O Presidente
da República deve ser sabedor e culpado desta política suja: Costa planeja saída
estratégica do Governo
Quelhas, escritor na Suíça, tem a
visão de que a queda do Governo foi um golpe certeiro a mando de António Costa,
para ter uma desculpa para sair do Governo e ser candidato a um cargo que tanto
quer e que o Líder do PSD / AD apoia antes e depois das eleições antecipadas! Marcelo
Rebelo de Sousa não deve passar impune sobre a questão!
Dia de Portugal continuar a
mendigar na Europa
Costa é favorito para o Conselho
Europeu. Costa será a pessoa indicada ao cargo. Nomeadamente o caminho entre o
anfiteatro onde recebeu o cheque de Ursula von der Leyen e o banco mais
próximo.
Celebrou-se dia 6 de Junho o
octogésimo aniversário do Dia D, a maior invasão anfíbia da história, que
ocorreu nas praias da Normandia e viria a marcar o início do fim do domínio
nazi sobre a Europa. Foi bem escolhida, a Normandia, que se os Aliados têm escolhido,
em pleno mês de Junho, a Costa da Caparica, ainda hoje havia tropas a tentar
chegar a terra firme, entre slaloms para contornar as toalhas da multidão de
banhistas. Optando pelo norte de França, os militares dos países Aliados,
fazendo o derradeiro sacrifício de abdicar do visionamento de um ou outro corpo
mais voluptuoso e de, por certo, inúmeras panças felpudas, livraram-nos com
maior rapidez da obrigatoriedade de nos deslocarmos na via pública em passo de
ganso. O que seria, estou certo, péssimo para estiramentos ao nível dos
isquiotibiais.
A verdade é que, mesmo tendo
despachado o Hitler vai para oito décadas, antecipo que para a semana já seja
obrigatório, em todo o espaço Schengen, vestir Hugo Boss, conduzir Volkswagens
e ostentar apenas o terço central do que seria, em condições normais, um vulgar
bigode (e, não, as senhoras não estão dispensadas de cumprir este preceito).
Pelo menos foi esta a ideia com que fiquei ao ver as reacções da comunicação
social aos resultados das eleições europeias em boa parte dos países da União.
Vem aí um Quarto Reich que fará o Terceiro Reich parecer o Sétimo Céu!
Em Portugal, nem tanto. Talvez em
honra do primeiro dia pós-eleições europeias ter sido o Dia de Camões, por cá
não se conseguiu ver grande coisa em termos de avanço do nazismo. Quer dizer,
houve confrontos em Lisboa entre nacionalistas e antifascistas. Se por
“confronto” entendermos “um intervalo grande da manhã numa qualquer escola
secundária dos arredores de Lisboa”. O espectáculo deixou algo a desejar,
também porque deu ideia dos neonazis caberem todos num Volkswagen carocha. Ou
num Pão de Forma, talvez. Daqueles familiares, tipo Bimbo. Os antifascistas
eram mais. Ou, pelo menos, pareciam mais. Pode ter sido ilusão de óptica. É que
a comunicação social chama-lhes “antifascistas”, mas eu só vejo é
“neocomunistas”. Pode, portanto, tratar-se de um daqueles casos delicados de
dupla personalidade. Porque, em teoria, se o antifascista apanha o neocomunista
vai tudo a eito com as mesmas ganas com que iria o neonazi. Enfim, talvez seja
por isso que os “antifascistas” parecem a dobrar.
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