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quinta-feira, 13 de junho de 2024

Crítica aos encontros governamentais na Suíça: vaidade e descaso com os emigrantes no Dia de Portugal

Crítica aos encontros governamentais na Suíça: 

vaidade e descaso com os emigrantes no Dia de Portugal 

 



Durante a recente visita à Suíça, onde participaram o Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, e o Primeiro-Ministro, Luís Montenegro e deputados, cônsul,s e embaixador e afins, prometeu-se abordar questões cruciais para os emigrantes portugueses. No entanto, as reuniões revelaram-se mais um desfile de vaidades do que um esforço genuíno para resolver os problemas concretos enfrentados pela comunidade. António Guerra Iria, Conselheiro das Comunidades Portuguesas, questionou diretamente a possibilidade de reinstaurar um regime similar ao RNH (Regime dos Emigrantes Não Residentes). Embora ele tenha expressado gratidão pela atenção, suas palavras foram apenas um ponto no vasto mar de formalidades que caracterizou o evento.

 

Os vídeos do evento e fotos deveriam ser produzidos por alguém que realmente se importe com a comunidade, não por aqueles que apenas buscam aparecer nas fotos. João Gonçalves criticou duramente a falta de apoio financeiro e de marketing para os jornais portugueses na Suíça, como o Lusitano de Zurique, a Gazeta Lusófona e a própria Revista Repórter X, destacando que nenhum desses jornais foi convidado para cobrir o evento em Genebra e Zurique.

 

No Dia de Portugal e de Camões, a 10 de junho de 2024, os Conselheiros das Comunidades Portuguesas, incluindo António Guerra, José Bemposta e João Carvalho, defenderam o estatuto do RNH. Embora tenham percebido sinais positivos do Presidente e do Primeiro-Ministro, as discussões foram superficiais e não abordaram os problemas críticos enfrentados pelos imigrantes. Segundo João Gonçalves, os encontros foram marcados por vaidades e interesses secundários, com políticos, sindicatos e associações mais preocupados em aparecer nas fotos do que em resolver os problemas dos portugueses na Suíça.

 

Os discursos vagos do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa sobre os problemas de saúde com as seguradoras na Suíça foram insuficientes. Ele mencionou na TV que estava ciente dos problemas, mas não foi além disso. Já os lesados na rede social manifestaram-se. Os lesados poderiam ter feito igual aos professores que se manifestaram contra os míseros ordenados que recebem e perderam a oportunidade, quer os lesados com as instituições ligadas à saúde e seguradoras, quer os pais que lhes retiraram os filhos. Apesar das manifestações nas redes sociais, as questões de saúde e a falta de protecção adequada contra acidentes de trabalho continuam sem solução, principalmente os casos dos lesados da SUVA que não pagam direitos. João Gonçalves disse que, após a Revista Repórter X martelar em todos os políticos, não viu nada nos vídeos que discursaram sobre esses problemas. Ele criticou a ausência de acções concretas e destacou que vê nesses encontros muitas vaidades e interesses secundários.

 

Queremos dizer que foi mais um evento de vaidades, onde o povo e associações do povo não foram convidados além da comunicação social, gente que tinha muito para expor e que esses encontros deveriam ser livres para todos e não em recintos fechados para alguns. Não vamos falar tudo que se passou porque não interessa, mas sabemos através dos nossos Conselheiros que são e serão parceiros para defender os interesses do povo. O organizador deste evento não foi isento e escolheu quem quis e como quis, e o Primeiro-Ministro e o Presidente da República são quem têm culpa. Para já, esses encontros poderiam ser mais alargados em quatro lugares distintos da Suíça, um exemplo seria o Ticino entre outros espalhados por Cantões longínquos, para dar chance a todos, e deveriam ser num estádio aberto a todos e todos poderem ter voz. Isso não é democracia, isso é uma palhaçada. O que se ganhou com os políticos vindos à Suíça? O que falaram eles com a chefe de estado suíço? Bolas!

 

A comitiva organizada, cujas reuniões incluíram associações e empresas pouco conectadas com a realidade dos portugueses na Suíça, foi criticada por João Gonçalves como um evento de vaidades, onde o povo e associações do povo não foram convidados. Ele argumentou que os encontros deveriam ser mais inclusivos, em lugares distintos da Suíça, e abertos a todos, permitindo uma verdadeira democracia.

