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sexta-feira, 11 de outubro de 2024

Brasileira quer português como língua “oficial” para negócios internacionais

Brasileira quer português como língua “oficial” para negócios internacionais

Que triste notícia a falar do português escrito no dialecto português do brasileiro!

"Portugal tem que se apropriar do fato de ter um gigante como o Brasil que fala o português, e não dizer que nós falamos brasileiro. É abraçar a diversidade da língua. Enquanto nós ficamos nos degladiando por bobagem, estamos deixando de fazer negócios e de realmente abraçar essa diversidade, essa riqueza. A gente tem que unir, não separar".

 

Os brasileiros não falam brasileiro, eles falam português com dialéctico português do Brasil naquele país americano! Da mesma forma os africanos de língua e expressão portuguesa falam português com dialecto africano, assim bem como Timor-Leste na Oceânia, fala o dialéctico português timorense!

 

O novo acordo ortográfico só veio piorar as linguagens entre os povos que não se compreendem bem na lingua português, misturando o português com dialéctos do Brasil, países africanos de língua portuguesa e de Timor-Leste, além disso cada região já reflecte isso, o exemplo dos dialéctos do Alentejo ou ilhas.

 

Há muitas palavras que existe no português de Camões que não são usuais no Brasil e vice-versa. Havia de haver sim um acordo ortográfico mais eficaz e quem deveria de mudar de acordo ortográfico, seriam os países das ex. Colónias portuguesas e não Portugal. Fazer valer as palavras dos dois países para todos, isto porque uma grande parte dos brasileiros ao dialogar com os portugueses tem imensa dificuldade em entender bem essa conversa, enquanto, o português tem muita mais facilidade de compreender a linguagem e dialecto brasileiro, provavelmente habituados a telenovelas, etc…

 

Conforme o actual primeiro-ministro Luís Montenegro voltou a repor a bandeira de Portugal, que reponham o português de Camões e o português de Portugal. O Brasil deveria ter a sua própria língua, o brasileiro, isto se não houver cooperação equivalente entre os dois países para um melhor acordo ortográfico e uma melhor grafia, mais idêntica e usual pelos dois povos.

 

Palavras que não cabem na minha grafia; estou dizendo / estou a dizer; ação / acção; fato / facto, me chama / chama-me; me ama / ama-me. É isso, os portugueses não amam o português, amam as brasileiras / brasileiros! A nossa identidade está a se perder, PERDÃO, está a perder-se... isso, perder-se.

 

"os brasileiros andam com o carro atrás dos bois".

 

Brasileira quer português como língua “oficial” para negócios internacionais

 

 https://www.dn.pt/1998089733/brasileira-quer-portugues-como-lingua-oficial-para-negocios-internacionais/

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Ventos fortes do tufão Milton vindo da Flórida, visitaram Bülach na Suíça

Ventos fortes do tufão Milton vindo da Flórida, visitaram Bülach na Suíça 


Eram cerca das 4 da madrugada quando a revista Repórter X relatou a passagem do ciclone Milton na Zona de Bülach, na Suíça. O tufão fez-se sentir de forma intensa, com ventos barulhentos e objectos a voar pelos ares, como vasos de plantas e estendais. Ainda não se conhece o estado das árvores e dos objectos das varandas que foram arrastados. A intensidade dos ventos foi ensurdecedora, causando medo e apreensão. Tempestades fortes são comuns, mas saber que os ventos eram oriundos do tufão Milton aumentou ainda mais o receio. A qualquer momento, uma cadeira ou outro objecto podia atravessar as janelas de vidro. O céu estava limpo, com alguns aguaceiros. Por volta das 4h30, a temperatura e os ventos já estavam mais calmos, embora a chuva persistisse. Felizmente, a luz não falhou.

Furacões, tufões ou ciclones tropicais são diferentes nomes para o mesmo fenómeno: vórtices de ventos contínuos formados sobre águas quentes do oceano. O furacão Milton, que atingiu a Suíça como ciclone, é um desses fenómenos. Estes sistemas de baixa pressão atmosférica ocorrem quando a temperatura do mar atinge cerca de 27º C e há uma grande quantidade de vapor de água. À medida que os ventos giram em torno da baixa pressão, formam uma estrutura em espiral com um "olho" no centro, onde as condições são mais calmas e sem nuvens.

