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quinta-feira, 5 de junho de 2025

Grave caso de negligência médica em parto expõe falhas no sistema hospitalar suíço

 

Grave caso de negligência médica em parto expõe falhas no sistema hospitalar suíço

 


Maria viveu um parto traumático que evidenciou sérias falhas no sistema de saúde, resultando em graves consequências físicas e emocionais para ela e para a filha recém-nascida. Desde a manhã até à noite, Maria aguardou com uma barriga muito grande para ter a filha, sem que lhe provocassem as dores do parto necessárias. Por falta de enfermeiros, médicos ou espaços — o motivo exacto não está claro — foi deixada para o último lugar na fila de atendimento.

 

Quando chegou ao limite e já precisava urgentemente de uma cesariana para salvar a sua vida e a da criança, os médicos e enfermeiros decidiram realizar um parto vaginal, cortando-lhe a vagina sem qualquer explicação ou pergunta, enquanto um familiar assistia a tudo. Durante essa tentativa, Maria desmaiou três ou quatro vezes devido às dores intensas e ao sofrimento extremo.

 

A filha nasceu em risco, quase sem respirar, tendo que ser assistida imediatamente. Apesar de ser uma criança de grande porte, a bebé foi levada para a incubadora porque não respirava bem. Já no quarto, tentaram colocar a filha para Maria amamentar, mas Maria não conseguiu dar leite materno por estar sem forças. Negaram-lhe o leite de biberão, e a criança, com fome, teve que voltar para a incubadora. Esta situação traumática agravou-se com a pressão para que Maria cuidasse sozinha da filha e lhe desse leite antes de estar preparada, afectando-a profundamente no plano psicológico e moral.

 

Maria acusa os médicos e enfermeiros e principalmente a parteira por agressão verbal e de negligência médica, pois o tempo prolongado de espera no parto poderia ter custado a vida a ambas. Fez uma queixa ao seguro de protecção, a Protekta, que foi recusada. Segundo Maria e o familiar que acompanhou o caso, o sistema de saúde suíço protege interesses próprios, muitas vezes à custa do ser humano, num sistema que aparenta ser corrupto e discriminatório.

 

Após o nascimento e a saída do hospital, uma assistente social visitava Maria diariamente em sua casa para dar instruções e verificar o estado de saúde de mãe e filha, o que ajudou, mas Maria nunca recuperou completamente. Voltou ao trabalho a 60%, sofrendo ataques de choro, cansaço extremo e sintomas claros de depressão pós-parto. Procurou ajuda psicológica, mas a psicóloga ignorou o seu sofrimento, afirmando que Maria estava saudável e dispensava acompanhamento, chegando mesmo a renunciar ao caso e a informar o médico de família que a paciente não necessitava de baixa médica. Maria chegou a pensar que quem deveria ter ajuda psicológica, era também a própria profissional! Este médico recusou então emitir nova baixa quando Maria a solicitou. O papel dos profissionais de saúde é ajudar e não piorar o estado moral e psicológico do seu paciente.

 

Maria viu-se obrigada a procurar uma nova psicóloga, que confirmou a necessidade de tratamento e comunicou ao médico. Ainda assim, ele manteve a recusa em emitir a baixa, numa decisão que Maria acredita estar influenciada por corrupção e pressões dentro do sistema de saúde. Contudo, a nova psicóloga contactou o médico novamente, que em princípio vai emitir uma baixa médica de 100% para que Maria possa descansar, pois não é normal que, quase um ano depois do parto, a situação se agrave em vez de melhorar.

 

Durante este período, Maria matriculou-se num curso profissional para melhorar as suas qualificações e conseguiu conciliar o trabalho a 60% com o curso, apresentando melhorias enquanto estudava. Contudo, após ter pedido um aumento pelas equivalências acrescidas nos estudos, que foi negado, acabou por ser despedida, o que agravou ainda mais a sua condição psicológica.

 

Além das consequências emocionais, Maria enfrenta dores físicas intensas, especialmente durante as relações sexuais, que podem resultar de uma cozedura inadequada após o parto. Estes sintomas são comuns em mulheres que sofreram traumas graves no parto ou experiências negativas no pós-parto.

