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quarta-feira, 13 de março de 2024

Os quatro Arbitos, automáticamente podem fazer uma reviravolta nas Legislativas 2024

Os quatro Arbitos, automáticamente podem fazer uma reviravolta nas Legislativas 2024 


A eleição de quatro deputados pelo Círculo da Europa e Fora da Europa poderá causar uma reviravolta nos resultados, abrindo espaço para mudanças significativas.

 


Tudo é possível de forma automática e matemática. Os quatro deputados da Europa e fora da Europa podem alterar completamente a dinâmica, transformando vencedores em derrotados e vice-versa.

 

Estes quatro deputados, representantes da diáspora europeia e fora da europa, são os árbitros do nosso parlamento e detêm o poder de fazer a diferença. Como observamos nas eleições de 10 de Março de 2024, onde o AD conquistou 79 deputados e o PS 77 deputados, uma diferença de apenas 2 deputados que deu a vitória a Luís Montenegro sobre Pedro Nuno Santos. O crescimento notável do Chega, liderado por André Ventura, pode ainda garantir a eleição de um deputado pela Europa e ou resto do mundo.

 

Concentrando-nos na AD e no PS, se o PS ganhar 3 deputados em relação a 1 deputado da AD, ficarão ambos empatados com 80 deputados. Outros cenários também são possíveis: se o PS conquistar 4 deputados, terá 81 contra os 79 da AD. Se o Chega tirar 2 deputados ao PS, novamente teremos um empate de 80 deputados. Acredita-se que o PS e o PSD poderão garantir 2 deputados cada, mantendo tudo na mesma situação.

 

António Guerra Iria, Conselheiro das Comunidades Portuguesas na Suíça, Itália e Áustria, eleito pelos mesmos eleitores que escolheram os deputados do Círculo da Europa, expressou à Repórter X, sua exigência de que os deputados eleitos em nome dos emigrantes defendam no Parlamento Português o estatuto de "Residente Não Habitual" (R.N.H), uma questão que preocupa os emigrantes que pretendem regressar a Portugal após a sua carreira laboral.

 

Tanto os Conselheiros, quanto os deputados, governo e presidente da República estão cientes dos graves problemas que afectam os imigrantes na Suíça, pressionados pela Revista Repórter X, mas têm negligenciado essas questões. Não podemos mandar noutro país, é verdade, mas podemos pressionar o governo a corrigir as injustiças na Suíça que oprimem tantos imigrantes, recusando-lhes seus direitos. Agora, com a união dos Conselheiros, há uma tentativa de fazer valer os direitos dos emigrantes, pressionando para resolver os problemas que os afligem e negam seus direitos.


autor: Quelhas


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

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