A intensidade do ciclone é medida pela pressão no centro e pela velocidade dos ventos, que podem ultrapassar 200 km/h perto do olho do furacão, formando muralhas de nuvens que trazem chuvas intensas, trovões e relâmpagos. Embora o olho do ciclone seja uma área de calma, a periferia pode ser devastadora, com ventos fortes e chuvas torrenciais. É este o fenómeno que, por breves horas, perturbou a tranquilidade da madrugada em Bülach.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

PS questiona Governo sobre sobrecarga fiscal de emigrantes na Suíça

PS questiona Governo sobre sobrecarga fiscal de emigrantes na Suíça



Um grupo de deputados socialistas, liderado por Paulo Pisco, questionou o governo sobre as novas regras de tributação implementadas a partir de 2014, que resultaram em queixas de muitos portugueses sobre a cobrança de impostos múltiplos sobre o mesmo bem.

 

Digamos que aquilo que a Revista Repórter X pediu e fez saber ao então Deputado Paulo Pisco e este, por sua vez, levou aos Deputados na Assembleia da República a esquecerem-se de:
“Eu e nós, imigrantes, vamos exigir várias coisas que devem ser constantemente levadas ao Parlamento Português e Europeu, independentemente do partido no poder. Isso inclui apoio à comunicação social, assistência aos lesados da SUVA e às pessoas inscritas na IV-INVALIDEZ, que ficam doentes por doença ou inválidos para a vida, que não são indemnizados nem pensionados. A RAV; Fundo-desemprego, que estão constantemente a penalizar os desempregados. Vamos defender os pais que lhes retiram os filhos para instituições. Queremos rever o (R N H) Emigrante não Residente e defender a isenção da medida e continuem a ter a respectiva isenção. Vamos insistir no assunto do duplo imposto cobrado na Suíça sobre riqueza entre Suíça e Portugal, que por sua vez, matematicamente se transforma num TERCEIRO IMPOSTO se os valores da riqueza ultrapassarem os 200 mil € de riqueza, então pagarão mais um imposto acima do duplo imposto.”

 

Essas novas regras de tributação, decorrentes de uma directiva europeia, alteraram o acordo de 1974 entre Portugal e Suíça destinado a evitar a dupla tributação.

 

As mudanças introduziram um novo cenário para os portugueses residentes na Suíça, estabelecendo uma troca automática de informações fiscais não só entre Portugal e Suíça, mas também entre todos os membros da OCDE, conforme a Convenção de Assistência Mútua em Matéria Fiscal.

 

Esta convenção abrange impostos sobre renda e património, com o objectivo principal de evitar a dupla tributação e prevenir fraudes e evasões fiscais. Ela também prevê mecanismos para atenuar ou eliminar situações de dupla tributação.

 

“Muitos emigrantes portugueses na Suíça possuem imóveis em Portugal, usados apenas durante as suas estadias no país e sem gerar renda. No entanto, ao declararem esses imóveis na Suíça, as autoridades fiscais suíças presumem um rendimento de 6% em alugueres, mesmo que não haja qualquer rendimento real”, afirmam os deputados socialistas.

 

Além disso, o valor do imóvel é ajustado com um acréscimo de 20% para dedução fiscal, baseado na suposição de que os imóveis em Portugal estão subvalorizados, resultando numa segunda tributação. Quando combinado com o pagamento do IMI em Portugal, isso implica três incidências fiscais sobre o mesmo bem, tanto em termos de IRS quanto de imposto sobre o património. Lembramos que o IMI é um valor pago às Câmaras Municipais!

 

Segundo o PS, essa situação tem gerado grande descontentamento entre a comunidade portuguesa na Suíça.

 

Os deputados socialistas perguntam ao governo português se está ciente dessa situação e como pretende intervir junto do fisco suíço para corrigir essas discrepâncias. Há uma coisa que me arrelia muito: o Governo liderado pelo PS antes de Montenegro teve a oportunidade de tratar deste assunto com mais possibilidade, pois o governo e o Deputado pela Europa eram socialistas e desta vez o governo é social-democrata e o Deputado pela Europa é socialista. Esperamos que estas questões não fiquem sem respostas e que seja para mostrar que estão a trabalhar no faz de conta. A Revista Repórter X disse directamente ao Senhor Deputado Paulo Pisco em Zurique que iria estar atento a tudo que envolva os emigrantes portugueses na Suíça.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Caro autor, Li a sua recente notícia sobre a operação anti-mafia na Suíça e gostaria de levantar algumas questões

Caro autor,

Li a sua recente notícia sobre a operação anti-mafia na Suíça e gostaria de levantar algumas questões. O texto parece deixar várias dúvidas em aberto, como a razão para o congelamento de 50 milhões de euros e a possível relação com a prostituição.

Na minha opinião, uma notícia séria deve apresentar informações claras e fundamentadas, em vez de gerar especulação. A legalização da prostituição na Suíça e as condições precárias em que muitas trabalhadoras se encontram merecem uma análise mais aprofundada.

Agradeço a sua atenção e espero ver uma abordagem mais transparente em futuras reportagens.

Atenciosamente,

João Quelhas 

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Cher auteur,

J'ai lu votre récent article sur l'opération anti-mafia en Suisse et j'aimerais soulever quelques questions. Le texte semble laisser plusieurs doutes en suspens, comme la raison du gel de 50 millions d'euros et la possible relation avec la prostitution.

À mon avis, un article sérieux devrait présenter des informations claires et fondées, plutôt que de générer de la spéculation. La légalisation de la prostitution en Suisse et les conditions précaires dans lesquelles se trouvent de nombreuses travailleuses méritent une analyse plus approfondie.

Je vous remercie de votre attention et j'espère voir une approche plus transparente dans vos futurs reportages.

Cordialement,

João Quelhas

A NOTÍCIA DO DIA ANTERIORCOM DIREITO À PERGUNTA/RESPOSTA; 

Suíça: A máfia continua presente?
https://revistareporterx.blogspot.com/2024/10/suica-mafia-continua-presente.html 

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quarta-feira, 9 de outubro de 2024

Poema; Quantos anos eu tenho?

Quantos anos eu tenho?

 

O que importa isso?

Tenho a idade que escolho e que sinto!

A idade em que posso gritar sem temor o que penso,

fazer o que desejo sem receio de errar,

pois trago comigo a experiência dos anos vividos

e a força inabalável das minhas convicções.

 

Não importa quantos anos tenho,

não quero saber disso!

Alguns dizem que estou velho,

outros afirmam que estou no auge.

Mas não são os números que definem a minha vida,

não é o que dizem,

mas sim o que o meu coração sente

e o que a minha mente dita.

 

Tenho os anos suficientes para gritar minhas verdades,

fazer o que quero,

reconhecer velhos erros,

corrigir rotas e valorizar vitórias.

Já não preciso ouvir:

“Você é jovem demais, não vai conseguir”,

ou “Você está velho demais, o seu tempo já passou”.

 

Tenho a idade em que as coisas são vistas com serenidade,

mas com o desejo incessante de continuar crescendo.

Tenho os anos em que os sonhos

podem ser tocados com os dedos,

e as ilusões se transformam em esperança.

 

Tenho os anos em que o amor,

às vezes, é uma chama ardente,

ansiosa para se consumir no fogo de uma paixão.

Outras vezes, é um porto de paz,

como o pôr do sol que se reflete nas águas tranquilas do mar.

 

Quantos anos eu tenho?

Não preciso contar,

pois os desejos que alcancei,

os triunfos que obtive,

e as lágrimas que derramei pelas ilusões perdidas,

valem mais do que qualquer número.

 

O que importa se fiz cinquenta, sessenta ou mais?

O que realmente importa é a idade que sinto,

a força que tenho para viver sem medo,

seguir meu caminho com a experiência adquirida

e o vigor dos meus sonhos.

 

Quantos anos eu tenho?

Isso não importa!

Tenho os anos suficientes para não temer mais nada,

e para fazer o que quero e sinto.

A idade? Não importa quantos anos ainda tenho,

porque aprendi a valorizar o essencial

e a carregar comigo apenas o que realmente importa!

 

Observação: o texto costuma a ser erroneamente atribuído a José Saramago, mas atualmente se desconhece o real autor do texto.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Problemas na Aduaneira e CTT afectam envio de livros para Portugal: autores e editores sofrem prejuízos e tem muitas chatices...

Problemas na Aduaneira e CTT afectam envio de livros para Portugal: autores e editores sofrem prejuízos e tem muitas chatices...

Os autores e editoras enfrentam sérias dificuldades na exportação de livros para Portugal devido a problemas recorrentes com a Aduaneira e os serviços dos CTT. Nos últimos meses, têm sido reportados vários casos de livros perdidos ou devolvidos em mau estado ou sujeitos a cobranças injustificadas de taxas aduaneiras já pagas no envio, causando transtornos tanto para quem envia como para os destinatários.

 

Os livros perdidos e danificados:

Recentemente, a Repórter Editora, baseado na Suíça, que regularmente envia livros a clientes e instituições em Portugal, relatou uma série de problemas graves.

"Muitos dos livros enviados simplesmente não chegam ao destino, ou, quando chegam, são devolvidos meses depois em condições deploráveis", afirmou o editor.

O impacto tem sido devastador, com livros amassados, capas danificadas e conteúdo comprometido, impossibilitando a revenda ou redistribuição das obras.

 

As cobranças injustificadas de taxas:

Outro problema significativo tem sido a aplicação de taxas aduaneiras adicionais aos destinatários, mesmo quando essas taxas já foram pagas no momento do envio.

"É inadmissível que, após pagarmos todas as taxas na Suíça, os destinatários em Portugal sejam obrigados a pagar novamente", critica o editor.

Esta situação tem gerado frustração entre os clientes e dificultado o envio de livros como presentes ou ofertas promocionais, especialmente quando os destinatários desconhecem a remessa, arruinando surpresas planeadas.

 

A falta de resposta das autoridades:

O editor também expressou descontentamento com a falta de resposta dos CTT e da Aduaneira Portuguesa.

"Enviei várias reclamações por e-mail, mas nenhuma delas foi respondida de forma satisfatória. Esta falta de comunicação só agrava os problemas e prejudica a confiança nos serviços prestados", desabafou.

O impacto na cultura e no acesso à informação:

Estas dificuldades não afectam apenas os negócios, mas também o acesso à cultura e à informação.

"Estamos a tentar promover a leitura e o acesso a conteúdos culturais, mas as barreiras impostas pela burocracia e pelos serviços de entrega estão a tornar isso quase impossível", lamenta o editor.

 

As medidas de contingência:

Para contornar os problemas, o editor adoptou medidas como o envio de livros por correio normal, sem rastreamento, e a criação de postos de venda locais em Portugal e na Suíça.

"Estamos a fazer o nosso melhor para continuar a distribuir os nossos livros, mas é lamentável que tenhamos que recorrer a estas alternativas por causa de um sistema que claramente precisa de ser reformado", conclui.

 

O apelo à acção:

Os autores, editores e consumidores apelam agora a uma acção rápida e eficaz por parte das autoridades competentes. Exigem melhorias nos serviços de entrega, maior transparência nos processos aduaneiros e uma resposta adequada às reclamações apresentadas. Somente com a colaboração e o compromisso das entidades envolvidas será possível garantir que os livros cheguem ao destino em boas condições e sem custos adicionais injustificados.

 

A Revista Repórter X continuará a acompanhar este caso e outras situações semelhantes, na esperança de que as mudanças necessárias sejam implementadas para proteger os interesses de todos os envolvidos na cadeia de distribuição de livros.

 

Este exemplo de notícia visa expor os problemas enfrentados e pressionar as autoridades para tomarem medidas correctivas.

 

Prof. Ângela Tinoco

Director revista repórter X


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Suíça: A máfia continua presente?

A notícia que se segue está traduzida para português, no qual dá conta de uma notícia bizarra, com má informacão ou desinformação ou então omite algo que desconfio, uma vez falar em Máfia italiana entre a Suíça e o Brasil. Pode ler a nossa pergunta/resposta à notícia incógnita... na postsgem em respostas e noutro post a seguir.

Suíça: A Máfia Continua Presente?

Em meados de Agosto, uma operação anti-máfia conduzida entre a Itália, o Brasil e a Suíça resultou numa detenção e no congelamento de 50 milhões de euros. No Valais, a operação levou a uma rusga na casa de um empresário italiano estabelecido em Saxon, que lidera perto de quarenta empresas, das quais 32 estão registadas na mesma morada em Martigny. Recorda-se ainda a reunião de mafiosos da 'Ndrangheta filmada em Frauenfeld em 2014 e o escândalo de corrupção na autoestrada A9, em Brigue. Esta faceta oculta da Suíça é revelada por Madeleine Rossi, jornalista de investigação e especialista em criminalidade organizada italiana, autora do livro "A Máfia na Suíça – No Coração do Crime Organizado".

Jornalista: Julie Winz
Realizador: Ludovic Labra

Contacte-nos: +41 79 134 34 70 (WhatsApp) ou pointj@rts.ch

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Suisse: la mafia est-elle toujours là?
Mi-août, une opération anti-mafia qui a été menée entre l’Italie, le Brésil et la Suisse, a conduit à une arrestation et au gel de 50 millions d’euros. En Valais, cela a donné lieu à une perquisition chez un homme d’affaires italien établi à Saxon qui est à la tête de près d’une quarantaine d’entreprises, dont 32 enregistrées sous la même adresse à Martigny. On se rappelle de la réunion de mafieux de la 'Ndrangheta filmée à Frauenfeld en 2014 et du scandale de corruption de l'autoroute A9 à Brigue. On dévoile cette face cachée de la Suisse avec Madeleine Rossi, journaliste d’investigation, spécialiste de la criminalité organisée italienne et autrice du livre “La mafia en Suisse – Au coeur du crime organisé”.

Journaliste: Julie Winz

Réalisateur: Ludovic Labra

Nous contacter: +41 79 134 34 70 (WhatsApp) ou pointj@rts.ch

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

terça-feira, 8 de outubro de 2024

QR Revista Repórter X para pagamentos

QR Revista Repórter X Editora Schweiz


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Poema; FILHOS DE PORTUGAL

FILHOS DE PORTUGAL

 

No rumo da incerteza

Partimos de ti um dia

Mas na alma portuguesa

Vinha fado e nostalgia...

 

O ter que dizer adeus

Tornou tão triste a partida

Ao separar-me dos meus

Na hora da despedida!

 

Partir não foi desertar

Foi direito e dignidade

De noutro além procurar

Futuro e prosperidade.

 

Essa tão justa ambição

Que não nos pudeste dar.

Entende a nossa razão...

Não te queremos magoar.

 

És nossa Terra querida

Nossa Pátria Lusitana

Amamos-te toda a vida

És nossa mãe soberana.

 

Somos com muito prazer

Sempre Lusos afinal

Com muito orgulho de ser

Teus filhos... Meu Portugal.

 

FILHO AUSENTE

 

Nostálgico filho ausente

Que a Pátria deixaste um dia

Mas que a tens sempre presente

Por constante companhia...

 

Esperançado e risonho

Sem nunca retroceder

Lutas em prol do teu sonho

Numa ânsia de vencer...

 

Em constante dilação

Vais-te enfim adaptando

Nasce em teu peito afeição

À Terra onde vais ficando...

 

Mas nesse País de abrigo

Onde venceste afinal

Guardarás sempre contigo

O teu velho Portugal!…

 

Euclides Cavaco


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Poema; Aqui. A sós. Sem ti. Nem mim.

Aqui. A sós.  Sem ti. Nem mim.

 

É aqui. Nesta cama, neste quarto

No escuro, que eu me sei

Quando as forças me escorregam

E as pernas me atraiçoam

É então aqui que me tenho

Enfrento a sombra, medo que vive

Garra que grita a dor que eu calo

 

Aqui

A sós

Sem ti

Nem mim

 

Então eu percebo o corpo que existe

Que luta e se ergue, se quebra e falha

Resvala nos dias que passam lá fora

Fugindo de mim p'ra eu nos ver

E temem que os chame, que entrem e fiquem

Não querem coitados, os dias que passam

Ficar neste quarto, na cama em que sou

Lembrança que o tempo a todos foge

E apenas se estica a quem pode andar

Mas é neste quarto, no escuro, na cama

Que eu me enfrento e olho p'ra mim

 

Aqui

A sós

Sem ti

Nem mim

 

Por isso não venhas querer desvendar

Aquela que sou, que penso e fui

Eu sou esta sombra que espera o sol

Dos dias que ficam com quem quer andar.

A sós

Sem mim

Nem ti

Aqui

 

Maria da Lua

Ventos Sábios - Ruth Collaço


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Revista Repórter X / Repórter Editora / Organização Portuguesa na Suíça em Diálogo

Revista Repórter X Editora Schweiz, Inhaber Veloso Gonçalves


`Revista Repórter X / Repórter Editora / Organização Portuguesa na Suíça em Diálogo'

 


Defensores dos Direitos Humanos:

Revista cultural entre Portugal e Suíça e o resto do Mundo de língua e expressão portuguesa!

Jornalismo. Crítica. Debate. Notícia. Entrevista. Reportagem. Biografia. História. Publicidade. Política. Religião. Desporto. Sociedade. Europa. Mundo.

 

Eventos Culturais:

Galas de aniversário Repórter X. Fado. Moda. Lançamento de livros Repórter Editora. Culturalidades…

 

A revista nasceu em versão online, 01 de Abril de 2012 e foi registada em 20/04/2016 no Registo Comercial de Zurique em versão impressa em papel e online.

