os Estados Unidos da América e a União Europeia são mais uma vez os culpados de uma parte da guerra, todas as guerras têm um senão; gerar dinheiro com bombas e armamentos. Os EUA não aceitaram o sessar fogo na Ucrânia e, o porquê dos EUA e EU oferecerem armamento á Ucrânia? O fim da guerra faz-se com paz e não com armas a estilhaçarem nos ossos quer de um povo ou de outro. A culpa de uma futura guerra mundial em todos os Continentes vai ser culpa da América, porque dá asas aos terroristas para se expandirem. Deveriam prender para sempre todos os cabecilhas de movimentos e de presidentes que manobram e fazem guerra e desencadeiam terror na humanidade.

 

O texto a seguir é de: Paloma Guitarrara

 

Veja mais sobre "Guerra entre Rússia e Ucrânia" em: https://brasilescola.uol.com.br/geografia/guerra-entre-russia-e-ucrania.htm

 

"A Guerra entre a Rússia e a Ucrânia é um conflito que acontece no Leste do continente europeu. Após um longo período marcado pelo acirramento das tensões entre ambos, as tropas russas invadiram o país vizinho em 24 de fevereiro de 2022, promovendo ataques a cidades situadas próximo da capital da Ucrânia, Kyiv, e outros pontos estratégicos do território ucraniano. O contra-ataque realizado pela Ucrânia em meados de 2022 fez com que a Rússia recuasse em alguns pontos, mas o país ainda mantém domínio sobre grandes áreas no Leste e ao sul da Ucrânia.

 

Pouco mais de um ano após o início da guerra, os ataques continuam. O saldo até então é de dezenas de milhares de mortos e feridos, além de 8 milhões de refugiados ucranianos, que buscam proteção em outros países europeus. As consequências da guerra são, também, econômicas e políticas. Em um contexto global, o conflito interfere na geopolítica, nos acordos diplomáticos e no comércio internacional."

 

"Contexto histórico da Guerra entre Rússia e Ucrânia

A Guerra entre a Rússia e a Ucrânia foi deflagrada no dia 24 de fevereiro de 2022, poucos meses após o acirramento das tensões na região fronteiriça entre esses países. Para entendermos as causas que levaram ao conflito e os motivos alegados pelas partes para os ataques promovidos, é previso entender um pouco de como era a relação entre as duas nações no passado histórico.

 

Os territórios russo e ucraniano integram a região conhecida como Leste Europeu, que possui semelhanças nos aspectos econômicos, socioculturais e étnicos. Ambos os países foram inicialmente ocupados pelos povos eslavos, também conhecidos como Rus. Além disso, antes da sua criação, uma parcela da Rússia, a Ucrânia e também Belarus formavam o território de Rus de Kiev, ou Rússia de Kiev, entre os séculos IX e XIII."

 

"Durante o século XVIII, uma parte da Ucrânia foi incorporada ao Império Russo. Esse movimento se repetiu durante o século XX, na Revolução Bolchevique, que marcou o fim do sistema monárquico na Rússia e a ascensão dos socialistas ao poder, no ano de 1917. Cinco anos mais tarde, foi criada a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), da qual passaram a fazer parte diversos territórios do Leste Europeu, o que incluiu a maior parte do território da Ucrânia. O país se tornou independente somente em 1991, ano em que aconteceu a dissolução da URSS.

 

Nesse ínterim, é importante trazer luz à questão da Crimeia. A Crimeia é uma península localizada ao sul da Ucrânia e a sudoeste do território russo, sendo banhada pelo mar Negro. Essa região apresenta conexão com o mar de Azov, e seu caráter estratégico tanto militar quanto comercial fez com que fosse o foco de muitas disputas territoriais ao longo da história.

 

 

A Crimeia e Donbas são áreas que estiveram no centro das disputas mais recentes entre Rússia e Ucrânia.

A Rússia já exerceu domínio sobre a Crimeia em diferentes momentos, e, em 1954, o território foi cedido pela União Soviética para a Ucrânia como um gesto simbólico, e estratégico, dos laços de fraternidade entre os países. Com o fim da URSS, o Memorando de Budapeste (1994) assegurou os limites territoriais ucranianos e a manutenção da Crimeia como parte do seu território. A situação de aparente estabilidade não durou muito, e uma crise se instalou na região a partir de 2010."

 

"As negociações para a entrada da Ucrânia na União Europeia deram início a um período de grande turbulência política interna e tensões geopolíticas regionais que escalou com a invasão e anexação da Crimeia pela Rússia no ano de 2014. O presidente russo, Vladimir Putin, justificou a medida com o fato de a maioria da população que vive na Crimeia ter origem russa, mas, mesmo assim, não houve reconhecimento da comunidade internacional.

 

Também em 2014, a região de Donbass foi palco de conflitos entre a Ucrânia e grupos separatistas, que, alinhados politicamente com a Rússia, declararam a independência das regiões administrativas de Lugansk e Donetsk. Assim como na Crimeia, Donbass tem maioria da população com origem étnica russa, e se tornou uma área muito visada pela Rússia durante o atual conflito com a Ucrânia. Aliás, a Rússia é a única nação que reconhece a independência de Lugansk e Donetsk.

 

Causas da Guerra entre Rússia e Ucrânia

O contexto de tensões entre a Rússia e a Ucrânia nos ajuda a entender a origem das disputas entre os países, inclusive a guerra que perdura há mais de um ano. Uma das principais causas apontadas para a sua eclosão foi a retomada das negociações para a Ucrânia se tornar um membro da Otan."

 

"Relembrando, a Otan é uma organização internacional criada durante a Guerra Fria com o objetivo inicial de conter o avanço do socialismo nos países da Europa Ocidental. Com o fim da União Soviética, a organização passou a se ater à cooperação político-militar e à defesa mútua de seus países-membros. Entre os membros da Otan, estão as nações europeias ocidentais, os Estados Unidos e 14 países do Leste Europeu.

 

A admissão da Ucrânia na Otan, na visão da Rússia, representaria o avanço dos ideais do Ocidente sobre os países do Leste Europeu que ainda resistiam a isso. Além disso, seria uma ameaça direta à integridade do território russo, tendo em vista que a fronteira ucraniana com a Rússia é a maior entre os países europeus com que faz divisa. Assim, a invasão da Ucrânia seria uma forma de demonstrar que a Rússia mantém o seu poderio e a sua influência na região.

 

O reconhecimento, por parte da Rússia, da independência das regiões de Lugansk e Donetsk é também causa da guerra. Como vimos, existe a forte presença de população russa nessas áreas, e o presidente Vladimir Putin alega que essas medidas são formas de proteger essa população das ofensivas da Ucrânia. No dia em que a guerra teve início e pouco tempo após reconhecer a região do leste ucraniano como independente, Putin declarou que o seu objetivo era “desmilitarizar e desnazificar” o país vizinho.

 

Aponta-se como motivo pela guerra, também, a queda de popularidade do presidente Vladimir Putin em função dos efeitos da pandemia da covid-19 na Rússia. Entre 2020 e 2021, a taxa de popularidade de Putin caiu em função do crescimento alarmante dos casos da doença no país e da acentuação dos problemas econômicos pelos quais vinha passando. A invasão da Ucrânia seria uma forma de conquistar, novamente, a visão positiva dos russos sobre o presidente.

 

Fatos marcantes da Guerra entre Rússia e Ucrânia

A guerra entre Rússia e Ucrânia começou oficialmente no dia 24 de fevereiro de 2022, quando mais de 200 mil soldados russos invadiram o território ucraniano por diversas frentes. Desde então, a análise do conflito tem sido feita pela divisão de sua linha do tempo em fases.

 

1ª fase (24 de fevereiro de 2022 ao início de junho): foi marcada pela invasão do território ucraniano pelas tropas russas. Várias regiões do país foram tomadas, em especial as cidades ao leste e na divisa entre os territórios envolvidos. Num primeiro momento, a capital ucraniana, Kyiv, não foi diretamente atacada.

 

Foram realizados bombardeios em diversos pontos da Ucrânia, o que resultou em centenas de vítimas fatais entre civis e militares. Algumas cidades próximas de Kyiv foram atacadas, como uma forma de cercar a capital.

 

A cidade de Bucha, que fica a 60 km a noroeste de Kyiv, foi alvo de uma ofensiva muito violenta por parte dos soldados russos. Centenas de civis ucranianos foram mortos nas ruas. Os dados mais recentes apontam para 400 vítimas fatais, mas os números não são definitivos.

 

Mariupol, cidade situada no sul da Ucrânia e banhada pelo mar de Azov, foi inicialmente sitiada e atacada.

 

Destruição registrada na via que conecta as cidades de Irpin e Bucha, próximo a Kyiv, na Guerra entre Rússia e Ucrânia.

2ª fase (junho a agosto): houve a retirada das tropas russas da região de Kyiv, com as ofensivas e bombardeios agora concentrados no leste ucraniano, na região de Donbass. No entanto, os russos foram surpreendidos com o contra-ataque promovido pela Ucrânia como forma de defender seus territórios.

A usina nuclear de Zaporizhzhia, no sul da Ucrânia, foi ocupada pelas tropas russas. Pouco tempo depois, a central energética foi desligada após um intenso ataque de mísseis sofrido pelo país em diversas cidades. Havia o medo da repetição de um evento como foi o acidente de Chernobyl, que aconteceu em 1986 e afetou Belarus e Ucrânia.

 

3ª fase (setembro a novembro): a defensiva da Ucrânia fez com que o país conseguisse áreas no Leste e no Sul que estavam sob o domínio russo, entre as quais estão a cidade de Kherson e a região a nordeste próximo a Kharkiv. O impasse sobre as regiões declaradas independentes continua, e a Rússia mantém domínio militar sobre a maior parte do leste ucraniano.

 

Uma forte explosão danificou a estrutura da única ponte que faz a conexão entre a Rússia e a Crimeia, situada no estreito de Kerch. A Ucrânia não se responsabilizou pelo acontecido, e a Rússia reforçou a segurança na região.

 

Fase atual, iniciada em novembro de 2022: foram promovidos ataques às usinas geradoras de energia elétrica na Ucrânia, com a estimativa de que, pelo menos, um terço delas foi destruído. Além dos prejuízos isolados decorrentes da falta de eletricidade, a situação se tornou preocupante com a chegada do inverno no Hemisfério Norte.

 

Novos ataques de mísseis foram promovidos pela Rússia em março de 2023. A ofensiva atingiu cidades como Kyiv, Kharkiv, Zhytomyr e Odessa, e os ataques levaram, mais uma vez, à interrupção das atividades da usina nuclear de Zaporizhzhia. Durante o conflito, a usina parou em seis momentos distintos pelo menos.

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

Posse dos Conselheiros sem presença do embaixador e da Consul

Posse dos Conselheiros sem presença do Embaixador e da Consul 


António Guerra Iria, que encabeçou a Lista B, a Conselheiro; Unidos na Defesa dos Direitos dos Emigrantes, disse á revista Repórter X que tomaram posse os quatro elementos, como Conselheiros, na cidade de Genève para o: Conselho do Círculo Eleitoral da Suíça, Roma e Viana! Quanto ao representante da Lista A, Domingos Pereira, segundo informaram, deveria ter tomado posse na cidade de Zürich. Pelo que sabemos, não houve nenhum contacto entre elementos da Lista A e da Lista B desde a eleição até á presente data que foram empossados os 5 membros como Conselheiros!

Nota: em Genève, os 4 membros do Conselho, estão desagradados com a falta dos representantes portugueses na Suíça, mais precisamente o Embaixador de Portugal em Berna e a Consul, do Consulado de Genève, na entrega da posse dos representantes legais para o Conselho do Círculo Eleitoral da Suíça, Áustria e Itália. Dignos de ter também uma bandeira Portuguêsa e o som do hino nacional, a portuguesa! Pois que neste mandato, os 5 guerreiros representarão os imigrantes nos referidos três países,  coisa que os governanres esquecem e pelos vistos, estes elementos, com esta forma de terem recebido posse com ou através de um representante do Consulado não foi de todo bem visto.

António Guerra Iria,  sindicalista, irá escrever uma carta em várias direcções a relatar o desagrado. Concluiu ainda que o governo português não paga qualquer despesa aos Conselheiros,  tendo que pagarem todas as despesas de correio, telefone, deslocações internas, refeições nas deslocações, etc..; (apenas pagam uma possível ida e volta a Lisboa para uma reunião de Conselheiros de todo o mundo. Desta feita já tinha sido marcada e o Ministro dos Negócios Estrangeiros desmarcou).


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Certificado de Agradecimento; Revista Repórter X à Escola e Hospital na Guiné-Bissau

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precariedade da Escola e Hospital na Guiné-Bissau


Revista Repórter X Editora Schweiz é uma publicação com sede na Suíça. Aqui estão alguns detalhes sobre ela:

  • Propriedade: A revista é propriedade da Repórter X Editora Schweiz.
  • Fundador: O fundador é João Carlos Veloso Gonçalves, também conhecido como “Quelhas”.
  • Diretor/Chefe de Administração: Ângela Tinoco.
  • Revisão Editorial: O sociólogo político Dr. Barros

A revista aborda diversos temas e oferece informações relevantes para a comunidade. Se você deseja saber mais, pode acompanhar a Revista Repórter X Editora Schweiz nas plataformas sociais, Youtube, Site...


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precariedade da Escola e Hospital na Guiné-Bissau
Rogério Tomaz José Sampaio, sindicalista


Durante a minha estadia na Guiné-Bissau, além de visitar sítios maravilhosos, aproveitei para visitar escolas e hospitais a fim de me inteirar com a realidade do país e do povo.

Foi com grande surpresa, infelizmente desagradável que encontrei uma escola sem as mínimas condições de funcionamento, pior do que tinha deixado quatro anos antes. Apesar disso encontrei professores e alunos com entusiasmo e vontade de aprender a ler e escrever. As condições da escola contrastam com a coragem e vontade de professores e alunos em concluir o ano lectivo com sucesso. Essa situação tocou a minha parte humana e prometi enveredar esforços, para ajudar aquelas crianças a atingir os seus objetivos.

O meu primeiro gesto foi pedir aos professores quais eram as necessidades urgentes; concluímos facilmente que era urgente tapar com (Kirintim) painéis de palha entrelaçada, para evitar poeira, vento e chuva e adquirir o básico para qualquer escola.

 Mandei fazer dois quadros, um para cada sala. Financiei a festa do dia 1 de Junho, dia internacional das crianças, para que aquelas crianças pudessem sorrir nesse dia. Para que pudesse realizar esse pequeno gesto, contei com as doações de: João Gonçalves, Sandra Caetano, Carla Vieira, Carlos Galeano e naturalmente com o apoio e divulgação do REPÓRTER X e do amigo Quelhas.

A minha visita ao hospital de Bolama foi desolador, tinha ficado chocado com a situação da escola, pior fiquei com a visita ao hospital. 

Partiu o meu coração, ver as condições que os profissionais daquele hospital têm que enfrentar para tratarem os doentes. Não exagero, quando digo que esses profissionais são heróis, porque só quem quer arruinar o seu currículo, aceita trabalhar naquelas condições e eles trabalham com afinco apesar das adversidades.

Face à toda esta triste constatação, decidi apelar à todos os leitores e amigos de boa fé, que me ajudem aquelas pobre crianças, com um franco ou um euro, para levantarmos quatro paredes e cobrir com zinco, para que aquelas crianças, não tenham no próximo ano, estarem sujeitas a estudar ao relento.

Quanto ao hospital, qualquer oferta é bem-vinda, porque falta tudo. O pequeno gesto que Victor da Costa teve em oferecer termômetros e medidor de tensão arterial, foi recebido com imensa satisfação pela equipa hospitalar.

Deixo a minha conta bancária, onde quem quiser, poderá contribuir com a sua ajuda.