 

Maria está actualmente a trabalhar apenas a 60%, sob acompanhamento médico especializado, e poderá precisar de baixa médica total caso não melhore. O acompanhamento é realizado pelo médico de família, ginecologista, psicóloga e parteira que prestou serviços em casa. Os relatórios destes profissionais serão enviados para análise e tomada das providências necessárias.

 

A família e Maria exigem não só respeito e respostas pelos danos sofridos, mas também mudanças urgentes no sistema hospitalar para evitar que casos semelhantes voltem a acontecer. Solicita-se uma resposta formal com pedido de desculpas e a atribuição das responsabilidades pelas falhas cometidas durante o parto.

 

Por fim, a resposta da Protekta, entidade responsável pela defesa dos direitos dos segurados, revelou um desinteresse preocupante e uma postura que favorece as instituições em detrimento dos clientes. A família sente-se desrespeitada, sem o devido apoio humano e atenção que mereciam. Este caso revela não apenas falhas médicas, mas também negligência e falta de compromisso das instituições responsáveis.

 

Este alerta vem reforçar a necessidade urgente de reformar o sistema de saúde, combater a negligência médica e a corrupção, e garantir que as mulheres tenham o apoio necessário no pós-parto para cuidarem de si e das suas crianças, sem sofrerem abusos ou serem ignoradas.



Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quarta-feira, 4 de junho de 2025

O Sal da Suíça: Um Tesouro Escondido nas Profundezas de Bex

O Sal da Suíça: Um Tesouro Escondido nas Profundezas de Bex


Muitos emigrantes vivem na Suíça sem saber que, apesar de ser um país sem litoral, a Suíça extrai milhões de quilos de sal todos os anos. Este sal não vem do mar, mas sim das profundezas das suas montanhas, nomeadamente das históricas minas de sal de Bex, no cantão de Vaud.

Nas visitas e entrevistas da Repórter X às minas de Bex, ficou claro o papel fundamental que esta extracção tem na economia e no dia-a-dia suíço. Há mais de 500 anos, estas minas fornecem sal puro, extraído de forma artesanal e industrial, numa combinação que mantém viva uma tradição centenária.

Anualmente, a Suíça produz cerca de 600 mil toneladas de sal. Mas qual é a sua utilidade? A maior parte vai para uso alimentar, como o sal iodado que encontramos nas nossas cozinhas. Uma parte essencial é usada para espalhar nas estradas no inverno, garantindo a segurança de condutores e peões, evitando acidentes devido ao gelo. Além disso, o sal tem aplicações na indústria farmacêutica, química e na purificação da água.

A empresa responsável pela extracção é a Salines Suisses SA, detida pelo Estado, que garante a gestão sustentável e controlada deste recurso natural valioso.

Para os emigrantes, é importante conhecer esta riqueza escondida. O sal suíço está presente no nosso quotidiano de várias formas, e as minas de Bex são um símbolo do que a Suíça produz e protege, mesmo longe do mar.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Uma Máfia Global: O Rapto Invisível das Crianças do Brasil para a Europa

“Uma Máfia Global: O Rapto Invisível das Crianças do Brasil para a Europa

 


Este é o retrato doloroso de uma rede internacional que rouba não só crianças, mas o direito de milhares de famílias de encontrarem os seus filhos. Casos de crianças brasileiras desaparecidas, levadas para países como Itália e Suíça, ocultadas sob falsas adoções, mudando nomes e apagando identidades, uma verdadeira doença silenciosa do século XXI.

 

Por trás desses desaparecimentos está uma máquina poderosa e implacável, que escapa aos olhos da justiça, isto é, se a justiça também não for complique, espalhando sofrimento e angústia em cada família que perdeu um filho.

 

Este texto é um grito, uma tentativa de abrir as cortinas desta rede oculta que não escolhe fronteiras, mas destrói vidas. É um chamado para que o mundo veja, ouça e reaja. Porque enquanto essas histórias ficarem no silêncio, a impunidade continuará a crescer.

 

Márcia, uma mulher brasileira, entrou em contacto desesperada com a Repórter X na Suíça, procurando ajuda para reencontrar os seus filhos desaparecidos. A mãe conta que vive um pesadelo desde 2008, quando teve que sair da casa do pai para morar num barraco de aluguel com seus dois filhos, Murilo e Rafael, devido à falta de apoio familiar e condições financeiras precárias.

 

Ela relata que, enfrentando dificuldades extremas, chegou a trabalhar como prostituta para sustentar os filhos, e que a vida nem sempre foi fácil, conheceu muitas pessoas boas, mas também muitas más. Com o tempo, passou a fumar maconha para se sentir mais forte para enfrentar a vida.

 

O drama de Márcia piorou quando o filho mais velho, Murilo, adoecera com coreia, uma doença rara e pouco conhecida no Brasil. Enquanto Murilo esteve internado, Rafael foi levado pelo Conselho Tutelar para um abrigo, sob a promessa de que, ao receber alta, Márcia poderia buscá-lo de volta. Contudo, ao tentar reunir a família, descobriu que as autoridades já tinham iniciado um processo para tomar a guarda das crianças, acusando-a de negligência e de uso de drogas, o que ela nega.

 

Márcia conta que os seus familiares, uma irmã por parte de pai e o cunhado, ficaram temporariamente com as crianças, mas que acabaram por devolver os filhos ao abrigo. Ela teve poucas visitas e foi pressionada a assinar papéis para desistir da guarda, o que nunca fez. Os filhos foram adotados, e desde então ela perdeu completamente o contato e a possibilidade de saber onde estão.

 

Segundo informações que recebeu de uma funcionária do abrigo, as crianças foram levadas para a Itália, em 2013, quando Murilo tinha 8 anos e Rafael 6 anos. Márcia descobriu que o nome de Murilo foi alterado, pois ao pedir uma segunda via da certidão no cartório, foi informada que a certidão dele foi cancelada, enquanto a do Rafael permanece ativa.

 

Mesmo diante de tamanha dor, Márcia mostra esperança: acredita que, ao tornar público o seu caso, seus filhos possam vir a ver as publicações e talvez reconhecer a voz da mãe que nunca os esqueceu.

 

Ao ser questionada sobre provas do paradeiro das crianças, Márcia explica que quem lhe deu essa informação foi uma babá do abrigo, e que não tem documentos para comprovar, apenas a certeza do que lhe foi dito.

 

Ela pede ajuda e conta que tentou contato com uma amiga, Inaiara, que também teria se comprometido a ajudar, mas sem sucesso até agora.

 

Em troca, a resposta que recebe é a de que, embora haja solidariedade, os responsáveis pela divulgação do caso, a Revista Repórter X, não têm meios para investigar, mas se comprometem a dar voz, publicar e tornar visível essa situação para pressionar os governantes e envolver a sociedade.

 

A mãe entende a dificuldade, mas insiste na importância de levar o seu pedido para que, quem sabe, alguma resposta inesperada surja.

 

Ao longo da conversa, Márcia compartilha detalhes das dificuldades da sua vida, a ausência de emprego, a luta para criar os filhos sozinha, a rejeição do pai e a dor imensa de perder os filhos, sem nunca ter sido ouvida.

 

No final, ela aguarda ansiosamente uma entrevista ao live para contar a sua história para o mundo, na esperança de que seu clamor chegue até os filhos e às autoridades.

 

Esta é a voz de uma mãe que sofre, que chora a perda dos seus filhos, mas que não se rende. Uma mãe que usa as poucas forças que tem para lutar contra um sistema opressor e uma máfia internacional que destrói famílias, roubando crianças e apagando identidades.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

terça-feira, 3 de junho de 2025

Ticino produz arroz com sucesso e muitos emigrantes nem sabem

Ticino produz arroz com sucesso e muitos emigrantes nem sabem:


Numa época em que tanto se fala de produtos locais e agricultura sustentável, é surpreendente verificar como muitos emigrantes a viver no cantão do Ticino desconhecem um facto digno de destaque: o arroz também se cultiva na Suíça — e com sucesso.

Desde 1997, a empresa agrícola Terreni alla Maggia, localizada entre Ascona e Locarno, tem vindo a produzir arroz em solo suíço. A variedade Loto, ideal para risotto, adaptou-se às condições do terreno e ao clima ensolarado da região, permitindo uma colheita anual feita entre Setembro e Outubro.

Ao contrário dos tradicionais arrozais inundados da Ásia, no Ticino o arroz cresce em seco, num sistema inovador que respeita as limitações locais e valoriza os recursos naturais disponíveis. O produto final, conhecido como Riso Nostrano Ticinese, é apreciado em hotéis de luxo e restaurantes conceituados por toda a Suíça.

Lamenta-se, no entanto, que esta realidade continue a ser ignorada por grande parte da comunidade emigrante no Ticino. Muitos portugueses desconhecem que o arroz que usam nas suas receitas tradicionais — como arroz de polvo, de feijão ou de pato — pode ser de produção local, mais fresca e sustentável do que os produtos importados.

É tempo de valorizar o que se faz bem na região onde vivemos. O arroz do Ticino não é apenas uma curiosidade agrícola: é prova de que a inovação pode florescer onde menos se espera — mesmo em campos que muitos julgavam impossíveis.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Teilaufhebung der P+Rail-Anlage in Bülach ab dem 30. Juni 2025

Teilaufhebung der P+Rail-Anlage in Bülach ab dem 30. Juni 2025


Bülach – Die Schweizerischen Bundesbahnen (SBB) haben bekannt gegeben, dass ab dem 30. Juni 2025 Einschränkungen in der P+Rail-Anlage in Bülach in Kraft treten. Im Zuge der Bauarbeiten für eine neue Passerelle werden die Parkplätze mit den Nummern 157 bis 211 nicht mehr zur Verfügung stehen.

Diese Teilaufhebung ist notwendig, um den geplanten Baufortschritt zu gewährleisten und die Infrastruktur rund um den Bahnhof Bülach zu verbessern. Reisende, die regelmässig den P+Rail-Service nutzen, werden gebeten, sich rechtzeitig über alternative Parkmöglichkeiten zu informieren.

Fragen oder Anliegen können direkt an die zuständige Stelle der SBB gerichtet werden: parkandrail@sbb.ch

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Biografia: Beatrice Martinho – Bea88, jovem promessa do MiniGP rumo ao MotoGP

A Revista Repórter X enviou uma colaboradora do Ticino, Hermínia Dorici, para entrevistar e fotografar a BEA88:

“Apresentamos uma série de fotos da piloto Beatrice que nos mostra a sua moto fora da pista, e o seu lindo sorriso. Esta jovem piloto corre nas pistas de Itália e vive na Suíça, em Lugano, cantão Ticino, mas quer e espera correr em todo o mundo. Grande Beatrice, cheia de coragem e vontade de ganhar mais prémios e subir a todos os pódios! Força e continua com toda essa garra e esse lindo sorriso, Beatrice. Obrigado por nos orgulhar de termos uma piloto menina a correr e a levar Portugal aos pódios.”


Biografia:

Beatrice Martinho – Bea88, jovem promessa do MiniGP rumo ao MotoGP
Nascida a 8 de Maio de 2012, em Lugano (Suíça), de nacionalidade portuguesa.
Tem 13 anos e estuda na segunda média em Pregassona, Cantão de Lugano.
Treina desde os 9 anos em pistas no norte de Itália.
Além do MiniGP, pratica ski, ginásio, bicicleta e gosta muito de ler.

Sonha ser piloto profissional de motas, com o objectivo de competir mundialmente no MotoGP, neste ano de 2025 assinou contrato com uma agência de Lisboa com o nome de XMA (Xmitha Motorsport Agency). Uma agência que ajuda os pilotos em tudo que precisam (patrocinadores, material).

Os pais, André e Marta Martinho, apoiam-na activamente:
A Bea corre com o seu próprio nome, corre em dois campeonatos e já conquistou 3 primeiros lugares e 1 terceiro lugar na Itália.

A modalidade é muito desafiante devido à falta de oportunidades de treino na Suíça italiana e aos custos elevados de manutenção e deslocações.

A família e Bea procuram patrocínios para ajudar nos custos dos treinos, viagens e manutenção da moto BEA88.

Empresas interessadas podem colocar os seus logótipos na moto, fato de corrida e no reboque do carro.

Patrocinadores:
Al74 restaurante em Lugano; SANTOSOM no Porto; Pr Pulizie e Risanamenti em Viganello (Lugano); BTN Sagl em Lugano; Jornal Só Desporto.com em Portugal; Oficina ERT em Torino (Itália).

Parceria com: Revista Repórter X

E também conta com o apoio das escolas de motociclismo:
511 Rider Experience em Espanha; RR44 na Suíça; Loco Racing Team em Itália; 48 Academy na Malásia.

Mais à frente, a Revista Repórter X irá publicar uma entrevista exclusiva com a Bea88 para dar as últimas novidades sobre a sua carreira.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

segunda-feira, 2 de junho de 2025

Carta: AT Autoridade Tributária e Aduaneira — difícil de manejar porque foi feita para complicar e manipular, não Para ajudar:

AT Autoridade Tributária e Aduaneira — difícil de manejar porque foi feita para complicar e manipular, não para ajudar:

Contribuintes de boa-fé perdem dinheiro, tempo e paciência com portais confusos, falta de avisos e respostas tardias. A culpa morre sempre solteira.

Boa tarde!
Venho manifestar o meu desagrado e solicitar respostas mais rápidas ao exposto.

Apesar de ter falado com operadores de telefone, que foram explicativos e demonstraram bom senso, o problema continua por resolver.

Como já mencionei num e-mail anterior — que ainda não foi respondido — paguei o IMI em duplicado no valor de 92,75 € x 2 = 185,50 €. Isto aconteceu porque uma das minhas filhas recebeu a carta da Autoridade Tributária na Suíça, enquanto a outra não recebeu a correspondente carta enviada para o seu representante em Portugal.

Assim sendo, o pagamento foi feito em duplicado, utilizando-se apenas o número de contribuinte da filha que recebeu a carta na Suíça (vivem ambas na mesma morada nesse país). Só após essa falha é que a carta foi enviada para Portugal, para o representante da outra filha.

Foi-me dito que seria devolvido metade do valor (92,75 €). Aguardo essa devolução para poder pagar o valor restante por transferência bancária, tendo sido eu, como pai, a assumir a responsabilidade de pagar todos os IMI e encargos de condomínio das minhas filhas.

Peço que me indiquem o IBAN para facilitar este processo e encerrar esta situação, na qual a Autoridade Tributária tem alguma responsabilidade devido à falha no envio da correspondência para o representante, o que levou a um pagamento feito de boa-fé, devidamente justificado.


Venho também reclamar e solicitar informação sobre o seguinte:

Ao não receber, através do meu representante, a carta referente ao IUC (tal como recebo a do IMI), sou constantemente prejudicado por esquecer-me da data de pagamento, o que resulta em multas e em inúmeras reclamações desnecessárias junto das Finanças.

Por desconhecimento do sistema da AT, retirei a referência do ano de 2024 e efectuei o pagamento do Imposto como se fosse de 2025. Num contacto telefónico, foi-me explicado — com simpatia — que o valor seria devolvido, pois a referência era do ano de 2024, já pago.

Compreendi a situação e fiz novo pagamento. Agora aguardo a devolução do valor de 62,40 € e a confirmação do segundo pagamento, no mesmo valor.

Hoje, após novo contacto telefónico, fiquei a saber que tinha aderido ao débito directo no ano passado, situação da qual me tinha esquecido. Anulei o débito directo para evitar que seja feito um terceiro pagamento automaticamente, o que agravaria ainda mais esta confusão, já que existem dois pagamentos feitos manualmente. Voltarei a aderir mais tarde.

Também desactivei o débito directo do IMI, por já não ter imóvel sujeito a esse imposto, mantendo apenas terrenos, que estão isentos de tributação.

Como não consigo pagar os impostos no Portal da AT com o meu número de contribuinte para as minhas filhas, opto por fazê-lo através de transferência bancária no sítio web do meu banco.


Os Sítios Web do Estado continuam difíceis de navegar — e a Universidade Nova de Lisboa não ajuda, estudando o sistema do Estado directamente (podia fazer na cabeça do manequim do cabeleireiro!) em vez de o fazer primeiro no “Simulador Fiscal”, onde tudo poderia ser testado sem complicações!

Enquanto cidadão, paginador de livros e revistas, e criador de sítios web, tenho sentido uma crescente dificuldade em lidar com os portais oficiais do Estado português. Apesar da minha experiência, perco muito tempo a tentar compreender e navegar correctamente nesses sistemas. É legítimo imaginar o quanto mais complicado será para quem tem menos conhecimentos técnicos.

Infelizmente, em vez de simplificar e melhorar estes portais, a Universidade Nova de Lisboa — que está envolvida na concepção e melhoria de vários sítios web institucionais — parece estar a contribuir para a sua maior complexidade. Em vez de apostar em clareza, acessibilidade e funcionalidade, os portais continuam a ser confusos, labirínticos e pouco intuitivos, o que leva a erros, atrasos e prejuízos para os contribuintes.

É urgente repensar o design e a usabilidade dos sistemas digitais do Estado. A tecnologia deve servir as pessoas, e não o contrário.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Carta: Tribunal Judicial da Comarca da Secção de Póvoa de Lanhoso Departamento de Investigação e Ação Penal de Braga

Ex.mo Senhor Juiz de Direito

 

Tribunal Judicial da Comarca da Secção de Póvoa de Lanhoso

Departamento de Investigação e Ação Penal de Braga:

 

Largo Paços do Concelho

4830-519 Póvoa de Lanhoso

 

Processo n.º ____________

 

2 de Junho 2025

 

Esclarecimento sobre documento apresentado pela Câmara Municipal, ausência de valor vinculativo legal:

 

Vimos, por este meio, na qualidade de condóminos do prédio sito na rua da Veiga Nr° 14, expor o seguinte:

 

Tomámos conhecimento de que a Câmara Municipal da Póvoa de Lanhoso invoca, no presente processo, a existência de um documento técnico, datado de 13 de Março de 1985, emitido pela firma ARUPLANO - Projectos e Planos Lda., como base para justificar a utilização de parte do nosso terreno comum como via de acesso a um parque automóvel público e/ou à denominada Central de Camionagem.

 

Contudo, cumpre esclarecer e esclarecer esse Tribunal que:

1. O referido documento não é um despacho camarário nem um acto administrativo vinculativo.

 

2. Trata-se de uma resposta técnica emitida por uma empresa privada de urbanismo, que analisou um pedido de viabilidade de construção formulado por um particular (Sr. Atelino da Costa e Silva), e onde se tece apenas uma suposição técnica de que “o arruamento de acesso à Central de Camionagem será realizado de imediato”.

 

3. A frase em questão, além de ser redigida de forma especulativa, não tem força legal nem constitui uma deliberação camarária, não sendo acompanhada de planta oficial, despacho de aprovação, publicação em Diário da República, ou qualquer registo notarial de servidão ou afetação ao domínio público.

 

4. O documento em causa foi apenas carimbado pela Câmara como recebido, o que confirma que foi integrado em processo administrativo, mas não lhe confere valor deliberativo ou autorizativo.

 

5. A realidade dos factos é que a passagem foi executada pela própria Câmara no terreno do condomínio sem autorização dos condóminos, nem qualquer indemnização, afectando o nosso direito de propriedade consagrado no artigo 62.º da Constituição da República Portuguesa.

 

Deste modo, e perante a tentativa de apresentar este documento como base legal para o uso indevido do terreno em causa, solicitamos a V. Ex.ª que o mesmo seja desconsiderado como meio de prova legítimo, uma vez que não comprova qualquer autorização, servidão, cedência nem acto administrativo formalmente aprovado.

 

Apelamos ao bom senso da Justiça para que sejam devidamente protegidos os direitos de propriedade dos condóminos, evitando que suposições técnicas de empresas privadas sejam utilizadas para legitimar ocupações de facto sem base legal.

 

Nestes termos,

Pede-se a V. Ex.ª que tome em consideração o presente esclarecimento e, querendo, ordene a sua junção aos autos.

 

Pede deferimento.

João Carlos Veloso Gonçalves

Glasistrasse 9

8180 Bülach

 

 

Condomínio Nr° 14

4830-574 Póvoa de Lanhoso

 

[Assinatura dos condóminos / representante legal]

[Nome completo]

 

 


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Guiné-Bissau na Repórter X no Dia da criança

domingo, 1 de junho de 2025

Luxemburgo e Suíça: entre a falsa paz e os crimes contra famílias portuguesas

Luxemburgo e Suíça: entre a falsa paz e os crimes contra famílias portuguesas

Todas as organizações internacionais partilham um ponto em comum: estão ligadas a uma ideia de sistema mundial unificado. Este sistema, promovido em nome da paz, da saúde ou da cooperação, na prática, serve para oprimir, explorar e silenciar famílias inocentes. É um sistema globalizado de manipulação, que muitos já chamam de sistema do Anticristo.

Segundo algumas interpretações bíblicas, Antipas foi martirizado, o país onde Satanás habita. E não é difícil perceber o porquê: foi na Turquia e fala-se na Suíça, embora, se Satanás realmente existir, coabita em todo lado como Jesus! A Suíça, que nunca teve meios naturais para ser rica, tornou-se um império financeiro por via da lavagem de dinheiro, da neutralidade comprada, do sigilo bancário, da corrupção mascarada, de diplomacia e do apoio a sistemas que oprimem. É este país que se apresenta como anfitrião de cimeiras da paz, enquanto permite e compactua com crimes médicos, abusos familiares e injustiças judiciais.

A realidade vivida no Luxemburgo e na Suíça, países que tem sede das Nações Unidas, tal como na Bélgica, a Alemanha e mesmo em Portugal, mostram haver uma guerra silenciosa a decorrer. Não é só guerra com armas. É uma guerra psicológica, uma guerra social e uma guerra espiritual. A guerra dos seres humanos!

São retiradas abusivas de crianças. Corrupção no sistema médico. Relatórios psiquiátricos falsos. Médicos a aplicar protocolos experimentais sem autorização. Famílias destruídas. Crianças afastadas dos pais. Pais silenciados à força.

Uma médica francesa, considerada especialista em pediatria e polideficiência, tornou-se figura-chave no Luxemburgo por usar a sua posição para traficar dados sensíveis, forjar diagnósticos psiquiátricos e impor tratamentos em cooperação com hospitais alemães, como o Hospital de Hamburgo. Tudo isto sem o consentimento dos pais, especialmente famílias estrangeiras, monoparentais, vulneráveis à manipulação jurídica.

Dois casos demonstram a gravidade:
– Maria e Manuel, pais de Julieta, perseguidos por recusarem tratamentos impostos;
– Um casal português, cuja filha gémea deficiente, foi retirada após negligência médica grave e omissão de cuidados básicos.

Ambos os casos foram seguidos em hospitais portugueses (IPO de Lisboa, Hospital Pediátrico de Coimbra), mas o Luxemburgo acabou por retirar a autoridade parental, proibindo os pais de defenderem os filhos.

A criança está isolada, sem o carinho da mãe, o toque do pai ou o afecto das irmãs. “É uma prisão sem muros”, dizem os pais.

Isto viola tratados internacionais:
– Convenção da ONU sobre os Direitos da Criança
– Convenção dos Direitos das Pessoas com Deficiência
– Carta dos Direitos Fundamentais da UE
– Regulamento Europeu sobre Cuidados de Saúde Transfronteiriços.

As embaixadas não intervêm. Os tribunais ignoram. A imprensa silencia. E o Governo português vira a cara.

provas documentadas. Há perseguição a jornalistas. O jornal Contacto, que denunciou estes casos, foi silenciado após buscas e pressões. A corrupção não conhece fronteiras, e há uma unificação clara entre os poderosos do G7, a máquina económica global, a tecnologia ao serviço do controlo, e as elites que brincam à paz enquanto alimentam a guerra.

As guerras com a Ucrânia ou com o Hamas não são acidentais. São convenientes para manter o medo, justificar leis de controlo, e distrair do verdadeiro ataque: a destruição da célula familiar, da liberdade individual e da fé.

Como diz o texto com toda a justiça:

"É tudo feito. Estão todos a fazer mal à humanidade. Matam pessoas com a guerra de fogo e com a guerra psicológica. Roubam crianças como Negócios"

Este texto foi apresentado ao pré-candidato à presidência da República Portuguesa, João Carlos Quelhas, que tem acompanhado de perto estes processos. Pretende lutar por mais justiça, transparência e respeito pelos direitos das famílias emigrantes, vítimas de um sistema corrupto e globalizado.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial