“O SILÊNCIO MAIS LONGO DA HISTÓRIA, POR AMOR”
Por José Rafael Trindade Reis
Um dia chuvoso do ano 1850 a polícia encontrou uma mulher andrajosa e
desorientada pelas ruas de Nova
York. A garota falou com eles numa língua estrangeira que eles não
conseguiam entender.
Ela foi levada para um hospital onde foi diagnosticada amnésia.
E foi identificada como Adele Hugo, filha do famoso escritor Victor Hugo,
autor de "Os Miseráveis".
A história da mulher não partiu apenas o coração do pai, mas o mundo
inteiro. Sabendo que Adele se apaixonou por um militar inglês chamado Albert
Pinson, que a rejeitou.
Ele viajou e ela seguiu-o até a Nova Escócia, onde o homem viveu por anos
manipulando e tirando o dinheiro de Adele, até que finalmente a abandonou sem
dinheiro, sem amigos e destruída em Nova Iorque.
Adele foi devolvida a França, mas estava aniquilada em todos os aspectos,
sentia-se humilhada e jurou nunca mais falar.
Seu pai Victor Hugo tentou por 35 anos induzi-la a quebrar esse juramento.
Mas seus esforços foram em vão.
Por um espaço de 65 anos, de 1850 até à sua morte em 1915 Adele "a
miserável" nunca mais falou ou pronunciou uma palavra.
É considerado o silêncio auto-imposto mais longo da história.
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