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terça-feira, 25 de março de 2025

Suspeitas de manipulação nas eleições na Madeira

Suspeita de manipulação nas eleições na Madeira


A revista Repórter X levanta sérias suspeitas sobre as recentes eleições na Madeira, sugerindo a existência de práticas questionáveis, semelhantes às observadas em outros países, como os Estados Unidos, onde a vitória de Biden sobre Trump gerou controvérsias, e o Brasil, onde Lula superou Bolsonaro. De forma similar, em Portugal, o Partido Socialista de António Costa, que inicialmente governava com um governo minoritário, acabou por conquistar uma maioria absoluta nas últimas eleições, o que parece levantar questões sobre o verdadeiro processo democrático.

O raciocínio sugere que, se isso for verdade, o actual primeiro-ministro Montenegro, que foi derrubado com um governo minoritário, poderá agora ganhar com uma maioria absoluta, numa viragem política notável, o que indicaria a possível intervenção de forças externas, como uma "máfia internacional" metida nos bastidores. A suspeita é que os G7 possam estar envolvidos neste tipo de manipulação, considerando a mudança drástica de uma inclinação partidária para outra, num curto espaço de tempo. O raciocínio é simples: como pode um país, de repente, passar de uma posição política para o completo inverso, e ainda por cima conseguir uma vitória esmagadora nas urnas? Não se acredita que as pessoas mudem de opinião tão radicalmente, como se fosse uma troca de águas e vinhos.

Em relação à Madeira, o cenário parece estar a tomar um rumo interessante, com o PSD, após a sua vitória recente, a negociar uma coligação com o CDS. Este acordo poderá proporcionar a estabilidade política desejada, mas também levanta dúvidas sobre os interesses em jogo. Miguel Albuquerque, líder do PSD, alcançou 23 deputados, faltando apenas um para a maioria absoluta, e as conversações indicam que este apoio poderá vir do CDS, com a possibilidade de integrar o partido no governo regional. Uma secretaria regional, possivelmente da Economia ou da Agricultura, poderia ser o prémio oferecido aos centristas, espelhando o que acontece a nível nacional com Nuno Melo no Ministério da Defesa.

No entanto, o que mais preocupa a Repórter X é a situação política em Portugal, onde, após o 25 de abril de 1974, parece que muitos portugueses continuam com os olhos vendados, votando repetidamente nos mesmos partidos tradicionais, o PS (Partido Socialista) e o PSD (Partido Social-Democrata). A revista questiona como é possível que, depois de tantos anos de promessas não cumpridas e de corrupção, o povo português ainda continue a apoiar esses partidos que têm levado o país a um estado de estagnação. Esses partidos, ao longo dos anos, têm sido responsáveis por muitas das práticas corruptas que têm assolado o país, prejudicando o desenvolvimento de Portugal e mantendo uma classe política que apenas se beneficia a si mesma.

Além disso, essa política desajustada tem afectado também a comunidade de emigrantes, que se vê desprotegida e negligenciada, sem respostas para os problemas reais que enfrenta. Em vez de os partidos tradicionais focarem nas questões sociais e nas necessidades do povo, a sua prioridade tem sido a manutenção do poder e a perpetuação de uma elite política que não olha para o bem-estar da sociedade. O povo português, bem como os emigrantes, está a pagar o preço de um sistema que falhou em proteger os seus direitos e assegurar uma vida digna para todos.

Detenham os olhos no que se passa em áreas cruciais como a educação, a cultura e o policiamento. A situação é alarmante! Estes sectores, fundamentais para o desenvolvimento de um país, estão a ser negligenciados há décadas. A educação, em particular, tem sido maltratada, com currículos desactualizados e falta de investimento nas infraestruturas, deixando os jovens sem as ferramentas adequadas para enfrentar os desafios do futuro. Na cultura, assistimos ao abandono daquilo que é genuíno e autêntico da nossa identidade, enquanto os interesses económicos e políticos dominam a cena, fazendo com que o que é verdadeiramente português se perca no meio do consumo massivo de produtos estrangeiros.

Quanto ao policiamento, em vez de se investir na segurança e na protecção dos cidadãos, assistimos ao enfraquecimento das forças policiais, o que coloca em risco a tranquilidade da população. As autoridades parecem cada vez mais distantes dos reais problemas que afectam as comunidades, focando-se mais em questões secundárias do que em garantir a ordem e a justiça que todos merecemos.

Estamos a viver num tempo de mudança, onde a corrupção não pode mais ser tolerada. Chega de continuar a alimentar este ciclo vicioso em que os partidos tradicionais, que durante anos mantiveram o sistema de controlo, continuam a ser os protagonistas da política nacional. É hora de dar novas oportunidades a Portugal, de construir um futuro mais justo, transparente e progressista, onde as políticas públicas respondam às necessidades reais da população e não aos interesses de uma classe política que tem estado distante da realidade do país.

Devemos, portanto, abafar os partidos tradicionais do sistema, aqueles que têm contribuído para a perpetuação da corrupção e da injustiça. Precisamos de um novo rumo para Portugal, onde a verdadeira democracia seja restaurada e onde o povo, finalmente, tenha voz e poder nas decisões que afectam o seu futuro. Não podemos continuar a permitir que os mesmos partidos, que têm falhado em cuidar do país, continuem a ter as rédeas do governo. A mudança é urgente, e essa mudança começa com a coragem de desafiar o status quo e exigir aquilo que é de direito do povo português.