Rogério Tomaz José Sampaio

Novo Banco 
IBAN: PT 50 0007 0304 0004 5520 0050 5


UBS SUÍÇA:
IBAN  CH 88 0023 1231 4080 8388 0

 
A favor da Escola: Ponta Zé Guiné-Bissau

Para qualquer esclarecimento:

Contactar Rogério Sampaio

Whattsapp: +41 78 653 20 48

+351 962 835 410

Email: rotojosaster@gmail.com

 Rogério Sampaio, sindicalista



Hospital

Escola

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A vitória da AD nos Açores. O protesto que ameaça as legislativas. E a candidatura de Pinto da Costa

Fotografia de Pedro Raínho
Pedro Raínho

Enquanto dormia…

A coligação AD/Açores vencia as eleições para o governo regional, mas sem conseguir alcançar a maioria absoluta. As contas ficaram fechadas com uma distribuição que deixou PSD/CDS/PPM a três lugares da maioria (elegeu 26 deputados, mais quatro que em 2020); o PS conseguiu 23 lugares no parlamento regional (perdeu dois deputados mas, sobretudo, perdeu as eleiçõespela primeira vez em 30 anos); o Chega conquistou 5 lugares (tinha 2); e Bloco de EsquerdaIniciativa Liberal e PAN ficaram com um representante cada. O PCP voltou a ficar de fora.

Na reação aos resultados, José Manuel Bolieiro falou numa “vitória inequívoca” da AD/Açores e definiu o tom para uma governação com minoria relativa — ou seja, sem contar o Chega na equação, parlamentar ou de governo. Como escrevem o Rui Pedro Antunes (enviado especial do Observador aos Açores) e a Rita Tavares, será o tubo de ensaio para Luís Montenegro, a pensar no pós 10 de março. Na História do Dia, o João Santos Duarte analisa todas as implicaçõesda estratégia de Montenegro. No Contra-Corrente, o José Manuel Fernandes e a Helena Matos vão olhar para os resultados na região autónoma mais em pormenor (já sabe que pode ligar 910024185 e entrar em direto no programa). E, como ontem foi noite eleitoral, é inevitável: temos ainda vencedores, vencidos e, neste caso, até um “embrulhado”.

As legislativas de 10 de março são o próximo grande embate eleitoral e, por isso, deixo-lhe a sugestão para que passe no nosso Previsómetro e faça os seus palpites para essa noite. Hoje começam os debates, que vamos estar a acompanhar aqui no Observador, juntamente com toda a atualidade política.

Também já esta segunda-feira, estreamos a Tarde Política na Rádio Observador, das 17h às 19h, para acompanhar as campanhas eleitorais que aí vêm. A emissão vai ser conduzida por Miguel Videira e Vanessa Cruz, com comentários de Bruno Vieira Amaral, Judite França, Miguel Pinheiro, Rui Pedro Antunes e Miguel Santos Carrapatoso. Vamos ter rubricas novas para escrutinar promessas. Um debate diário entre dirigentes dos oito partidos com representação parlamentar. E o regresso do Caça ao Voto, para analisar quem está a ganhar e a perder votos, nos debates televisivos e nas principais ações de campanha.

As dúvidas já não eram muitas e desapareceram por completo. No Coliseu do Porto, Pinto da Costa anunciou que será (re)candidato à liderança do FC Porto, numa corrida ao que diz ser o seu “último mandato”, que quer cumprir “até ao final”. Não faltaram farpas a Villas-Boas numa apresentação que, como o próprio reconheceu, surge num momento “mais difícil” para o clube — ainda que tivesse procurado separar as águas entre as ondas de choque da Operação Pretoriano e a própria instituição. Pinto da Costa não deixou de enviar um “grande abraço de solidariedade” para Fernando Madureira, líder dos Super Dragões, um dos detidos na operação da última quarta-feira e que deverá ser ouvido em tribunal esta segunda-feira. No Coliseu do Porto, entre as cerca de 2 mil pessoas presentes esteve Sérgio Conceição, que selou o apoio ao presidente do FC Porto com um emocionado abraço.