 

Os comentários de usuários refletiram a frustração da comunidade. Um usuário destacou que, na Suíça, os problemas de saúde e acidentes de trabalho são tratados de forma a favorecer os empregadores, com leis injustas para os trabalhadores. Se alguém se aleijar ou ficar doente, a culpa recai sobre a própria pessoa e não sobre os empregadores. GAV e SUVA estão a favor dos empregadores, não dos trabalhadores. Quando um trabalhador sofre um acidente de trabalho ou adoece devido ao trabalho, perde 1,04 dias de férias por mês de baixa médica, o que resulta em quase 15 dias de férias a menos por ano, além de não receber os primeiros dois dias de baixa médica a 100%.

 

Outro usuário mencionou que o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa apenas se lembra dos emigrantes quando lhe convém, criticando a falta de empenho do Presidente em questões importantes, como os abusos do sistema suíço contra os emigrantes portugueses. O caso das gémeas que começou em 2019 e a denúncia sobre os abusos do sistema suíço refletem a falta de acção do Presidente. Infelizmente, não obtive o mesmo empenho do Sr. Presidente. Sinto vergonha dos públicos que nos representam.

 

Quelhas, expressou seu descontentamento, destacando que a vinda da comitiva à Suíça não trouxe soluções concretas para os problemas enfrentados pelos portugueses. Ele afirmou que sente vergonha dos políticos que nos representam e manifestou sua intenção de tentar obter 7.500 assinaturas para se candidatar à Presidência da República Portuguesa, visando acabar com burocracias e tratar todos por igual. Defender os direitos dos imigrantes.

 

Ouvimos por parte de algumas pessoas que os encontros governamentais na Suíça foram uma oportunidade perdida para resolver problemas reais. As promessas e discursos foram vazios, servindo apenas para alimentar a vaidade dos políticos. Os verdadeiros problemas dos emigrantes portugueses continuam sem solução, e a frustração da comunidade cresce. A Revista Repórter X continuará a denunciar essas falhas, esperando que um dia os interesses do povo sejam realmente priorizados.

 

Revista Repórter X

João Gonçalves

António Guerra Iria, Conselheiro das Comunidades Portuguesas

Anónimos 



Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

O vizinho de CR7 em Marienfeld. O cenário negro nas urgências. E a "inflexão" no PS

Fotografia de Pedro Raínho
Pedro Raínho

Enquanto dormia…

… Alcântara vencia o concurso das Marchas Populares de Lisboa. O segundo lugar foi para Marvila e o terceiro para Alcântara. As Marchas são, aliás, o tema de hoje do Contra Corrente, com a Helena Matos. De onde vem a tradição? E quanto de “tradicional” haverá na tradição? Começa poucos minutos depois das 10h e já sabe que pode entrar em direto.

O André Maia levava-nos ao quartel-general da seleção na Alemanha. O primeiro jogo da equipa das quinas está marcado para 18 de junho, mas Ronaldo e companhia chegam a Marienfeld já esta quinta-feira. Antes, o enviado especial do Observador e da Rádio Observador ao Euro2024 conheceu o jovem Julian Hülsman — vizinho da frente da equipa nacional nas próximas semanas — e percebeu que, apesar de nem todos ali conhecerem os rostos da caderneta de cor, ninguém fica indiferente aos craques lusos. “As pessoas conseguem sentir que algo de grande está para chegar, que vêm aí super estrelas!”

Fazíamos o raio-x às urgências de Obstetrícia e Pediatria do país. Esta terça-feira, a ministra da Saúde esteve numa audição no Parlamento, onde garantiu que a informação sobre os serviços encerrados a cada momento vai voltar a estar disponível aos utentes. Ana Paula Martins insistiu que esses dados correm o risco de estar “permanentemente desatualizados”, mas acabou por ceder às críticas dos médicos — em particular, os internistas, a principal força que sustenta as urgências hospitalares e que, em declarações ao Observador, considerou a decisão de omitir esses dados “uma irresponsabilidade” que “pode colocar vidas em risco”. A informação volta a ser pública já esta quinta-feira, mas o cenário para o mês de junho é de muitas urgências de portas fechadas devido à falta de profissionais.

Percebíamos que a palavra “viabilizar” — na boca dos socialistas e aplicada ao próximo Orçamento — já se vai fazendo ouvir. Depois de dois meses de “praticamente impossível”, no topo do partido admite-se que os últimos tempos trouxeram uma “inflexão” da posição de Pedro Nuno Santos. Mas, depois da vitória nas Europeias, no partido também se reclama que é preciso o PS partir à reconquista do centro.

Seguíamos o circuito do dinheiro no caso Saco Azul do Benfica. Luís Filipe Vieira, ex-presidente do clube, e outros oito arguidos souberam esta semana que vão a julgamento depois de o tribunal de instrução ter validado a acusação do Ministério Público em toda a linha. Vieira terá de responder pelo seu papel num esquema que terá lesado as contas do Benfica em mais de dois milhões de euros e que passava pela contratação de serviços fantasma e a emissão de faturas falsas.



Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

quarta-feira, 12 de junho de 2024

Homenagem: Dr. Antônio Joaquim Gonçalves Veloso

Figuras Públicas:

 



Homenagem: Nr° 6

Dr. Antônio Joaquim Gonçalves Veloso

O Dr. Antônio Joaquim Gonçalves Veloso, uma figura proeminente na história de Sobradelo da Goma, viveu boa parte de sua vida no Brasil, onde se destacou em diversas áreas. Formou-se como cientista ambiental e obteve o título de Doutor em geoquímica, destacando-se também como escritor e professor universitário. Renomado por seu compromisso com a preservação ambiental, Dr. Veloso dedicou-se especialmente ao estudo e proteção da água, tornando-se uma autoridade no assunto. Sua actuação como chefe de departamento na Universidade Federal Fluminense e como coordenador de cursos na Academia Militar do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro demonstrou sua paixão pelo ensino e sua liderança no campo científico. Além de seu trabalho acadêmico, o Dr. Veloso também foi membro ​ activo da comunidade, a​ctuando como chefe do Corpo de Bombeiros local. Seu compromisso com a segurança e o bem-estar da população foi uma faceta importante de sua vida, complementando sua dedicação à pesquisa e ao ensino. Durante a XXXII Convenção Internacional do Elos da Comunidade Lusíada em 2019, o Dr. Veloso teve a honra de se encontrar com o Presidente da República Portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa. Nesse encontro, presenteou o presidente com seu livro de ​"Memórias​", que ofereceu como um tributo à sua terra natal e às suas raízes. O livro incluía ainda a análise e crítica realizadas pelo parente e autor Quelhas, acrescentando uma perspectiva única à obra sobre a terra dos GOMOS. Embora tenha partido, seu legado como cientista ambiental, educador e defensor da comunidade perdurará, inspirando e beneficiando gerações futuras em Sobradelo da Goma e além.


 

Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Convite | Apresentação Pública do Programa de Ocupação de Tempos Livres

Gabinete de Comunicação


Exmo.s/Ex.ma.s Senhores/as Jornalistas; Revista Repórter X

 


O Município da Póvoa de Lanhoso convida V.ª Exa. para a apresentação pública da rede de parceiros no âmbito dos programas de ocupação de tempos livres.

 

No momento serão também apresentadas as medidas de apoio referentes a este programa.

 

A sessão está agendada para o próximo dia 12 de junho, terça-feira, pelas 11h30, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

 

Agradece-se a vossa presença.


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

terça-feira, 11 de junho de 2024

Poema: O vazio depois da partida

O vazio depois da partida

 








Caminho apenas por caminhar

No areal perdido sem avançar

Todos os sonhos caíram

Já nada faz sentido, partiste

Caminho…

Caminho apenas no vazio

Depois de tanto te amar

Nunca pensei um dia te perder

Este amor que nos unia, acabou

Com a tua inesperada partida

O mundo sobre mim desabou

 

São dias tristes

Momentos de inquietação

Um aperto no peito,

Imensa a dor no coração

Como é devastador perder

Esta estranha sensação sentir

Sentir-me pouco a pouco, sem ti, morrer

Não te quero ver partir

Sinto-me sem ar

O peito apertado,

O coração despedaçado

Mas tu já não estás, partiste

 

Memórias adversas,

Recordação de tantos risos e conversas

Entre um copo e um sorriso, um beijo

 

E agora?

Ideias absurdas, o pior que pode vir

Perdi o sorriso, o jeito de caminhar

Já não tenho mais lágrimas para chorar

É triste ver-te partir,

Tu!

Que sempre a meu lado caminhaste com vaidade

E agora eu?

Sozinho, ofuscado, dilacerado,

Procuro apenas, respostas.

Olhando para o chão

Balança a cabeça em desaprovação,

Repetindo

Será melhor desaparecer, do que ter essa dor

 

Partiste, sem nada dizer

Deixas-me aqui, sozinho, a sofrer

Amar-te-ei…. Sempre

Amar-te-ei até à eternidade

Assim o tínhamos prometido

Madrasta vida,

Maldito o destino que decidiu o contrário,

Sem esperar, foi para mim devastador

Partiu a mulher que tinha o meu amor.

Que faço?

Sem ela nada valho e não sou nada,

Apenas e tão só em fica o vazio…

O vazio depois da tua partida.

 

 Poeta, José Maria Ramada


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

segunda-feira, 10 de junho de 2024

Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas: uma farsa política

Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas: uma farsa política

 


O Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas é celebrado em Portugal e em todo o mundo pelas comunidades lusófonas. No entanto, essas comemorações muitas vezes transformam-se em festanças vazias e oportunidades para políticos e associados exibirem suas vaidades. Os governantes organizam eventos semi-privados, convidando apenas quem lhes convém, enquanto a maioria desses encontros tem lotações escassas e assim privam o livre trânsito de pessoas entrarem.

 

Quem comparece a essas festanças?

Aqueles que poderiam fazer muito mais pela comunidade, mas preferem exibir os seus sapatos engraxados, gravatas e roupas provocantes com decotados. São os politiqueiros, ligados directamente ou indirectamente aos que se beneficiam dos dinheiros públicos dos portugueses e múltiplos interesses comerciais e privados. Enquanto isso, os problemas reais são ignorados, 'palavras, leva-as o vento'.

 

Carlos Quelhas, afirma que são as nossas comunidades que há muito tempo celebram o Dia de Portugal, promovendo a cultura e proporcionando momentos de confraternização. No entanto, essa retórica não esconde a realidade: o Dia de Portugal tornou-se um pretexto para discursos vazios e políticos que pouco fazem pela nação e pela imigração.

 

E o novo acordo ortográfico?

Muitos escritores e parte da população consideram que Portugal atraiçoou a língua de Camões ao adotá-lo. Se Luís Vaz de Camões estivesse aqui, certamente ficaria indignado e meteria a sua cara num saco com a adversidade imposta à nossa língua. Como podem os políticos evocar o nome de Camões como renovador da língua portuguesa quando, na prática, negligenciam sua preservação, quer em Portugal, África, América, Oceânia e algures pela Ásia!?

 

É hora de questionar:

Por que imitar os do outro lado do Atlântico, especialmente o Brasil?

Esse é mais um crime contra a cultura portuguesa, perpetuado pelos intelectuais da Língua de Camões. A nova ortografia é uma confusão, e muitos de nós não sabemos mais escrever correctamente. De facto, é um fato que nos deixa perplexos.

 

Nota:

Visitem o Portal da Língua Portuguesa para explorar mais sobre nossa língua e sua rica história.

 

Chamada de Atenção:

A Revista Repórter X e a Diversidade Linguística

 

A Revista Repórter X tomou uma posição firme em relação à expressão cultural e linguística. A direção da revista incentiva os colaboradores a se expressarem conforme a cultura de seus países de origem. Portugueses devem usar a língua de Camões, enquanto naturais de outros países lusófonos podem utilizar seus próprios dialectos. Apesar de não seguir o Novo Acordo Ortográfico, a revista faz correcções escritas. Essa abordagem visa unir as várias raças humanas através do idioma português na emigração.

 

Deixamos uma reflexão importante sobre a diversidade linguística e a valorização das identidades culturais e de Camões.

 

Acordo Ortográfico:

Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, Timor Lorosae e São Tomé e Príncipe

 

Circulem esta observação até chegar aos intelectuais que fizeram este acordo.

Pode ser que abram os olhos!

 

- Eu não abdico da língua que aprendi na escola!

 

Acordo Ortográfico, a grande confusão de língua de expressão portuguesa, (designada por língua de Camões) a mais falada em 5. Lugar no ranking Mundial... em “direito comparado”

 

Vejam alguns exemplos:

Em Latim, Em Francês, Em Espanhol, Em Inglês e Até em Alemão.

 

Reparem:

Velho Português (o que desleixámos) O novo Português (o importado do Brasil)

 

Actor, Acteur, Actor, Actor, Akteur, Actor, Ator...

Factor, Facteur, Factor, Factor, Faktor, Factor, Fator...

Tact, Tacto, Tact, Takt, Tacto, Tato...

Reactor, Réacteur, Reactor, Reactor, Reaktor, Reactor, Reator...

Sector, Secteur, Sector, Sector, Sektor, Sector, Setor...

Protector, Protecteur, Protector, Protector, Protektor, Protector, Protetor...

Selection, Seléction, Seleccion, Selection, Selecção, Seleção...

Exacte, Exacta, Exact, Exacto, Exato, Except, Excepto, Exceto...

Baptismus, Baptême, Baptism, Baptismo, Batismo...

Exception, Excepción, Exception, Excepção, Exceção...

Optimum, Óptimo, Ótimo...

 

(seleccionadoselecionado a Verde - Português e a Vermelho - Brasileiro)

 

Nota:

Se a origem está na Velha Europa, porque é que temos que imitar os do outro lado do Atlântico. (Brasil) Mais um crime na Cultura Portuguesa e, desta vez, provocada pelos intelectuais da Língua de Camões.

 

Acrescento:

De facto não sei escrever com a nova ortografia!

De fato não sei escrever com a nova ortografia!

Bem, de facto é fato que, quando se veste umas calças e um casaco, põe gravata e calça sapatos brilhantes, está a vestir um FATO de fato, quer dizer de facto… (confusão)

 

VISITEM:

Portal da língua portuguesa

 

 autor: Quelhas

 

 


Revista Repórter X Editora Schweiz Oficial

Estou farto: Contra a corrupção e a exploração fiscal dos imigrantes e residentes por parte de todos os políticos

Contra a corrupção e a exploração fiscal dos imigrantes e residentes por parte de todos os políticos 

 


Estou farto:

Por Chefe, José Maria Ramada, Poeta, Escritor

 

Caros amigos, não sou um doutor daí a minha dificuldade na conjugação do verbo “ser/estar” e peço desde já a vossa ajuda para tentar conjugá-lo perfeitamente.

 

Eu estou farto de políticos mentirosos, que na oposição prometem tudo e mais alguma coisa e depois nada fazem. Estou igualmente farto de todos os políticos que ao longo da campanha eleitoral prometem e no governo falham como o dinheiro ao fim do mês na carteira da maioria dos portugueses.

Estou farto de políticos sem pudor para quem os valores nada contam, que concorrem a eleições com um programa e que, quando eleitos, o rasgam sem ponta de vergonha e fazem tudo o que lhes dá na gana sem olhar em seu redor e às dificuldades de quem os rodeia.

Estou farto desta geração de políticos que não percebem que a elevada abstenção, representa um sentimento de vergonha pelos políticos que têm assento na assembleia da república e regionais e que esta mesma abstenção representa um não ao actual sistema político e à roubalheira que mantém os governantes no poder.

 

Tu estás, farto de políticos malabaristas e gatunos que brincam com os números e com os seus concidadãos já hoje duvidosos e amanhã falsos, porque mesmo sem sermos um país de gelo e neve derrapamos todos os dias fazendo de todos nós portugueses estúpidos e ignorantes.

Tu estás farto de ministros que são nomeados não pela competência, mas pelo partidarismo e clientelismo, que depois se volatilizam, tal como o dinheiro dos contribuintes que o Estado coloca nos bancos e empresas estatais falidas.

Tu estás farto, de uma justiça lenta, inoperante e que deixa prescrever processos importantes. Estás farto, de ouvir dizer que o nosso sistema de pensões é insustentável porque o número de idosos é muito superior ao dos jovens, enquanto na Alemanha e Suíça há percentualmente mais idosos e menos jovens do que em Portugal e o sistema ali é viável e as reformas são intocáveis.

 

Ela/Ele está farto de pagar mais impostos, ver a pensão reduzida e a dívida a aumentar, de ouvir dizer que o problema são os juros, recessão no mundo etc., conversas de meia tigela e de políticos sem escrúpulos e corruptos.

Ela e ele, está farto de banqueiros e de presidentes de empresas com prejuízo, receberem milhões de indemnização e definirem para si próprios reformas obscenas, para não falar nos políticos que recebem as subvenções vitalícias que são uma aberração onde temos salários de miséria e reformas de terceiro mundo que não dão para pagar as rendas de casa e muito menos medicamentos e alimentação.

Ela / ele está farto de um sistema judicial que está estruturado para proteger os fortes e poderosos e aniquilar os fracos e desprotegidos em que tal como na gíria popular “quando a maré está má quem se lixa é o mexilhão”. Ela e ele está farta do sistema judicial que é cego, surdo e mudo, com a agravante de ser lento, que me perdoe o bichinho, mais lento que um caracol.

 

Nós estamos fartos de uma Assembleia da República cujos deputados passam parte do tempo a trabalhar para empresas privadas, com subsídios superiores a algumas reformas. Que nada fazem a não ser conversas de papagaios e discos riscados. Nós estamos fartos das juventudes partidárias que só produzem políticos incultos, arrogantes e inexperientes que ocupam lugar pela sua cor partidária e não pela competência enquanto os nossos jovens formados emigram.

Nós estamos fartos de ex-ministros muito críticos, esquecidos de que já tiveram o poder e não resolveram os problemas do País.

Temos reguladores que nada regulam, de comissões de inquérito que nada fazem e apenas servem para levar o nosso dinheiro, remunerados por nada fazerem.

Nós estamos fartos, de sermos acusados, juntamente com os outros reformados e funcionários públicos, de sermos as gorduras do Estado, de termos vivido acima das nossas possibilidades e daí arcamos com a maioria das medidas correctivas. Mas perguntamos: e as gorduras dos gabinetes de governo e empresas? E as reformas de políticos e gestores de empresas? E as subvenções vitalícias?

 

Vós estais fartos de ver o Governo corajoso a aumentar as pensões e salários abaixo da inflação, mas aumentam as rendas de casa em 6,9% o que se torna incomportável com os baixos salários e as reformas de miséria.

Vós estais fartos dos offshore, das pessoas que lá colocam o dinheiro e dos governos incapazes de travar esta fuga aos impostos. Estais fartos dos empresários que obtêm lucros em Portugal e depois os aplicam no exterior.

 

Eles/Elas estão fartos da conversa da treta dos governantes, daqueles que foram eleitos para governarem e não se governarem. Estão fartos das injustiças da roubalheira, das derrapagens de orçamentos, estão fartos da justiça que é injusta, da saúde que o não é, da cultura que gera incultos, da educação que é deficiente e gera falta de civismo. Elas e eles estão fartos da falta de segurança, que gera insegurança em qualquer parte do nosso país, onde o tráfico de droga quase se liberalizou e o roubo e agressão se tornou uma banalidade.

Senhores governantes, tal como milhões de portugueses, todos estamos fartos e a ponto de explodir, pois começamos a perder a paciência, até tenho vergonha de viver num país que, hoje, é um Estado falhado, moribundo e não é apenas o SNS. É todo um sistema que torna um país nobre e grande, ou seja, os pilares fundamentais dum país evoluído. Segurança, educação, saúde e cultura. Onde andam estes pilares?

 

Um dia segui a sugestão do senhor primeiro-ministro, emigrei. Em busca duma vida melhor é certo, mas cujo principal objectivo era levar o meu filho em busca duma oportunidade.

Hoje estou aqui de novo farto deste país, mas idade já não me permite fazer muito mais fora, ao menos, resta-me a consolação de que o meu filho tal como milhares de jovens portugueses tiveram uma oportunidade quando Portugal a negou. Os políticos hoje convidam ao regresso, com novas oportunidades e até deduções no IRS, mas esses jovens fazem-lhes a típica caricatura do Bordalo Pinheiro, um manguito, que é o que a nossa classe política actual merece.

 


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Homenagem: Sargento Quelhas

Figuras Públicas:

 







Homenagem: Nr° 5

Sargento Quelhas

Joaquim Gonçalves, o conhecido Sargento Quelhas, nasceu em 1896 em Calvelos, Guilhofrei, mas é mais lembrado por suas contribuições e vida em Sobradelo da Goma. Durante a 1.a Guerra Mundial (1914/18), Quelhas serviu como sargento, na Batalha de La Lys e nas trincheiras em St. Dénis, Flandres, França. Antes de integrar a batalha campal de La Lys, em 1917, ele esteve no Quartel-general de Santa Margarida. Segundo outra fonte, acrescentou que Quelhas fez o recenseamento militar em 1914 e esteve no Regimento de Cavalaria N.º 8 em Braga. Após o conflito, retornou à sua terra ​Natal, onde casou com Elisa Rodrigues e estabeleceu-se em Sobradelo da Goma, onde tinha muitas terras e caseiros. Além de seu serviço militar, Quelhas trabalhou como guarda-rios na cidade de Braga e foi músico numa banda Filarmónica. O legado de Sargento Quelhas perdura através das memórias, lembrando sua dedicação à pátria e sua generosidade para com os pobres. Após os horrores da guerra, no desfecho do conflito em 1918, os militares retornavam para casa, entre eles estava o Sargento Quelhas, que sobreviveu aos campos na Batalha de La lys. Ele foi um dos poucos a celebrar um final feliz ao lado de sua esposa, que num gesto de amor e devoção, Elisa Rodrigues viajou até Flandres para se reunir com seu marido, cuja coragem e determinação o mantiveram vivo no caos das trincheiras em França. Nesse momento de celebração e alívio, eles deram graças a Deus, após os perigos enfrentados durante a guerra. Enquanto muitos ainda lamentavam a perda de entes queridos e camaradas, Joaquim e Elisa compartilharam um momento de felicidade em fotografia, símbolo da esperança que ainda existia mesmo após tempos tão sombrios e que esta homenagem seja partilhada com todos aqueles que serviram Portugal. 



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O Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas

O Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas

Dia de Portugal
Que vai um pouco mal
Afinal…
De Camões 
E suas reflexões
E ilusões…
Das Comunidades
Com vaidades
E realidades…
Enfim;
Da poesia
E da alegria
Do dia-a-dia…
Da tolerância
E da arrogância
Em tempo d'esperança…
Da liberdade
Sem ponto final
Actual…
Camões, Camões;
Homem e poeta
Com muitas ambições
Homem das nações…

Tiveste direito a feriado
A nascer com a República
Na República…
Pelo povo amado
Recebes-te sua honra
Na tua sombra…
Na qual foi ditada
Ao génio da Pátria
A nossa Pátria…
E por ti enamorada
A partir do Estado Novo
Da história d'um povo…
No regime de António de Oliveira Salazar
Homem do desprazer 
E azar…
O Dia de Portugal
De Camões 
Das multidões…
Que traça o grande mal
De Portugal 
E internacional…
Das Comunidades Portuguesas
E das suas defesas
Postas nas mesas…
Como em tempos memoriais
Na altura dos Cabrais
Dos liberalismos reais…
Do tempo da Ditadura
Que mesmo após o 25 d'Abril
Ainda perdura…
Mas Camões nada tem a ver
Apenas a data refere
A quem confere…
O falecimento do Poeta
Na pessoa de Luís de Camões
Homem das ocasiões…
E lembrada aos portugueses
Fora de Portugal
A lembrar a Pátria Natal….
Camões Tornou-se célebre 
Escreveu "Os Lusíadas"
Corrigiu dactilografias…
Semeou então

O acordo ortográfico

E a ortografia…

Escreveu Poesia
Sonetos D'amor para ti...
Para mim...
Afinal;
Com muito amor a Portugal!

 

autor: Quelhas


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