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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2025

Projeto de Resolução n.º ___/XVI

Projeto de Resolução n.º ___/XVI
Recomenda ao Governo que crie um programa de apoio para Portugueses e Lusodescendentes residentes no estrangeiro no domínio artístico e cultural


A presença portuguesa no estrangeiro tem hoje características muito diferentes das que tinha há algumas décadas, devido às segundas e terceiras gerações, à evolução da sociedade portuguesa, à facilidade na mobilidade europeia e internacional, aos níveis de formação e à especificidade dos interesses pessoais. O domínio artístico e cultural insere-se nesse contexto, havendo hoje muitos jovens talentos que fazem uma formação de qualidade em Portugal, mas depois não encontram as oportunidades que lhes permitam desenvolver o seu potencial ou porque simplesmente querem ter outras experiências no estrangeiro e aprofundar os seus conhecimentos. Por isso, muitos emigram.
São artistas plásticos, músicos, cantores, bailarinos, atores escritores, cineastas, fotógrafos ou dedicam-se a outras atividades culturais, tentando encontrar o seu caminho em meios altamente competitivos, muitos dos quais com condições para evoluir e projetar uma imagem positiva de Portugal. Por isso mesmo, o seu mérito merece o devido reconhecimento. Muitos chegam, por vezes, a alcançar esse reconhecimento nos países onde se instalaram, mas não o conseguem obter de Portugal. Outros ainda, são lusodescendentes ansiosos por mostrar o seu trabalho no país de origem dos seus pais.
Precisamente por o mundo das artes e da cultura ser muito difícil e competitivo, seria da maior importância que os jovens talentos portugueses e lusodescendentes no estrangeiro pudessem beneficiar de apoios adequados, para mais facilmente alcançar a visibilidade e reconhecimento que desejam. Por vezes, pouco mais é preciso que um pouco de atenção e interesse e formas simples de organização, o que é facilitado pelo facto de em alguns casos existir uma grande concentração de criadores em cidades como Berlim, Paris, Luxemburgo, Zurique, Londres e muitas na Europa e noutros continentes.
A nível de programas criados pelo Governo para apoiar os talentos culturais e artísticos nas nossas comunidades, são poucos os que existem com capacidade para valorizar a atividade de portugueses residentes no estrangeiro na cultura e nas artes. A exceção será o Prémio Ferreira de Castro, que promove os escritores das comunidades. No passado, chegou a estar em perspetiva também um projeto chamado “Meridiano”, para promover músicos, cantores e grupos musicais, mas que nunca chegou a ver a luz do dia.
De referir que seria da maior importância que o governo, através das suas estruturas diplomáticas e consulares, pudesse fazer um mapeamento dos criadores e agentes culturais portugueses e lusodescendentes que residem no estrangeiro, de forma a conhecer-se melhor quem são, onde estão, o que fazem e que expetativas têm relativamente a Portugal e aos países de acolhimento. E num mundo como o atual que funciona cada vez mais em rede, este tipo de informação é fundamental para criar mais oportunidades para portugueses e lusodescendentes.
Independentemente de se continuar a apoiar as manifestações da cultura tradicional, como os ranchos, essencialmente levadas a cabo pelas associações, existe hoje uma clara necessidade de olhar também para a existência de outras formas de expressão cultural que precisam igualmente de ser apoiadas e
reconhecidas, até porque possuem um enorme potencial para o desenvolvimento de projetos de cooperação no domínio bilateral entre países.
O Instituto Camões pode também ter um papel muito importante neste domínio, ajudando a fazer esse mapeamento e a promover nos seus espaços os artistas e criadores portugueses e lusodescendentes nas comunidades, pela proximidade e pela adequação da sua missão de promoção cultural.
É preciso, portanto, ir mais longe na promoção dos criadores portugueses que residem no estrangeiro, construir uma ligação mais forte entre eles e o Instituto Camões, mobilizar mais as nossas missões diplomáticas e consulares e as estruturas culturais em Portugal, para criar pontes, estabelecer parcerias, construir projetos e criar os mecanismos que permitam a sua maior projeção nos países de acolhimento e em Portugal.
Uma referência especial para as câmaras municipais, que podem ter um papel relevante neste domínio, promovendo os talentos culturais do seu município residentes no estrangeiro.
O reconhecimento desta realidade não é apenas muito relevante para todos os portugueses que estão vocacionados para a criação artística e precisam de apoio para se projetar, mas é também uma excelente oportunidade para o país mostrar a sua diversidade cultural e a qualidade dos seus talentos.

Assim, nos termos das disposições regimentais e constitucionais aplicáveis, os Deputados abaixo-assinados do Grupo Parlamentar do Partido Socialista apresentam o seguinte projeto de resolução: 

A Assembleia da República resolve, nos termos do disposto do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição da República Portuguesa, recomendar ao Governo que:
1 - Faça um mapeamento dos criadores portugueses e lusodescendentes residentes no estrangeiro;
2 - Crie um programa de apoio e promoção às suas atividades, designadamente com a criação de parcerias com agentes culturais em Portugal para participação em certames culturais, que crie uma plataforma onde poderão ser conhecidos e contactados para participação em eventos;
3 - Que dinamize a sua participação na programação dos centros culturais portugueses e nos espaços do Instituto Camões e nos programas anuais de ação cultural externa.

Palácio de São Bento, 6 de fevereiro de 2025

As Deputadas e os Deputados

Paulo Pisco
João Paulo Rebelo

 Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Acordos Bilaterais: a proibição de contactar Portugal directamente na luta pelas Pensões

Acordos Bilaterais: a proibição de contactar Portugal directamente na luta pelas Pensões


Pensões e Segurança Social

Os acordos bilaterais entre Portugal e a Suíça impõem uma barreira injusta aos emigrantes que pretendem aceder às suas pensões. Quem trabalhou na Suíça e recebe uma pensão de invalidez deveria poder pedir directamente a pensão portuguesa a que tem direito, bastando apresentar uma prova do benefício já atribuído. No entanto, estes acordos obrigam os emigrantes a depender exclusivamente do país de acolhimento para encaminhar o pedido, criando burocracias desnecessárias e limitando um direito básico.

A grande máfia destes acordos está no facto de as duas pensões serem consideradas em conjunto para efeitos de tributação. Assim, em vez de cada país calcular os impostos sobre a sua parte, Portugal e Suíça juntam os valores recebidos e aplicam taxas mais elevadas, reduzindo o montante final que o beneficiário recebe. No fim, ambos os Estados arrecadam mais e o emigrante, que já se encontra numa situação de fragilidade devido à invalidez, vê os seus direitos ainda mais reduzidos.