A propósito de futebol (e de polícias e de eleições), depois do adiamento do Famalicão-Sporting, no sábado, ficou mais um jogo por realizar: desta vez, o Leixões-Nacional, da segunda liga. Tal como no primeiro caso, o motivo estará relacionado com o protesto das forças de segurança, que já dura há mais de um mês. Mas, por esta altura, o caso já extravasou, e em muito, as quatro linhas do campo, sobretudo depois de um dos sindicatos da PSP alertar para a possibilidade de “faltarem polícias” na noite eleitoral de 10 de março. As palavras do presidente do Sindicato Nacional de Polícias provocaram uma onda de reações — do PCP ao PAN, e também de Luís Montenegro. Numa intervenção particularmente dura para os polícias, o líder do PSD já lembrou que “ninguém está acima da lei”. Na mesma linha, o ministro da Administração Interna já avisou que não vai “tolerar incitamento a atos que ponham em causa Estado de direito”. A plataforma de sindicatos das forças de segurança acusou José Luís Carneiro de lançar um “ataque pidesco”. E a Ordem dos Médicos vai analisar eventuais irregularidades na atribuição de baixas médicas aos polícias.

No Chile, um incêndio florestal de enormes dimensões já provocou quase 100 mortos. Mas esse número poderá ainda “aumentar significativamente”, avisou o Presidente chileno, Gabriel Boric, uma vez que continuam por encontrar mais de 300 pessoas. A União Europeia ofereceu-se para ajudar as autoridades do país a combater as chamas que assolam a região de Valparaíso.



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O que é o Hamas e por que essa organização ataca Israel?

O que é o Hamas e por que essa organização ataca Israel?

 

O Hamas é uma organização nacionalista e islamista que se coloca como grupo de resistência palestino contra Israel, isto porque terão os seus motivos. Alguns entendem e outros não entendem, o Hamas como uma organização terrorista.

Nota: A guerra entre Israel e a Palestina começou simplesmente por conquista de territórios e num mundo moderno isto não havia existir, antigamente no tempo dos reinados, no tempo da Não civilização, no tempo que o armamento era artesanal, os povos conquistavam terras, hoje não faz sentido!

Em 1947 as Nações Unidas propuseram a criação de dois Estados (judeu e árabe) na Palestina. A ideia foi aceita pelos judeus, mas os árabes não concordaram.

Pergunto, quem são os terroristas, o Hamas ou Israel?

Pois que pelo que estudei, Israel é que não concordaram e desencadearam a guerra na Palestina e conquistaram, (roubaram), terras, tais como a Cisjordânia e Jerusalém Oriental, assim como a Faixa de Gaza.

E que papel tem aqui os Estados Unidos da América, quando podia acabar com a guerra num lapso! Ás vezes pensamos que os nossos aliados também são os nossos inimigos e por si também são directamente culpados pelos conflitos e da guerra dos milhões que dá lucros, muitos lucros aos envolvidos, mais que o petróleo, pois, as armas tem de se derreter com carne humana, entre crianças e velhos sem defesa. Temos de dar a liberdade à Palestina!

 

O texto a seguir é de: Daniel Neves Silva

 

"O Hamas é uma organização nacionalista e islamista que surgiu na Palestina, na década de 1980, e tem como foco a luta contra Israel. Essa organização possui um braço armado, mas também atua politicamente, possuindo grande parte das cadeiras do Legislativo palestino desde 2006, além de realizar trabalhos sociais. Israel, Estados Unidos e a União Europeia consideram o Hamas uma organização terrorista."

 

O que é o Hamas?

O Hamas é entendido como uma organização nacionalista palestina e islamista que está sediada na Faixa de Gaza desde a década de 1980, quando surgiu. O termo Hamas é oriundo de Ḥarakat al-Muqāwamat al-Islāmiyyah, que significa “Movimento de Resistência Islâmica”. Trata-se de uma das organizações mais ativas na questão que envolve a Palestina.

 

O Hamas surgiu como uma organização de orientação sunita e atualmente possui diferentes formas de atuação na Faixa de Gaza. Assim, apresenta um serviço social, que procura dar apoio a palestinos em necessidade, e um braço político, que governa a Faixa de Gaza. Também possui um braço armado, o qual realiza ações militares contra Israel.

 

Algumas nações, como Israel, Estados Unidos, além da União Europeia, consideram o Hamas uma organização terrorista, mas outras nações, como Rússia e Egito, não entendem o Hamas como tal. Além disso, analistas internacionais denunciam a forma autoritária pela qual o Hamas governa a Faixa de Gaza, apontando a perseguição que os opositores políticos desse grupo sofrem."

 

Surgimento do Hamas:

O surgimento do Hamas remonta à criação da Irmandade Muçulmana, no Egito, em 1928. A Irmandade Muçulmana surgiu da preocupação de Hassan al-Banna com a crescente secularização das sociedades islâmicas. Ele acredita que as sociedades islâmicas deveriam passar por reformas profundas para reforçar a importância dos valores islâmicos.

 

Assim, al-Banna desejava aplicar os valores do islamismo ao mundo moderno, iniciando uma reforma, primeiro no Egito, mas que depois se espalhasse pelos outros países muçulmanos. Um dos objetivos da Irmandade Muçulmana era garantir que os países muçulmanos fossem governados com base na sharia, a lei islâmica, que estabelece uma série de normas para a vida dos fiéis.

 

No final da década de 1930, a Irmandade Muçulmana já era uma força política no Egito e, na década de 1940, chegou oficialmente à Palestina, introduzida por Hassan Youssef com o mesmo objetivo da Irmandade Muçulmana no Egito: promover a islamização da sociedade. Na Palestina, assim como no Egito, a Irmandade Muçulmana passou a realizar uma série de trabalhos sociais, investindo na construção de escolas e hospitais, por exemplo.

 

A partir de 1967, quando Israel ocupou toda a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, uma série de ideais mais radicais começou a ganhar força no interior da Irmandade Muçulmana como forma de resistência. Assim, começou a ganhar espaço a ideia de que a construção de uma sociedade mais islamizada passaria pela jihad, a guerra santa.

 

A década de 1960 também presenciou o fortalecimento dos movimentos de resistência na Palestina contra a ocupação de seu território por Israel. Em 1964, por exemplo, surgiu a Organização para a Libertação da Palestina (OLP), sob a liderança de Mahmoud Abbas. Esse grupo era secular, portanto sem influências islamistas, e possuía orientação socialista, atuando por meio de táticas de guerrilha contra Israel.

 

Na década de 1980, a resistência palestina era liderada pela OLP. Havia um desejo do governo israelense de dividir a resistência palestina, financiando um movimento que pudesse se contrapor à OLP. Esse movimento foi a Irmandade Muçulmana, uma vez que os israelenses esperavam que ela se mantivesse mais ligada às causas sociais e religiosas.

 

Entretanto, na década de 1980, uma mudança ideológica aconteceu entre os membros da Irmandade Muçulmana na Palestina, levando-os a decidir pelo seu envolvimento com a política. Os acontecimentos no final de 1987, conhecidos como Primeira Intifada, foram decisivos para que o Hamas surgisse enquanto organização desvinculada da Irmandade Muçulmana.

 

Em 14 de dezembro de 1987, foi emitido um comunicado, conhecido como Estatuto do Hamas. A posição dos membros do Hamas, perante a existência de Israel e os crescentes assentamentos israelenses em territórios palestinos, tornou-se mais intransigente.

 

O estatuto mencionava que:

“O Movimento de Resistência Islâmica sustenta que a Palestina é um território de Wakf, (legado hereditário) para todas as gerações de muçulmanos, até o Dia da Ressurreição. Ninguém pode negligenciar essa terra, nem mesmo uma parte dela, nem abandoná-la, ou parte dela. Nenhum Estado Árabe, ou mesmo todos os Estados Árabes (juntos) têm o direito de fazê-lo; nenhum Rei ou Presidente tem esse direito, nem tampouco todos os Reis ou Presidentes juntos, nenhuma organização, ou todas as organizações juntas – sejam elas palestinas ou árabes – têm o direito de fazê-lo, porque a Palestina é território Wakf, dado para todas as gerações de muçulmanos, até o Dia da Ressurreição."

 

Quanto a Israel, a postura do Hamas se tornou a seguinte:

Israel existirá e continuará existindo até que o Islã o faça desaparecer, como fez desaparecer a todos aqueles que existiram anteriormente a ele.

 

O surgimento do Hamas fez com que ele passasse a rivalizar com outras organizações que lutavam pela causa palestina, como o Fatah, um dos grupos que existem no interior da OLP. Um dos principais nomes do Hamas nesse período foi Sheik Ahmed Yassin, que defendia que o Hamas tinha como propósito garantir a libertação da Palestina e formar um Estado islâmico na região.

 

Assim, o Hamas se colocou como a principal organização que atuava por meio das armas na luta contra a ocupação da Palestina. A atuação militar do Hamas contra Israel se deu a partir da Primeira Intifada, os protestos populares de palestinos contra Israel em 1987. A ala militar do Hamas é conhecida como Brigadas Izz ad-Din al-Qassam.

 

Hamas na atualidade:

Atualmente, o Hamas é o principal grupo político a atuar na Autoridade Nacional Palestina, a entidade responsável por administrar os territórios que são povoados por palestinos, a Faixa de Gaza e parte da Cisjordânia. Desde 2006, o Conselho Legislativo da Palestina é ocupado, em sua maioria, por políticos do Hamas.

 

Isso se deu por meio de uma eleição, e a própria população palestina votou, em sua maioria, para o Hamas. Essa eleição foi realizada em 2006 e nela a organização recebeu quase 45% dos votos, permitindo que ela conquistasse 74 das 132 cadeiras disponíveis. Em 2021, estava previsto que uma nova eleição legislativa acontecesse, mas ela foi adiada pelo presidente palestino Mahmoud Abbas.

 

Embora o Hamas seja visto por muitos países ocidentais como uma organização terrorista, uma parte considerável da população palestina os apoia, sobretudo pela atuação deles na luta contra Israel. Segundo o jornalista Mohammed Omer, isso acontece por conta das péssimas condições de vida em que a população palestina é obrigada a viver e pelos frequentes ataques israelenses na região, causando a morte de muitos inocentes."

 

"Analistas internacionais também registram que o arsenal de armamentos do Hamas é consideravelmente poderoso, incluindo diferentes tipos de mísseis que têm capacidade de alcance de até 160 km, o que ameaça todo o território de Israel. Acredita-se que o arsenal do Hamas tenha cerca de cinco mil mísseis. Além disso, estima-se que o grupo tenha cerca de 40 mil soldados"

 

"Questão Palestina

A disputa travada entre Israel e Hamas é mais um capítulo da Questão Palestina, que se iniciou no começo do século XX e que se mantém até hoje. Essa questão se iniciou no começo do século quando o movimento sionista passou a defender o retorno dos judeus para a Palestina e o direito da comunidade judia de possuir o seu Estado.

 

O crescimento da população judia na Palestina gerou atritos entre as comunidades árabes, habitantes da região havia séculos. A questão permaneceu sem resolução entre as décadas de 1920 e 1940, até que foi entregue à Organização das Nações Unidas, a ONU, que decidiu, no final da década de 1940, realizar a divisão da Palestina entre judeus e palestinos.

 

A divisão da Palestina não foi aceita pelos árabes porque — alegou-se na época — os palestinos tinham ficado com as terras menos férteis e com menos mananciais de água. A oficialização do Estado de Israel deu início a um conflito: a Primeira Guerra Árabe-Israelense. Esse conflito e outros conflitos travados (Guerra dos Seis Dias e Guerra do Yom Kippur) foram consideradas desastrosos para os palestinos, que perderam uma série de territórios.

 

Até hoje, o Estado da Palestina não existe oficialmente, e analistas internacionais denunciam a forma como o Estado de Israel trata os palestinos. Muitos defendem a ideia de que Israel impõe uma política discriminatória parecida com o Apartheid, o regime segregacionista que existiu na África do Sul, na segunda metade do século XX.

 

Mohammed Omer, por exemplo, denuncia uma série de ações contra as populações palestinas na Faixa de Gaza. Ele fala de execuções sumárias de cidadãos inocentes, de saques promovidos em propriedades palestinas por tropas de Israel, dos bombardeios que resultam na morte de civis, da falta de energia elétrica e de água potável, etc.

 

Por outro lado, muitos, incluindo o Estado de Israel, criticam o Hamas pelos bombardeios promovidos contra cidades israelenses e acusam o Hamas de promover ações terroristas. Além disso, como mencionado, muitos questionam a forma como o Hamas trata seus opositores e denunciam que até práticas de torturas são realizadas pela organização."

 


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