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segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Notícia sobre controvérsia com a SUVA e CSS-Krankenkasse

Notícia sobre controvérsia com a SUVA e CSS-Krankenkasse

 


Um cidadão na Suíça fez uma queixa contra a SUVA, AXA-Seguros e a CSS-Krankenkasse, acusando uma série de irregularidades e problemas no tratamento de dois casos relacionados com pagamentos de ordenados, seguros e facturas.

 

Segundo o relato, a SUVA assumiu o pagamento do ordenado a um funcionário que ficou doente, anteriormente coberto pela AXA-Seguros. No entanto, a SUVA deixou de pagar os ordenados há bastante tempo, e o funcionário remeteu o caso para o Tribunal.

 

Noutro caso, a SUVA pagou um determinado valor à CSS-Krankenkasse, supostamente de correcções datadas entre o ano de 2016 e 2022, que por sua vez pagou ao funcionário. Após esse pagamento, a CSS-Krankenkasse pediu a devolução de metade do valor pago para devolver à SUVA. Foram pedidos várias vezes esclarecimentos, por telefone, em língua portuguesa, aos funcionários da CSS-Krankenkasse, mas não souberam explicar o porquê destas correcções e dos valores devidos!

 

A SUVA é acusada de ter tentado corromper a empresa onde o funcionário ainda trabalha, embora esteja de baixa médica há mais de dois anos, pressionando para que a empresa o despedisse. A SUVA também terá contactado o hospital onde o funcionário está a ser tratado, alegadamente para influenciar a emissão de alta médica. A queixa afirma que a SUVA contactou o marido da senhora da firma empregadora, que é advogado, para que ela efectivasse o despedimento do funcionário. Além disso, a SUVA também telefonou ao USZ (Hospital Universitário de Zurique) para impedir que o hospital fornecesse a baixa médica ao funcionário, caracterizando isso como uma tentativa de corrupção e para obrigá-lo a trabalhar sem condições ou a inscrever-se no seguro-desemprego.

 

No primeiro caso, o cidadão alega que a SUVA e a AXA-Seguros tentaram forçar o funcionário a inscrever-se na RAV (Seguro-Desemprego), mesmo sabendo que ele tinha problemas de saúde que o impediam de trabalhar. A queixa sugere que a tentativa de inscrição na RAV visava evitar responsabilidades financeiras por parte destas seguradoras.

 

O relato detalha uma luta contínua contra a SUVA, mãe das seguradoras da Suíça e pertencente ao Estado suíço, que teria desconsiderado os direitos do funcionário e envolvido outras instituições no conflito. A SUVA é acusada de ter criado problemas consideráveis entre o funcionário e a AXA-Seguros, pois esta última deveria pagar o ordenado durante dois anos antes de transferir a responsabilidade para a SUVA. Neste caso, a SUVA assumiu o caso, mas deveria ter continuado com os pagamentos de acordo com as suas responsabilidades, uma vez que o funcionário descontou para ter esses direitos.

 

A AXA-Seguros, inicialmente responsável pelos pagamentos, foi substituída pela SUVA, que suspendeu posteriormente os pagamentos. Tudo isto teria sido uma manobra entre ambas para se ilibarem de responsabilidades, incluindo a firma empregadora. A Infodona (Beratungsstelle) confirmou que a AXA-Seguros era obrigada a pagar durante 24 meses devido ao tempo de serviço do funcionário.

 

A SUVA, pressionada pelo Tribunal da Segurança Social de Winterthur, comunicou com a SVA/IV (Invalidez), que programou uma visita de dois profissionais ao local para discutir o caso. Depois de várias peritagens e consultas externas, a SVA/IV deu razão ao paciente, algo que o Tribunal da Segurança Social já havia determinado. O caso foi transferido da SUVA para a invalidez, aguardando-se agora a decisão. O cidadão pede ao tribunal que obrigue a SUVA a pagar todos os ordenados suspensos há mais de dois anos. A SVA/IV referiu que haverá um pagamento e que irão juntar a invalidez da Suíça às referências da Segurança Social portuguesa, uma vez que o paciente descontou vários anos em Portugal.

Noutro caso, a CSS-Krankenkasse enviou facturas de correcção referentes aos anos de 2016 a 2022 e pediu a devolução de valores. O cidadão considera este pedido uma ameaça e abuso de poder. Durante anos, não foram enviadas facturas de correcção, mas, em 2022, a CSS-Krankenkasse enviou mais de 30 facturas de uma só vez para pagamento de um valor elevado, além de um aviso de cobrança, incluindo juros adicionais de 25 CHF em cada cheque. Este pedido foi enviado ao Consultório de Dívidas, com a tentativa de retirar bens da casa do cidadão, mas a situação foi contestada no Tribunal da Segurança Social de Winterthur. Ainda assim, continuam a ser enviadas cartas ameaçadoras.

 

O cidadão alega que a SUVA e a CSS-Krankenkassen não responderam às várias reclamações feitas por carta e telefone. A falta de explicações claras e a ameaça de pagamento sem justificação são vistas como tentativas de intimidação. A situação é descrita como um exemplo de má gestão e corrupção por parte da SUVA, envolvendo também a AXA-Seguros e a CSS-Krankenkasse em dois casos distintos.

 

Documentos sobre o problema dos 30 cheques de cobranças de correcções, e respectiva correspondência, foram enviados ao Seguro de Protecção (Protekta) e ao Tribunal da Segurança Social de Winterthur, mas não resultaram em apoio adequado. A Protekta e o tribunal não resolveram a situação, deixando o cidadão sem solução e sujeito a contínuas ameaças e problemas psíquicos derivados desta má conduta por parte da SUVA.


Enviaram-se também, por várias vezes, cartas ao Tribunal da Segurança Social de Winterthur, incluindo lotes de correspondência original recebida da CSS-Krankenkasse, e foi pedida ajuda à CSS-Krankenkasse. Tudo foi transferido para o Tribunal Federal de Lucerna, que não enviou a resposta atempadamente e recusou prosseguir com o caso. Agora, será feito um novo pedido. Entre duas lutas, nada está perdido, e uma tem luz branca…

 

Vamos acreditar na Justiça, com fé em Deus...

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

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