Número total de visualizações de páginas

Traductor de Português para outras línguas

Pesquisar neste blogue

domingo, 9 de junho de 2024

A importância dos pequenos partidos nas eleições europeias e nacionais em Portugal

A importância dos pequenos partidos nas eleições europeias e nacionais em Portugal

 


Os pequenos partidos deveriam ter mais expressão em Portugal, ter mais poder e mesmo assaltar o poder para mostrarem que são diferentes e retirarem de lá as ditaduras modernas do poder, tanto aqueles que concorrem sozinhos como aqueles que fazem coligações. Não se entende quando alguns partidos chamam extrema direita ao Chega, quando podíamos chamar "extrema esquerda" ou "extrema comunista" ou ainda "extrema fascista" a vários partidos!? Parece que estão com medo e medo de quê?!

 

Cerca de 373 milhões de eleitores europeus foram chamados a votar para o Parlamento Europeu entre 06 e 09 de Junho. Em Portugal, a votação foi hoje, no dia 09 de Junho.

 

Foram escolhidos 720 eurodeputados, 21 dos eurodeputados são portugueses.

Concorrem às eleições em Portugal 17 partidos e coligações: AD, PS, Chega, IL, BE, CDU, Livre, PAN, ADN, MAS, Ergue-te, Nova Direita, Volt Portugal, RIR, Nós Cidadãos, MPT e PTP.

 

O nosso camarada, Deputado pela Europa, Dr. Paulo Pisco, disse:

“Estou muito orgulhoso por ter feito voto em mobilidade, a primeira vez na nossa história democrática, graças à desmaterialização dos cadernos eleitorais. É simples e rápido, tanto para os eleitores como para os membros da mesa.”

 

Explico o que é o voto em mobilidade para recenseamentos no estrangeiro e gratifico o ex. Governo de António Costa por ter trabalhado para o voto em mobilidade, mesmo assim VENCEU a abstenção:

O voto em mobilidade permite que os eleitores registados votem em qualquer mesa de voto do país, independentemente da sua área de residência, graças à desmaterialização dos cadernos eleitorais, bastando apresentar um documento de identificação válido como o Cartão de Cidadão, Bilhete de Identidade, passaporte ou carta de condução. 

No caso dos eleitores recenseados nos consulados na Suíça, se, ao renovar o Cartão de Cidadão ou ao registarem-se como novos residentes, optarem por não votar, ficarão excluídos do processo eleitoral e não poderão votar em lado nenhum.

O nosso homólogo, Dr. Paulo Pisco, faz referência ainda a:

“Nas eleições de dia 8 e 9 de junho para o Parlamento Europeu, os eleitores registados nos consulados no estrangeiro podem votar em qualquer parte do mundo onde haja mesas de voto, independentemente de onde estão registados. Por exemplo, um eleitor registado em Paris, Genebra ou Rio de Janeiro pode votar em Lisboa, Luxemburgo, Porto ou Toronto, porque os cadernos eleitorais estão desmaterializados. Não há desculpa para não votar. É preciso defender a Europa da extrema-direita, que a quer destruir por dentro. Defender a Europa é defender as nossas liberdades, é defender Portugal. Já agora, vote no partido mais europeísta de todos e na lista do PS, encabeçada por Marta Temido.”

 

Para já, venceu o PS para o Parlamento Europeu, quando tinha perdido as eleições Legislativas para a AD. Portugal com representação do PS na Europa, quer na Europa e pela Europa, com o Dr. Paulo Pisco e Marta Temido, deve mostrar o que vale ou numa próxima, o PS leva uma coça do Chega ou do Bloco de Esquerda ou duma Iniciativa Liberal, entre outros partidos pequenos que estão a crescer!? 

 

Os nomes dos deputados portugueses eleitos para o Parlamento Europeu:

O PS venceu, mas perdeu um deputado face a 2019, ficando com oito deputados. A AD mantém-se com sete deputados. Chega e a IL estreiam-se no Parlamento Europeu com dois deputados cada. BE e PCP perderam um deputado e, portanto, só elegem um deputado.

 

Aqui estão os nomes dos 21 deputados que vão representar Portugal no Parlamento Europeu:

Partido Socialista (PS) — 8 deputados

  1. Marta Alexandra Fartura Braga Temido de Almeida Simões
  2. Francisco José Pereira de Assis Miranda
  3. Ana Catarina Veiga dos Santos Mendonça Mendes
  4. Bruno Alexandre Rocha Gonçalves
  5. André Filipe Franqueia Rodrigues
  6. Carla Maria Nunes Tavares
  7. Isilda Maria Prazeres dos Santos Varges Gomes
  8. Sérgio Miguel Sousa Gonçalves

 

Aliança Democrática (AD) — 7 deputados

  1. Sebastião Maria Reis Bugalho
  2. Paulo Alexandre Matos Cunha
  3. Ana Miguel Pedro Soares
  4. Hélder António Guerra de Sousa e Silva
  5. Ana Lídia Fernandes Oliveira Pereira
  6. Sérgio Humberto Pereira da Silva
  7. Paulo Roberto de Medeiros do Nascimento Cabral

 

Chega — 2 deputados

  1. António Manuel Moreira Tanger Corrêa
  2. Tiago da Mota Veiga Moreira de Sá

 

Iniciativa Liberal (IL) — 2 deputados

  1. João Fernando Cotrim de Figueiredo
  2. Ana Vasconcelos Martins

 

Bloco de Esquerda — 1 deputada

  1. Catarina Soares Martins

 

CDU — 1 deputado

  1. João Guilherme Ramos Rosa de Oliveira

 

Aqui estão os nomes daqueles que lutaram para conseguir o seu lugar como deputados para representar Portugal no Parlamento Europeu e que não conseguiram: Livre, PAN, ADN, MAS, Ergue-te, Nova Direita, Volt Portugal, RIR, Nós Cidadãos, MPT e PTP.

 

Penso que os pequenos partidos deveriam ter muito mais poder e mesmo assaltar o poder a nível nacional para que PS e PSD, sobretudo, desaparecessem, porque não vemos nada a evoluir e Portugal precisa de sangue novo. Mudam os candidatos, mas ficam no sistema dos partidos viciados. No lote incluo os pequenos partidos de alianças como o PCP e o PEV, CDS e o PPM, Bloco de Esquerda, que compactuaram com os partidos com quem fazem alianças e não deram soluções, deixaram e deixam fazer o que o maior partido dessa coligação quer fazer e disso não tenham dúvidas!

 

Não quero cumprimentar necessariamente os ganhadores e sim os perdedores: Livre, PAN, ADN, MAS, Ergue-te, Nova Direita, Volt Portugal, RIR, Nós Cidadãos, MPT e PTP, isto porque não devem desistir para mudarmos as políticas em Portugal para podermos ter uma vida condigna melhor em todos os aspectos e que defendam também os nossos emigrantes e recebam melhor os imigrantes e migrantes.

 

autor; Quelhas


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Sem comentários: