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quarta-feira, 11 de setembro de 2024
Mendigo: Continuam os esforços para ajudar cidadão sem abrigo em Bülach
Conferência Interparlamentar sobre Política Externa e Segurança da União Europeia. Budapeste
Conferência Interparlamentar sobre Política Externa
e Segurança da União Europeia. Budapeste
Intervenção
Painel
sobre "Proteção de Fronteiras Externas e Imigração Ilegal".
Paulo Pisco
A gestão dos fluxos migratórios é um dos desafios mais complexos dos nossos
tempos, mas não devemos fazer concessões aos populismos e a políticas
securitárias, onde a empatia e o respeito pela dignidade humana está ausente,
como vimos no vídeo horrível que aqui foi mostrado para propaganda interna e
como tem sido a prática da Hungria relativamente aos migrantes. Sei do que falo,
porque visitei o centro de detenção de Roszke e também percebi como na Hungria
uma coisa é o que dizem as autoridades húngaras e outra é a realidade quanto ao
respeito dos direitos humanos dos migrantes.
Os direitos humanos, o humanismo e a solidariedade estão na base da nossa
identidade comum construída desde o início da criação deste extraordinário
projeto que é a União Europeia.
Por isso, é tão fundamental defender as nossas fronteiras externas, combater os
traficantes de migrantes e criar vias legais para a imigração, como defender os
nossos valores comuns. Se não o fizermos, estaremos a destruir a nossa
identidade e a verdadeira natureza da União Europeia.
Neste contexto, gostaria de perguntar à presidência húngara da União Europeia o
que quer dizer quando afirma no seu programa que vai encontrar soluções
inovadoras para as regras sobre asilo, e se elas respeitarão os direitos
humanos e a dignidade humana.
E, uma vez que a Hungria apenas admitiu 45 pedidos de asilo no ano passado, o
número mais baixo na União Europeia, como irá o país demonstrar a sua
solidariedade para com os restantes membros da União Europeia. Obrigado.
Melhores cumprimentos
Paulo Pisco
Grupo Parlamentar do Partido Socialista
Deputado pelo Círculo da Europa
Coordenador na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas
Member of the National Parliament
Coordinator in the Foreign Affairs Committee
Assembleia da República - Palácio de S. Bento - 1249-068 Lisboa, Portugal
Tel: +351.21.391 7316
E-mail: ppisco@ps.parlamento.pt
Cidadão português apresenta reclamação ao Procurador-Geral de Zurique por alegada acusação injusta e tratamento humilhante
Cidadão português apresenta
reclamação ao Procurador-Geral de Zurique por alegada acusação injusta e
tratamento humilhante
Um cidadão português, a residir na
Suíça, enviou uma carta de reclamação à Staatsanwaltschaft Zürich Sihl,
dirigida ao Ex.mo Dr. Andreas Eckert, Procurador-Geral do Cantão de Zurique,
solicitando uma revisão do seu caso, uma vez que não foi considerado culpado
pela Juíza. Ainda assim, recaíram verbas para pagar despesas resultantes do
interrogatório e de outros procedimentos a que foi submetido, no qual alega ter
sido acusado de forma injusta por um telefonema no qual não proferiu as
palavras de que foi acusado e ter passado por um tratamento profundamente
humilhante por parte das autoridades suíças.
Na sua carta, o reclamante, que se
descreve como um membro de família justo e culto, expõe em pormenor a situação
que o levou a esta queixa. O episódio começou com uma acusação de ameaças de
morte alegadamente proferidas durante uma chamada telefónica. O cidadão
português, no entanto, refuta categoricamente as alegações, afirmando que
nunca, em momento algum, ameaçou quem quer que seja. Explica que a acusação
decorre de um conflito com uma antiga colega de trabalho brasileira, que,
segundo ele, agiu por vingança, compactuando com a Chefe portuguesa, após o ter
despedido de duas empresas em que ambos trabalharam.
De acordo com o reclamante, o
incidente que deu origem à acusação foi uma chamada telefónica que ele fez para
essa Chefe portuguesa, na qual expressou descontentamento pela sua demissão e
reivindicou os seus direitos e igualdade, apelando à não discriminação social.
Contudo, afirma que jamais fez qualquer ameaça de morte pelo telefone, sendo
que as suas palavras foram distorcidas e exageradas por terceiros. A acusação
teria sido amplificada por uma segunda pessoa, que o denunciou alegando que ele
teria dito que iria "deitar uma terceira pessoa pelas escadas
abaixo", o que o reclamante confirma ser uma completa invenção. Ele
sublinha que a sua função nas empresas era exclusivamente na técnica de limpeza
de escritórios e que nunca esteve envolvido em tarefas relacionadas com
escadas. A acusação referia que ele atiraria a colega de trabalho pelas escadas
abaixo, quando na verdade o seu posto de trabalho era em escritórios de um
banco suíço, onde os ricos guardam dinheiro, ou melhor, fazem lavagem de
dinheiro.
O reclamante relata ainda que, após a
demissão na primeira empresa, onde esta mesma Chefe portuguesa era responsável
pelas limpezas, conseguiu um novo emprego numa empresa próxima. Contudo, a dita
pessoa também foi despedida da primeira empresa e, por coincidência ou má-fé,
acabou por se tornar responsável pelas limpezas na nova empresa, onde voltaram
a trabalhar juntos. Ele acredita que o ódio ou a vingança, vindos da primeira
empresa por motivos alheios, foram as motivações por trás da sua segunda demissão,
que culminou nesta acusação injusta. Na primeira empresa, encheram-lhe a cabeça
de que ele dizia mal dela, o que foi uma pura mentira, pois ele não a conhecia
de lado nenhum para tal. O reclamante ainda faz referência ao facto de que
muitos portugueses na Suíça são mal vistos por prejudicarem-se uns aos outros
para obterem melhores posições de trabalho, independentemente de prejudicarem
terceiros.
Visivelmente revoltado, o cidadão
português descreve o tratamento humilhante e envergonhador a que foi submetido
quando foi detido pelas autoridades. Conta que foi levado pela polícia para
interrogatório, sendo forçado a despir-se e mantido em detenção durante 24
horas, sem qualquer justificação plausível. Ele considera que a polícia e o
Ministério Público não tinham bases sólidas para justificar o tratamento
degradante a que foi sujeito, uma vez que, segundo o seu relato, não havia
provas que sustentassem as acusações e que um telefonema é um acto privado,
além de a acusação ser baseada em falsas palavras.
No decorrer da carta, o reclamante
expressa também a sua indignação pelo facto de estar a ser obrigado a pagar
despesas relacionadas com o processo. Inicialmente, acreditava que não seria
responsabilizado financeiramente, pois os interrogadores pareciam acreditar na
sua versão dos factos. A Juíza não o considerou culpado, e ele achou que não
teria de pagar qualquer despesa. Além disso, afirma que a verdadeira culpada, a
pessoa que o acusou, deveria ser a responsável pelos custos, pois foi ela quem,
movida por vingança, inventou a história que o colocou nesta situação. Quando
enviou a carta de reclamação à Staatsanwaltschaft Zürich Sihl, dirigida ao
Ex.mo Dr. Andreas Eckert, Procurador-Geral do Cantão de Zurique, esperava que o
processo o isentasse de qualquer pagamento. Ele julga que foi isso que ocorreu,
uma vez que ficou inibido de qualquer culpa.
Adicionalmente, o cidadão português
faz referência à discriminação que tem sentido ao longo do tempo, assim como
tem relatado vários outros casos semelhantes de outros cidadãos. Tanto no
ambiente de trabalho como na sua vida pessoal, sente que é frequentemente
julgado por estar envolvido num projecto cultural voluntário. Embora o seu
trabalho seja feito de forma gratuita, menciona que muitos assumem que, por ser
uma figura pública, teria uma vida confortável ou rica. Na realidade, explica
que este trabalho é apenas um hobby, e que, além da sua vida pública, trabalha
algumas horas por dia em serviços de limpeza como complemento, e não por
necessidade financeira.
O reclamante conclui a carta,
dirigindo-se ao Ex.mo Dr. Andreas Eckert, afirmando que foi vítima de uma
grande injustiça, resultante de mentiras e intrigas no local de trabalho.
Embora as acusações não tenham manchado a sua reputação publicamente, sente-se
frustrado e humilhado por ter sido tratado como um criminoso, quando na verdade
é um cidadão honesto, apenas a tentar reconstruir a sua vida.
A resposta do Procurador-Geral foi
aguardada com grande expectativa, e o resultado foi positivo: foi inocentado de
todas as acusações e isento de quaisquer pagamentos. Ele agora pede que as
autoridades suíças ajam com justiça e responsabilidade, garantindo que
inocentes não sejam prejudicados por acusações maldosas e sem fundamento.
"A resposta do
Procurador-Geral foi aguardada com grande expectativa, e o desfecho trouxe a
esperada justiça: o cidadão foi absolvido de todas as acusações e isento de
qualquer pagamento. O reclamante apela agora para que as autoridades suíças
actuem com justiça, garantindo que inocentes não sejam prejudicados por
situações semelhantes. Ele sublinha que as dívidas e as consequências das
falsas acusações devem recair sobre aqueles que, com malícia, fazem denúncias
infundadas, de forma a assegurar que quem mente seja devidamente
castigado."
terça-feira, 10 de setembro de 2024
Die Revista Repórter X appelliert an die behörden, einem obdachlosen in Bülach zu helfen
Die Revista Repórter X appelliert an die behörden, einem obdachlosen in Bülach zu helfen
Die Revista Repórter X richtet einen dringenden Appell an die Stadtverwaltung von Bülach und die Sozialdienste, um wirksame Maßnahmen für einen Mann zu ergreifen, der sich in einer extrem verletzlichen Situation in der Stadt befindet. Der Hilferuf wurde direkt von João Carlos, Reporter der Zeitschrift, eingereicht, der den Mann unter prekären Bedingungen lebend entdeckte und versuchte, einzugreifen, um sicherzustellen, dass er die notwendige Unterstützung erhält.
João Carlos traf den Mann mit doppelter venezolanischer und schweizerischer Staatsbürgerschaft am Bahnhof in Bülach. Der Mann lebt auf der Straße und ist auf eine Invalidenrente angewiesen; er wurde mit einem Einkaufswagen voller Säcke gesehen. Obwohl er vier Schwestern in der Schweiz hat, wissen diese nichts über die Situation ihres Bruders.
Nach dem Kontakt mit dem Mann bat João Carlos die Sicherheitssozialdienste von Bülach um Unterstützung und schlug vor, dass der Fall vom Sozialberatungsdienst der Stadt, der sich im Stadthaus, Allmendstrasse 6, befindet, behandelt werden sollte. Die erhaltene Antwort gab lediglich die Öffnungszeiten des Dienstes an und riet dem Mann, Hilfe zu suchen, ohne eine direkte Lösung anzubieten.
João Carlos äußerte seine Besorgnis über die Vorgehensweise der Behörden und argumentierte, dass der Mann aufgrund seines geschwächten Zustands nicht in der Lage sein werde, sich allein zum Sozialberatungsdienst zu begeben. Er hob hervor, dass viele Menschen in ähnlichen Situationen Traumata, Depressionen und Alkoholprobleme haben und daher eine direkte Intervention durch die Sozialdienste benötigen.
"Wie Sie verstehen können, kann ich diesen Mann nicht zum Sozialberatungsdienst begleiten und ich glaube nicht, dass er es alleine schaffen wird. Solche Menschen sind oft geschwächt und benötigen sofortige Unterstützung. Er ist immer am Bahnhof bei der SBB oder in der Nähe der Bushaltestelle. Wenn jemand ein Verbrechen begeht, kommt die Polizei schnell, und die Sozialdienste sollten genauso handeln", betont João Carlos.
Der Reporter erklärt, dass der Mann die angebotene Hilfe angenommen hat und dankbar war, aber die Situation eine wirksamere Intervention der Behörden erfordert. João Carlos glaubt, dass Menschen in verletzlichen Situationen oft einen "Schubs" brauchen, um ihre Lebensbedingungen zu verbessern, und nicht sich selbst überlassen werden sollten.
Er schließt seinen Appell mit den Worten: "Das Leben ist schön und dieser Mann verdient ein würdevolles Leben, Freiheit und Sicherheit. Das Eingreifen der Sozialdienste ist entscheidend, damit er von der Straße wegkommt und einen besseren Weg finden kann. Ich habe den ersten Impuls gegeben und hoffe jetzt, dass der Schweizer Staat seinen Teil dazu beiträgt. Wir erwarten bessere Nachrichten und eine wirksame Aktion."
Die Revista Repórter X wird den Fall weiterhin verfolgen und die Behörden drängen, die notwendigen Maßnahmen zu ergreifen. Die Organisation betont die Bedeutung eines effektiven Unterstützungssystems für die Bedürftigen und hofft, dass die Situation des Mannes schnell und menschlich gelöst wird.
Revista Repórter X
POR SER DE COR, EU TINHA QUE TOMAR NOTAS DO CORREDOR
segunda-feira, 9 de setembro de 2024
PORTUGAL E A SUÍÇA DEVIAM REVER ACORDO PARA EVITAR DUPLA TRIBUTAÇÃO
Repórter oferece ajuda da Segurança Social a sem-abrigo em Bülach e ele aceita
Notícia sobre controvérsia com a SUVA e CSS-Krankenkasse
Notícia sobre controvérsia com a SUVA e CSS-Krankenkasse
Um cidadão na Suíça fez uma queixa contra a SUVA,
AXA-Seguros e a CSS-Krankenkasse, acusando uma série de irregularidades e
problemas no tratamento de dois casos relacionados com pagamentos de ordenados,
seguros e facturas.
Segundo o relato, a SUVA assumiu o pagamento do
ordenado a um funcionário que ficou doente, anteriormente coberto pela
AXA-Seguros. No entanto, a SUVA deixou de pagar os ordenados há bastante tempo,
e o funcionário remeteu o caso para o Tribunal.
Noutro caso, a SUVA pagou um determinado valor à
CSS-Krankenkasse, supostamente de correcções datadas entre o ano de 2016 e
2022, que por sua vez pagou ao funcionário. Após esse pagamento, a
CSS-Krankenkasse pediu a devolução de metade do valor pago para devolver à
SUVA. Foram pedidos várias vezes esclarecimentos, por telefone, em língua
portuguesa, aos funcionários da CSS-Krankenkasse, mas não souberam explicar o
porquê destas correcções e dos valores devidos!
A SUVA é acusada de ter tentado corromper a
empresa onde o funcionário ainda trabalha, embora esteja de baixa médica há
mais de dois anos, pressionando para que a empresa o despedisse. A SUVA também
terá contactado o hospital onde o funcionário está a ser tratado, alegadamente
para influenciar a emissão de alta médica. A queixa afirma que a SUVA contactou
o marido da senhora da firma empregadora, que é advogado, para que ela
efectivasse o despedimento do funcionário. Além disso, a SUVA também telefonou ao
USZ (Hospital Universitário de Zurique) para impedir que o hospital fornecesse
a baixa médica ao funcionário, caracterizando isso como uma tentativa de
corrupção e para obrigá-lo a trabalhar sem condições ou a inscrever-se no
seguro-desemprego.
No primeiro caso, o cidadão alega que a SUVA e a
AXA-Seguros tentaram forçar o funcionário a inscrever-se na RAV
(Seguro-Desemprego), mesmo sabendo que ele tinha problemas de saúde que o
impediam de trabalhar. A queixa sugere que a tentativa de inscrição na RAV
visava evitar responsabilidades financeiras por parte destas seguradoras.
O relato detalha uma luta contínua contra a SUVA,
mãe das seguradoras da Suíça e pertencente ao Estado suíço, que teria
desconsiderado os direitos do funcionário e envolvido outras instituições no
conflito. A SUVA é acusada de ter criado problemas consideráveis entre o
funcionário e a AXA-Seguros, pois esta última deveria pagar o ordenado durante
dois anos antes de transferir a responsabilidade para a SUVA. Neste caso, a
SUVA assumiu o caso, mas deveria ter continuado com os pagamentos de acordo com
as suas responsabilidades, uma vez que o funcionário descontou para ter esses
direitos.
A AXA-Seguros, inicialmente responsável pelos
pagamentos, foi substituída pela SUVA, que suspendeu posteriormente os
pagamentos. Tudo isto teria sido uma manobra entre ambas para se ilibarem de
responsabilidades, incluindo a firma empregadora. A Infodona (Beratungsstelle)
confirmou que a AXA-Seguros era obrigada a pagar durante 24 meses devido ao
tempo de serviço do funcionário.
A SUVA, pressionada pelo Tribunal da Segurança
Social de Winterthur, comunicou com a SVA/IV (Invalidez), que programou uma
visita de dois profissionais ao local para discutir o caso. Depois de várias
peritagens e consultas externas, a SVA/IV deu razão ao paciente, algo que o
Tribunal da Segurança Social já havia determinado. O caso foi transferido da
SUVA para a invalidez, aguardando-se agora a decisão. O cidadão pede ao
tribunal que obrigue a SUVA a pagar todos os ordenados suspensos há mais de
dois anos. A SVA/IV referiu que haverá um pagamento e que irão juntar a
invalidez da Suíça às referências da Segurança Social portuguesa, uma vez que o
paciente descontou vários anos em Portugal.
Noutro caso, a CSS-Krankenkasse enviou facturas de
correcção referentes aos anos de 2016 a 2022 e pediu a devolução de valores. O
cidadão considera este pedido uma ameaça e abuso de poder. Durante anos, não
foram enviadas facturas de correcção, mas, em 2022, a CSS-Krankenkasse enviou
mais de 30 facturas de uma só vez para pagamento de um valor elevado, além de
um aviso de cobrança, incluindo juros adicionais de 25 CHF em cada cheque. Este
pedido foi enviado ao Consultório de Dívidas, com a tentativa de retirar bens
da casa do cidadão, mas a situação foi contestada no Tribunal da Segurança
Social de Winterthur. Ainda assim, continuam a ser enviadas cartas ameaçadoras.
O cidadão alega que a SUVA e a CSS-Krankenkassen
não responderam às várias reclamações feitas por carta e telefone. A falta de
explicações claras e a ameaça de pagamento sem justificação são vistas como
tentativas de intimidação. A situação é descrita como um exemplo de má gestão e
corrupção por parte da SUVA, envolvendo também a AXA-Seguros e a
CSS-Krankenkasse em dois casos distintos.
Documentos sobre o problema dos 30 cheques de
cobranças de correcções, e respectiva correspondência, foram enviados ao Seguro
de Protecção (Protekta) e ao Tribunal da Segurança Social de Winterthur, mas
não resultaram em apoio adequado. A Protekta e o tribunal não resolveram a
situação, deixando o cidadão sem solução e sujeito a contínuas ameaças e
problemas psíquicos derivados desta má conduta por parte da SUVA.
Enviaram-se também, por várias vezes, cartas ao
Tribunal da Segurança Social de Winterthur, incluindo lotes de correspondência
original recebida da CSS-Krankenkasse, e foi pedida ajuda à CSS-Krankenkasse.
Tudo foi transferido para o Tribunal Federal de Lucerna, que não enviou a
resposta atempadamente e recusou prosseguir com o caso. Agora, será feito um
novo pedido. Entre duas lutas, nada está perdido, e uma tem luz branca…
Vamos acreditar na Justiça, com fé em Deus...
domingo, 8 de setembro de 2024
Pedido de apoio à Candidatura a Presidência da República Portuguesa: dúvidas, esclarecimentos e oportunidades
Pedido de apoio à Candidatura
a Presidência da República Portuguesa: dúvidas, esclarecimentos e oportunidades
João Carlos Veloso Gonçalves, um dos
possíveis candidatos à Presidência da República Portuguesa, solicitou à
Comissão Nacional de Eleições (CNE) esclarecimentos sobre os
procedimentos de candidatura. Entre as suas dúvidas principais, destacou-se a
necessidade de uma resposta clara sobre a ordem dos procedimentos e a validade
das assinaturas recolhidas digitalmente, conforme estabelecido pela Lei
Eleitoral do Presidente da República (LEPR).
João Carlos questionou se deveria,
primeiro, registar a sua candidatura junto do Tribunal Constitucional e, após
aprovação, iniciar o processo de recolha das 7.500 assinaturas exigidas.
Adicionalmente, procurou saber se as assinaturas obtidas através da plataforma
eletrónica, autenticadas via Chave Móvel Digital ou Cartão de Cidadão,
substituem a assinatura física, garantindo a sua validade.
A resposta da Comissão Nacional de
Eleições, enviada pelo Gabinete Jurídico, foi clara em alguns pontos técnicos.
A CNE esclareceu que, para formalizar a candidatura, é necessário apresentar
entre 7.500 e 15.000 assinaturas de cidadãos eleitores, de acordo com o artigo
13.º da LEPR. Além disso, confirmou que as assinaturas recolhidas digitalmente
são validadas pelo Tribunal Constitucional, através do acesso à plataforma
eletrónica fornecida pela Administração Eleitoral da Secretaria-Geral do
Ministério da Administração Interna.
Apesar da resposta recebida, João
Carlos Veloso Gonçalves considerou os esclarecimentos demasiado vagos e
solicitou mais detalhes. Entre as questões levantadas, destacou a necessidade
de garantir que, antes de se comprometer com a recolha das assinaturas, possa
ter a certeza de que preenche todos os requisitos legais para se candidatar,
evitando um esforço infrutífero. O candidato enfatizou que o seu trabalho tem
valor e não deseja criar expectativas aos seus seguidores sem fundamento.
Além disso, João Carlos expressou a
importância de obter orientações claras sobre o processo de recolha de
assinaturas digitais, como a sua correcta verificação e a forma como as
assinaturas devem ser devolvidas após o preenchimento. Como emigrante, anunciou
já ter comunicado a sua intenção de candidatura em vários meios de comunicação
social na Suíça e Luxemburgo, como a Revista Repórter X, a
Gazeta Lusófona e o jornal Bom Dia. Ainda foi contactado pela RDPI, mas não deu
a entrevista, porque a repórter queria apenas uma entrevista pessoal para
conhecer o futuro candidato e que antes do tempo a rádio não deixava fazer
ainda uma entrevista política sobre o assunto, só mais tarde.
Suporte e encaminhamento de
estratégias
O Dr. Paulo Pisco, Deputado pela
Europa, amigo do candidato e mais conhecido como João Quelhas, autor e escritor
na Revista Repórter X e no Bom Dia,
felicitou-o por escrito pela coragem de dar este passo importante na recolha
das assinaturas. Numa conversa telefónica, ambos abordaram temas delicados
relacionados com os problemas enfrentados pelos emigrantes na Suíça. Estes
temas estão detalhados na apresentação de João Carlos, conhecida como o seu "PREPÓSITO",
o qual o motivou a candidatar-se à Presidência da República Portuguesa. O
objectivo é defender os direitos dos emigrantes na Diáspora e dos residentes em
Portugal, pois ele próprio viveu essa experiência quando, devido à crise, foi
para a Suíça com a sua família.
Segundo João Carlos, o Deputado Dr.
Paulo Pisco conhece profundamente estas questões, assim como o governo, e afirmou
que ele seria uma peça fundamental se tivesse uma voz mais activa. Pisco
reconheceu que, embora o governo português não possa interferir em assuntos
internos da Suíça, no entanto o João Carlos consiste de que todos os políticos
devem levar estas questões e fazer pressão política ao nível da Assembleia da
República Portuguesa, do Parlamento Europeu e da oposição ao Governo suíço
seria significativa. "Ficar parado é morrer", disse João Carlos, e
Paulo Pisco concordou plenamente.
Além disso, João Carlos também teve
uma conversa com o Professor Gil Garcia, do Movimento Alternativa Socialista (MAS),
que levantou a questão de haver dois candidatos a defender os emigrantes, o que
poderia enfraquecer o movimento. Gil Garcia mencionou que o MAS já tem um
candidato a residir em Lisboa focado nesta área. João Carlos, no entanto,
respondeu que estaria disposto a ser o candidato oficial do, MAS, mas sem ser
um mero apoiante directo, pois isso comprometeria o seu "PREPÓSITO".
A sua intenção é ser ouvido pelos políticos, mesmo que não chegue a ser
Presidente da República, de modo a defender de forma mais eficaz os direitos
dos emigrantes e residentes.
O João Carlos falou ainda com membros
do Chega de Oliveira de Azeméis, com o antigo Candidato autárquico do Nós
Cidadãos na P. Lanhoso a tirar ideias e, ainda tentou falar com o José Manuel
Coelho (PTP) Partido Trabalhista Português da Madeira.
Com fé inabalável, João Carlos Veloso
Gonçalves declarou: "Acredito plenamente que será mais difícil
conseguir 7.500 assinaturas e inscrever-me no Tribunal Constitucional do que
ser o futuro Presidente da República Portuguesa. Quando estiver inscrito,
poderei avançar para a eleição. Se conseguir, tenho fé em Deus que poderei ser
o Presidente de todos os Portugueses."
Recordo-te pai, meu porto de abrigo
Recordo-te pai, meu porto de abrigo
Muitos anos passaram
Mas é como se fosse hoje.
Eras o
meu apoio e o porto seguro
Um
domingo especial para mim
Pela
primeira vez saía como escuteiro
Mas tu,
nesse domingo de festa
E
como todos os dias, saíste primeiro
Caminhar,
ler o jornal, saíste mais cedo.
Era
festa em Medelo
Eu, a
ansiedade e algum medo
Estalavam
foguetes no ar
A
música sentia-se em toda a aldeia
Momentos
para recordar.
Era um
domingo como tantos outros
Que na
nossa vida passaram
Tu
saíste primeiro, o futebol de manhã, querias ver
Partiste,
sem nada dizer
Sem um
adeus deixaste-nos a sofrer.
Fiquei
sem o porto de abrigo, sem o meu apoio
Recordo-te
pai
Foi há muitos anos, mas é
como se fosse hoje
Aquele dia de verão
Quando voltaste, inerte frio, porquê?
Deixaste-nos na escuridão.
O nosso
porto de abrigo, partiu tal como o nosso coração
Hoje,
mais uma vez, passados tantos anos
A tua imagem recordo com carinho
Penso
no muito que me deste
E muito
mais nos querias dar
Porque
partiste?
Pai, que por mim tanto sofreste
Para um
dia me ver feliz
Quantas
vezes também te fiz chorar
Mas Deus, assim não o quis
Não te pude mais abraçar.
A 23 de Agosto partiste, nesse dia quente de verão
O ano
longínquo de 75 recordar
Apenas
o teu sorriso e tua bondade podemos hoje lembrar
Quase 45 anos se passaram, tanto tempo sem ti
Não te podemos ver,
Fechando
os olhos podemos-te
imaginar
E no coração guardar o nosso porto de abrigo
MEU PAI
José
Maria Ramada