Um negócio milionário à custa dos emigrantes:

Estes acordos não servem os cidadãos, mas sim os interesses financeiros dos Estados. Com regimes como o de Residente Não Habitual (RNH) e a dupla tributação, os emigrantes são forçados a declarar os seus rendimentos em ambos os países, garantindo milhões de euros anuais para os cofres dos governos, enquanto quase metade dos seus rendimentos se perde em impostos.

Esta realidade é reflexo de uma aliança política que favorece o poder estatal em detrimento dos cidadãos. Os deputados da Assembleia da República Portuguesa, que aprovaram estas Leis injustas, continuam a colocar os interesses do Estado acima do bem-estar dos emigrantes que sustentam a economia com anos de trabalho árduo. Quando surgem propostas para corrigir estas injustiças, a lógica partidária fala mais alto: direita e esquerda votam contra o projecto apresentado de um ou de outro, apenas para manter o sistema intacto e assegurar os privilégios de uma classe política que não se preocupa com quem realmente precisa.

Está na hora de uma mudança de rumo político. Tanto Portugal como a Suíça devem repensar estas políticas e garantir que os emigrantes tenham acesso justo e directo aos seus direitos, sem serem meros financiadores de um sistema que os ignora e os prejudica.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

"Albert Einstein: O Gênio que Transformou o Entendimento do Universo"

"Albert Einstein: O Gênio que Transformou o Entendimento do Universo"

Albert Einstein nasceu a 14 de março de 1879, em Ulm, no Reino de Württemberg, no Império Alemão. O seu pai, Hermann Einstein, era vendedor e, mais tarde, engenheiro, enquanto a sua mãe, Pauline Koch, era responsável pela administração da casa. A família mudou-se para Munique logo após o nascimento de Albert, onde Hermann e o irmão fundaram uma empresa que fabricava equipamentos elétricos.

Quando criança, Einstein teve um desenvolvimento lento da fala, o que gerou alguma preocupação nos seus pais. No entanto, ele revelou uma curiosidade insaciável pela natureza e uma notável capacidade para compreender conceitos complexos. Uma das primeiras influências no seu crescimento intelectual foi uma bússola que lhe foi dada quando tinha apenas cinco anos. O objecto despertou-lhe uma fascinação pelas forças invisíveis que regem o mundo, um tema que iria marcar a sua obra científica mais tarde.

Embora tivesse dificuldades com os métodos rígidos da escola tradicional, Einstein destacou-se sempre nas áreas de matemática e física. Com 12 anos, já dominava a geometria e o cálculo, aprendendo por conta própria e sem qualquer ajuda externa. Essa dedicação ao estudo e a sua insaciável curiosidade científica estabeleceram as bases para as suas futuras e revolucionárias contribuições à ciência.

A sua formação foi marcada pela busca constante de respostas para questões fundamentais, um traço que viria a caracterizar toda a sua carreira. Ao longo dos anos, Einstein continuou a desafiar as convenções estabelecidas, desenvolvendo ideias que transformariam para sempre a física e o entendimento do universo.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

Projeto de Resolução que recomenda uma experiência não vinculativa de voto eletrónico não presencial

Declaração de voto que apresentei sobre a votação do Projeto de Resolução que recomenda uma experiência não vinculativa de voto eletrónico não presencial.


DEPUTADO PAULO PISCO
GRUPO PARLAMENTAR DO PARTIDO SOCIALISTA

Declaração de voto sobre o Projeto de Resolução do PSD nº622/XVI/1ª, que recomenda ao Governo que avalie as condições necessárias para a implementação de um projeto-piloto não vinculativo de voto eletrónico não presencial

A experiência-piloto de um voto eletrónico remoto foi defendida pelo XXII Governo Constitucional, através do impulso dado pela Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas, em colaboração com a Secretaria de Estado da Modernização Administrativa e com a Secretaria de Estado da Administração Interna, tendo, inclusivamente, chegado a ser apresentado na Assembleia da República um modelo possível para aplicar na futura eleição dos membros do Conselho das Comunidades Portuguesas, que, no entanto, nunca chegaram a realizar-se devido à interrupção da legislatura, com a dissolução da Assembleia da República. 
A realização de um teste desta natureza é defendida nas comunidades por muitas associações, incluindo uma que tem tido um papel relevante nesta matéria, chamada “Também somos portugueses” e pelo Conselho das Comunidades Portuguesas. Mas tem sido também apoiada por muitas pessoas nas comunidades e pelas estruturas e militantes do PS, que inclusivamente levaram o tema a congressos e reuniões do partido, sempre com o mesmo sentido de reduzir os elevados níveis de abstenção.
Realizar a experiência-piloto não pode significar nem que o voto viesse a ser alargado à generalidade dos atos eleitorais nem que ele viesse a ser adotado. Nem tão pouco que se renuncie ao aperfeiçoamento do sistema eleitoral para que haja sempre uma participação tão grande quanto possível. Bem pelo contrário. Significa tão só avaliar a exequibilidade aplicada aos atos eleitorais nas comunidades, e apenas nas comunidades, para daí aferir, de acordo com os resultados da experiência, se poderia ou não ser aplicado em eleições legislativas nos círculos eleitorais das comunidades e apenas a estes e, se se justificasse, também para as eleições do CCP. 
Os relatórios que obrigatoriamente se fazem após cada experiência contêm toda a informação sobre a forma como decorreu o ato, as suas vantagens e as suas vulnerabilidades. E é isso que é preciso conhecer, através da sua adaptação à realidade das comunidades portuguesas, perceber se faz ou não sentido avançar, avaliando a solidez técnica do sistema, a sua inviolabilidade por atores externos, a sua exequibilidade à estrutura muito dispersa das comunidades e os custos implicados, na convicção que é necessário dar sempre passos muito cautelosos nesta matéria. 
Com efeito, todos concordam, partidos políticos, indivíduos e organizações, com a necessidade de haver segurança absoluta nos sistemas de votação, de forma a garantir a verdade, unicidade e fiabilidade do voto. 
E que também que não podem ser ignoradas as experiências que já foram feitas em países que avançaram com o voto remoto e depois recuaram, precisamente por considerarem que as condições de segurança não estavam garantidas, designadamente devido à possibilidade de intromissões externas. E nos tempos atuais, em que as intromissões externas se tornaram frequentes em atos eleitorais, em que a extrema-direita tem posto indevidamente em causa alguns atos eleitorais com votação eletrónica mesmo sendo presencial, é preciso ainda mais cautela, para evitar que os vencidos numa determinada eleição se transformem em vencedores. Havendo uma hipótese mínima de algo desta natureza acontecer, é preciso parar imediatamente de utilizar o sistema. Neste contexto, tanto seria preciso pesar os casos de intransigência, como acontece com a Alemanha em que o Tribunal Constitucional proíbe o voto eletrónico remoto ou, em sentido oposto, a França, que já vai na terceira eleição por voto remoto para os franceses do estrangeiro.
A minha preocupação e a preocupação do Partido Socialista sempre foi e sempre será a de garantir uma participação dos eleitores residentes no estrangeiro sempre maior, assegurando assim através do voto o reforço da ligação dos portugueses residentes no estrangeiro ao país, mas sem que a verdade e integridade do ato eleitoral seja posto em causa. A prova disso é a verdadeira revolução operada com a implementação do recenseamento automático durante um governo do Partido Socialista, em que o universo eleitoral nas comunidades passou de 242 mil eleitores em 2015 para perto de um milhão e meio em 2019, com a implementação do recenseamento automático. 
Creio, portanto, que só conhecendo o resultado de uma experiência-piloto através do teste se poderiam tirar conclusões. Não o fazer só pode gerar especulação e contestação. Por isso assumi uma posição diferente da do meu Grupo Parlamentar, abstendo-me na votação do Projeto de Resolução do PSD nº622/XVI/1ª que recomenda ao Governo que avalie as condições necessárias para a implementação de um projeto-piloto não vinculativo de voto eletrónico não presencial.
Assembleia da República, dia 12 de fevereiro de 2025

Paulo Pisco
Deputado do Grupo Parlamentar do PS
 
Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

O esquema de cobranças das seguradoras Suíças: justiça ou manipulação?

O esquema de cobranças das seguradoras Suíças: justiça ou manipulação?


Uma recente situação expôs mais uma vez o funcionamento duvidoso do sistema de compensações das seguradoras suíças, revelando como o Estado e as instituições financeiras trabalham em conjunto para manter o controlo sobre os cidadãos, criando uma falsa impressão de justiça.

Tudo começou quando uma cliente, após um acidente ocorrido em 2016, recebeu em 2022 uma compensação transitória no valor de CHF 2.861,35, paga pela Suva. Na altura, ainda não estava claro se a cliente seria reintegrada no mercado de trabalho, pelo que a seguradora optou por conceder temporariamente a compensação. No entanto, mais tarde, a Suva determinou que a cliente não era elegível para qualquer benefício adicional, pois, segundo os critérios estabelecidos, a compensação transitória só é atribuída a quem pode regressar ao mercado de trabalho e se inscrever no centro de desemprego.

Na sua comunicação oficial, datada de 20 de janeiro de 2025, a Suva afirmou que não iria exigir o reembolso desse montante, assumindo a situação como encerrada. Contudo, o que parecia ser uma decisão definitiva revelou-se apenas uma manobra para contornar a realidade: pouco tempo depois, a CSS-Krankenkasse, através de uma agência de cobranças (Inkasso), exigiu à cliente a devolução de aproximadamente CHF 700.

O Ciclo Vicioso da Burocracia

Ao perceber que a cobrança estava a ser feita por uma entidade diferente, mas dentro do mesmo sistema, a cliente apresentou queixa ao tribunal e acionou a Protekta, seguradora de defesa jurídica. Como resultado, a Protekta cobriu a cobrança e o montante foi pago à CSS-Versicherung, mas sem que a cliente aceitasse a legitimidade da decisão.

Este caso expõe um mecanismo recorrente dentro do sistema suíço de seguradoras e tribunais:

Uma instituição afirma não exigir um pagamento, mas outra instituição ligada ao mesmo sistema faz a cobrança por outro meio.

O dinheiro circula entre seguradoras, tribunais e agências de cobrança, mas o lesado nunca sai beneficiado.

Quando um pagamento é contestado, a única solução viável passa por recorrer a outra seguradora (neste caso, a Protekta), que cobre o valor para que o cliente não seja penalizado financeiramente.

No fim, o montante pago regressa ao mesmo circuito financeiro controlado pelo Estado suíço, garantindo que nada sai realmente do sistema.


Uma Justiça Controlada pelo Mesmo Patrão

O que este caso evidencia é que o Estado suíço controla todo o processo, garantindo que o dinheiro nunca escapa ao seu domínio. Enquanto as seguradoras, os tribunais e as agências de cobrança funcionam como entidades separadas na teoria, na prática fazem parte do mesmo sistema, criando uma teia burocrática que força o cidadão a perder tempo, energia e recursos financeiros.

O caso da cliente demonstra que, mesmo quando se recorre aos meios legais, a estrutura mantém-se inalterada, pois a justiça parece funcionar, mas o verdadeiro patrão continua a ser o mesmo. O Estado e as seguradoras colaboram num jogo de aparências, onde a ilusão de imparcialidade serve apenas para disfarçar um sistema que, no fundo, favorece sempre os mesmos.

Se este sistema não for denunciado e enfrentado, continuará a penalizar aqueles que deveriam estar protegidos, perpetuando um ciclo de manipulação onde a justiça parece ser um direito, mas na realidade é apenas um mecanismo de controlo.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Dia Internacional Contra o Uso de Crianças Soldado| 12 de fevereiro

Dia Internacional Contra o Uso de Crianças Soldado| 12 de fevereiro


A 12 de fevereiro de 2012, assinalou-se, pela primeira vez, o Dia Internacional Contra o Uso de Crianças Soldado, tendo esta data sido estabelecida através do “Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da Criança Relativo à Participação de Crianças em Conflitos Armados”.

De acordo com dados de um relatório da ONU sobre menores e conflitos armados, entre janeiro e dezembro de 2023, foram registados “níveis extremos” de violência contra crianças em conflitos armados. As violações contra crianças analisadas incluem “sequestro, assassinato, mutilação, recrutamento ou uso em forças e grupos armados, ataques a escolas ou hospitais, estupro ou outras violências sexuais graves e a negação de acesso humanitário.”

Em 2023, a ONU apurou um total de 32.990 violações graves contra 22.557 crianças em 26 zonas de conflito, sendo este o maior número anual em quase uma década.

Os países onde as violações mais graves foram registadas durante 2023 foram em Israel e nos Territórios Palestinos Ocupados, incluindo Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental. Outros países foram República Democrática do Congo, Mianmar, Nigéria, Somália e Sudão.

A este respeito, a representante especial do secretário-geral da ONU para Crianças e Conflitos Armado, Virgínia Gamba, referiu que “proteger as crianças de conflitos é essencial para quebrar o ciclo de violência e pediu uma cultura de responsabilidade compartilhada para proteger as crianças”, pois, apesar do consenso internacional alcançado sobre essas questões, as partes em conflito “atropelam descaradamente os direitos da criança”, tendo pouca ou nenhuma consequência.

Fonte: ONU News; Eurocid.

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Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Deputado José Dias Fernandes defende o voto electrónico e critica governo na Assembleia da República

Deputado José Dias Fernandes defende o voto electrónico e critica governo na Assembleia da República 


O Deputado José Dias Fernandes, eleito pelo círculo da Europa, telefonou hoje à revista Repórter X e revelou que levou à Assembleia da República um discurso forte, abordando temas de extrema importância para a comunidade emigrante portuguesa. 

No centro da sua intervenção estiveram o voto electrónico, a dupla tributação e o regime fiscal para não-residentes (RNH).

Durante a conversa, Fernandes expressou a sua frustração com o tratamento dado pelo governo aos emigrantes portugueses, acusando-o de os tratar como "emigrantes de segunda". Para ele, os portugueses no estrangeiro continuam a ser desconsiderados, com a ideia de que saíram do país sem qualificação e não evoluíram, o que, segundo o deputado, é um grande erro e um estigma injusto.

No seu discurso na Assembleia da República, José Dias Fernandes defendeu a implementação urgente do voto electrónico para os emigrantes, considerando-o um direito fundamental. 

Aprovada a lei sobre o voto electrónico, o deputado expressou um sentimento de victória, afirmando: "Agora, com esta victória, os emigrantes sentem-se vitoriosos. 

O resto será feito uma coisa de cada vez! " Ele também não deixou de lembrar a situação das mães cujos filhos foram retirados pela Kesb e os lesados da SUVA, prometendo continuar a lutar por justiça para essas vítimas, que considera terem sido esquecidas pelo Estado.

O deputado criticou ainda a aplicação de uma dupla tributação, que afecta directamente os emigrantes, considerando-a uma forma de penalizar quem já contribui significativamente para a economia portuguesa. José Dias Fernandes frisou que, além do voto electrónico, é fundamental que o regime fiscal para os não-residentes seja ajustado para garantir um tratamento justo a todos os emigrantes, independentemente de onde se encontrem.

Em relação ao governo, José Dias Fernandes manifestou a sua indignação pela falta de reconhecimento do valor dos emigrantes, considerando que, ao longo dos anos, a mensagem transmitida tem sido a de que os emigrantes não têm o mesmo valor que os residentes em Portugal.

No final, o deputado reiterou o seu compromisso em continuar a lutar pelos direitos dos emigrantes portugueses e apelou à sua participação activa nas próximas eleições, para garantir que os seus interesses sejam devidamente defendidos.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

A importância da alimentação e estilo de vida no controlo da hipertensão e saúde renal: o papel das mudanças no estilo de vida e medicamentos como o Forxiga

A importância da alimentação e estilo de vida no controlo da hipertensão e saúde renal: o papel das mudanças no estilo de vida e medicamentos como o Forxiga


A hipertensão arterial, também conhecida como pressão arterial elevada, é uma condição comum que afeta milhões de pessoas em todo o mundo e pode resultar em graves complicações, como doenças cardíacas, acidente vascular cerebral (AVC) e, especialmente, problemas renais. A hipertensão intermitente, caracterizada por flutuações nos níveis de pressão arterial, é particularmente preocupante, pois pode ser difícil de controlar e, se não for tratada adequadamente, pode levar à insuficiência renal e à retenção de líquidos no corpo.

Num cenário de transplante renal, como no caso de muitos pacientes com doença renal crónica, a monitorização rigorosa da saúde é essencial. Apesar de muitas vezes não estarem diagnosticados com diabetes, pacientes com transplantes renais podem ser aconselhados a utilizar medicamentos como o Forxiga (dapagliflozina). Este medicamento, normalmente usado no tratamento de diabetes, pode ser indicado para ajudar no controlo da pressão arterial e na redução de gordura no sangue, factores determinantes na saúde cardiovascular e renal. No entanto, o tratamento com medicamentos deve ser sempre acompanhado de mudanças no estilo de vida, que desempenham um papel fundamental no controlo da pressão arterial e na proteção da função renal.

A Influência da Alimentação na Hipertensão e Saúde Renal

Uma dieta saudável é um dos pilares mais importantes no controlo da hipertensão e no preservar da saúde renal. Entre os principais factores alimentares a considerar, destacam-se:

Excesso de Sal: O sal é um dos maiores responsáveis pelo aumento da pressão arterial. O consumo excessivo de sódio retira líquidos do organismo, forçando os rins a trabalhar de forma mais intensa e contribuindo para o aumento da pressão arterial. Para quem sofre de hipertensão, especialmente em casos de doença renal, reduzir a ingestão de sal é essencial. Recomenda-se evitar alimentos processados, como enlatados, fast food e alimentos prontos para consumo, que costumam ser ricos em sal. A dieta sem sal ou com pouco sal é crucial para evitar a sobrecarga dos rins.

O Café e a Hipertensão: Embora o café, devido à sua cafeína, possa ter efeitos temporários no aumento da pressão arterial, o consumo moderado (1-2 chávenas por dia) não deve ser um grande problema para a maioria das pessoas. No entanto, se você tem hipertensão intermitente, é importante observar como o seu corpo reage ao café. Se os picos de pressão arterial forem frequentes, pode ser prudente limitar a ingestão de café ou optar por bebidas sem cafeína.

Gorduras Saturadas vs. Gorduras Saudáveis: As gorduras saturadas, encontradas em produtos como a manteiga e alimentos fritos, têm um impacto negativo na saúde cardiovascular, aumentando o colesterol LDL (colesterol “mau”) e contribuindo para o agravamento da hipertensão. Por outro lado, gorduras saudáveis como as presentes no azeite de oliva são benéficas para a saúde do coração e dos rins. Optar por azeite como principal fonte de gordura para cozinhar é uma escolha inteligente para quem deseja melhorar a saúde arterial e renal.

O Consumo de Doces, Açúcar e Refrigerantes: Doces, chocolates e refrescos com açúcar refinado são fontes de calorias vazias e açúcar excessivo, o que pode afetar negativamente a pressão arterial, o controle de peso e a saúde dos rins. O açúcar é um dos grandes responsáveis pela resistência à insulina, que, por sua vez, pode levar ao desenvolvimento de diabetes tipo 2 e agravar problemas renais. Substituir o açúcar por adoçantes naturais ou, melhor ainda, reduzir ao máximo o consumo de alimentos processados e açucarados, é uma excelente forma de controlar tanto a hipertensão quanto a saúde renal.

Exercício Físico: O Papel Crucial no Controlo da Hipertensão

A prática regular de exercício físico é um dos melhores métodos para controlar a pressão arterial e melhorar a saúde geral. Exercícios como caminhada, corrida, natação ou ciclismo ajudam a fortalecer o coração, melhorar a circulação sanguínea e reduzir a pressão arterial. Além disso, o exercício regular é fundamental para manter um peso saudável, reduzir o risco de diabetes e melhorar a função renal, prevenindo a sobrecarga nos rins e ajudando a manter os níveis de creatinina e outros marcadores de função renal dentro de uma faixa saudável.

A Combinação de Medicamentos e Mudanças no Estilo de Vida

Enquanto as mudanças no estilo de vida são fundamentais para controlar a hipertensão e proteger os rins, é importante lembrar que, em alguns casos, o tratamento com medicamentos como o Forxiga pode ser necessário para complementar os esforços. O Forxiga pode ajudar a reduzir os níveis de glicose no sangue, melhorar a função renal e reduzir a gordura no sangue, proporcionando uma proteção adicional para os rins e ajudando a controlar a hipertensão. No entanto, qualquer abordagem terapêutica deve ser sempre discutida com o médico, que irá ajustar o tratamento de acordo com as necessidades específicas do paciente.

Conclusão: A Prevenção é o Melhor Tratamento

No final, o melhor caminho para controlar a hipertensão e proteger a função renal é uma combinação de boas práticas alimentares, exercício físico regular e, quando necessário, o uso de medicamentos adequados. Reduzir o sal, controlar o açúcar e as gorduras saturadas, limitar o café e doces e adotar uma alimentação equilibrada são mudanças simples, mas poderosas, que podem fazer uma diferença significativa no controlo da pressão arterial e na saúde dos rins. Além disso, é essencial seguir as recomendações médicas e realizar exames regulares para garantir que a função renal e cardiovascular esteja a ser adequadamente monitorizada e tratada.

Proteger a saúde dos rins e manter uma pressão arterial saudável não é apenas uma questão de tratar os sintomas, mas de adotar um estilo de vida saudável que preveja complicações futuras e garanta uma melhor qualidade de vida.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

TRÊS TUMBAS DE 4.400 ANOS DESCOBERTAS NO DESERTO DE GIZÉ: NOVOS SEGREDOS DO ANTIGO EGITO

TRÊS TUMBAS DE 4.400 ANOS DESCOBERTAS NO DESERTO DE GIZÉ: NOVOS SEGREDOS DO ANTIGO EGITO

 


Uma recente descoberta arqueológica no Egito está a atrair grande atenção internacional. No deserto de Gizé, ao sul das icónicas pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos, foram encontradas três tumbas datadas de mais de 4.400 anos, revelando detalhes inéditos sobre a elite religiosa do Antigo Egito. Entre as tumbas, destaca-se uma que partilhava a sepultura de dois sacerdotes de alta posição da V Dinastia (2500-2350 a.C.): Behen Wi Ka e Nuwi.

 

A escavação foi liderada pela missão arqueológica egípcia sob a direção de Mostafa Waziri, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades do Egito, e começou em agosto de 2018. A descoberta das tumbas só foi possível após a remoção de mais de 450 metros cúbicos de escombros que cobriam o local. Os arqueólogos ficaram impressionados com o excelente estado de conservação dos sarcófagos de madeira, que mantêm cores vibrantes e detalhes intrincados de hieróglifos que adornam as superfícies.

 

A IMPORTÂNCIA DAS TUMBAS

Behen Wi Ka e Nuwi eram sacerdotes de alto escalão no Egito Antigo. Behen Wi Ka, que ocupava uma função significativa como sacerdote responsável pela purificação do faraó Quéfren, ostentava sete títulos, o que demonstra a sua elevada posição dentro da hierarquia religiosa. Nuwi, sacerdote da deusa Maat, a deusa da verdade e da justiça, tinha cinco títulos, o que também indica uma posição de grande importância. Os hieróglifos encontrados nas tumbas documentam a prática de rituais e oferendas sagradas, essenciais para a religião egípcia, que acreditava que tais atos eram necessários para garantir a vida eterna dos falecidos.

 

CARACTERÍSTICAS DAS TUMBAS

As três tumbas descobertas estão localizadas a uma curta distância umas das outras e estavam originalmente enterradas sob dunas de areia, protegidas por portas de pedra calcária. O uso de pedra calcária, um material caro e resistente, é significativo, pois era reservado apenas para os membros mais poderosos da sociedade egípcia. Os corredores estreitos que conduzem aos túmulos estão decorados com gravuras que retratam cenas de rituais funerários e oferendas para os deuses, uma prática comum na religião egípcia, destinada a assegurar a passagem dos mortos para o além.

 

UMA LIGAÇÃO COM A DINASTIA XXVI

Embora as tumbas pertençam à V Dinastia, um período que antecede a construção das pirâmides mais conhecidas, as gravuras e estátuas encontradas nas tumbas sugerem uma ligação com a Dinastia XXVI (664-525 a.C.), um período mais tardio da história egípcia. Zahi Hawass, um dos egiptólogos mais renomados, sugeriu que essas ligações reforçam a continuidade das práticas religiosas e culturais no Egito ao longo de vários séculos. Esta descoberta sublinha a importância da preservação e continuidade das tradições egípcias, mesmo após a queda de várias dinastias.

 

IMPACTO CULTURAL E TURÍSTICO

Além da importância histórica e arqueológica, esta descoberta terá um impacto significativo no turismo no Egito. Os sarcófagos restaurados e os outros artefactos encontrados serão expostos em vários museus do país, como os de Sharm El-Sheikh e Hurgada, que já são destinos turísticos populares. De acordo com Hawass, essas descobertas representam apenas uma fração do que ainda está por ser descoberto no Egito, já que apenas cerca de 30% dos monumentos e artefactos do Antigo Egito foram revelados até agora, com os restantes 70% ainda ocultos sob as areias do deserto.

 

O EGITO: UM TESOURO ENTERRADO

A descoberta das três tumbas é mais uma prova do potencial arqueológico do Egito, uma terra rica em história e cultura. Zahi Hawass comentou que "escavar no quintal de casa pode levar a algo extraordinário", refletindo a grandeza das descobertas que ainda podem ser feitas no país. Embora muito do Egito antigo ainda permaneça enterrado, estas novas descobertas proporcionam uma visão mais profunda sobre uma civilização que continua a fascinar o mundo moderno. O Egito, conhecido como a terra dos faraós, continua a surpreender os estudiosos e turistas com os seus segredos ocultos, oferecendo uma janela para um dos períodos mais ricos da história humana.


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O meu “PREPÓSITO”
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Caros compatriotas, 
 
O meu nome é João Carlos Veloso Gonçalves e, como muitos de vós, sou um emigrante português que saí de Portugal em busca de uma vida melhor. 

Sou do Minho, da Terra da Maria da Fonte e vivo em Bülach, pertíssimo do Aeroporto de Zurique. 

Empresário, fundador da Revista Repórter X, escritor de 7 obras literárias editadas, 22 Letras musicais, entrevistador em todas as áreas sociais, poeta, crítico. Conhecido por Quelhas como autor! 

Sou marido, pai e avô que defende a família e as famílias, as pessoas e as indiferenças. Sou um lutador nato na defesa do consumidor, activista social, com bom fundo e muita abertura ao diálogo. 

Sinto que tenho o perfil, a ambição e o conhecimento que um Presidente da República necessita e além disso quero mudar mentalidades políticas! 

Estou a considerar a candidatura a Presidente da República Portuguesa e preciso do vosso apoio para que esta iniciativa se torne realidade!
 
Dirijo-me a todos os emigrantes na Suíça e nos países fronteiriços (França, Alemanha, Itália, Áustria, Liechtenstein e arredores) e também fora da Europa, especialmente àqueles que fazem parte de associações, clubes, casas comerciais, empresas, grupos políticos e outras entidades comunitárias. Também me dirijo a todos os portugueses residentes!
 
A minha candidatura tem como um dos principais objectivos defender os problemas dos emigrantes, que muitas vezes se sentem abandonados pelos políticos e condenados a enfrentar inúmeras dificuldades sem o devido apoio político. 

Quero ser a voz dos portugueses no estrangeiro, lutando pelos nossos direitos e necessidades. Também penso nos portugueses residentes, pois um dia irei regressar.  
 
Para avançar com a minha candidatura, preciso recolher no mínimo 7.500 assinaturas de apoio. 

Estou a pedir a vossa colaboração para distribuir e recolher assinaturas em vários postos portugueses, através dos formulários oficiais da Comissão Nacional de Eleições (CNE). 

Estes formulários podem ser enviados por correio para as associações interessadas o podem ser enviados online por link, para que os membros possam assinar sem a necessidade da minha presença física. 

 
Como recolher assinaturas válidas: 
 
Utilizar Formulários Oficiais: 
Os formulários fornecidos pela Comissão Nacional de Eleições devem ser utilizados para recolher as assinaturas.
 
Informações necessárias: 
Cada assinatura deve ser acompanhada do nome completo, número de identificação civil, número de eleitor, e a assinatura física do eleitor.
 
Verificação de eleitores: 
As assinaturas devem ser de cidadãos portugueses registados e com capacidade eleitoral activa.
 
Entrega e validação: 
Os formulários preenchidos devem ser enviados de volta para mim para consolidação e entrega ao Tribunal Constitucional dentro dos prazos estipulados.
 
Como votar legalmente nas eleições:
 
Recenseamento eleitoral: 
Certifique-se de que está devidamente registrado no recenseamento eleitoral. Os eleitores residentes no estrangeiro devem estar inscritos no posto consular da área de residência.
 
Documentos necessários: 
Tenha consigo o número de identificação civil e o número de eleitor. Estes são necessários tanto para assinar os formulários de apoio como para votar.

Participação: 
A participação nas eleições é um direito e um dever de todos os cidadãos portugueses, independentemente de onde residam.

Se a vossa associação, clube ou entidade comercial estiver interessada em ajudar nesta causa, por favor, entrem em contacto comigo para que possa enviar os formulários e fornecer todas as instruções necessárias para a correcta recolha das assinaturas.
 
Conto com o vosso apoio para que possamos, juntos, fazer a diferença e assegurar que a voz dos emigrantes e dos portugueses seja ouvida e respeitada.
 
As causa que defendo enquanto emigrante e escritor na Revista Repórter X, no qual apoiamos pessoas e instituições: 

Eu, como candidato a Presidente da República Portuguesa, defendo muitos mais Deputados pela Europa. 

Aumentar de quatro Deputados, (dois deles pela Europa e dois deles Fora da Europa), para um Deputado cada país com mais emigrantes, são pouco quatro Deputados no mundo inteiro para 1,5 um milhão e meio de eleitores. 

Esses Deputados devem trabalhar obrigatoriamente todos juntos, para poderem acudir aos problemas dos portugueses na Diáspora, Dentro e Fora da Europa e levar todos os casos à Assembleia da República e ao Parlamento Europeu e consultarem os Tribunais Europeus e os direitos humanos para podermos ver onde travar irregularidades. 

Se devemos ter mais Deputados espalhados pela Europa e Resto do Mundo, defendo menos deputados na Assembleia da República para equilibrar. 

Defendo muitos mais conselheiros na Europa e Fora da Europa, divididos por regiões para estarem muito mais juntos das comunidades Portuguesas e trabalharem obrigatoriamente todos juntos em prol dos problemas apresentados pelos emigrantes. 

Dar autonomia aos conselheiros pela europa e obrigatoriamente haver uma lista de conselheiros em cada país e que cada lista deva ter um conselheiro de regiões ou cidades diferentes para poderem estar perto de todos fisicamente.  

O Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP) é o órgão consultivo do Governo para as políticas relativas à emigração e às comunidades portuguesas no estrangeiro, mas não têm autonomia e por esse motivo defendo o apoio ao Órgão que representa os portugueses, que são os Conselheiros das Comunidades Portuguesas a terem as mesmas regalias que os Deputados pela Europa e Fora da Europa, para se poderem manobrar e deslocar e ter uma agenda preenchida para chegarem perto dos imigrantes, coisa que os Deputados não o fazem e da forma que está a legislatura, os Conselheiros estão bloqueados e se fizerem algo fora do comum, saíra-lhes do bolso e não é normal e assim eles não têm a competência e a liberdade de fazer o melhor pelos seus emigrantes, eles devem ter o direito para poderem ajudar a resolver os problemas dos portugueses na imigração, uma vez terem ganho as eleições com os mesmos votantes que elegeram os Deputados. 
 
Penso que os Conselheiros podem ser a ponte como os Deputados e com o Ministro dos Negócios Estrangeiros e com o Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas e ainda com os Consulados e Embaixadas, mas para isso falta a liberdade e as verbas ajustadas ao trabalho que poderão fazer no campo da interajuda e comunicação com os povos imigrantes que estão esquecidos à sua sorte e lembrados só nas eleições. 

 
Um presidente da República tem de ser mais activo e não usar só o apoio do Ministro da Presidência para encaminhar cartas com muitos problemas aos postos anunciados acima, quando antes, quem pede essa ajuda já o fez e foram ignorados e posteriormente recorrem ao Presidente da República e que nem lá chegam, depois tudo passa pelo Ministro da Presidência que reenvia essas cartas, descartando a responsabilidade, pois essas cartas nem sequer são lidas pelo Presidente da República e isto torna-se uma bola que é chutada e volta tudo ao início, Consulados ou Embaixadas e ninguém dá solução, evocando regras de cada país. 

Um presidente da República, tem de zelar por Portugal, pelos portugueses emigrados e dialogar com os outros governantes no exterior e rever Leis e Acordos entre os dois países, ajustando às medidas necessárias que facilitem os emigrantes e ajudem os emigrantes e que não ajude os governos que tendem sempre prejudicar os emigrantes com Leis impostas apenas em favor deles e contra a emigração trabalhadora que enriquece os países de acolhimento. 
Os Consulados e Embaixadas não dão soluções aos problemas na emigração, porque precisam de mais autonomia. Defendo um órgão dentro ou fora do Consulado para ajudar em questões jurídicas e haver advogados para defender os emigrantes contra corrupções. 

Quero informar os emigrantes, porque há muita falta de clareza dos governantes, perante os emigrantes portugueses prestes a reformarem-se, o governo deve por os planos em cima da mesa para os futuros reformados saberem com o que podem contar. 

Há também a necessidade de soluções práticas para os problemas fiscais enfrentados pela comunidade emigrante. 

Quero a rigor esclarecer como Presidente da República, sobre impostos e segurança social para os emigrantes portugueses que se preparam para a reforma em todo o mundo. No entanto, os detalhes sobre essas acções e como elas abordarão as preocupações reais dos emigrantes ainda não foram esclarecidos por nenhum governante e eu quero ser o primeiro Presidente da República a fazer a diferença. 

Como vosso Presidente da República quero fazer dos Conselheiros, Embaixada e Consulados uma proximidade bem formada para informar e trabalhar juntos com os nossos emigrantes. Os serviços Consulares e das Embaixadas, independentemente das limitações tecnológicas ou de acessibilidade, têm de ter respostas concretas e rápidas. Também destaco a necessidade de valorizar a autoestima profissional dos funcionários Consulares e Embaixadas mais experientes, que têm sido negligenciados e desrespeitados pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros, nomeadamente em termos salariais, assim como os professores de Português. 

Tem de haver a colocação de professores o mais perto possível da área de residência e melhores ordenados em Portugal e no estrageiro. Na educação, temos de ter mais professores e turmas mais pequenas, e também dar oportunidades para estudantes estrangeiros. No quinto e sexto ano, os alunos deveriam estudar e trabalhar de forma intercalada, remunerados pelas empresas ou pelo governo, para aqueles que vão fazer um estágio e se poderem integrar na profissão que escolheram. Quero repor o acordo ortográfico na língua de Camões. 

Quero reduzir as horas de espera nas consultas das urgencia e centros médicos, precisamos de mais enfermeiros e mais médicos. Na saúde, temos de ter médico de família para os residentes e para os emigrantes, e aumentar o número de cuidadores que prestam auxílio ao domicílio. Temos de aumentar para mais Lares da Terceira idade.  

Temos de ter mais acesso à habitação e ajudar aqueles que não podem pagar rendas caras, encontrando soluções.

Precisamos de viver mais seguros, para isso temos de ter mais policiamento nas ruas. 

Quero lutar para que acabe com o imposto automóvel IUC de automóveis parados e de colecção e com o Imposto Municipal Imóvel IMI e que o Governo ajude mais as Câmaras para compensar e ainda com as portagens nas SCUT, IC e autoestradas. Imposto sobre transição de dinheiro que já é nosso. Defendo que o IUC, tal como o IMI, tenha notificações claras aos contribuintes através dos seus representantes, para evitar multas e cobranças indevidas.

Defendo: Imunidade política. Não ao aborto; Sim à eutanásia, ambos com regras rigorosas e acompanhamento profissional. 

Ainda como candidato a Presidente da República, recomendo ao governo que apoie e acompanhe os chefes dos postos consulares na sua gestão, considerando as dificuldades existentes, nomeadamente a escassez de recursos humanos.
 
Quero exigir a criação de um salário mínimo europeu de 1.300 euros para Portugal e Ilhas, para termos uma vida equiparada ao resto da Europa, com uma inflação justa. 

Preocupa-me a pobreza e a desigualdade. Para as combater, é preciso aumentar as pensões e reformas. Estou preocupado com o desemprego e a precariedade laboral, que contribuem para a pobreza. Quero tirar os mendigos da rua e dar-lhe qualidade de vida e uma ocupação social.

Os desempregados no Fundo-Desemprego e as pessoas inscritas na Segurança-Social devem trabalhar horas extraordinárias na limpeza de estradas e caminhos e associações humanitárias para ajudarem em tarefas e terem um passatempo renumerado válido e útil através de quem já lhes paga. 

As Leis da Europa têm de nivelar por cima os direitos dos trabalhadores na UE a 27 países. Se necessário retirar ordenados chorudos e reformas chorudas para dividir pelos mais necessitados e para haver mais igualdade.
 

Quero acabar com os privilégios e mordomias dos Deputados Europeus. Ou seja, pôr fim a salários milionários de 10.000 euros por mês, mais acesso a uma subvenção mensal de cerca de 30.000 euros para 'assistentes' e apoios aos deputados e, nesta poupança, dar mais autonomia aos Conselheiros das Comunidades, pessoal Consular e das Embaixadas.
 
Quero e é uma necessidade simplificar e melhorar a plataforma de agendamento online para actos consulares, camarários e finanças, bem como garantir atendimento sem a necessidade de marcação prévia, tornando-a uma opção adicional para aqueles que preferirem.
 
Quero implementar medidas fiscais junto do Governo, que facilitem o retorno dos emigrantes portugueses pensionistas a Portugal, sem serem sobrecarregados com taxas fiscais exorbitantes, especialmente em comparação com os que beneficiaram do regime RNH-Residente Não Habitual. 

A favor da reforma entre os 60 e 65 anos, mas quem começou a trabalhar aos 18 anos e trabalhou 40 anos, pode reforma aos 58 anos e assim sucessivamente dependendo da profissão que tem para haver igualdade.
 
Eu, sob compromisso da isenção e da liberdade, como candidato a Presidente da República Portuguesa para os emigrantes e residentes, vou apelar ao governo para os direitos de igualdade e trabalho, trazendo também à ribalta a ajuda à Comunicação Social, sem que estas não tenham de se tornarem Associações mafiosas para irem buscar ajuda ao estado Português. 

Portanto, ajudar quem ajuda, porque os políticos precisam dos Média e os Média precisam dos políticos. 

Defendo que o Governo tem de conceder verbas aos meios de comunicação na diáspora, pois estes não só os servem, mas também servem o povo português na diáspora, em Portugal e no mundo.

Quero terminar com umas das maiores dificuldades e preocupação dos IMIGRANTES: 
Como candidato, se você me conceder a sua Assinatura para eleger no mínimo 7,500 Assinaturas para poder ser candidato a Presidente da República Portuguesa e à posteriori votarem numa das personagens mais conhecidas na diáspora para me eleger como presidente da República. 
 

No estrangeiro: 
Debato-me sobre mães e pais que ficam sem filhos para instituições corruptas no qual centenas de portugueses sofrem do coração e ficam em depressão causada por redes. 

Debato-me pelos doentes e incapacitados na vida e no trabalho que não veem os seus direitos na incapacidade para o trabalho e para a vida, as indemnizações e a respectiva pensão vitalícia e ou reforma uma condigna.

Ainda me debato sobre o chamado segundo imposto, considerado um grande roubo, quando e especialmente na Suíça os dois Governos, de Portugal e da Suíça fizeram o acordo de Schengen, para que quem tiver bens e riqueza acima dos 200 mil euros, paguemos o terceiro impostos, com os respectivos impostos já pagos nos dois países com muito suor e trabalho.
 
Em Portugal: 
Todos e quaisquer imigrantes das ex. colónias em Portugal, devem ser tratados como os Portugueses em Portugal, é aquilo que nós no estrangeiro pretendemos e exigimos, esta é a forma mais simples e justa de pagar a dívida às Ex. Colónias e por sua vez os governos fora de Portugal, devem e têm de tratar os Emigrantes na Diáspora igualmente, como os seus povos, para assim acabar a descriminação geral social.
 
Serei o vosso presidente se vocês o entenderem. 
Basta que assinem os Formulários fornecidos pela Comissão Nacional de Eleições, quando eu os encaminhar para os locais apropriados. 
Conto contigo!

Nota: A todos os envolvidos, individuais e colectividades, iremos publicar sobre os mesmos nos diversos Média; Comunicação Social…!
 
Com os melhores cumprimentos,
 
João Carlos Veloso Gonçalves







O meu “PREPÓSITO” 
Aumentar de quatro Deputados para um Deputado por cada país com mais emigrantes.
Defender mais conselheiros na Europa e Fora da Europa, divididos por regiões, com mais autonomia e perto das comunidades. 
Apoiar os Conselheiros das Comunidades Portuguesas a terem as mesmas regalias que os Deputados pela Europa e Fora da Europa. 
Ser um Presidente da República mais activo, dialogando com outros governantes e revendo Leis e Acordos que afectam os emigrantes. 
Criar um órgão dentro ou fora do Consulado para ajudar em questões jurídicas e proteger os emigrantes contra corrupções.
Informar os emigrantes sobre os planos do governo para os futuros reformados e resolver problemas fiscais.
Fazer dos Conselheiros, Embaixada e Consulados uma proximidade bem formada com os emigrantes. 
Valorizar a autoestima profissional dos funcionários Consulares e Embaixadas, especialmente em termos salariais.
Colocar professores mais perto da área de residência dos emigrantes e melhorar salários.  
Reduzir horas de espera nas consultas de urgência e centros médicos, aumentar o número de cuidadores e Lares da Terceira Idade. 
Aumentar o acesso à habitação e ajudar aqueles que não podem pagar rendas caras. 
Aumentar a segurança com mais policiamento nas ruas. 
Acabar com o imposto automóvel IUC de automóveis parados e de colecção e com o IMI. 
Simplificar a plataforma de agendamento online para actos consulares, camarários e finanças. 
Implementar medidas fiscais para facilitar o retorno dos emigrantes pensionistas a Portugal. 
Exigir a criação de um salário mínimo europeu de 1.300 euros para Portugal e Ilhas. 
Acabar com os privilégios e mordomias dos Deputados Europeus.
Apoiar e acompanhar os chefes dos postos consulares na sua gestão.
Defendo: Imunidade política. Não ao aborto; Sim à eutanásia, ambos com regras rigorosas e acompanhamento profissional. 
Os desempregados no Fundo-Desemprego e as pessoas inscritas na Segurança-Social devem trabalhar horas extraordinárias na limpeza de estradas e caminhos e associações humanitárias.
Por fim aos fogos usando Leis aplicáveis a quem tiver culpa, quem manda e quem faz os incêndios.
Acabar com a Guerra na Ucrânia e no Hamas, não dando ajudas para incentivo ao odio e à guerra com dinheiros para comprar armamentos.
Apoiar a Comunicação Social na diáspora com verbas governamentais.
Defender a igualdade de tratamento para todos os imigrantes das ex-colónias em Portugal. 


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