Os quatro Arbitos, automáticamente podem fazer uma reviravolta nas Legislativas 2024
A eleição de quatro deputados pelo Círculo da Europa e Fora da Europa
poderá causar uma reviravolta nos resultados, abrindo espaço para mudanças
significativas.
Tudo é possível de forma automática e matemática. Os quatro deputados
da Europa e fora da Europa podem alterar completamente a dinâmica, transformando vencedores em
derrotados e vice-versa.
Estes quatro deputados, representantes da diáspora europeia e fora da
europa, são os árbitros do nosso parlamento e detêm o poder de fazer a
diferença. Como observamos nas eleições de 10 de Março de 2024, onde o AD
conquistou 79 deputados e o PS 77 deputados, uma diferença de apenas 2 deputados que deu
a vitória a Luís Montenegro sobre Pedro Nuno Santos. O crescimento notável do
Chega, liderado por André Ventura, pode ainda garantir a eleição de um deputado
pela Europa e ou resto do mundo.
Concentrando-nos na AD e no PS, se o PS ganhar 3 deputados em relação
a 1 deputado da AD, ficarão ambos empatados com 80 deputados. Outros cenários também
são possíveis: se o PS conquistar 4 deputados, terá 81 contra os 79 da AD. Se o
Chega tirar 2 deputados ao PS, novamente teremos um empate de 80 deputados.
Acredita-se que o PS e o PSD poderão garantir 2 deputados cada, mantendo tudo
na mesma situação.
António Guerra Iria, Conselheiro das Comunidades Portuguesas na Suíça,
Itália e Áustria, eleito pelos mesmos eleitores que escolheram os deputados do
Círculo da Europa, expressou à Repórter X, sua exigência de que os deputados
eleitos em nome dos emigrantes defendam no Parlamento Português o estatuto de
"Residente Não Habitual" (R.N.H), uma questão que preocupa os
emigrantes que pretendem regressar a Portugal após a sua carreira laboral.
Tanto os Conselheiros, quanto os deputados, governo e presidente da
República estão cientes dos graves problemas que afectam os imigrantes na
Suíça, pressionados pela Revista Repórter X, mas têm negligenciado essas
questões. Não podemos mandar noutro país, é verdade, mas podemos pressionar o
governo a corrigir as injustiças na Suíça que oprimem tantos imigrantes,
recusando-lhes seus direitos. Agora, com a união dos Conselheiros, há uma
tentativa de fazer valer os direitos dos emigrantes, pressionando para resolver
os problemas que os afligem e negam seus direitos.
autor: Quelhas
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