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quarta-feira, 11 de setembro de 2024

Mendigo: Continuam os esforços para ajudar cidadão sem abrigo em Bülach

Mendigo: Continuam os esforços para ajudar cidadão sem abrigo em Bülach


Após ter sido noticiado o caso de um homem sem abrigo que vive na estação de Bülach, continuam os esforços para lhe proporcionar a ajuda necessária. Hoje, o contacto foi retomado por um Repórter, e o homem, que sorriu ao ver o e-mail que lhe mostraram, enviado à Segurança Social, confirmou novamente a sua aceitação de ajuda. Um técnico da área social foi destacado para falar com ele, mas ainda não houve sucesso em localizá-lo. Houve um desencontro, embora numa resposta aqueles serviços dão conta de que pelas 06h da manhã o homem está no abrigo e mais tarde anda nas imediações, pois não vai para longe, "trás a casa às costas!"

O homem, que recebe apoio da IV-Invalidez, segundo confessou, continua a viver na rua, sendo observado a consumir álcool e, recentemente, aparentava ter fumado alguma especie de droga. Esta situação levanta preocupação não apenas sobre a sua saúde, mas também sobre a necessidade urgente de intervenção das autoridades.

Este caso serve de alerta para a Segurança Social e outras entidades, sublinhando a importância de ajudar não só este homem, mas também outros que possam estar em condições semelhantes. A vigilância continua, e pede-se à comunidade que colabore, informando as autoridades sempre que possível, para garantir que mais pessoas vulneráveis recebam o apoio necessário.

Revista Repórter X

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Conferência Interparlamentar sobre Política Externa e Segurança da União Europeia. Budapeste

Conferência Interparlamentar sobre Política Externa 

e Segurança da União Europeia. Budapeste



Intervenção

Painel sobre "Proteção de Fronteiras Externas e Imigração Ilegal".
Paulo Pisco

A gestão dos fluxos migratórios é um dos desafios mais complexos dos nossos tempos, mas não devemos fazer concessões aos populismos e a políticas securitárias, onde a empatia e o respeito pela dignidade humana está ausente, como vimos no vídeo horrível que aqui foi mostrado para propaganda interna e como tem sido a prática da Hungria relativamente aos migrantes. Sei do que falo, porque visitei o centro de detenção de Roszke e também percebi como na Hungria uma coisa é o que dizem as autoridades húngaras e outra é a realidade quanto ao respeito dos direitos humanos dos migrantes.
Os direitos humanos, o humanismo e a solidariedade estão na base da nossa identidade comum construída desde o início da criação deste extraordinário projeto que é a União Europeia.
Por isso, é tão fundamental defender as nossas fronteiras externas, combater os traficantes de migrantes e criar vias legais para a imigração, como defender os nossos valores comuns. Se não o fizermos, estaremos a destruir a nossa identidade e a verdadeira natureza da União Europeia.
Neste contexto, gostaria de perguntar à presidência húngara da União Europeia o que quer dizer quando afirma no seu programa que vai encontrar soluções inovadoras para as regras sobre asilo, e se elas respeitarão os direitos humanos e a dignidade humana.
E, uma vez que a Hungria apenas admitiu 45 pedidos de asilo no ano passado, o número mais baixo na União Europeia, como irá o país demonstrar a sua solidariedade para com os restantes membros da União Europeia. 
Obrigado.


Melhores cumprimentos

 

Paulo Pisco

Grupo Parlamentar do Partido Socialista

Deputado pelo Círculo da Europa

Coordenador na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas

Member of the National Parliament

Coordinator in the Foreign Affairs Committee

Assembleia da República - Palácio de S. Bento - 1249-068 Lisboa, Portugal

Tel: +351.21.391 7316

E-mail: ppisco@ps.parlamento.pt

http://www.ps.parlamento.pt


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial 

Cidadão português apresenta reclamação ao Procurador-Geral de Zurique por alegada acusação injusta e tratamento humilhante

Cidadão português apresenta reclamação ao Procurador-Geral de Zurique por alegada acusação injusta e tratamento humilhante

 


Um cidadão português, a residir na Suíça, enviou uma carta de reclamação à Staatsanwaltschaft Zürich Sihl, dirigida ao Ex.mo Dr. Andreas Eckert, Procurador-Geral do Cantão de Zurique, solicitando uma revisão do seu caso, uma vez que não foi considerado culpado pela Juíza. Ainda assim, recaíram verbas para pagar despesas resultantes do interrogatório e de outros procedimentos a que foi submetido, no qual alega ter sido acusado de forma injusta por um telefonema no qual não proferiu as palavras de que foi acusado e ter passado por um tratamento profundamente humilhante por parte das autoridades suíças.

 

Na sua carta, o reclamante, que se descreve como um membro de família justo e culto, expõe em pormenor a situação que o levou a esta queixa. O episódio começou com uma acusação de ameaças de morte alegadamente proferidas durante uma chamada telefónica. O cidadão português, no entanto, refuta categoricamente as alegações, afirmando que nunca, em momento algum, ameaçou quem quer que seja. Explica que a acusação decorre de um conflito com uma antiga colega de trabalho brasileira, que, segundo ele, agiu por vingança, compactuando com a Chefe portuguesa, após o ter despedido de duas empresas em que ambos trabalharam.

 

De acordo com o reclamante, o incidente que deu origem à acusação foi uma chamada telefónica que ele fez para essa Chefe portuguesa, na qual expressou descontentamento pela sua demissão e reivindicou os seus direitos e igualdade, apelando à não discriminação social. Contudo, afirma que jamais fez qualquer ameaça de morte pelo telefone, sendo que as suas palavras foram distorcidas e exageradas por terceiros. A acusação teria sido amplificada por uma segunda pessoa, que o denunciou alegando que ele teria dito que iria "deitar uma terceira pessoa pelas escadas abaixo", o que o reclamante confirma ser uma completa invenção. Ele sublinha que a sua função nas empresas era exclusivamente na técnica de limpeza de escritórios e que nunca esteve envolvido em tarefas relacionadas com escadas. A acusação referia que ele atiraria a colega de trabalho pelas escadas abaixo, quando na verdade o seu posto de trabalho era em escritórios de um banco suíço, onde os ricos guardam dinheiro, ou melhor, fazem lavagem de dinheiro.

 

O reclamante relata ainda que, após a demissão na primeira empresa, onde esta mesma Chefe portuguesa era responsável pelas limpezas, conseguiu um novo emprego numa empresa próxima. Contudo, a dita pessoa também foi despedida da primeira empresa e, por coincidência ou má-fé, acabou por se tornar responsável pelas limpezas na nova empresa, onde voltaram a trabalhar juntos. Ele acredita que o ódio ou a vingança, vindos da primeira empresa por motivos alheios, foram as motivações por trás da sua segunda demissão, que culminou nesta acusação injusta. Na primeira empresa, encheram-lhe a cabeça de que ele dizia mal dela, o que foi uma pura mentira, pois ele não a conhecia de lado nenhum para tal. O reclamante ainda faz referência ao facto de que muitos portugueses na Suíça são mal vistos por prejudicarem-se uns aos outros para obterem melhores posições de trabalho, independentemente de prejudicarem terceiros.

 

Visivelmente revoltado, o cidadão português descreve o tratamento humilhante e envergonhador a que foi submetido quando foi detido pelas autoridades. Conta que foi levado pela polícia para interrogatório, sendo forçado a despir-se e mantido em detenção durante 24 horas, sem qualquer justificação plausível. Ele considera que a polícia e o Ministério Público não tinham bases sólidas para justificar o tratamento degradante a que foi sujeito, uma vez que, segundo o seu relato, não havia provas que sustentassem as acusações e que um telefonema é um acto privado, além de a acusação ser baseada em falsas palavras.

 

No decorrer da carta, o reclamante expressa também a sua indignação pelo facto de estar a ser obrigado a pagar despesas relacionadas com o processo. Inicialmente, acreditava que não seria responsabilizado financeiramente, pois os interrogadores pareciam acreditar na sua versão dos factos. A Juíza não o considerou culpado, e ele achou que não teria de pagar qualquer despesa. Além disso, afirma que a verdadeira culpada, a pessoa que o acusou, deveria ser a responsável pelos custos, pois foi ela quem, movida por vingança, inventou a história que o colocou nesta situação. Quando enviou a carta de reclamação à Staatsanwaltschaft Zürich Sihl, dirigida ao Ex.mo Dr. Andreas Eckert, Procurador-Geral do Cantão de Zurique, esperava que o processo o isentasse de qualquer pagamento. Ele julga que foi isso que ocorreu, uma vez que ficou inibido de qualquer culpa.

 

Adicionalmente, o cidadão português faz referência à discriminação que tem sentido ao longo do tempo, assim como tem relatado vários outros casos semelhantes de outros cidadãos. Tanto no ambiente de trabalho como na sua vida pessoal, sente que é frequentemente julgado por estar envolvido num projecto cultural voluntário. Embora o seu trabalho seja feito de forma gratuita, menciona que muitos assumem que, por ser uma figura pública, teria uma vida confortável ou rica. Na realidade, explica que este trabalho é apenas um hobby, e que, além da sua vida pública, trabalha algumas horas por dia em serviços de limpeza como complemento, e não por necessidade financeira.

 

O reclamante conclui a carta, dirigindo-se ao Ex.mo Dr. Andreas Eckert, afirmando que foi vítima de uma grande injustiça, resultante de mentiras e intrigas no local de trabalho. Embora as acusações não tenham manchado a sua reputação publicamente, sente-se frustrado e humilhado por ter sido tratado como um criminoso, quando na verdade é um cidadão honesto, apenas a tentar reconstruir a sua vida.

 

A resposta do Procurador-Geral foi aguardada com grande expectativa, e o resultado foi positivo: foi inocentado de todas as acusações e isento de quaisquer pagamentos. Ele agora pede que as autoridades suíças ajam com justiça e responsabilidade, garantindo que inocentes não sejam prejudicados por acusações maldosas e sem fundamento.

 

"A resposta do Procurador-Geral foi aguardada com grande expectativa, e o desfecho trouxe a esperada justiça: o cidadão foi absolvido de todas as acusações e isento de qualquer pagamento. O reclamante apela agora para que as autoridades suíças actuem com justiça, garantindo que inocentes não sejam prejudicados por situações semelhantes. Ele sublinha que as dívidas e as consequências das falsas acusações devem recair sobre aqueles que, com malícia, fazem denúncias infundadas, de forma a assegurar que quem mente seja devidamente castigado."

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

terça-feira, 10 de setembro de 2024

Die Revista Repórter X appelliert an die behörden, einem obdachlosen in Bülach zu helfen

Die Revista Repórter X appelliert an die behörden, einem obdachlosen in Bülach zu helfen


Die Revista Repórter X richtet einen dringenden Appell an die Stadtverwaltung von Bülach und die Sozialdienste, um wirksame Maßnahmen für einen Mann zu ergreifen, der sich in einer extrem verletzlichen Situation in der Stadt befindet. Der Hilferuf wurde direkt von João Carlos, Reporter der Zeitschrift, eingereicht, der den Mann unter prekären Bedingungen lebend entdeckte und versuchte, einzugreifen, um sicherzustellen, dass er die notwendige Unterstützung erhält.

João Carlos traf den Mann mit doppelter venezolanischer und schweizerischer Staatsbürgerschaft am Bahnhof in Bülach. Der Mann lebt auf der Straße und ist auf eine Invalidenrente angewiesen; er wurde mit einem Einkaufswagen voller Säcke gesehen. Obwohl er vier Schwestern in der Schweiz hat, wissen diese nichts über die Situation ihres Bruders.

Nach dem Kontakt mit dem Mann bat João Carlos die Sicherheitssozialdienste von Bülach um Unterstützung und schlug vor, dass der Fall vom Sozialberatungsdienst der Stadt, der sich im Stadthaus, Allmendstrasse 6, befindet, behandelt werden sollte. Die erhaltene Antwort gab lediglich die Öffnungszeiten des Dienstes an und riet dem Mann, Hilfe zu suchen, ohne eine direkte Lösung anzubieten.

João Carlos äußerte seine Besorgnis über die Vorgehensweise der Behörden und argumentierte, dass der Mann aufgrund seines geschwächten Zustands nicht in der Lage sein werde, sich allein zum Sozialberatungsdienst zu begeben. Er hob hervor, dass viele Menschen in ähnlichen Situationen Traumata, Depressionen und Alkoholprobleme haben und daher eine direkte Intervention durch die Sozialdienste benötigen.

"Wie Sie verstehen können, kann ich diesen Mann nicht zum Sozialberatungsdienst begleiten und ich glaube nicht, dass er es alleine schaffen wird. Solche Menschen sind oft geschwächt und benötigen sofortige Unterstützung. Er ist immer am Bahnhof bei der SBB oder in der Nähe der Bushaltestelle. Wenn jemand ein Verbrechen begeht, kommt die Polizei schnell, und die Sozialdienste sollten genauso handeln", betont João Carlos.

Der Reporter erklärt, dass der Mann die angebotene Hilfe angenommen hat und dankbar war, aber die Situation eine wirksamere Intervention der Behörden erfordert. João Carlos glaubt, dass Menschen in verletzlichen Situationen oft einen "Schubs" brauchen, um ihre Lebensbedingungen zu verbessern, und nicht sich selbst überlassen werden sollten.

Er schließt seinen Appell mit den Worten: "Das Leben ist schön und dieser Mann verdient ein würdevolles Leben, Freiheit und Sicherheit. Das Eingreifen der Sozialdienste ist entscheidend, damit er von der Straße wegkommt und einen besseren Weg finden kann. Ich habe den ersten Impuls gegeben und hoffe jetzt, dass der Schweizer Staat seinen Teil dazu beiträgt. Wir erwarten bessere Nachrichten und eine wirksame Aktion."

Die Revista Repórter X wird den Fall weiterhin verfolgen und die Behörden drängen, die notwendigen Maßnahmen zu ergreifen. Die Organisation betont die Bedeutung eines effektiven Unterstützungssystems für die Bedürftigen und hofft, dass die Situation des Mannes schnell und menschlich gelöst wird.

Revista Repórter X


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

POR SER DE COR, EU TINHA QUE TOMAR NOTAS DO CORREDOR

"POR SER DE COR, EU TINHA QUE TOMAR NOTAS DO CORREDOR"



Clara Belle Drisdale Williams [1885-1993), a primeira graduada afro-americana da Universidade Estadual do Novo México.
"Muitos de seus professores não a deixaram entrar na sala de aula; ela teve que tirar anotações do corredor. No dia da sua graduação, não foi permitido andar com sua turma para obter seu diploma. "
Clara casou com Jasper Williams e teve três filhos que mais tarde se tornaram médicos. Ela foi uma ótima professora. De dia, dava aulas a alunos pretos(as) e à noite, ensinava artes domésticas aos pais e aos escravos libertados.
Em 1980, ela foi premiada com um doutoramento em Direito pela NMSU que pediu desculpas a ela pelo tratamento que lhe deram quando era estudante.
Clara faleceu aos 108 anos.

Por Sidcley Jamaica


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

PORTUGAL E A SUÍÇA DEVIAM REVER ACORDO PARA EVITAR DUPLA TRIBUTAÇÃO

PORTUGAL E A SUÍÇA DEVIAM REVER
ACORDO PARA EVITAR DUPLA TRIBUTAÇÃO


Portugal e a Suíça têm um acordo para evitar a dupla tributação que data de 1974. Entretanto, foi alterado por força de um Protocolo Modificativo aprovado em maio de 2013, no tempo da crise económica e financeira, criando uma situação muito pesada em termos fiscais para os portugueses residentes na Suíça desde a sua entrada em vigor, por volta de 2016. Foi este Protocolo Modificativo que criou a possibilidade de serem trocadas informações relevantes para a aplicação da Convenção sobre Dupla Tributação ou das respetivas legislações fiscais. Esta alteração legislativa, porém, continua a causar um grande descontentamento entre a comunidade portuguesa na Suíça.
E é por esta razão que se justifica que se abra um diálogo entre os dois países para que o acordo possa vir a ser revisto, dado que é o próprio Governo que reconhece, numa resposta a uma pergunta parlamentar feita em julho passado por deputados do PS sobre a “Tributação dos portugueses residentes na Suíça”, que há uma situação que pode consubstanciar uma dupla tributação do mesmo bem.
Os deputados do PS perguntaram ao Governo de que maneira poderia intervir junto das autoridades suíças para corrigir a situação de o mesmo bem ter várias incidências fiscais, quer ao nível do imposto sobre o rendimento, quer ao nível do imposto sobre o património.
Com efeito, na declaração sobre os bens imóveis em Portugal, o fisco suíço presume um rendimento locativo arbitrário de 6%, mesmo que o imóvel nunca seja arrendado, e acrescenta ainda 20% ao valor do imóvel para entrar no cálculo da dedução fiscal, partindo também da determinação arbitrária que os imóveis em Portugal estão subavaliados.
Ora, o Governo português confirmou na resposta aos deputados do PS que existe “uma tributação do património imobiliário sito em Portugal e propriedade de emigrantes portugueses na Suíça, em sede de IMI, e bem assim dos respetivos rendimentos, em sede de IRS”. E refere também que, em “conformidade com o disposto na Convenção para evitar a Dupla Tributação, quando um residente na Suíça obtém rendimentos ou é proprietário de capital, a Suíça deve isentar de imposto esses rendimentos ou capital, mas também pode considerar o valor dos mesmos para efeitos do apuramento do imposto que for devido pelos outros rendimentos ou capital tributados”.
E é neste contexto que o Governo português reconhece que a Suíça “faz uso dessa prorrogativa, utilizando critérios internos para apurar as taxas a aplicar em sede dos seus impostos sobre o rendimento ou sobre o capital”.
Portanto, estes factos constituem argumentos para que a referida Convenção possa ser revista, de forma a tornar mais justa e equilibrada a imposição fiscal aos cidadãos portugueses residentes na Suíça.
É claro que a fiscalidade é um domínio soberano das nações. Mas é importante aqui recordar que Portugal implementou o Estatuto do Residente Não Habitual, de que têm beneficiado muitos cidadãos estrangeiros e também portugueses residentes no estrangeiro, e teve de o alterar devido à pressão de vários países.
Assim, seria importante que também agora perante esta situação que o Governo português interviesse junto das autoridades suíças, no sentido de tornar mais equilibrada a imposição fiscal que recai sobre os portugueses residentes na Suíça, no que concerne aos bens patrimoniais que possuem em Portugal.

Paulo Pisco
Deputado do PS eleito pelo Círculo da Europa 

 Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Repórter oferece ajuda da Segurança Social a sem-abrigo em Bülach e ele aceita

Repórter oferece ajuda da Segurança Social a sem-abrigo em Bülach e ele aceita


Na estação de Bülach, um homem em situação de sem-abrigo tem sido frequentemente observado a dormir nas imediações, acompanhado de um carrinho de compras cheio de sacos. Um repórter da revista portuguesa, abordou o indivíduo e apurou que este possui dupla nacionalidade, venezuelana e suíça, e que, após sofrer um acidente de trabalho, vive actualmente nas ruas, apesar de receber apoio de uma pensão da IV-Invalidez. Provavelmente pouco dinheiro para o levar a esta situação!

Durante a conversa, o repórter destacou que o homem, apesar da sua situação difícil, era ainda muito jovem, bonito e charmoso. O repórter partilhou um pouco da sua própria vida, mencionando que vivia numa casa nova com a sua família, trabalhava e usufruía da vida em liberdade e com dignidade. Acrescentou que, ao ser acolhido numa instituição que o tratasse devidamente, o homem poderia recuperar a sua autoestima e reerguer-se, passando a gozar de uma vida semelhante. "Poderias ser como eu, limpo, livre e com autoestima. Só precisas de querer", disse-lhe.

Tocado por estas palavras de encorajamento, o homem aceitou a oferta de ajuda com emoção e esperança.

Um pedido formal de auxílio foi enviado por email à Câmara Município de Bülach/ Segurança Social de Bülach, na esperança de que este cidadão receba o apoio necessário para sair das ruas e reconstruir a sua vida.



Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Notícia sobre controvérsia com a SUVA e CSS-Krankenkasse

Notícia sobre controvérsia com a SUVA e CSS-Krankenkasse

 


Um cidadão na Suíça fez uma queixa contra a SUVA, AXA-Seguros e a CSS-Krankenkasse, acusando uma série de irregularidades e problemas no tratamento de dois casos relacionados com pagamentos de ordenados, seguros e facturas.

 

Segundo o relato, a SUVA assumiu o pagamento do ordenado a um funcionário que ficou doente, anteriormente coberto pela AXA-Seguros. No entanto, a SUVA deixou de pagar os ordenados há bastante tempo, e o funcionário remeteu o caso para o Tribunal.

 

Noutro caso, a SUVA pagou um determinado valor à CSS-Krankenkasse, supostamente de correcções datadas entre o ano de 2016 e 2022, que por sua vez pagou ao funcionário. Após esse pagamento, a CSS-Krankenkasse pediu a devolução de metade do valor pago para devolver à SUVA. Foram pedidos várias vezes esclarecimentos, por telefone, em língua portuguesa, aos funcionários da CSS-Krankenkasse, mas não souberam explicar o porquê destas correcções e dos valores devidos!

 

A SUVA é acusada de ter tentado corromper a empresa onde o funcionário ainda trabalha, embora esteja de baixa médica há mais de dois anos, pressionando para que a empresa o despedisse. A SUVA também terá contactado o hospital onde o funcionário está a ser tratado, alegadamente para influenciar a emissão de alta médica. A queixa afirma que a SUVA contactou o marido da senhora da firma empregadora, que é advogado, para que ela efectivasse o despedimento do funcionário. Além disso, a SUVA também telefonou ao USZ (Hospital Universitário de Zurique) para impedir que o hospital fornecesse a baixa médica ao funcionário, caracterizando isso como uma tentativa de corrupção e para obrigá-lo a trabalhar sem condições ou a inscrever-se no seguro-desemprego.

 

No primeiro caso, o cidadão alega que a SUVA e a AXA-Seguros tentaram forçar o funcionário a inscrever-se na RAV (Seguro-Desemprego), mesmo sabendo que ele tinha problemas de saúde que o impediam de trabalhar. A queixa sugere que a tentativa de inscrição na RAV visava evitar responsabilidades financeiras por parte destas seguradoras.

 

O relato detalha uma luta contínua contra a SUVA, mãe das seguradoras da Suíça e pertencente ao Estado suíço, que teria desconsiderado os direitos do funcionário e envolvido outras instituições no conflito. A SUVA é acusada de ter criado problemas consideráveis entre o funcionário e a AXA-Seguros, pois esta última deveria pagar o ordenado durante dois anos antes de transferir a responsabilidade para a SUVA. Neste caso, a SUVA assumiu o caso, mas deveria ter continuado com os pagamentos de acordo com as suas responsabilidades, uma vez que o funcionário descontou para ter esses direitos.

 

A AXA-Seguros, inicialmente responsável pelos pagamentos, foi substituída pela SUVA, que suspendeu posteriormente os pagamentos. Tudo isto teria sido uma manobra entre ambas para se ilibarem de responsabilidades, incluindo a firma empregadora. A Infodona (Beratungsstelle) confirmou que a AXA-Seguros era obrigada a pagar durante 24 meses devido ao tempo de serviço do funcionário.

 

A SUVA, pressionada pelo Tribunal da Segurança Social de Winterthur, comunicou com a SVA/IV (Invalidez), que programou uma visita de dois profissionais ao local para discutir o caso. Depois de várias peritagens e consultas externas, a SVA/IV deu razão ao paciente, algo que o Tribunal da Segurança Social já havia determinado. O caso foi transferido da SUVA para a invalidez, aguardando-se agora a decisão. O cidadão pede ao tribunal que obrigue a SUVA a pagar todos os ordenados suspensos há mais de dois anos. A SVA/IV referiu que haverá um pagamento e que irão juntar a invalidez da Suíça às referências da Segurança Social portuguesa, uma vez que o paciente descontou vários anos em Portugal.

Noutro caso, a CSS-Krankenkasse enviou facturas de correcção referentes aos anos de 2016 a 2022 e pediu a devolução de valores. O cidadão considera este pedido uma ameaça e abuso de poder. Durante anos, não foram enviadas facturas de correcção, mas, em 2022, a CSS-Krankenkasse enviou mais de 30 facturas de uma só vez para pagamento de um valor elevado, além de um aviso de cobrança, incluindo juros adicionais de 25 CHF em cada cheque. Este pedido foi enviado ao Consultório de Dívidas, com a tentativa de retirar bens da casa do cidadão, mas a situação foi contestada no Tribunal da Segurança Social de Winterthur. Ainda assim, continuam a ser enviadas cartas ameaçadoras.

 

O cidadão alega que a SUVA e a CSS-Krankenkassen não responderam às várias reclamações feitas por carta e telefone. A falta de explicações claras e a ameaça de pagamento sem justificação são vistas como tentativas de intimidação. A situação é descrita como um exemplo de má gestão e corrupção por parte da SUVA, envolvendo também a AXA-Seguros e a CSS-Krankenkasse em dois casos distintos.

 

Documentos sobre o problema dos 30 cheques de cobranças de correcções, e respectiva correspondência, foram enviados ao Seguro de Protecção (Protekta) e ao Tribunal da Segurança Social de Winterthur, mas não resultaram em apoio adequado. A Protekta e o tribunal não resolveram a situação, deixando o cidadão sem solução e sujeito a contínuas ameaças e problemas psíquicos derivados desta má conduta por parte da SUVA.


Enviaram-se também, por várias vezes, cartas ao Tribunal da Segurança Social de Winterthur, incluindo lotes de correspondência original recebida da CSS-Krankenkasse, e foi pedida ajuda à CSS-Krankenkasse. Tudo foi transferido para o Tribunal Federal de Lucerna, que não enviou a resposta atempadamente e recusou prosseguir com o caso. Agora, será feito um novo pedido. Entre duas lutas, nada está perdido, e uma tem luz branca…

 

Vamos acreditar na Justiça, com fé em Deus...

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

domingo, 8 de setembro de 2024

Pedido de apoio à Candidatura a Presidência da República Portuguesa: dúvidas, esclarecimentos e oportunidades

Pedido de apoio à Candidatura a Presidência da República Portuguesa: dúvidas, esclarecimentos e oportunidades

 


João Carlos Veloso Gonçalves, um dos possíveis candidatos à Presidência da República Portuguesa, solicitou à Comissão Nacional de Eleições (CNE) esclarecimentos sobre os procedimentos de candidatura. Entre as suas dúvidas principais, destacou-se a necessidade de uma resposta clara sobre a ordem dos procedimentos e a validade das assinaturas recolhidas digitalmente, conforme estabelecido pela Lei Eleitoral do Presidente da República (LEPR).

 

João Carlos questionou se deveria, primeiro, registar a sua candidatura junto do Tribunal Constitucional e, após aprovação, iniciar o processo de recolha das 7.500 assinaturas exigidas. Adicionalmente, procurou saber se as assinaturas obtidas através da plataforma eletrónica, autenticadas via Chave Móvel Digital ou Cartão de Cidadão, substituem a assinatura física, garantindo a sua validade.

 

A resposta da Comissão Nacional de Eleições, enviada pelo Gabinete Jurídico, foi clara em alguns pontos técnicos. A CNE esclareceu que, para formalizar a candidatura, é necessário apresentar entre 7.500 e 15.000 assinaturas de cidadãos eleitores, de acordo com o artigo 13.º da LEPR. Além disso, confirmou que as assinaturas recolhidas digitalmente são validadas pelo Tribunal Constitucional, através do acesso à plataforma eletrónica fornecida pela Administração Eleitoral da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.

 

Apesar da resposta recebida, João Carlos Veloso Gonçalves considerou os esclarecimentos demasiado vagos e solicitou mais detalhes. Entre as questões levantadas, destacou a necessidade de garantir que, antes de se comprometer com a recolha das assinaturas, possa ter a certeza de que preenche todos os requisitos legais para se candidatar, evitando um esforço infrutífero. O candidato enfatizou que o seu trabalho tem valor e não deseja criar expectativas aos seus seguidores sem fundamento.

 

Além disso, João Carlos expressou a importância de obter orientações claras sobre o processo de recolha de assinaturas digitais, como a sua correcta verificação e a forma como as assinaturas devem ser devolvidas após o preenchimento. Como emigrante, anunciou já ter comunicado a sua intenção de candidatura em vários meios de comunicação social na Suíça e Luxemburgo, como a Revista Repórter X, a Gazeta Lusófona e o jornal Bom Dia. Ainda foi contactado pela RDPI, mas não deu a entrevista, porque a repórter queria apenas uma entrevista pessoal para conhecer o futuro candidato e que antes do tempo a rádio não deixava fazer ainda uma entrevista política sobre o assunto, só mais tarde.

 

Suporte e encaminhamento de estratégias

O Dr. Paulo Pisco, Deputado pela Europa, amigo do candidato e mais conhecido como João Quelhas, autor e escritor na Revista Repórter X e no Bom Dia, felicitou-o por escrito pela coragem de dar este passo importante na recolha das assinaturas. Numa conversa telefónica, ambos abordaram temas delicados relacionados com os problemas enfrentados pelos emigrantes na Suíça. Estes temas estão detalhados na apresentação de João Carlos, conhecida como o seu "PREPÓSITO", o qual o motivou a candidatar-se à Presidência da República Portuguesa. O objectivo é defender os direitos dos emigrantes na Diáspora e dos residentes em Portugal, pois ele próprio viveu essa experiência quando, devido à crise, foi para a Suíça com a sua família.

 

Segundo João Carlos, o Deputado Dr. Paulo Pisco conhece profundamente estas questões, assim como o governo, e afirmou que ele seria uma peça fundamental se tivesse uma voz mais activa. Pisco reconheceu que, embora o governo português não possa interferir em assuntos internos da Suíça, no entanto o João Carlos consiste de que todos os políticos devem levar estas questões e fazer pressão política ao nível da Assembleia da República Portuguesa, do Parlamento Europeu e da oposição ao Governo suíço seria significativa. "Ficar parado é morrer", disse João Carlos, e Paulo Pisco concordou plenamente.

 

Além disso, João Carlos também teve uma conversa com o Professor Gil Garcia, do Movimento Alternativa Socialista (MAS), que levantou a questão de haver dois candidatos a defender os emigrantes, o que poderia enfraquecer o movimento. Gil Garcia mencionou que o MAS já tem um candidato a residir em Lisboa focado nesta área. João Carlos, no entanto, respondeu que estaria disposto a ser o candidato oficial do, MAS, mas sem ser um mero apoiante directo, pois isso comprometeria o seu "PREPÓSITO". A sua intenção é ser ouvido pelos políticos, mesmo que não chegue a ser Presidente da República, de modo a defender de forma mais eficaz os direitos dos emigrantes e residentes.

 

O João Carlos falou ainda com membros do Chega de Oliveira de Azeméis, com o antigo Candidato autárquico do Nós Cidadãos na P. Lanhoso a tirar ideias e, ainda tentou falar com o José Manuel Coelho (PTP) Partido Trabalhista Português da Madeira.

 

Com fé inabalável, João Carlos Veloso Gonçalves declarou: "Acredito plenamente que será mais difícil conseguir 7.500 assinaturas e inscrever-me no Tribunal Constitucional do que ser o futuro Presidente da República Portuguesa. Quando estiver inscrito, poderei avançar para a eleição. Se conseguir, tenho fé em Deus que poderei ser o Presidente de todos os Portugueses."

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Recordo-te pai, meu porto de abrigo

Recordo-te pai, meu porto de abrigo


Muitos anos passaram
Mas é como se fosse hoje.

Eras o meu apoio e o porto seguro

Um domingo especial para mim

Pela primeira vez saía como escuteiro

Mas tu, nesse domingo de festa

E como todos os dias, saíste primeiro

Caminhar, ler o jornal, saíste mais cedo.

Era festa em Medelo

Eu, a ansiedade e algum medo

Estalavam foguetes no ar

A música sentia-se em toda a aldeia

Momentos para recordar.

Era um domingo como tantos outros

Que na nossa vida passaram

Tu saíste primeiro, o futebol de manhã, querias ver

Partiste, sem nada dizer

Sem um adeus deixaste-nos a sofrer.

Fiquei sem o porto de abrigo, sem o meu apoio

 

Recordo-te pai
Foi há muitos anos, mas é como se fosse hoje
Aquele dia de verão
Quando voltaste, inerte frio, porquê?
Deixaste-nos na escuridão.

O nosso porto de abrigo, partiu tal como o nosso coração

Hoje, mais uma vez, passados tantos anos
A tua imagem recordo com carinho

Penso no muito que me deste

E muito mais nos querias dar

Porque partiste?
Pai, que por mim tanto sofreste

Para um dia me ver feliz

Quantas vezes também te fiz chorar
Mas Deus, assim não o quis
Não te pude mais abraçar.
A 23 de Agosto partiste, nesse dia quente de verão

O ano longínquo de 75 recordar

Apenas o teu sorriso e tua bondade podemos hoje lembrar
Quase 45 anos se passaram, tanto tempo sem ti
Não te podemos ver,

Fechando os olhos podemos-te imaginar
E no coração guardar o nosso porto de abrigo
MEU PAI

 

José Maria Ramada

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial