O Caffé Pizzaria
Glamour já se tornou num local de referência para muita gente desta zona, é
muito conhecido em Pregassona, periferia bem próxima de Lugano, pois é dividido
simplesmente por um rio, fica bem perto do estádio de futebol de Lugano, do pavilhão
de desporto do Okei de Lugano, tal como de centros comerciais e outras
infraestruturas.
O senhor Miguel Sousa
tem 38 anos de idade, é casado e tem um filho de seis anos de idade e vive na Suíça
desde oito anos de idade.
O empresário decidiu
abrir uma atividade em Pregassona, Lugano, Cantão Ticino, trata se de uma actividade
na restauração, têm um Caffé Pizzaria, aberto, já há cinco anos, desde 2012 a
qual tem vindo a crescer continuadamente.
O Senhor Miguel Sousa
tem muitas iniciativas para propor aos seus clientes, tais como música ao vivo
e Karaoke. A boa gastronomia é a principal atracção dos visitantes, tem sempre
pratos inovadores para satisfazer uma clientela com gostos diferentes, pode ser
pizza tailandesa, portuguesa, italiana ou pratos de gastronomia local.
Como já referi, tudo depende
do tema da noite e da clientela que está presente, a qual pode ser diferente e
no qual aparecem novas ideias e propostas sobre o tema dominante ou seja
procura satisfazer os mais variados gostos dos seus clientes e de tal forma
fazer sentir a sua clientela como na sua própria casa. Neste contexto
familiarizado, pois para o Senhor Miguel disse ao Repórter X que os clientes
acabam por se tornar em amigos, no qual faz questão de os satisfazer a tal
ponto, que o Caffé Pizzaria Glamour acaba por se tornar num local para amigos.
Dorici: Senhor Miguel
há quantos anos está na Suíça?
Miguel Sousa: Estou
na Suíça desde os oito anos de idade, vim em criança com os meus pais e por
aqui fiquei até hoje.
Dorici: Trabalhou
sempre na restauração?
Miguel Sousa: Sim,
sempre! Trabalhei num restaurante muito conhecido em Lugano, cerca de vinte
anos, um restaurante muito famoso nesta zona, muito frequentado por turistas e
gente local, foi ali que aprendi todos os truques da arte, foi ali que fiz a
gaveta ou aprendizagem para me aventurar nesta empresa e abrir neste local o
Caffé Pizzaria Glamour.
Dorici: Senhor
Miguel, a sua clientela é mais baseada em qual género de pessoas?
Miguel Sousa: A minha
clientela é mais indígena, sobretudo trabalho muito com os funcionários do
banco, no qual para além de clientes, transformaram-se em amigos, tais como
todos os meus clientes, pois faço questão de lhes proporcionar um ambiente amigável
e familiar.
Dorici: Senhor Miguel,
como se sente um português aqui no Ticino a representar uma empresa na
restauração?
Miguel Sousa: Eu
sinto-me muito bem, sinto-me em casa, tal e qual como se estivesse em Portugal
ou talvez e de certa forma ainda muito melhor.
Dorici: Senhor Miguel
a crise que todos falam a si têm causado dificuldades?
Miguel Sousa: Não! Para
mim a crise sente-se muito pouco, como trabalho principalmente com uma
clientela do banco, consigo realizar sempre os meus objetivos.
Dorici: Senhor Miguel,
tem funcionários portugueses?
Miguel Sousa: Não, os
meus empregados são todos Suíços.
Dorici: Senhor Miguel,
trabalha mais com o bar ou com o restaurante?
Miguel Sousa: Sem dúvida
que trabalho muito mais com o restaurante, pois se os meus clientes para o
meio-dia não reservarem mesa a tempo, pois, eu não tenho lugar para servir toda
a clientela que se apresenta para almoçar. Estou muito satisfeito com a actividade,
porque todos os dias tenho a casa cheia e sempre aumentando a clientela.
Dorici: Senhor Miguel,
o que aconselharia o senhor aos jovens que quisessem abrir uma atividade própria
deste género?
Miguel Sousa: Dizia-lhe
que sim! Contudo alertava para que tivessem a experiência necessária, muita
força de vontade para enfrentar este tipo de trabalho.
Texto
e fotos: Hermínia Dorici
Revisão:
Patrícia Antunes
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