 

Handelsregistereintrag (Registro Comercial): 01.04.2012 / 25.04.2016 / 2024 – 12 Anos

 

Revista Repórter X Editora Schweiz, Inhaber Veloso Gonçalves - João Carlos Veloso Gonçalves

UID - Identificação Fiscal: CHE-440.879.855

HR-Nummer - Número de Registro Comercial CH-020.1.073.125-8

Empresário individual (SOGC No. 5 de 09.01.2023, Publ. 1005646932).

 


Fundador: João Carlos Veloso Gonçalves

Director/Chefe de Administração: Prof. Ângela Tinoco

Contabilidade: Bárbara de Matos

Sociólogo político, conselheiro repórter X: Dr. José Macedo Barros

 

E-mail: loja.inovalar@gmail.com

E-mail: revistareporterxeditora@gmail.com

autor: Quelhas; inspiracaodocompositor@sapo.pt


Website: https://revistareporterx.blogspot.com/

 

0041 76 402 96 16

Revista Repórter X Editora Schweiz


Glasistrasse 9
8180 Bülach

 

 

 

 

 

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

segunda-feira, 7 de outubro de 2024

Cristina Santiago na representação portuguesa no Salon international d’art contemporain art3f Paris e Luxembourg

Cristina Santiago na representação portuguesa no Salon international d’art contemporain art3f  Paris e Luxembourg


Natural de Coimbra, Cristina Santiago licenciou-se em Serviço Social no Porto em 1994. Embora a pintura não tenha sido o seu percurso académico inicial, a sua formação em Ciências Sociais foi fundamental para desenvolver o seu gosto estético e sensibilidade artística, especialmente no campo das emoções humanas.

A partir de 2020, começou a pintar com maior regularidade e disciplina, participando em diversos workshops, ateliers e formações online, o que lhe permitiu aperfeiçoar técnicas de pintura a óleo. Tornou-se uma pintora figurativa, com um estilo que reflete a profundidade do significado da existência e a ideia de que fazemos parte de um todo maior.

Nas suas obras, Cristina explora maneiras de representar sons, movimentos e estados emocionais positivos, essenciais para a resiliência humana. A sua inquietação social leva-a a criar composições que narram diferentes histórias e jogos visuais. A figura feminina ocupa um papel central e simbólico nas suas pinturas, sendo representada como um elo fundamental nas redes de apoio emocional, sempre agindo com o coração, mesmo quando cicatrizes, dores e deceções parecem moldar o destino. Para Cristina, o modo de vida é uma escolha consciente.

Nos últimos anos, participou em diversas exposições coletivas em Portugal e em outros países da União Europeia, destacando-se:

 

  • Galeria Noroeste, "Arte na Vida dos Profissionais de Saúde", Viana do Castelo, 2022
  • Espaço Cultural do ULSAM, "Our Minds, Our Rights", Viana do Castelo, 2023
  • Galeria Barca D’Artes, Centro Cultural Alto Minho, "Com a Alma pelo Avesso do Útero", Viana do Castelo, 2024
  • Galeria Barca D’Artes, "Comemorações do 25 de Abril - Paz e Solidariedade", Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC), Viana do Castelo, 2024
  • REM Espaço de Arte, Exposição "Arte Ecl(Ética)", Simultâneas de Miguel Bombarda, Porto, maio 2024
  • Art3f – Exposição Internacional de Arte Contemporânea, Galeria AvA, Paris, 20-22 de setembro de 2024
  • Art3f – Exposição Internacional de Arte Contemporânea, Galeria AvA, Luxemburgo, 27-29 de setembro de 2024
  • Exposição Coletiva de Artes Visuais, FOZ ARTE – Forte de São João Baptista da Foz do Douro, Porto, 12 de setembro de 2024

 



Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Projeto de Lei que revoga a propina no ensino de Português no Estrangeiro

Projeto de Lei nº     /XVI


Projeto de Lei que revoga a propina no ensino de Português no Estrangeiro


Revoga a propina no ensino do português no estrangeiro, procedendo à 5.ª alteração ao Decreto-Lei n.º 165/2006, de 11 de agostExposição de motivos

O Ensino de Português no Estrangeiro constitui uma modalidade especial de educação escolar de ensino, facultativa, particularmente dirigida aos filhos dos portugueses residentes no estrangeiro, que tem como objetivo a valorização pessoal e a valorização e promoção da língua e da cultura portuguesa, bem como a sua difusão internacional.

A língua portuguesa constitui um importante fator de afirmação da presença portuguesa no mundo e um elemento central da política externa nacional. Associado à língua está também a cultura e a economia, a identidade e a ligação a Portugal. Por isso, e como estabelece a Constituição e as respetivas leis que enquadram a sua implementação, como o Decreto-Lei nº 165/2006 e a Lei de Bases do Ensino, a Língua e a cultura devem ser valorizadas em todas as dimensões e em todos os graus de ensino, o acesso aos cursos deve ser facilitado e a sua expansão e melhoria pedagógica deve ser promovida.

Logo após a introdução, em 2012, pelo Governo do PSD/CDS, de uma taxa de frequência, vulgo, propina, que nunca antes existira, o Grupo Parlamentar do PS defendeu a sua abolição, como forma de atenuar as diferenças nos perfis de ensino nos países onde é lecionado, fruto de diferentes práticas administrativas e orientações educativas. Em coerência com o que defendeu no seu programa eleitoral e defendeu na campanha, o Grupo Parlamentar do Partido Socialista vem agora propor o fim da propina nos cursos tutelados pelo Camões I.P.

Deve referir-se que, mesmo sem haver estudos que o comprovem, é de admitir que o pagamento da propina possa constituir-se como fator dissuasor para a inscrição de jovens nos cursos tutelados pelo Instituto Camões. Tem sido esta, pelo menos, a posição de inúmeros responsáveis das comunidades, entre sindicatos, professores, associações de pais e Conselho das Comunidades Portuguesas.

O caso da França é paradigmático, devido à cogestão dos cursos com o Ministério francês da Educação e as mairies, persistem tanto os cursos tutelados pelo Instituto Camões, que são gratuitos e certificados, como um ensino associativo bastante disseminado, que é pago, mas não é certificado, e ao qual, por vezes, falta a necessária qualidade.

Ao longo do tempo, os cursos de português no estrangeiro têm ganho qualidade e prestígio devido à qualidade dos conteúdos e à certificação dos cursos, tornando-se cada vez mais um importante instrumento de valorização pessoal e profissional, cumprindo ao mesmo tempo o desígnio de reforçar a ligação afetiva a Portugal e de projetar de forma mais enfática o país a nível global.

Dada a sua projeção a nível global e a sua presença em várias dezenas de instituições internacionais, a Língua Portuguesa e o seu ensino devem ser encaradas com mesmo tipo de ambição que outras línguas amplamente faladas, como o Inglês ou o Castelhano, deixando assim definitivamente para trás a perceção redutora da Língua Portuguesa como Língua de emigração.

Estando garantida a gratuitidade dos cursos de Português no Estrangeiro, justifica-se, assim, que haja lugar ao pagamento do diploma que certifique o nível de proficiência alcançado, em montante de definir pelo Governo.

Neste contexto, importa também que seja acautelado que a eliminação da propina não gere uma desresponsabilização de pais e alunos quanto à frequência dos cursos, no sentido de poder causar abandono escolar.

Por outro lado, deve continuar a ser feita a aposta na introdução de outras tipologias de ensino, sempre com natureza complementar, de que é exemplo a experiência de ensino on-line em Bordéus e Estrasburgo, de forma a tentar alcançar os jovens que estão mais longe dos centros urbanos com maior aglomeração de portugueses. Tudo o que for feito politicamente pela Língua e cultura portuguesas ensinadas no estrangeiro através dos cursos tutelados pelo Instituto Camões, deve ser no sentido de valorizar e fortalecer a sua presença no mundo, melhorando os meios didáticos e pedagógicos, incluindo o recurso a meios digitais como os tablets ou os que são usados para o ensino à distância, apostando sempre na integração dos cursos nos currículos escolares locais e aumentando o número de alunos e professores, motivando uns e outros. Também o registo dos alunos deve ser claro e transparente para facilitar o trabalho administrativo de constituição das turmas.

É, por isso, importante assegurar que a Língua portuguesa seja transmitida com a maior qualidade pedagógica e eficácia possível, não perdendo de vista que ela poderá ser falada por mais de 350 milhões de pessoas em 2050, particularmente devido ao crescimento demográfico na África lusófona.

Pelo exposto, o Grupo Parlamentar do Partido Socialista submete o seguinte Projeto de Lei, que revoga a propina (ou taxa de frequência) no ensino de Português no Estrangeiro.

Assim, nos termos constitucionais e regimentais aplicáveis, as Deputadas e os Deputados do Partido Socialista abaixo-assinados apresentam o seguinte Projeto de Lei:

Artigo 1.º

Objeto

A presente lei revoga a taxa de frequência para o Ensino de Português no Estrangeiro, procedendo, à quinta alteração ao Decreto-Lei nº 165/2006, de 11 de agosto, que estabelece o regime jurídico do ensino de Português no Estrangeiro.

Artigo 2.º

Alteração ao Decreto-Lei n-º 165/2006, de 11 de agosto

É alterado o artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 165/2006, de 11 de agosto, que estabelece o regime jurídico do ensino português no estrangeiro, que passa a ter a seguinte redação:

«Artigo 5.º

5 – [Revogado].

6 – Os alunos que frequentam os cursos tutelados pelos Camões I.P. que pretendam obter um diploma que certifique os níveis de proficiência alcançados ficam sujeitos ao pagamento de um valor a definir por portaria.

7 – As verbas referidas nos números anteriores são geridas pelo Camões – Instituto da Cooperação e da Língua, I.P. (Camões, I.P.)] e podem constituir-se como receita.

Artigo 3.º

Regulamentação

1 – O governo aprova a portaria referida no n.º 6 do artigo 5.º do Decreto-Lei nº 165/2006, de 11 de agosto, no prazo de 60 dias após a entrada em vigor da presente lei.

2 – Até à aprovação da portaria referida no artigo anterior mantêm-se em vigor as normas da Portaria n.º 102/2013, de 11 de março, relativas às taxas devidas pela certificação.

Artigo 4.º

Entrada em vigor

A presente lei entra em vigor com o Orçamento do Estado subsequente à sua publicação.

Palácio de São Bento, 30 de setembro de 2024.

 

As Deputadas e os Deputados

Paulo Pisco

João Paulo Rebelo

Pedro Delgado Alves

 

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Femicídio em Bülach: Testemunha relata o horror de encontrar mãe assassinada diante dos filhos

Femicídio em Bülach: Testemunha relata o horror de encontrar mãe assassinada diante dos filhos



Femicídio em Bülach: Testemunha relata o horror de encontrar mãe assassinada diante dos filhos.

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Femicídio em Bülach: Testemunha relata o horror de encontrar mãe assassinada diante dos filhos

Femicídio em Bülach: Testemunha relata o horror de encontrar mãe assassinada diante dos filhos


Notícia encaminhada para a redação da Revista Repórter X Editora Schweiz...

Uma tragédia abateu-se na pacata cidade de Bülach, Suíça, onde uma mulher foi brutalmente assassinada na tarde de domingo. Segundo relatos, o agressor, que continua foragido, é o marido da vítima e pai das duas crianças que estavam presentes no momento do crime.

O primeiro socorrista, Umit E., contou ao jornal como encontrou a mulher deitada numa poça de sangue, com as duas filhas ao lado, uma delas chorando inconsolavelmente. "A menina disse que o pai tinha matado a mãe", relatou a testemunha, ainda visivelmente em choque.

Os gritos das crianças foram ouvidos pelos vizinhos, que inicialmente pensaram tratar-se de uma brincadeira, até que um vizinho gritou desesperado para que parassem. Quando Umit E. e outro colega se aproximaram, depararam-se com a terrível cena: a mulher estava gravemente ferida e sangrava abundantemente do pescoço.

Os dois homens chamaram a polícia de imediato, mas estavam em choque e não sabiam como ajudar a vítima, que já perdia muito sangue. As duas crianças foram então entregues a uma vizinha, embora a filha mais velha, de apenas quatro anos, insistisse em ficar com a mãe.

A polícia de Zurique informou que recebeu a chamada de emergência pouco antes das 15h, deslocando-se rapidamente ao local. Apesar dos esforços das equipas de socorro, quando o médico chegou, já não foi possível salvar a vida da mulher.

O suspeito, um homem de 47 anos de origem afegã, está em fuga e as autoridades estão a realizar buscas intensivas para o localizar. As investigações prosseguem, com a recolha de provas e depoimentos, no entanto, os detalhes sobre o crime e a arma utilizada permanecem desconhecidos.

Se você ou alguém que conhece está a ser vítima de violência sexual, doméstica, psicológica ou de qualquer outro tipo de abuso, procure ajuda nas seguintes organizações:

Polícia por cantão
Conselhos de apoio às vítimas
Linhas de assistência para jovens e mulheres.

Atenciosamente,
Ângela Tinoco 
Director da Revista Repórter X

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