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quinta-feira, 12 de setembro de 2024

Português na Suíça quer ser presidente para "mudar mentalidades políticas "

Português na Suíça quer ser presidente para "mudar mentalidades políticas "

Gazeta Lusófona
Setembro de 2024 Bülach 15
› Ígor Lopes

“Como muitos de vós, sou um emigrante português que saí de Portugal em busca de uma vida melhor”. É desta forma que se apresentou, nos últimos dias, João Carlos Veloso Gonçalves, residente na Suíça há mais de 15 anos, ao anunciar que está a “considerar a candidatura a Presidente da República Portuguesa”. “Sou do Minho, da Póvoa de Lanhoso, Terra da Maria da Fonte, e vivo em Bülach, pertíssimo do aeroporto de Zurique.
Empresário, fundador da Revista Repórter X, escritor de sete obras literárias editadas, entrevistador em todas as áreas sociais, poeta, crítico.
Conhecido por Quelhas como autor! Sou marido, pai e avô que defende a família e as famílias, as pessoas e as indiferenças. Sou um lutador nato na defesa do consumidor, ativista social, com bom fundo e muita abertura ao diálogo.
Sinto que tenho o perfil, a ambição e o conhecimento que um Presidente da República necessita e, além disso, quero mudar mentalidades políticas”, afirmou João, que tem 57 anos de idade, concluiu o 12º ano em Portugal, tendo feito formações já na Suíça, e trabalha hoje em dia em produção numa gráfica no país helvético.
João Carlos Veloso Gonçalves, ou João Quelhas, como prefere ser chamado, enviou mensagem aos emigrantes na Suíça e nos países fronteiriços, como França, Alemanha, Itália, Áustria, Liechtenstein, e também fora da Europa, especialmente àqueles que Português na Suíça quer ser presidente para “mudar mentalidades políticas” fazem parte de associações, clubes, casas comerciais, empresas, grupos políticos e outras entidades comunitárias, além, claro, dos portugueses residentes em território nacional português.
“A minha candidatura tem como um dos principais objetivos defender os problemas dos emigrantes, que muitas vezes se sentem abandonados pelos políticos e condenados a enfrentar inúmeras dificuldades sem o devido apoio político. Quero ser a voz dos portugueses no estrangeiro, lutando pelos nossos direitos e necessidades.
Também penso nos portugueses residentes, pois um dia irei regressar”, frisou este responsável, que explicou que, “para avançar com a minha candidatura, preciso recolher no mínimo 7.500 assinaturas de apoio”. 
João Carlos Veloso Gonçalves diz defender causas como o aumento do número de deputados eleitos pela emigração, porém, “se devemos ter mais deputados espalhados pela Europa e Resto do Mundo, defendo menos deputados na Assembleia da República para equilibrar”. “Defendo muitos mais conselheiros na Europa e Fora da Europa, divididos por regiões para estarem muito mais juntos das comunidades portuguesas. (…) O Conselho das Comunidades Portuguesas é o órgão consultivo do Governo para as políticas relativas à emigração e às comunidades portuguesas no estrangeiro, mas não têm autonomia e, por esse motivo, defendo o apoio ao Órgão que representa os portugueses”, disse.
Em declarações ao Gazeta Lusófona, João reiterou que a sua candidatura não terá contornos facilitados, pois “não será simples recolher as assinaturas necessárias”, pelo que este momento e a sua exposição pública deverão ser também utilizados para dar voz às suas considerações e críticas para ajudar no processo de solução de "injustiças".

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

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