A mudança precisa de ser mais do que uma promessa; precisa de ser uma acção. A sociedade portuguesa está a viver tempos de revolta e de desilusão, com um sistema político que tem falhado repetidamente em cumprir as suas promessas. A corrupção, a ineficiência e a desonestidade prevalecem em muitos níveis, e é necessário dar um basta a isso. O povo português, e particularmente os emigrantes que estão longe do seu país, têm o direito de viver com dignidade, sem serem prejudicados por um sistema que favorece poucos em detrimento de muitos.

Para que Portugal avance, é preciso romper com os velhos hábitos, e isso passa por uma mudança real na forma como os partidos actuam e como o poder é distribuído. Chegou o momento de novos líderes com novas visões, que realmente trabalhem em prol do bem-estar de todos os portugueses. Chegou o momento de tirar o país das mãos dos que apenas o exploram para benefício próprio e, em vez disso, dar poder ao povo. Só assim poderemos construir um futuro melhor para todos, com um Portugal mais justo, mais próspero e mais democrático.

É hora de dar voz a quem não a tem, e é isso que a candidatura de João Carlos Quelhas à Presidência da República Portuguesa representa: a oportunidade de dar um novo rumo ao país, baseado na justiça, na verdade e na transparência. Este é o momento de todos se unirem por um Portugal melhor.

João Carlos Quelhas está atento como pré-candidato à Presidência da República Portuguesa a estes fenómenos.

https://Joaocarlosquelhasrumoapresidencia.pt






Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

segunda-feira, 24 de março de 2025

Segurado denuncia negligência da SUVA e exige avaliação do caso

Segurado denuncia negligência da SUVA e exige avaliação do caso


Um segurado apresentou uma reclamação formal à SUVA, criticando a falta de resposta a uma carta enviada em Novembro de 2024 e exigindo a reavaliação do seu caso. O cidadão, vítima de um acidente de trabalho em 2017, alega que tem enfrentado muitas dificuldades no seu processo de recuperação, agravadas pela ausência de um médico de família e pela recusa de atendimento por parte de vários profissionais de saúde.

O segurado afirma que, após conseguir um novo médico, foram realizados exames que comprovaram a deterioração do seu estado de saúde. Um neurologista estrangeiro identificou a necessidade de exames adicionais, que nunca tinham sido feitos, e constatou perda de massa muscular e fraqueza significativa. Segundo a denúncia, a SUVA tem recusado apoio, mesmo perante novas evidências médicas.

Relatório de Factos e Irregularidades:
O segurado apresenta um relatório detalhado sobre as dificuldades e injustiças que enfrentou desde o acidente de trabalho:

1. Avaliação psicológica

Durante uma consulta com um psicólogo, foi-lhe dito que não havia nada que pudesse ser feito para o ajudar no seu caso.

2. Avaliação de Capacidades

Foram realizados exercícios que foram registados em relatórios diários, mas as limitações físicas do segurado não foram respeitadas.

A conselheira responsável pelo processo ofendeu-o publicamente e, no final, encaminhou-o para o desemprego, quando o homem está incapacitado.

Em Setembro de 2019, foi chamado para uma reunião onde a sua situação não foi devidamente compreendida, resultando na anulação da sua baixa médica e na recomendação de pedir uma carta de despedimento ao empregador para se livrarem de responsabilidades.

3. Actuação do advogado

Recebeu toda a informação do caso, mas recusou apresentar queixa contra o médico da SUVA.

Afirmou que o segurado tinha um caso sólido para obtenção de invalidez, mas não conseguiu garantir esse direito.

Em Agosto de 2021, enviou um email assumindo falhas no acompanhamento do caso.

A SUVA negou pagamentos em tribunal, tendo o segurado perdido o processo em Maio de 2019.

4. Intervenção dos tribunais

Em Setembro de 2020, o Tribunal de Genebra ignorou as causas do acidente, baseando-se apenas em relatórios apresentados pela SUVA e pelo advogado do segurado.

O Tribunal Federal condenou-o ao pagamento de custos processuais no valor de 800 francos e assim intimidar o paciente neste sistema corrupto.

Cartas de contestação enviadas em Setembro de 2021 nunca foram respondidas.

Foram feitas denúncias de irregularidades em Novembro de 2022 e Janeiro de 2023, sem qualquer resolução favorável.

5. Acompanhamento médico

Um novo médico de família diagnosticou perda de musculação e receitou medicação, além de encaminhar o paciente para exames adicionais.

Foram realizadas 27 sessões de fisioterapia, onde se identificaram desalinhamentos nos ombros.

Análise dos problemas

1. Causas do acidente

Falta de sinalização na obra.

Excesso de lixo no local de trabalho.

O segurado foi atingido por materiais enquanto estava nos fundos de um monte de cargas.

2. Problemas com a ambulância

A ambulância que o transportava parou para reabastecer combustível, atrasando o atendimento.

3. Contradições médicas

Relatos divergentes entre o hospital e a SUVA sobre um episódio de desmaio.

4. Exames médicos negligenciados

Nunca foi realizada uma avaliação adequada à cabeça, apesar das queixas contínuas.

Um neurologista recomendou exames detalhados, que nunca foram feitos.

5. Decisão arbitrária da SUVA

Um médico da SUVA considerou o segurado apto para trabalhar a 100%, sem uma avaliação rigorosa, pois que os médicosinternos sãopartedo sistema.

As dores intensas no braço esquerdo foram ignoradas.

6. Falhas nos exames hospitalares

Um médico do hospital ignorou completamente as queixas de dor.

O equipamento de exame do braço estava avariado no momento da consulta.

7. Actuação de especialistas

Um cirurgião ortopédico suspeitou de uma mazela cerebral, mas nunca realizou exames para confirmá-la.

O antigo médico de família nunca levantou a baixa do segurado e, ao abandonar o caso, não solicitou exames à cabeça e ao pescoço.

8. Cancelamento de tratamentos

Apesar da competência do fisioterapeuta, a SUVA anulou diversas sessões de fisioterapia, o que o segurado considera uma retaliação.

Este relatório evidencia uma sucessão de falhas graves e injustiças que dificultaram a recuperação do segurado e comprometeram o seu direito a um tratamento adequado. O segurado exige que a SUVA reavalie o seu caso com a seriedade que ele merece e aguarda uma resposta formal dentro de dez dias. Caso não haja resposta, tomará as medidas necessárias para garantir os seus direitos. É mais um caso de injustiça social que relatamos, no qual todos trabalham em função da SUVA manipuladora.

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Die albanische gemeinschaft in der Schweiz und die herausforderung, die sprache zwischen anderen kulturen zu bewahren

Die albanische gemeinschaft in der Schweiz und die herausforderung, die sprache zwischen anderen kulturen zu bewahren

 


Die albanische Gemeinschaft in der Schweiz ist in den letzten Jahrzehnten gewachsen und hat sich zu einer der grössten Diasporas des Landes entwickelt. Dennoch verliert die albanische Sprache trotz dieses Wachstums zunehmend an Bedeutung bei den neuen Generationen.

 

Das Phänomen des allmählichen Verschwindens des Albanischen unter den Nachkommen der Auswanderer wurde von Experten untersucht, die als Hauptgründe für diesen Wandel die Integration in die Schweizer Gesellschaft und den fehlenden Prestigewert der Sprache anführen. Viele Albaner der zweiten und dritten Generation kommunizieren vorzugsweise in Schweizerdeutsch und beschränken die Nutzung des Albanischen auf den familiären Bereich, vor allem im Kontakt mit den Großeltern. Allerdings kehrt sich die Situation in manchen Arbeitsstätten um – wie zum Beispiel in der Druckerei Kyburz, wo ich, (João Carlos), der einzige Portugiese bin. (Abgesehen davon bleibt ihre Kultur bei den meisten erhalten, wobei gastronomische Traditionen und der Ramadan integrale Bestandteile davon sind). Zahlreiche albanische Arbeitskräfte sprechen weiterhin ihre Ursprungssprache oder Dialekte aus dem ehemaligen Jugoslawien, zusätzlich zum Albanischen (sowie in Kosovo, Slowenien, Kroatien, Serbien, Bosnien-Herzegowina, Montenegro und Mazedonien). Dies schafft eine gemischte Sprachumgebung, ähnlich der, die zwischen Portugiesen, Spaniern und Italienern herrscht – nur dass ich mich in ihrer Mitte oft unverstanden fühle.

 

Das Gegenteil tritt ein, wenn andere lateinische Gruppen miteinander sprechen und ein Albaner sich – wie ich – in deren Mitte verloren fühlt oder wenn er sich mit anderen Ethnien vermischt. In solchen Fällen wird bereits verlangt, dass Deutsch gesprochen wird – eine gängige Regel im Kanton Zürich. In diesen geschlossenen Räumen entwickelt sich das Deutsche nicht so stark.

 

Der Autor Quelhas weist darauf hin, dass dieser Trend einem Muster folgt, das auch in anderen Migrantengemeinschaften, wie der italienischen, zu beobachten ist, bei denen die jüngeren Generationen letztlich die Sprachgewandtheit in der Ursprungssprache verlieren. Er betont ferner, dass Albanisch im Vergleich zu Sprachen wie Englisch, Italienisch oder Spanisch als weniger prestigeträchtig angesehen wird, was dazu führt, dass viele junge Menschen es in der Öffentlichkeit zu vermeiden versuchen.

 

Trotz dieses Rückgangs gibt es Bemühungen, die Sprache lebendig zu erhalten. Es gibt ausserunterrichtliche Albanischkurse in verschiedenen Kantonen der Schweiz, deren Teilnahme jedoch freiwillig ist und oft mit Kosten verbunden ist, was die Mitwirkung von Kindern und Jugendlichen einschränkt. Zudem versuchen Radio- und Fernsehprogramme, die sich an die Diaspora richten, die Verbindung zur albanischen Kultur zu stärken.

 

Ehen zwischen Albanern in der Schweiz und Bürgern aus dem Kosovo oder Nordmazedonien tragen ebenfalls zur Bewahrung der Sprache bei, da in diesen Fällen als gemeinsame Sprache in der Regel Albanisch gesprochen wird.

 

Obwohl Albanisch an Bedeutung verliert, spiegeln die Statistiken diesen Wandel möglicherweise noch nicht vollumfänglich wider. Viele Nachkommen der Albaner bezeichnen sich in offiziellen Umfragen weiterhin als Sprecher der Sprache, auch wenn ihre Sprachbeherrschung begrenzt ist. Sie sprechen zwar gut Deutsch, doch ihre Aussprache verrät ihre Herkunft. Für viele ist die Verbindung zum Albanischen nicht nur eine sprachliche Angelegenheit, sondern auch eine Frage der Identität und des kulturellen Zugehörigkeitsgefühls.

 

Mit der Teilung des ehemaligen Jugoslawien bestehen noch heute viele Ressentiments zwischen den Völkern, die einst massakriert wurden. Der Autor Quelhas berichtet jedoch, dass sich die neuen Generationen, mit denen ich zusammenarbeite, daran gewöhnt haben, sich gegenseitig zu respektieren.

 

Die albanische Bevölkerung ist gastfreundlich und respektiert auch unsere Kulturen. So trage ich beispielsweise ein Kruzifix – anfangs versteckte ich es in meinem T-Shirt aus Angst, denn einmal bat mich jemand im Espaço Judita, das Kruzifix darin zu verbergen. Heutzutage trage ich es offen im Arbeitsalltag und es stört niemanden. In der Schweiz haben sich wir Auswanderer bereits daran gewöhnt, andere Kulturen zu respektieren, da die Schweiz eines der multikulturellsten Länder der Welt ist. Die Mehrheit der Albaner befolgt den Ramadan, und manchmal fällt es mir sogar schwer, ein Glas Wasser zu trinken oder etwas zu essen, wenn sie fasten – doch das ist ihr gewählter Weg, und ich weiß, dass auch wir uns gegenseitig respektieren. „Der Ramadan, oder Ramadán, ist der neunte Monat des islamischen Kalenders und die heiligste Zeit des Jahres nach dieser Kultur.“

 

In Albanien wird der Ramadan von den Muslimen praktiziert, die einen wesentlichen Teil der Bevölkerung ausmachen. Die vorherrschende Religion, die diesen heiligen Monat befolgt, ist der Islam, vor allem in den sunnitischen und bektaschischen Richtungen. Obwohl das Land auch orthodoxe und katholische Christen beheimatet, ist Albanien bekannt für seine religiöse Vielfalt und Toleranz. Der Ramadan ist ein Monat des Fastens, des Gebets und der Reflexion, dem viele albanische Muslime, einschließlich der in der Diaspora lebenden, wie in der Schweiz, folgen.

 

Die albanische Bevölkerung bemüht sich sehr, gute Autos zu besitzen – vor allem Mercedes-Benz oder BMW. Sie arbeiten viele Stunden und ein grosser Teil erreicht Führungspositionen in grossen Unternehmen, was ihrer harten Arbeit zuzuschreiben ist, aber auch ihrer schnellen Sprachaneignung. Da Albanisch eine für Europäer schwierige Sprache ist, fällt es ihnen leichter, andere Sprachen zu lernen, was ihnen ermöglicht, sich gut mit anderen auswandernden Völkern zu verständigen.

 

Historischer Hinweis:

Das ehemalige Königreich Jugoslawien wurde 1918 ausgerufen. In den folgenden Jahren wurde die Region invasiert und aufgeteilt und 1945, mit dem Ende des Zweiten Weltkriegs, politisch zu einem einzigen Staat organisiert. Das Gebiet wurde entsprechend der ethnischen, sprachlichen und religiösen Unterschiede neu geordnet, wodurch sechs Republiken entstanden, die zusammen das damalige Jugoslawien bildeten: Slowenien, Kroatien, Serbien, Bosnien-Herzegowina, Montenegro und Mazedonien. Die bedeutendste davon war Serbien, das auch die Provinzen Kosovo und Vojvodina umfasste. In Serbien befand sich zudem die jugoslawische Hauptstadt Belgrad. Die Neuordnung Jugoslawiens ging einher mit der Einführung eines Sozialismus, der nicht an die Sowjetunion gebunden war.

 

Das Foto wurde in der Kyburz-Fabrik aufgenommen, während ein asiatischer Arbeitnehmer, der in Rente ging, verabschiedet wurde. Bei diesem Bankett stießen die Albaner nicht mit Champagner an, da sie den Ramadan einhielten, doch ihre Präsenz war spürbar – gemeinsam mit anderen Arbeitern aus verschiedenen Nationen und den Firmenchefs, die auf dem Foto zu sehen sind.

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

domingo, 23 de março de 2025

FIGOS: NÃO SÃO FRUTAS, Você sabia?

FIGOS: NÃO SÃO FRUTAS, Você sabia?


Um figo não é uma fruta qualquer.
Na verdade, nem é uma fruta.
Estritamente os figos são flores invertidas.
As figueiras não florescem da mesma forma que outras árvores de fruto fazem como amendoeiras ou cerejeiras.
Os figos têm uma história muito curiosa.
Em primeiro lugar tecnicamente não são uma fruta, mas sim uma infrutescência (um conjunto de frutos).
E em segundo que eles precisam de uma vespa sacrificada para se reproduzir, inseto que morre dentro do figo.
Em palavras simples, os figos são uma espécie de flores invertidas que florescem dentro desse grande casulo escuro com tons avermelhado que conhecemos como figo.
Cada flor produz um único fruto de casca rija e uma única semente chamada "aquênio".
O figo é formado por vários aquênios, o que lhe dão essa textura crocante tão característica.
Portanto, quando comemos um figo, estamos comendo centenas de frutos.
Mas o mais incrível é o processo especial de polinização que as flores de figueira precisam para se reproduzir.
Elas não podem depender do vento ou das abelhas para transportar seu pólen como outros frutos, por isso precisam de uma espécie conhecida como vespa-do-figo.
Esses insetos transportam seu material genético e permitem sua reprodução.
Por seu lado, as vespas não poderiam viver sem os figos, pois depositam suas larvas no interior da fruta. Este relacionamento é conhecido como simbiose ou mutualismo.
Atualmente, a grande maioria dos produtores deste fruto não precisa mais do trabalho das vespas. A maioria das variedades de figo de consumo humano são partenogenéticas.

Isso significa que eles sempre dão fruto na ausência de polinizador.

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Madeira: O PSD e o PS tem lixo tóxico nas candidaturas a cargos políticos

Madeira: O PSD e o PS tem lixo tóxico nas candidaturas a cargos políticos 


Miguel Albuquerque, envolvido em diversas polémicas, não deveria sequer considerar uma nova candidatura. A sua permanência na liderança do Governo Regional da Madeira revela a falta de firmeza do PSD, que, em vez de agir para afastá-lo, permitiu que continuasse no poder. A sua vitória nas eleições antecipadas reflecte não apenas a resistência do partido, mas também a falta de alternativas suficientemente fortes para desafiar o domínio social-democrata na região.

Por outro lado, Paulo Cafôfo demonstrou fragilidades enquanto Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas. A sua actuação foi marcada pela ausência de iniciativas concretas em prol dos emigrantes, especialmente no que diz respeito a casos de grande gravidade. Na Suíça, ignorou as mães cujos filhos foram retirados pela Kesb e não deu resposta aos lesados da SUVA, que continuam a lutar pelos seus direitos. Esta passividade contrastou com a actuação do deputado pela Europa, José Dias Fernandes, que, em comunhão com a revista Repórter X, conseguiu trazer algum impacto e visibilidade a estas questões.

A vitória do PSD nestas eleições antecipadas, segundo as projecções da Universidade Católica para a RTP, pode mesmo garantir uma maioria absoluta a Miguel Albuquerque, com um intervalo entre 41% e 46% dos votos e entre 21 e 24 deputados. O JPP surge como a segunda força política, podendo ultrapassar o PS, com uma previsão entre 18% e 22%. Já os socialistas de Paulo Cafôfo enfrentam um cenário menos favorável, oscilando entre 14% e 18%, com um número de deputados entre 7 e 10.

Outros partidos, como o Chega, CDS-PP, IL, PAN, CDU e Bloco de Esquerda, apresentam resultados mais modestos, com percentagens entre 1% e 7%, podendo garantir entre 1 e 4 deputados. Com uma taxa de resposta de 70%, a sondagem à boca das urnas baseou-se em 12.831 inquéritos, reflectindo uma realidade política que, apesar da oportunidade de mudança, manteve os mesmos protagonistas no centro do poder.

Perante este cenário, a Madeira teve a possibilidade de renovar o seu panorama político, mas a continuidade de Miguel Albuquerque e a fragilidade de Paulo Cafôfo deixaram a desejar. A mudança real que a região precisava estava no JPP, que demonstrou crescimento e poderia ter sido uma alternativa concreta à governação instalada. No entanto, a falta de mobilização suficiente impediu que essa transformação se concretizasse, deixando os madeirenses e os emigrantes novamente sem a resposta que merecem.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

A comunidade albanesa na Suíça e o desafio da preservação da língua entre outras culturas

A comunidade albanesa na Suíça e o desafio da preservação da língua entre outras culturas:


A comunidade albanesa na Suíça tem crescido ao longo das últimas décadas, tornando-se uma das maiores diásporas do país. No entanto, apesar deste crescimento, a língua albanesa tem perdido espaço entre as novas gerações.

 

O fenómeno do desaparecimento gradual do albanês entre os descendentes de emigrantes tem sido estudado por especialistas, que apontam a integração na sociedade suíça e a falta de prestígio da língua como as principais razões para esta mudança. Muitos albaneses de segunda e terceira geração comunicam preferencialmente em suíço-alemão, restringindo o uso do albanês ao ambiente familiar, sobretudo no contacto com os avós. Contudo, nalguns locais de trabalho, como é o caso da gráfica Kyburz – onde sou o único português a trabalhar (João Carlos) – a situação inverte-se. (À parte, a sua cultura mantém-se na maioria, sendo as tradições gastronómicas e o Ramadão parte integrante dela). Muitos trabalhadores albaneses continuam a falar a sua língua de origem ou os dialetos provenientes da ex-Jugoslávia, para além da Albânia (Kosovo, Eslovénia, Croácia, Sérvia, Bósnia-Herzegovina, Montenegro e Macedónia), criando assim um ambiente linguístico misto, semelhante ao que se verifica entre portugueses, espanhóis e italianos, onde todos se compreendem – menos eu no meio deles.

 

O inverso ocorre quando outros grupos latinos conversam e um albanês se vê perdido no meio, tal como eu entre eles ou quando se misturam com outras etnias, pois, neste caso, já é exigido que se fale a língua alemã – uma regra comum no Cantão de Zurique. Nestes espaços fechados, o alemão acaba por não se desenvolver tanto.

 

O autor Quelhas destaca que esta tendência segue um padrão comum a outras comunidades migrantes, como a italiana, em que as gerações mais jovens acabam por perder a fluência na língua de origem. Salienta ainda que o albanês é visto de forma menos prestigiada em comparação com línguas como o inglês, o italiano ou o espanhol, o que contribui para que muitos jovens evitem usá-lo em público.

 

Apesar deste declínio, há esforços para manter a língua viva. Existem cursos extracurriculares de albanês em vários cantões suíços, mas a sua frequência é voluntária e, muitas vezes, implica custos que limitam a participação de crianças e jovens. Além disso, programas de rádio e televisão destinados à diáspora tentam reforçar a ligação com a cultura albanesa.

 

Casamentos entre albaneses da Suíça e cidadãos do Kosovo ou da Macedónia do Norte têm também contribuído para a preservação do idioma, uma vez que, nestes casos, a língua comum tende a ser o albanês.

 

Embora o albanês esteja a perder espaço, as estatísticas podem ainda não refletir esta mudança. Muitos descendentes de albaneses continuam a identificar-se como falantes da língua nas pesquisas oficiais, mesmo que o seu domínio seja limitado. Podem falar bem o alemão, mas a sua pronúncia denuncia a sua origem. Para muitos, a ligação ao albanês não é apenas uma questão linguística, mas também de identidade e de pertencimento cultural.

 

Com a divisão da ex-Jugoslávia, ainda hoje subsistem muitos ressentimentos entre os povos que outrora foram massacrados, mas o autor Quelhas relata que as novas gerações, com as quais trabalho, habituaram-se a respeitar-se mutuamente.

 

O povo albanês é acolhedor e também respeita as nossas culturas. Por exemplo, eu uso um crucifixo e, no início, usava-o dentro da t-shirt por receio – pois, certa vez, noutro espaço, o Espaço Judita, pediram-me para o meter dentro da t-shirt. Actualmente, uso-o abertamente no meu dia a dia no trabalho e não incomoda ninguém. No entanto, eu e os emigrantes em geral na Suíça já nos habituámos a respeitar as outras culturas, sendo a Suíça um dos países mais multiculturais do mundo. A maioria dos albaneses observa o Ramadão e, por vezes, até me custa beber uma água ou comer alguma coisa quando eles estão em jejum, mas é o caminho que escolheram e sei que também nos respeitam mutuamente. "O Ramadão, ou Ramadão, é o nono mês do calendário islâmico e o período mais sagrado do ano, segundo essa cultura."

 

Na Albânia, o Ramadão é praticado pelos muçulmanos, que constituem uma parte significativa da população. A principal religião que observa este período sagrado é o Islão, sobretudo nas vertentes sunita e bektashi. Embora o país tenha também cristãos ortodoxos e católicos, a Albânia é reconhecida pela sua diversidade religiosa e tolerância. O Ramadão é um mês de jejum, oração e reflexão, seguido por muitos albaneses muçulmanos, incluindo os que vivem na diáspora, como na Suíça.

 

O povo albanês esforça-se muito para ter bons carros, sobretudo Mercedes-Benz ou BMW. Trabalham muitas horas e uma grande parte alcança cargos de chefia em grandes empresas, fruto do seu trabalho, mas também porque aprendem rapidamente a língua. Sendo o albanês uma língua difícil para os europeus, isso facilita a sua aprendizagem de outros idiomas, permitindo-lhes relacionar-se bem com outros povos emigrantes.

 

Nota Histórica:

O antigo Reino da Jugoslávia foi proclamado em 1918. Nos anos seguintes, a região foi invadida e dividida, organizando-se politicamente num único país em 1945, com o término da Segunda Guerra Mundial. O território foi reordenado segundo as diferenças étnicas, linguísticas e religiosas, dando origem a seis repúblicas que, juntas, formavam a então Jugoslávia: Eslovénia, Croácia, Sérvia, Bósnia-Herzegovina, Montenegro e Macedónia. A mais importante delas era a Sérvia, que incluía as províncias de Kosovo e Voivodina. Na Sérvia situava-se também a capital jugoslava, Belgrado. A reorganização da Jugoslávia veio acompanhada pela instituição de um socialismo não alinhado à União Soviética.


 












A foto foi tirada na fábrica Kyburz, durante o despedimento de um trabalhador asiático que se reformou. Nesse banquete, o povo albanês não brindou com champanhe, por estar a cumprir o Ramadão, mas a sua presença fez-se sentir juntamente com outros trabalhadores de diversas nações e com os chefes da empresa, que constam na fotografia.



Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Volta Moara para os braços da Mãe e deixa as garras do Pai

Volta Moara para os braços da Mãe e deixa as garras do Pai

sábado, 22 de março de 2025

Carta destroçada do Tribunal sob tutela da KPT Versicherung entre outros seguros envolvidos

A carta destroçada do tribunal sob tutela da KPT Versicherung no qual nada é verdade, o que deixamos a resposta à resposta, uma a seguir a outra e desmentir estas máfias suíças entre problemas com vários seguros. 

A MENTIRA:
O que aconteceu?

1. A pessoa tinha um seguro de saúde com a KPT Versicherung, mas, por alguma razão, este foi cancelado.

2. A pessoa mudou-se para outro seguro de saúde, a Assura Versicherung, que começou a cobrir os seus cuidados médicos indevidamente por não termos a rescisão de contrato da KPT  Versicherung a partir de 1 de janeiro de 2025.

3. A pessoa fez uma reclamação (recurso) ao tribunal no dia 8 de fevereiro de 2025, dizendo que precisava de um documento que provasse o cancelamento do seguro com a KPT Versicherung para poder regularizar a situação com a Assura Versicherung pagar os prémios pendentes.

4. Também afirmou que a KPT Versicherung não lhe deu uma explicação clara sobre o cancelamento.

O que a KPT Versicherung responde?

1. A KPT Versicherung diz que já tinha comunicado à pessoa e à Assura Versicherung que o seguro foi cancelado e que a Assura Versicherung já a aceitou como cliente, no qual é mentira, a Seguradora nunca deu a resposta da rescisão do contrato. 

2. A razão para o cancelamento foi que a pessoa tinha pagamentos em atraso e não os regularizou até 31 de dezembro de 2024. Mais uma calúnia,  sim havia pagamento em atraso porque a Seguradora não respondia ás perguntas colocadas com facturacões indevidas, daí ser a cliente a pedir a rescisão do contrato e não a Seguradora.

A KPT Versicherung explica que, segundo a lei (artigo 64a da KVG), se os pagamentos não forem feitos a tempo, o seguro pode ser cancelado.

3. A KPT Versicherung também diz que não demorou muito tempo para responder e que a decisão de cancelamento foi devidamente informada à pessoa em janeiro e fevereiro de 2025. Não respondiam à maioria das cartas e não respondiam com exactidão. 

4. Por isso, a seguradora considera que a reclamação da pessoa não faz sentido, pois já está tudo resolvido e não há nada para discutir no tribunal.

O que a KPT Versicherung pede ao tribunal?

1. Que o recurso seja rejeitado, pois a decisão de cancelamento já foi tomada e informada corretamente.

2. Que, se o tribunal não rejeitar o recurso, pelo menos o arquive, porque já não há qualquer questão pendente.

3. Que a pessoa pague os custos do processo e possíveis indemnizações.

Conclusão

A KPT Versicherung está basicamente a dizer que não há motivo para a pessoa reclamar, porque já está assegurada pela Assura Versicherung a decisão de cancelamento foi feita de acordo com a lei.

Para a seguradora, o caso já está encerrado, e a pessoa não tem direito a recorrer. Para o clinte a Seguradora tem de ser responsabilizada de tudo, até de foro psicológico na pressão que exerceu sobre a cliente. 

A VERDADE:
Exmo. Senhor Juiz,

Venho respeitosamente, perante Vossa Excelência, expor e requerer o seguinte:

I. Introdução

1. A ora requerente encontra-se envolvida numa situação conflituosa com duas seguradoras de saúde suíças, a KPT Versicherung e a Assura Versicherung, devido a questões relacionadas com a rescisão de contractos de seguro de saúde e a subsequente tentativa de mudança de seguradora.

II. Contexto e Factos

2. Até ao final de 2024, a requerente possuía os seguintes seguros:

Seguro básico: KPT Versicherung 
Seguro complementar: INNOVA Versicherung 

3. O seu marido e filho estavam segurados pela Helsana Versicherung. Com o intuito de unificar os seguros de saúde da família numa única seguradora, a requerente contactou, em 2024, um consultor de seguros que recomendou a mudança para a Assura Versicherung.

III. Rescisão do Contrato com a KPT Versicherung 

4. A KPT Versicherung alega que foi responsável pela rescisão do contracto de seguro básico da requerente. Contudo, esta afirma categoricamente que foi ela própria quem solicitou a rescisão, devido à falta de clareza nas respostas da KPT Versicherung e ao envio repetitivo de correspondência sem justificativa adequada.

5. No pedido de rescisão, a requerente propôs o pagamento em sete prestações, das quais já efetuou três. Embora a KPT Versicherung tenha aceitado este plano de pagamento, nunca confirmou formalmente a rescisão do contrato. Em comunicações telefónicas, a KPT Versicherung indicou que a rescisão seria possível, mas posteriormente negou essa possibilidade.

6. A requerente solicitou um documento que comprovasse a rescisão do contrato com a KPT Versicherung para poder efectuar a transição para a Assura Versicherung. No entanto, tal documento nunca foi fornecido. Esta ausência de confirmação impediu a mudança para a Assura Versicherung, uma vez que não é permitido ter dois seguros de saúde simultaneamente na Suíça. 

IV. Tentativa de Contratação com a Assura Versicherung 

7. Paralelamente, a Assura Versicherung procedeu à elaboração de um novo contrato de seguro para a requerente, sem que esta tivesse uma confirmação formal da rescisão com a KPT Versicherung. Este procedimento é irregular, uma vez que a contractação de um novo seguro de saúde na Suíça requer a confirmação da rescisão do contrato anterior. 

8. A requerente expressou ao tribunal que, face às complicações e falta de clareza por parte de ambas as seguradoras, não deseja manter qualquer relação contractual nem com a KPT Versicherung nem com a Assura Versicherung.

V. Questões Relacionadas com a Subvenção de Prémios (Prämienverbilligung)

9. A família da requerente solicitou e obteve a subvenção de prémios (Prämienverbilligung). Enquanto a KPT Versicherung pagou directamente a subvenção à requerente, a seguradora do marido, a Helsana Versicherung, transferiu o montante para a Assura Versicherung. A Assura Versicherung, por sua vez, não devolveu o montante ao marido da requerente, originando um prejuízo financeiro para a família. Valor que dava para fazer os pagamentos do seguro atrasados! 

VI. Problemas com o Consultor de Seguros

10. O consultor de seguros P. C., responsável pela orientação da requerente durante este processo, cometeu várias falhas:

Garantiu que resolveria os problemas relacionados com a rescisão do seguro básico da KPT Versicherung, mas não o fez.

Não procedeu ao cancelamento do seguro complementar da INNOVA Versicherung, apesar de ter recebido instruções claras para o efeito.

Submeteu o pedido de cancelamento do seguro complementar da Helsana Versicherung fora do prazo, resultando na sua não aceitação.

Prometeu pagamentos no valor de 980.40 francos por recomendações de 3 clientes, um adulto e duas crianças que nunca foram efectuados corretamente pela Assura Versicherung. Este valor tem de ser pago!

VII. Comunicação e Profissionalismo

11. A comunicação por parte da KPT Versicherung, da Assura Versicherung do consultor de seguros foi marcada por falta de clareza, respostas vagas e incumprimento de acordos. Esta conduta gerou confusão e frustração na requerente, que se viu impossibilitada de efectuar uma transição adequada entre seguradoras.

VIII. Pedido ao Tribunal

12. Face ao exposto, a requerente solicita a Vossa Excelência que:

Reconheça que a rescisão do contrato com a KPT Versicherung foi solicitada pela requerente e que a falta de confirmação por parte da KPT Versicherung impediu a mudança clara para a Assura, uma vez a requerente nunca não aceitar o novo seguro da Assura Versicherung sem a rescisãodocontratoda KPTVersicherung.

Determine que a Assura Versicherung proceda à devolução da subvenção de prémios  (Prämienverbilligung) indevidamente retida, pertencente ao marido da requerente.

Ordene que ambas as seguradoras emitam confirmações formais de que a requerente, o seu marido e o seu filho não possuem quaisquer vínculos contratuais com as mesmas.

Assegure que quaisquer valores devidos à requerente, decorrentes de recomendações de clientes ou outros, sejam devidamente pagos.

13. A requerente espera que, com a intervenção deste Tribunal, seja possível resolver as questões pendentes e encerrar definitivamente qualquer relação com as seguradoras em questão, quer a KPT Versicherung quer a Assura Versicherung,  para que a requerente faça um seguro noutra seguradora. Escolhi a Helsana Versicherung no qual já pedimos informações! Pois quer a Helsana Versicherung,  quer a INNOVA Versicherung não deram a rescisão de contracto "Zusatzversicherung" por culpa do funcionário incompetente da Assura Versicherung. Ao ser deliberada da KPT Versicherung e da Assura Versicherung,  posso finalmente juntar todos os seguros da família na Helsana Versicherung,  excepto o Zusatzversicherung da INNOVA Versicherung que se dará também a rescisão do contrato para se juntar ao novo seguro.

Termos em que, Pede deferimento para ajustar a nossa conveniência e combater a corrupção nos seguros perante clientes que tedem confiar em quem não devem confiar...

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Carta: A Máfia dos Seguros na Suíça em tudo que envolva instituições e clientes

Carta: A Máfia da Suíça em tudo que envolva instituições e clientes:

1. PEDIDO LEGAL

1. O recurso deve ser considerado inadmissível.


2. Caso contrário, o recurso deve ser rejeitado na íntegra.


3. Subsidiariamente: O recurso deve ser eliminado do protocolo comercial como sem objeto, com consequências de custos e indemnizações.


2. FUNDAMENTAÇÃO

1. Por decisão de 17 de fevereiro de 2025, o Tribunal de Seguros Sociais do Cantão de Zurique concedeu à recorrente um prazo de 30 dias, a partir do recebimento da decisão, para apresentar um recurso. A decisão foi enviada em 19 de fevereiro de 2025, garantindo que o prazo para apresentação foi respeitado.


2. No seu recurso de 8 de fevereiro de 2025, a recorrente solicitou a emissão de um comprovativo de rescisão do seguro pela KPT, alegando que precisava deste documento para continuar segurada junto à Assura e poder liquidar os prémios pendentes. Além disso, indicou que a seguradora ainda não lhe forneceu uma justificação detalhada para a rescisão. Acrescentou ainda que não recebeu uma rejeição formal com uma explicação detalhada da rescisão.


3. Relativamente às pendências financeiras da recorrente perante a seguradora, a KPT baseia-se no artigo 64a, parágrafo 6, da Lei Federal do Seguro de Saúde (KVG), que exige que os atrasos de pagamento sejam regularizados. A recorrente foi notificada para a regularização, mas não efetuou o pagamento até 31 de dezembro de 2024, levando ao encerramento do contrato e rescisão do seguro. A rescisão foi comunicada à recorrente e à Assura, confirmando que desde 1 de janeiro de 2025 está coberta pelo seguro obrigatório da Assura.


4. Com base nestes factos, o recurso deve ser considerado inadmissível. No presente caso, não há um ato administrativo que possa ser contestado conforme o artigo 56, parágrafo 1, da Lei sobre a Parte Geral do Direito de Seguros Sociais (ATSG). Assim, não há objeção impugnável por parte da recorrente.


5. Caso o tribunal considere a reclamação da recorrente como uma questão de atraso na decisão (nos termos do artigo 56, parágrafo 2, do ATSG), a seguradora rejeita esta alegação. O artigo 56, parágrafo 2, ATSG apenas permite um recurso caso a entidade seguradora não tenha emitido uma decisão no prazo adequado. No entanto, uma decisão foi emitida e a situação foi esclarecida dentro do período estipulado. Como referência, a legislação prevê um prazo de 30 dias para a emissão de decisões administrativas.


3. CONCLUSÃO

1. A seguradora não se recusou a emitir uma decisão e não houve qualquer atraso. Também não há fundamento para uma alegação de atraso processual, pois a recorrente já havia sido informada, por e-mail em 14 de janeiro de 2025 e por carta em 4 de fevereiro de 2025, da rescisão do contrato. Além disso, a recorrente foi notificada sobre a rescisão pelo Tribunal de Seguros Sociais em 8 de fevereiro de 2025. Portanto, não há razão para alegar um atraso ou contestar o conteúdo da comunicação.


2. Como pedido subsidiário, a seguradora solicita que o procedimento seja arquivado por falta de objeto. A recorrente foi devidamente informada da situação legal e material, e a questão litigiosa foi resolvida com a confirmação da Assura de que o seguro da recorrente está ativo.


3. Assim, o recurso deve ser eliminado do protocolo por falta de objeto.


4. PROVAS

Cancelamento do contrato de seguro em 22.11.2024

Confirmação do cancelamento em 03.12.2024

Carta da seguradora em 14.01.2025

Recurso da recorrente em 08.02.2025

Resposta da KPT ao tribunal em 11.03.2025


Com os melhores cumprimentos,

Barbara Dellenbach
Diretora Jurídica, KPT Krankenklasse AG

Eric Blatter
Advogado, KPT Krankenklasse AG

Anexos: Documentos oficiais


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial